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CALOR – METODOLOGIA DE MEDIÇÃO E REGISTROS

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Apresentação em tema: "CALOR – METODOLOGIA DE MEDIÇÃO E REGISTROS"— Transcrição da apresentação:

1 CALOR – METODOLOGIA DE MEDIÇÃO E REGISTROS
Honorato Bergami Filho Perito Médico CALOR – METODOLOGIA DE MEDIÇÃO E REGISTROS

2 DESCONFORTO TÉRMICO X SOBRECARGA TÉRMICA
Desconforto Térmico (NR 17- Ergonomia) conceito subjetivo, dependente de : sensibilidade individual, grupo étnico, clima, costumes, roupas, alimentação Sobrecarga Térmica (NR 15 - Anexo 3 e NHO 06 - Fundacentro) relacionada à quantidade de energia que o organismo deve dissipar para atingir o equilíbrio térmico - calor metabólico : metabolismo basal (ativi// celular) + calor resultante da atividade física equilíbrio térmico = dissipação da carga térmica metabólica sobrecarga térmica= tensão térmica=mecanismos termorreguladores=reações fisiológicas(sudorese, aumento da pulsação e da temperatura interna do corpo, desequilíbrio hídrico e salino)

3 Portaria n.º 491 (revogada em 1978) :
CALOR – CRITÉRIOS Portaria n.º 491 (revogada em 1978) : Temperatura Efetiva > 28ºC crítica : não eram considerados tempos de exposição, calor radiante e tipo de atividade Portaria n.º 3.214/78 ( NR-15, Anexo 3) considera todos os fatores ambientais, metabólicos e tempo de exposição

4 (Legislação Previdenciária)
CALOR (Legislação Previdenciária) somente proveniente de fontes artificiais - orientação jurisprudencial n.° 173 (SDI-1) TST : normatiza a inexistência de insalubridade decorrente da ação dos raios solares IN INSS/DC n.° 78 : Art. 182 Limites de Tolerância (trabalho contínuo ou intermitente) : Quadros do Anexo 3 da NR-15 Port /78 e IN/INSS/DC n° 99, Inciso I Art. 172 Metodologia : NHO-06 da FUNDACENTRO, para períodos laborados após (Dc /03) Enquadramento B-42 : Anexo III - item , Dec /64 Anexo IV - item 2.0.4, Decretos 2.172/97 e 3.048/99

5 considerar a classificação dos agentes nocivos e os
DECRETO n.º de Artigo 68, § 11º  As avaliações ambientais deverão considerar a classificação dos agentes nocivos e os limites de tolerância estabelecidos pela legislação trabalhista, bem como a metodologia e os procedimentos de avaliação estabelecidos pela Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO

6 PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES E AVANÇOS TÉCNICOS DA NHO-6 DA FUNDACENTRO
possibilidade de determinação técnica tanto com o equipamento convencional quanto com o equipamento eletrônico modificações na tabela para a determinação de taxas metabólicas = maior refinamento na estimativa dessas taxas anexos (watts por m2) com informações complementares = maior flexibilidade na estimativa da taxa metabólica

7 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES (NHO 06 da FUNDACENTRO)
Índice de Bulbo Úmido-Termômetro de Globo Médio (IBUTG) : média ponderada no tempo dos diversos valores de IBUTG obtidos em um intervalo de 60 minutos corridos Taxa Metabólica Média (M) : média ponderada no tempo das taxas metabólicas obtidas em um intervalo de 60 minutos corridos Limite de Exposição: valor máximo de IBUTG relacionado à M que representa as condições sob as quais se acredita que a maioria dos trabalhadores possa se expor repetidamente em toda sua vida de trabalho, sem sofrer efeitos adversos à sua saúde

8 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES (NHO - 06 da FUNDACENTRO)
Ciclo de Exposição: conjunto de situações térmicas ao qual é o trabalhador é submetido, em seqüência definida, e que se repete de forma contínua no decorrer da jornada de trabalho Situação Térmica: cada parte do ciclo de exposição onde as condições do ambiente que interferem na carga térmica a que o trabalhador está exposto, podem ser consideradas estáveis

9 INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO
Termômetro de Bulbo Úmido Natural, totalmente recoberto com malha de algodão embebida em água destilada Termômetro de Globo, constituído de uma esfera oca de cobre, externamente pintada em preto fosco, em cujo interior se aloja um termômetro de bulbo seco natural Termômetro de Bulbo Seco, para medições em ambientes externos com carga solar

10 INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO
Termômetro de Bulbo Úmido Natural - mede o calor influenciado pela umidade do ar : ar seco = evaporação mais rápida = queda da temperatura umidade alta = evaporação mais lenta Termômetro de Globo - mede a temperatura proveniente do calor radiante, que pode ser diferente da temperatura do ar Termômetro de Bulbo Seco - mede a temperatura do ar

