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Fundamentos do comportamento e bem-estar animal

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Apresentação em tema: "Fundamentos do comportamento e bem-estar animal"— Transcrição da apresentação:

1 Fundamentos do comportamento e bem-estar animal
PROF.: MIRELLA COLAÇO

2 HOMENS PRÉ-HISTÓRICOS ESTUDAVAM COMPORTAMENTO DOS ANIMAIS À SUA VOLTA

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4 O QUE É O COMPORTAMENTO ANIMAL?

5 Tudo que um animal faz pode ser caracterizado como a parte ou totalidade de um comportamento?

6 Comportamento pode ser entendido como TUDO AQUILO QUE UM ANIMAL É CAPAZ DE FAZER.

7 TANATOSE?

8 AUSÊNCIA DE MOVIMENTO OU DESLOCAMENTO
COMPORTAMENTO

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10 “Conjunto de ações exibidas pelos órgãos efetuadores somáticos e viscerais dos animais (músculos, glândulas) na forma de movimento e posturas do corpo”. Os comportamentos são prontamente reconhecidos em categorias funcionais como: comportamento alimentar, comportamento sexual, comportamento de cuidado parental, comportamento social, padrões fixos de ação, reflexos, taxias, entre outras...”.

11 ETOLOGIA: É UM RAMO QUE SE DEDICA AO ESTUDO DO COMPORTAMENTO DOS ANIMAIS. SIGNIFICA A OBSERVAÇÃO E A DESCRIÇÃO DETALHADA DO COMPORTAMENTO USANDO MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA, COM O OBJETIVO DE DESCOBRIR O FUNCIONAMENTO DE MECANISMOS FISIOLÓGICOS E PSICOLÓGICOS/EMOÇÕES.

12 CLASSES DE COMPORTAMENTO:
Respondente ou Reflexo Experiência Aprendizagem Aprendizagem latente Aprendizagem por insight Habituação Sensibilização Condicionamento Condicionamento operante ou instrumental Imprinting Motivação

13 CLASSES DE COMPORTAMENTO:
Respondente ou Reflexo: É involuntário (SNA) e exibe a ação de componentes físicos do corpo. Ex.: glândulas, sudorese, etc.

14 Experiência UMA ALTERAÇÃO NO CÉREBRO QUE RESULTA DE INFORMAÇÃO ADQUIRIDA FORA DO CÉREBRO. AMBIENTE ANIMAL. EX: AUSÊNCIA DE OXIGÊNIO

15 APRENDIZAGEM UMA ALTERAÇÃO NO CÉREBRO QUE RESULTA NA MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO POR UM PERÍODO MAIS LONGO QUE ALGUNS SEGUNDOS, COMO CONSEQUÊNCIA DE INFORMAÇÃO PROVENIENTE DE FORA DO CÉREBRO. SE HOUVE APRENDIZAGEM É PORQUE ALGUM TIPO DE EXPERIÊNCIA ORIGINOU UMA ALTERAÇÃO NO COMPORTAMENTO.

16 O pesquisador Culum Brown = prendeu um grupo de peixes arco-íris australianos num tanque e os treinou para encontrar uma saída - após cinco tentativas, todos conseguiam achá-la. Onze meses depois, o pesquisador refez o teste. Dessa vez, os peixes localizaram a saída na primeira tentativa. (memória) Pesquisadores brasileiros – Sofia (cadela) manuseia um painel de símbolos. Para receber carinho, comer, passear, brincar, beber água, fazer xixi ou ir para a casinha ela aperta a tecla correspondente, que emite um som com a ação. É uma capacidade que seres humanos geralmente adquirem por volta dos 3 anos de idade.

17 Aprendizagem latente O comportamento no qual parece está faltando um reforço óbvio e imediato O fato do reforço não ser óbvio não significa que ele não exista ou que a aprendizagem latente seja, de algum modo, diferente do condicionamento: é um termo de conveniência e não descreve um mecanismo comportamental diferente. Raramente ocorre

18 Aprendizagem por insight
processos de aprendizagem nos quais o animal produz um novo tipo de respostas por meio de insight, um fenômeno que depende muito das capacidades perceptivas. Ex.: Quando se mostram a chimpanzés, bananas que estejam fora de seu alcance, eles frequentemente se mostram capazes de empilhar caixas ou emendar varas para poder alcançar o alimento.

