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Planejamento Familiar e Contracepção

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Apresentação em tema: "Planejamento Familiar e Contracepção"— Transcrição da apresentação:

1 Planejamento Familiar e Contracepção
Prof. Virgínia Viana Enfermagem em Saúde da Mulher Graduação em Enfermagem UNIVERSO/BH

2 Planejamento Familiar
É o processo consciente pelo qual o casal decide o número de filhos, o espaçamento de idade entre eles e o momento dos nascimentos. Objetivos: Evitar a gravidez indesejada Regular o intervalo entre uma gravidez e outra. Decidir o número de filhos e em que momento irão ocorrer. Prevenir a gravidez em mulheres em situação de risco. Oferecer a opção de evitar a gravidez em mulheres portadoras de doenças genéticas.

3 Fatores que influenciam na escolha do método
Orientação religiosa Valores sócio-culturais Contra indicações médicas Contra indicações psicológicas Custo Apoio do parceiro e desejo de cooperação Estilo de vida

4 Características analisadas na escolha do método
Eficácia Efeitos secundários Aceitabilidade Disponibilidade Facilidade de uso Reversibilidade Proteção a DST/Aids

5 1 - Métodos Comportamentais
São técnicas para evitar a gravidez mediante a auto observação de sinais e sintomas que ocorrem no organismo feminino durante o ciclo menstrual. Baseando-se na identificação do período fértil, o casal deve abster-se de relações sexuais nesse peródo, para evitar a fecundação.

6 Vantagens gerais: Não tem contra indicações absolutas Não tem custo e não gera efeitos colaterais Estimula a comunicação do casal

7 Desvantagens gerais: Requer longos períodos de abstinência e auto-controle Requer cálculos precisos e ciclos menstruais regulares para que seja eficaz Não previne DSTs Doenças ou infecções podem atrapalhar a correta análise dos sinais e sintomas Baixa eficácia

8 1.1 - Tabela, Calendário ou Ogino-Knaus
Consiste na abstinência de relações sexuais no período fértil da mulher. Cálculo do período fértil: registrar a duração do ciclo menstrual dos últimos 12 meses consecutivos Subtrair 18 dias do menor ciclo Subtrair 11 dias do maior ciclo Ex: Ciclo maior =31 dias Ciclo Menor =28 dias Período de abstinência = do 10º ao 20º dia dos ciclos

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10 1.2 - Temperatura Corporal Basal
Consiste na observância da elevação da temperatura corporal para prever a ovulação e começar a abstinência sexual Técnica de medida da temperatura Deve ser oral ou retal Medir toda manhã sem levantar e anotar Na ovulação a temperatura aumentará de 0,08 a 0,16º C Deve-se manter a abstinência até o 3º dia após a elevação da temperatura

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12 1.3 - Método do muco cervical ou Método de Billings
Esse método usa o aspecto, as características e o volume do muco cervical para identificar a ovulação. O muco cervical no início do ciclo é espesso, grumoso, dificultando a ação dos espermatozóides pelo canal cervical. No período fértil o muco é transparente, elástico, escorregadio e fluido, semelhante à clara de ovo.

13 Técnica do uso do método
Observar, diariamente, a presença ou ausência de fluxo mucoso mediante sensação de secura ou umidade da vulva Analisar as características do muco, de acordo com a seguinte descrição: pegajoso, elástico, claro, transparente ou sensação escorregadia. Manter a abstinência de relações sexuais do primeiro dia de observação dessas características até 4 dias após o dia ápice.

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15 1.4 - Método sinto-térmico
Este método baseia-se na combinação de múltiplos indicadores da ovulação, com a finalidade de determinar o período fértil com maior precisão. Fundamentalmente combina-se o método da temperatura basal com o método do muco cervical, além da observância de: dor abdominal, sensação de peso nas mamas, edema e mastalgia, variação de humor, entre outros.

16 1.5 - Coito interrompido Este método baseia-se na retirada do pênis da vagina antes da ejaculação, porém é altamente ineficaz pois existe esperma no líquido pré ejaculatório.