11 ÁRVORE TERMOMÉTRICA

12 MONITOR DE CALOR

13 CÁLCULOS para ambientes internos ou externos sem carga solar:
IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg para ambientes externos com carga solar: IBUTG = 0,7 tbn + 0,2 tg + 0,1 tbs onde : - tbn = temperatura de bulbo úmido natural em ºC - tg = temperatura de globo em ºC - tbs = temperatura de bulbo seco em ºC

14 LIMITES DE TOLERÂNCIA (Portaria do MTb 3.214/78, NR-15, Anexo 3)
Para exposição ao calor em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço, confronta-se o IBUTG calculado com os valores do Quadro n.º 1 do Anexo 3, conforme o tipo de atividade (leve, moderada ou pesada) que são definidas no Quadro n.º 3

15 QUADRO n.º 1 (Portaria do MTb 3.214/78, NR-15, Anexo n.º 3)
LIMITES DE TOLERÂNCIA QUADRO n.º (Portaria do MTb 3.214/78, NR-15, Anexo n.º 3) Regime de Trabalho Intermitente com Descanso no Próprio Local de Trabalho (por hora) TIPO DE ATIVIDADE (QUADRO n.º 3) Leve Moderada Pesada Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0 45 minutos trabalho 15 minutos descanso 30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9 30 minutos trabalho 30 minutos descanso 30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9 15 minutos trabalho 45 minutos descanso 31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0 Não é permitido o trabalho sem a adoção de medidas adequadas de controle acima de 32,2 acima de 31,1 acima de 30

16 LIMITES DE TOLERÂNCIA QUADRO n. º 2 (Portaria do MTb 3
LIMITES DE TOLERÂNCIA QUADRO n.º (Portaria do MTb 3.214/78, NR-15, Anexo n.º 3)             M (Kcal/h) (Dispêndio Energético)            Máximo IBUTG ( ºc ) 175 200 250 300 350 400 450 500 30,5 30,0 28,5 27,5 26,5 26,0 25,5 25,0

17 TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE
QUADRO n.º 3 (Portaria do MTb 3.214/78, NR-15, Anexo n.º 3) TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE

18 LIMITES DE TOLERÂNCIA (Portaria do MTb 3.214/78, NR-15, Anexo 3)
Para exposição em regime de trabalho intermitente com períodos de descanso em outros locais, são necessários os cálculos seguintes: Taxa de Metabolismo Média Ponderada:M = Mt x Tt + Md x Td 60 sendo: Mt a taxa de metabolismo no local de trabalho, de acordo com o Quadro n.º 3 Tt a soma dos tempos em minutos em que se permanece no local de trabalho Md a taxa de metabolismo no local de descanso, de acordo com o Quadro n.º 3 Td a soma dos tempos em minutos em que se permanece no local de descanso

19 LIMITES DE TOLERÂNCIA (Portaria do MTb 3.214/78, NR-15, Anexo 3)
IBUTG Médio Ponderado (para uma hora): IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd x Td 60 sendo: IBUTGt o valor calculado do IBUTG no local de trabalho IBUTGd o valor calculado do IBUTG no local de descanso Tt e Td como anteriormente definidos Tt + Td = 60 minutos e tomados no período mais desfavorável do ciclo de trabalho da Norma IEC 804

20 TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DOS AGENTES
TÉCNICA DA MEDIÇÃO 1 - Medir a Intensidade / Concentração da Fonte 2 - Medição Ambiental 3 - Medição da Exposição OBJETO DA MEDIÇÃO 1 - Fonte Imanente  2 - Ambiente 3 - Pessoas

21 PROCEDIMENTOS GERAIS DE MEDIÇÃO
Informações necessárias a serem dadas ao trabalhador objeto de avaliação : ·        escopo do estudo ·        que a medição não deve interferir em suas atividades habituais, devendo manter a sua rotina de trabalho ·        que o equipamento só pode ser removido pelo avaliador ·        que o equipamento não pode ser tocado ou obstruído

22 PROCEDIMENTOS GERAIS DE MEDIÇÃO
sensores alinhados segundo um plano horizontal (convencional) altura dos equipamentos coincidindo com a região mais atingida do corpo escalas de leitura na face oposta daquela voltada para a fonte (convencional) respeitar o período de estabilização do conjunto : cerca de 20 minutos medir o tempo de permanência do trabalhador em cada situação térmica que compõe o ciclo de exposição proceder a umidificação prévia do pavio

23 REGISTRO DAS MENSURAÇÕES
Data da Vistoria: Hora: Endereço do local vistoriado: Atividades principais da empresa: CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas, NR-5) : Qualificação do Reclamante/Autor/Trabalhador: Função: Setor: Assistentes: Acompanhantes:

24 REGISTRO DAS MENSURAÇÕES
Admissão: Demissão: Outras funções: Setores: Datas: Descrição do local de trabalho: Setor: Edificação: Industrial ( ) Comercial ( ) Outro ( ): Fechado ( ) A céu aberto ( )

