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PublicouSilvana Valente Dreer Alterado mais de 7 anos atrás
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Dr. Fábio Fernandes Neves Especialista em Doenças Infecciosas e Parasitárias Divisão de Emergências Clínicas do Departamento de Clínica Médica Febres Hemorrágicas
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Identificar um caso suspeito de febre hemorrágica; Citar as principais etiologias desta síndrome; Descrever os mecanismos fisiopatológicos básicos; Discutir as medidas adequadas de diagnóstico, isolamento e terapia. Objetivos de Ensino
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Paciente de 20 anos procura atendimento de urgência, queixando-se de vômitos, dor abdominal e petéquias há 2 dias. Há 5 dias, vem apresentando febre, mialgia, astenia, artralgia, exantema e cefaléia. Ao exame físico é observada desidratação, além de taquicardia e hipotensão. Cenário Clínico
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Arenavirus Lassa Junin Machupo Guanarito Sabiá Whitewater Arroyo Bunyavirus Rift Valley Fever Hantavirus Crimean-Congo Febres Hemorrágicas Filovirus Ebola Marburg Flavivirus Febre amarela Dengue Kyasanur Omsk
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Lassa (15- 20%) Crimean-Congo (5- 75%) Rift Valley Fever (2 -6%) Ebola (50 - 90%) Marburg (23 - 90%) Febre amarela (20%) Alkhurma (25%) Dengue (5%) Junin (30%) Machupo (25%) Sabiá (33%) Guanarito (33%) Hantavirus (2-60%) Febre amarela (20%) Dengue (5%) Whitewater Arroyo Hantavirus (2-60%) Omsk (1 -10%) Kyasanur (3 -10%) Hantavirus (2-60%) Crimean-Congo (5- 75%) Dengue (5%) Febres Hemorrágicas
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Alkhurma Kyasanur forest disease Omsk Crimean-Congo Lassa Junin Machupo Sabiá Guanarito Hantavirus Whitewater Arroyo Rift Valley Fever Ebola Marburg Dengue Febre amarela Febres Hemorrágicas
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Armas Biológicas
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1.Vírus amplamente distribuídos na natureza 2.Maioria de transmissão aérea 3.População altamente susceptível a desenvolver doença grave 4.Diagnóstico diferencial amplo e difícil, visto a grande similaridade entre as doenças, o que obriga a utilização de sofisticados exames virológicos 5.Necessidade de laboratório nível 4 de segurança para o isolamento viral 6.Opções profiláticas e terapêuticas limitadas 7.O tratamento só efetivo se prescrito precocemente 8.Necessidade de leitos de terapia intensiva equipados com filtro HEPA e pressão negativa
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Transmissão Nosocomial
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Identificação precoce do caso: –Febre maior que 38,3ºC –Duração menor que 3 semanas –Pelo menos dois achados: Rash hemorrágico ou purpúreo Epistaxe Hematêmese Hemoptise Sangue nas fezes –Ausência de outro diagnóstico
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Transmissão Nosocomial Notificação da vigilância epidemiológica Consultoria da CCIH Tratamento precoce com Ribavirina Orientar medidas de barreira e isolamento respiratório para aerossol: –Pressão negativa –Restrição de acesso –Concentração dos atendimentos –Limpeza terminal do hospital ou ala –Equipamento médico exclusivo –Luvas duplas –Capotes impermeáveis –Protetores faciais, óculos e respiradores N95
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Transmissão Nosocomial
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Quadro Clínico Pródromo: Febre alta Astenia Cefaléia Artralgia Mialgia Dor abdominal Vômitos Diarréia Doença microvascular: Hiperemia conjuntival Petéquias Hipotensão Choque Hemorragia de mucosas Insuficiência renal Lesão hepática Lesão pulmonar
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Quadro Clínico
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Marburg
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Leucopenia Plaquetopenia Hemoconcentração Anemia Proteinúria e hematúria Azotemia Elevação das enzimas hepáticas Alargamento do TP Exames Complementares
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A- Ebola B- Marburg C- Lassa
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Exames Complementares Imunohistoquímica em corte de pâncreas de paciente infectado pelo vírus Marburg
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Exames Complementares Crimean-Congo
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Fisiopatologia
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Tratamento JAMA. 2002;287(18):2391-2405
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Arenavirus Lassa Junin Machupo Guanarito Sabiá Whitewater Arroyo Bunyavirus Rift Valley Fever Hantavirus Crimean-Congo Febres Hemorrágicas Filovirus Ebola Marburg Flavivirus Febre amarela Dengue Kyasanur Omsk Leptospirose e Sepse (CIVD)
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Hantavirus Síndrome pulmonar: –Mortalidade de 40-76% –Sin nombre virus –Edema não cardiogênico –IRpA –Choque
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Hantavirus Quadro clínico: –Febre –Mialgia –Tosse –Dispnéia –Trombocitopenia –Hemoconcentração –Leucocitose de desvio E Tratamento: –Suporte intensivo –MOEC –Controle do balanço hídrico –Ribavirina?
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Hantavirus
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CIVD
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Febre Amarela Arbovirus Flavivirus Letalidade 40-60% Hepatite aguda grave Choque Haemagogus janthinomys
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Febre Amarela
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DIAGNÓSTICO Sorologia IgM Imunohistoquímica Biópsia: –Necrose mediozonal ou de Rocha Lima
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Febre Amarela
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Leptospirose Espiroquetas –Leptospira interrogans –Leptospira biflexa
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Leptospirose
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Infectious Diseases in Clinical Practice 2000; 9: 19–25.
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Leptospirose
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Tratamento –Início precoce –Durante 5-7 dias –Penicilina cristalina –Doxiciclina
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Dengue Caso suspeito: –Febre < 7 dias –Pelo menos 2 sintomas: Cefaléia Dor retroorbitária Mialgia Artralgia Prostração Exantema –Permanência em área endêmica nos últimos 15 dias
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Dengue Critérios de Internação Hospitalar: –Sinais de alerta –Recusa na ingestão de alimentos e líquidos –Comprometimento respiratório –Plaquetas < 20.000/mm3 –Impossibilidade de seguimento ambulatorial
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Dengue
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Quando proceder o diagnóstico etiológico –Períodos não epidêmicos: todos os casos –Períodos epidêmicos: Manifestações hemorrágicas Sinais de alerta Gestantes (diagnóstico diferencial de rubéola) Crianças Idosos (co-morbidades)
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Dengue
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Critérios para FHD –Confirmação etiológica –Febre < 7 dias –Trombocitopenia < 100.000 / mm3 –Tendência hemorrágica (espontânea ou induzida) –Extravasamento de plasma Variação de 20% no Hematócrito Derrame pleural ou ascite Hipoproteinemia
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Dengue
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Critérios de alta hospitalar: –Ausência de febre nas últimas 24 horas –Melhora visível do estado geral –Hematócrito estável nas últimas 24 horas –Plaquetas acima de 50.000 / mm3 e em elevação –Estabilidade hemodinâmica nas últimas 24 horas –Derrames cavitários em absorção e sem repercussão clínica
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