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PublicouHelena Coradelli Beltrão Alterado mais de 8 anos atrás
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O DESFIBRILADOR A desfibrilação é um procedimento terapêutico que visa corrigir arritmias cardíacas. A aplicação de uma grande corrente num tempo muito curto no coração força uma contração temporária das fibras cardíacas, permitido o restabelecimento do ritmo normal das contrações.
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Fibrilação é uma condição de emergência causada, por exemplo, por um distúrbio elétrico no coração e que gera contrações irregulares e descompassadas. Raramente a fibrilação se auto-reverte, sendo necessário a aplicação de um pulso elétrico.
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Os desfibriladores, assim como os cardioverssores, possuem um funcionamento básico que consiste no armazenamento de carga, seguida de um descarregamento.
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Durante um período de no máximo 10 segundos o aparelho acumula energia da rede ou de baterias. Este processo é acionado por uma botão no painel do desfibrilador onde também indica o momento da carga total acumulada. O armazenamento é feito por capacitores não polarizados, com dielétricos de filme plástico. As tensões são de 7kV
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DESFIBRILADOR DE ONDA SENOIDAL AMORTECIDA
O desfibrilador de onda senoidal amortecida é a forma de onda de desfibrilação mais utilizada clinicamente. Usa fonte de corrente contínua, que pode ser a rede ou baterias. O gerador consiste de um ciruito com capacitor e indutor para descarga do choque, através da resistência do peito do paciente.
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Após o comando de carga, e antes do comando de descarga, o equipamento permanece no estado de espera, ou “stand by”. A duração do pulso é de aproximadamente 10ms.
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O resistor Rs em série, limita a corrente de carga, protege os componentes do circuito e compõe a constante de tempo de carga RC, cujo tempo de carregamento é de 2s para uma tensão de 63% da tensão da fonte.
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Neste circuito, um retificador de meia-onda, alimentado por um transformador elevador, é usado para carregar o capacitor “ C”. O capacitor é carregado a uma tensão do circuito primário do transformador variável. O capacitor é descarregado no peito do paciente, representado pelo resistor de carga “RL”, quando a chave 2 é fechada, através do indutor “L”. Após ter sido feita a descarga, a chave volta para a posição 1, ou posição de espera, e o processo pode ser repetido se necessário.
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São utilizados, na composição desse circuito, capacitores de 10 a 50 micro Faradays. Como para desfibrila - ção externa é necessária uma energia em torno de 400 joules, a tensão deve ser de 2k a 9kV, dependendo da capaci - tância disponível.
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Este tipo de gerador de pulso substitui os geradores CA e os de onda Exponencial porque produz menos arritmias pós-choque e danos menores ao tecido cardíaco.
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Pás Na desfibrilação externa, o operador aplica as pás ao peito do paciente e descarrega o desfibrilador apertando simultaneamente os botões de descarga, localizados um em cada pá.
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A descarga elétrica dura pouco mais de 10ms, e aplica ao paciente uma alta tensão de 2kV a 4kV.
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Sistemas de Proteção Não só o paciente deve receber atenção quanto à exposição a tensões ou correntes elevadas, os amplificadores e demais circuitos eletrônicoas sensíveis também precisam ser protegidos. Existem situações de risco consideráveis, por exemplo o uso de desfibrilador no paciente, ou ele tocar alguma região energizada. Portanto a proteção elétrica é uma consideração muito importante nos equipamentos eletromédicos.
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As normas são muito restritivas em relação à passagem de corrente elétrica pelo paciente:
- Corrente máxima tolerada igual a 10A (60 Hz); - A sensibilidade do corpo diminui com a freqüência igual a 1mA (>100Hz); As características mais importantes de um sistema de isolação (óptica ou por transformador) são: - Suportar tensão do desfibrilador -(aproximadamente 5kV);
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- Fuga de corrente capacitiva menor possível pela barreira de isolação;
- Mínima distorção do sinal e imunidade a ruídos Isolação óptica
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Transformador de Isolamento:
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Tipos de Desfibriladores
Existem dois tipos básico de desfibriladores: Desfibriladores externos semi-automáticos de emergência - A unidade de controle analiza o Eletrocardiogra- ma e avisa o operador da necessidade ou não da desfibrilação.
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Desfibriladores externos automáticos de emergência
- Requerem que o operador apenas posicione os eletrodos no paciente e ative a unidade de controle, que analisa o ritmo do eletrocardiogra- ma, captado a partir das pás e determina se o procedimento de desfibri- lação é necessário ou não. Em caso positivo, carrega-se e descarrega-se automa- ticamente.
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