25 REGISTROS DAS MENSURAÇÕES
Área do setor: Pé direito: Área edif.: Cobertura: Teto: Paredes: Piso: Iluminação: Natural ( ) Fluorescente ( ) Mista ( ) Outra ( ) Maquinário/Mobiliário: Identificação de fontes imanentes de calor:

26 REGISTRO DAS MENSURAÇÕES
DETERMINAÇÕES TÉCNICAS REALIZADAS Foi utilizado o seguinte aparelho : Monitor eletrônico de IBUTG computadorizado digital, da marca QUEST TECHNOLOGIES, modelo Questemp 15 Area Heat Stress Monitor, (QT-15), n.º de série KL , de procedência norte-americana, dotado de termômetro de globo, termômetro de bulbo úmido e termômetro de bulbo seco. As medições foram efetuadas no local onde permanece o trabalhador, à altura da região do corpo mais atingida, respeitando as normas legais vigentes e descritas no Anexo 3 da NR-15, da Portaria 3.214/78 e NHO 06 da FUNDACENTRO

27 REGISTRO DAS MENSURAÇÕES - EXEMPLO‏
gasta 3 minutos para carregar o forno aguarda 4 min para a carga atingir a temperatura adequada, fazendo anotações sentado fora do local onde está o forno gasta 3 minutos para descarregar o forno e assim sucessivamente 1.- Valores encontrados : local de descanso: tg = 28 ºC , tbn = 20 ºC local de trabalho: tg = 54 ºC , tbn = 22 ºC 2.- Tipo de Atividade (Quadro 3) : MODERADA

28 REGISTRO DAS MENSURAÇÕES - EXEMPLO‏
2.- Cálculo do IBUTGt : Para ambientes internos sem carga solar: IBUTGt = 0,7 X tbn + 0,3 X tg IBUTGt = 0,7 X ,3 X 54 = 31,6 ºC Mt = 300 kcal/h 3.- Cálculo do IBUTGd : IBUTGd = 0,7 X tbn + 0,3 X tg IBUTGd = 0,7 X ,3 X 28 = 22,4 ºC Mt = 125 kcal/h

29 REGISTRO DAS MENSURAÇÕES - EXEMPLO‏
4.- Ciclo de Trabalho (1h = 60 minutos) : tempo de trabalho: 6 min X 6 = 36 min tempo de descanso: 4 min X 6 = 24 min 5.- Cálculo da Taxa de Metabolismo média ponderada ( M ) : M = Mt x Tt + Md x Td 60 M = 300 x x 24 = 230 kcal/h

30 REGISTRO DAS MENSURAÇÕES - EXEMPLO‏
6.- Cálculo do IBUTG, média ponderada: IBUTG = IBUTGt x Tt + IBUTGd x Td 60 IBUTG = 31,6 x ,4 x 24 = 27,9 ºC

31 REGISTRO DAS MENSURAÇÕES - EXEMPLO‏
6.- Conclusão: cotejar M com o máximo IBUTG permitido pelo quadro 2 arrendondar : 230 kcal/h para 250 kcal/h, pois não existe valor de 230 kcal/h M = 250 kcal/h – IBUTG máximo = 28,5 ºC cotejar IBUTG medido com o permitido no quadro 2 IBUTG = 27,9 ºC < IBUTG máximo = 28,5 ºC Conclusão : ciclo de trabalho compatível com as condições térmicas ambientais (LT não ultrapassado)

32 Obrigado pela atenção

33 limiar de audiabilidade faixa audível limiar de dor
SOM – LIMIARES infra-som______________ultra-som 16 Hz Hz limiar de audiabilidade faixa audível limiar de dor 2 x 10-5 N/m² N/m² (zero dB) (140 dB)

34 Tipo de atividades - Dispêndio Energético
Anexo 3 – Calor : Quadro 3 Tipo de atividades Dispêndio Energético Trabalho leve (sentado) > 125 a 175 kcal/h Trabalho moderado (de pé) > 180 a 300 kcal/h Trabalho pesado (carga) > 440 a 550 kcal/h Tabela da Fundacentro elimina interstícios

35 REGISTRO DAS MENSURAÇÕES
DOSE Tempo Máximo Permitido em hs (Tn) Tempo de Exposição em hs (Cn) NPS dB(A) LOCA L

36 PROCEDIMENTOS GERAIS DE MEDIÇÃO

37 (trabalho intermitente)
Anexo 3 – Calor : Quadro 2 (trabalho intermitente) Dispêndio Energético - IBUTG: 175 kcal/h > 30.5 200 kcal/h > 30.0 250 kcal/h > 28.5 300 kcal/h > 27.5 350 kcal/h > 26.5 400 kcal/h > 26.0 450 kcal/h > 25.5 500 kcal/h > 25.0

38 FUNÇÃO LOGARÍTMICA Webber e Fechner
para aumento da sensação de ouvir é necessário um aumento da intensidade do estímulo aumento da sensação de ouvir é proporcional ao logaritmo do estímulo


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