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20 Agora com o fornecimento de ferramenta (estímulo = banana)

21 HABITUAÇÃO É A DIMINUIÇÃO DE UMA RESPOSTA, A QUAL AINDA PODE APARECER, A UM ESTÚMULO REPETIDO. EX.: ANIMAIS REAGEM À ESTIMULAÇÃO A UM RUÍDO INTENSO OU UM LAMPEJO DE LUZ, UM FILHOTE DE PÁSSARO SE ENCOLHE OU UM GATINHO FOGE, MAS SE TAL ESTIMULAÇÃO FOR REPETIDA, A RESPOSTA DO ANIMAL SE ENFRAQUECE GRADUALMENTE.

22 sensibilização É O AUMENTO DE UMA RESPOSTA A UM ESTÍMULO REPETIDO.

23 Condicionamento Abrange todos os tipos de aprendizagem que envolve nitidamente a associação entre algum tipo de recompensa ou punição e a resposta que o animal executa. Ex.: Se o cão receber alimento imediatamente após o estímulo sonoro toda vez que este ocorre durante certo período, finalmente salivará diretamente à audição do som, mesmo que não lhe seja dada comida alguma. Subsequentemente, se o estímulo sonoro for apresentado repetidas vezes sem o alimento, a resposta desaparece gradualmente: um fenômeno conhecido como extinção.

24 CONDICIONAMENTO OPERANTE OU INSTRUMENTAL:
muito semelhante ao condicionamento clássico. Difere principalmente pelo fato de ser uma resposta voluntária do animal, que produz o reforço. Inicialmente, o animal não tem expectativa de recompensa quando executa a ação. Esse tipo de aprendizado foi estudado amplamente por Skinner, que desenvolveu um equipamento chamado de caixa de Skinner. EX.: Os ratos tendem a apertar as alavancas, ativando o sistema que libera água ou comida. O rato logo descobre o truque e continua a apertar as alavancas.

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26 Imprinting Ocorre em períodos sensíveis durante os quais certas coisas podem ser aprendidas e tornarem-se depois relativamente fixas e resistentes a alterações. Ex.: Pintinhos, ganso ou patos logo após saírem do ovo aprendem a aparência visual e os chamados típicos dos pais, e que passam a seguir, a partir de então. Quando não se permite que os filhotes vejam os pais, mas, ao invés, deixa-se que vejam um ser humano ou uma caixa que se move, passam, a partir de então a segui-los.

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28 motivação É o processo sediado no cérebro que controla quais alterações comportamentais e fisiológicas ocorrem e em que momento. Fatores causais: São informações que realmente atingem o centro de tomada de decisões, as quais são interpretações de uma ampla variedade de alterações externas e dos estados internos do organismo.

29 Níveis de fatores causais que promovem a ingestão de água
Outra definição: o estado motivacional de um animal é a combinação dos níveis de todos os fatores causais Níveis de fatores causais que promovem a ingestão de água Instinto ALTO animal acaba de beber água Poucas horas sem água, na sombra Poucas horas sem água, sob sol quente Muitas horas sem água Poucas horas sem água, ingestão de alimento com alto teor de sal BAIXO Níveis de fatores causais que promovem uma ação específica variam dentro de uma escala, e o estado de animal pode ser descrito utilizando-se tais níveis.

30 Instinto: É inato e não depende de experiência.

31 BEM-ESTAR “Os meninos apedrejavam a rã brincando, mas a rã morria de verdade” (Bion, 200 a.C)

32 Hurnik (1992), definiu bem-estar animal com sendo “o estado de harmonia entre o animal e seu ambiente, caracterizado por condições física e fisiológica ótimas e alta qualidade de vida dos animais”. Broom (1986, 1996, 1998) e Broom e Johnson (1993), o bem-estar de um indivíduo é seu estado em relação às suas tentativas de se adaptar ao seu meio ambiente e isso inclui sentimentos e saúde.

33 O SOFRIMENTO NORMALMENTE ESTÁ RELACIONADO COM O BEM-ESTAR, MAS FALTA DE BEM-ESTAR NÃO É, NECESSARIAMENTE, SINÔNIMO DE SOFRIMENTO. OS ANIMAIS MOSTRAM SINAIS INEQUÍVOCOS QUE REFLETEM DOR, ANGÚSTIA, MEDO, FRUSTRAÇÃO, RAIVA, E OUTRAS EMOÇÕES QUE INDICAM SOFRIMENTO. O CONFORTO MENTAL É UM ESTADO, QUE SEM DÚVIDA ESTÁ RELACIONADO COM A CONDIÇÃO FÍSICA DO ANIMAL, MAS NÃO APENAS.