17 2 - Métodos de barreira São métodos que colocam obstáculos mecânicos ou químicos à penetração dos espermatozóides no canal cervical. Vantagens Evita a gravidez Previne DSTs Venda sem prescrição (preço maior para o fem.) Não tem efeitos colaterais Desvantagens Redução da espontaneidade (estética ruim) Diminuição do prazer

18 2.1 - Preservativo masculino
Consiste em um envoltório de látex que recobre o pênis durante o ato sexual e retém o esperma por ocasião da ejaculação, assim como impede que microorganismos da vagina entrem em contato com o pênis e vice-versa (falha em torno 3%)

19 Técnica de uso Deve ser colocado no pênis ereto antes da penetração
A extremidade do preservativo deve ser apertada durante a colocação, retirando o ar Segurando a ponta do preservativo, desenrolá-lo até a base do pênis Após a ejaculação, retirar o preservativo do pênis ainda ereto Retirar o preservativo segurando-o pela base, para que não haja vazamento

20 2.2 - Preservativo feminino
Tubo de poliuretano que é inserido manualmente na vagina, com um anel interno flexível formando a barreira cervical e um amplo anel externo que cobre parte da vulva.

21 O anel externo deve ficar aproximadamente 3 cm para fora da vagina
Técnica de uso Deve ser colocado antes da penetração, numa posição adequada e confortável O anel móvel deve ser apertado e introduzido na vagina.Com o dedo indicador o anel deve ser empurrado o mais profundamente possível para alcançar o colo do útero O anel externo deve ficar aproximadamente 3 cm para fora da vagina Para retirar deve ser feita uma torção para manter o esperma dentro do preservativo

22 2.3 - Diafragma É um método de uso feminino que consiste num anel flexível, coberto no centro com uma delgada membrana de látex ou silicone em forma de cúpula, cuja função é cobrir completamente o colo uterino, impedindo a penetração dos espermatozóides no útero e nas trompas.

23 Técnica de uso Deve ser colocado antes da relação sexual Antes do uso examiná-lo para detectar defeitos Aplicar espermaticida na parte côncava

24 Técnica de uso Inserir o diafragma na vagina empurrando-o na direção do fundo posterior até onde seja possível Verificar a correta colocação por meio de auto toque, certificando que o colo esteja completamente coberto Não retirar o diafragma antes de 6 horas após a última relação sexual e evitar duchas vaginais Remover o diafragma colocando o dedo indicador por trás da sua borda anterior e puxá-lo. Após o uso lavar o diafragma com água e sabão neutro, enxaguar, secar e guardar em estojo próprio Não deixar o diafragma na vagina por mais de 24 horas após a relação sexual

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26 Efeitos secundários Irritação da vagina ou pênis
Reação alérgica à borracha e ao espermaticida Aumento da frequência de ITUs Cólicas ou pressão retal Nota: a detecção de DST é motivo para suspender o método.

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28 2.4 - Espermaticidas Geléias, cremes ou espumas vaginais que recobrem a vagina e o colo do útero, impedindo a penetração dos espermatozóides no canal cervical e bioquimicamente imobilizando ou destruindo os espermatozóides. Técnica de uso Inserir o espermaticida na vagina o mais profundo possível O espermaticida é efetivo por 2 horas, portanto se não ocorrer o coito nesse período uma nova dose deve ser aplicada Reaplicar a cada relação sexual Evitar duchas vaginais Lavar o aplicador após cada uso,enxaguar e guardar

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30 3 . Método Hormonal Oral Também chamados de pílulas anticoncepcionais, são preparações combinadas de estrogênio e progestogênio ou apenas de progestogênio (minipílulas). Podem ser monofásicas, bifásicas ou trifásicas, dependendo da proporção dos hormônios ao longo da cartela.

31 3.1 Anticoncepcionais combinados
São componentes que contêm 2 hormônios sintéticos, o estrogênio e o progestogênio, semelhantes aos produzidos pelo ovário da mulher. Atuam principalmente inibindo a ovulação, além de provocar alterações no endométrio e muco cervical. A taxa de falha é de 0,1% quando usado corretamente.

32 Técnica de uso No primeiro mês de uso, ingerir o 1º comprimido no 1º dia do ciclo menstrual ou no máximo até o 5º dia. A seguir, a usuária deve ingerir 1 comprimido por dia até o término da cartela, preferencialmente no mesmo horário. Ao término da cartela, fazer pausa de 7 dias e iniciar nova cartela (se a cartela tem 22 pílulas, fazer intervalo de 6 dias, se a cartela contém 28 pílulas, 7 são placebo e não deve haver pausa). Caso não ocorra menstruação no intervalo entre as cartelas, deve-se iniciar nova cartela e procurar serviço de saúde para descartar hipótese de gravidez.