34 CONCEITOS Adaptação - Enfrentar com sucesso os desafios impostos, ter controle e estabilidade mental e corporal frente às novidades. Senciência: É a capacidade de sofrer ou sentir prazer/ felicidade. Um ser senciente é aquele que apresenta alguma habilidade para avaliar as ações de outros em relação a si mesmo e a terceiros, para se lembrar de algumas de suas próprias ações e suas consequências, para avaliar risco, para ter sentimentos e algum grau de consciência (Broom, 2006)

35 Estresse - É a sobrecarga gerada pelo meio sobre um organismo, levando este à redução da adaptação. Inclui componentes físicos e mentais. Fator estressor A + fator estressor B Ex.: transporte de suíno, sem água, sem comida, dia quente.

36 Evidências utilizadas para se decidir para quais os animais é considerado importante:
Complexidade de vida e comportamento; Habilidade para aprender; Funcionamento do cérebro e do sistema nervoso; Indicações de dor e estresse; Estudos ilustrando a base biológica do sofrimento e de outros sentimentos como medo e ansiedade; Indicação de consciência baseadas em observações e trabalhos experimentais.

37 Bem-Estar Animal (BEA)
BEA é ciência. Direitos dos Animais é um movimento filosófico “os animais não devem sofrer”. Pesquisas de BEA base dos Direitos dos Animais.

38 AS 5 LIBERDADES Comitê Brambell, 1965 Ministério da Agricultura da Inglaterra Avaliar pela ótica do animal as suas condições de criação De acordo com esse comitê, Bem-estar animal é um termo abrangente que diz respeito tanto ao bem-estar físico quanto mental. Portanto qualquer tentativa de se avaliar o bem-estar de um animal deve considerar desde aspectos físicos (fisiológicos) como mentais (comportamentais). 

39 Ser livre de ansiedade, medo e estresse.
Ser livre de fome e sede. Ser livre de desconforto. Ser livre de dor e doenças. Ser livre para expressar seu comportamento natural.

40 Liberdade de fome e de sede: os animais deveriam ter sempre acesso a água fresca e uma alimentação adequada às suas necessidades para serem perfeitamente saudáveis e estarem fisicamente bem; Liberdade do desconforto: os animais devem ter condições de alojamento e ambientais adequados às suas necessidades e confortáveis de acordo com a suas características; Liberdade da dor, dos ferimentos e das doenças: os animais devem ter a sua saúde protegida, quer por uma constante prevenção de doenças, ferimentos e da dor, através de assistência veterinária adequada imediata uma vez detectado um problema de saúde nos animais; Liberdade para expressar o comportamento natural: os animais devem ter espaço que lhes permita expressar o seu comportamento natural, devem ser mantidos em espaços adequados que favoreçam suas necessidades comportamentais e devem estar na companhia de membros de sua espécie de acordo com as suas características e necessidades sociais; Liberdade do medo e da angústia: os animais devem ser mantidos e tratados de modo a evitar sofrimentos psicológicos e emocionais.

41 PRINCÍPIO DOS 3 RS: Na obra “The principles of humane experimental tecnique” (William  Russel e Rex Burch, 1959) surgiu o PRINCÍPIO DOS 3 R’s da experimentação animal. Tentativa de aprimorar o uso de animais, especialmente em laboratórios (pesquisas).

42 3Rs: “replace”, que se traduz por substituir os animais sencientes, ou seja,  capazes de experimentar dor, prazer, felicidade, medo, frustração e ansiedade. “reduction”, que significa reduzir o número de animais usados, sem prejudicar a confiabilidade dos resultados. “refinement” que quer dizer refinamento, ou seja, a diminuição da incidência ou severidade de procedimentos aplicados.

43 Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA):
Avaliação de estudos e projetos que utilizam animais vivos a fim de evitar danos desnecessários Composição: •Coordenador •Vice coordenador •1 – 2 pesquisadores/área

44 “O PROBLEMA NÃO CONSISTE EM SABER SE OS ANIMAIS PODEM RACIOCINAR, TÃO POUCO SE PODEM FALAR OU NÃO; O VERDADEIRO PROBLEMA É ESTE: PODEM ELES SOFRER ? ” Jeremy Bentham, 1789


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