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34 Interação medicamentosa
Redução da eficácia do anticoncepcional: Antiretrovirais: Efavirenz, Nevirapina, Nelfinavir, Ritonavir Redução da eficácia do medicamento: Barbitúricos, Difenil-hidantoína, Primidona, Carbamazepina Rifampicina Griseofulvina

35 Efeitos secundários Alterações de humor
Náuseas, vômitos e mal estar gástrico Cefaléia Tonteira Mastalgia Sangramento intermenstrual Cloasma Edema Ganho de peso Formação de trombo Vantagens: Alta eficácia Alta conveniência Desvantagens: Muitas complicações e restrições de uso

36 Complicações e benefícios
AVC IAM TVP > frequência em tabagistas de qualquer faixa etária Benefícios Redução da DIP Redução de cistos ovarianos Redução de adenocarcinoma de ovário e endométrio Redução da doença benigna da mama Redução da dismenorréia e dos ciclos hipermenorrágicos Reduçaõ da anemia

37 3.2 Anticoncepcional hormonal injetável
São anticoncepcionais hormonais que contém progestogênios ou associação de estrogênios e progestogênios,para adminitração intramuscular com doses hormonais de longa duração.

38 Tipos de injetáveis Progestogênio isolado, com obtenção de efeito contraceptivo por 3 meses Associação de estrogênio e progestogênio, com obtenção de efeito contraceptivo mensal

39 Técnica de uso A 1ª ampola deve ser aplicada nos primeiros 5 a 7 dias do ciclo menstrual na região glútea ou no braço. Repetir a aplicação a cada 3 meses, com atraso máximo de 15 dias após a data estipulada (AHI isolado).

40 Dispositivo intra-uterino (DIU)
São artefatos de polietileno aos quais podem ser adicionados cobre ou hormônios que, inseridos na cavidade uterina, exercem função contraceptiva. Atuam impedindo a fecundação porque tornam mais difícil a passagem do espermatozóide pelo trato reprodutivo feminino, reduzindo a possibilidade de fertilização do óvulo. Tipos de DIU DIU com cobre: polietileno revestido com filamentos ou anéis de cobre ( TCu-380A e MLCu-375) DIU que libera hormônio: é feito de polietileno e libera continuamente pequenas quantidades de levonorgestrel

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42 Inserção do DIU Pode ser inserido em qualquer momento do ciclo menstrual, desde que haja certeza da não gravidez, da ausência de mal formação uterina e de sinais de infecção. Deve ser inserido preferencialmente durante a menstruação devido à dilatação do canal cervical, causando menos dor. Após o parto deve ser colocado logo após a expulsão da placenta ou dentro de 48 horas após o parto. Após esse período deve-se aguardar pelo menos 4 semanas. Após aborto pode ser inserido imediatamente se não houver infecção, se houver infecção deve-se tratar e inserir o DIU após 3 meses.

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44 Remoção do DIU Deve ser removido por indicação médica nos casos de: DIP, gravidez, sangramento vaginal volumoso, perfuração do útero, expulsão parcial do DIU Deve ser removido a qualquer tempo e por qualquer motivo, quando solicitado pela usuária Efeitos secundários mais comuns (5 a 15%): Alterações do ciclo menstrual Sangramento menstrual prolongado e volumoso Sangramento no intervalo da menstruação Cólicas de maior intensidade durante a menstruação

45 Outros efeitos (menos de 5%):
Cólicas intensas ou dor até 5 dias após a inserção Efeitos relacionados ao DIU com levonogestrel: Sangramento irregular nos primeiros 5 meses Cefaléia, náuseas, depressão Acne,mastalgia, ganho de peso Amenorréia

46 Gravidez (3 a 5% ectópicas) Perfuração uterina Hemorragia DIP
Vantagens: Alta eficácia Baixo custo para utilização a longo prazo Fácil controle do uso Desvantagens Efeitos secundários Risco de complicações Não previne DSTs Complicações Gravidez (3 a 5% ectópicas) Perfuração uterina Hemorragia DIP

47 Esterilização É um método contraceptivo cirúrgico, definitivo, que pode ser feito no homem ou na mulher. 1 - Laqueadura tubária Consiste na ligadura ou cauterização cirúrgica das Trompas de Falópio. Pode ser realizada por laparotomia ou laparoscopia. Assim ocorrerá o impedimento de encontro dos gametas, devido à obstrução das trompas

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50 Vasectomia Consiste na ligação cirúrgica dos vasos deferentes, impedindo terminantemente a passagem de espermatozóides através do vaso logo depois que o esperma residual desocupa o trato reprodutivo masculino

51 Complicações Laqueadura tubária: Hemorragia Infecção
Perfuração uterina Lesão vesical Esgarçamento das trompas Vasectomia: Orquiepididimite Epididimite Hematoma Infecção

52 Vantagens: Altamente eficaz Em geral permanente Desvantagens: Requer procedimento cirúrgico Irreversibilidade Não protege contra DSTs


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