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Economia Unip Universidade Paulista Aula 03 Origem, outros Conceitos Fundamentais, Problemas e Temas Relevantes da Economia - Parte III - JORGE, Fauzi.

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1 Economia Unip Universidade Paulista Aula 03 Origem, outros Conceitos Fundamentais, Problemas e Temas Relevantes da Economia - Parte III - JORGE, Fauzi T e MOREIRA, José Octávio de Campos. Economia: notas introdutórias. 2ª. Edição. São Paulo: Atlas, 2009 Heilbroner, Robert L. A formação da sociedade econômica. 5ª. Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987

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3 Economia Unip Universidade Paulista O papel do mercador itinerante na introdução do comércio da moeda e do espírito aquisitivo na vida feudal. Pano de fundo: o feudalismo Poderosas forças de mudança estavam atuando no seio do feudalismo europeu e serviram gradualmente para introduzir a estrutura de uma sociedade de mercado. Primordiais entre essas forças eram: O estímulo da Era de Explorações e do ouro que ela trouxe para a Europa. As Cruzadas como força para a decomposição da vida feudal e a introdução de novas ideias. A ascensão de Estados nacionais, unificadores e sustentadores de comércio. O processo de urbanização como fonte de atividade econômica e como local de uma nova sede de poder centrada nas transações comerciais. O surgimento de novas ideias religiosas mais favoráveis à atividade comercial do que o catolicismo tinha sido. A monetarização dos tributos, dentro do sistema senhorial.

4 Economia Unip Universidade Paulista Em consequência dessas forças, começamos vendo a separação da vida econômica da vida social. Os processos de produção e distribuição já não estavam distinguivelmente fundidos nos costumes e práticas religiosas, sociais e políticas predominantes, mas começavam agora a formar, neles mesmos, uma área bem distinta da vida.

5 Economia Unip Universidade Paulista Com a ascensão do aspecto econômico da vida, assistimos à ocorrência de transformações profundas: o camponês-servo já não está vinculado à terra, tornando-se trabalhador livre e dotado de mobilidade; o mestre de corporação já não está submetido às regras e normas da corporação, mas torna- se patrão ou empresário independente; o senhor da terra passa a ser (na acepção moderna da palavra) proprietário de terras. A transformação foi demorada e, com frequência, violenta, especialmente no caso complexo do cerceamento dos campos (enclosure). As transformações na sociedade

6 Economia Unip Universidade Paulista O advento de trabalhadores livres, capitalistas e proprietários de terras, cada qual vendendo seus serviços no mercado de terra, capital e trabalho, possibilitou falar-se de “fatores de produção”. Duas coisas estavam implícitas nessa designação: as categorias físicas de terra, trabalho e capital como agentes distinguíveis no processo de produção; e as relações sociais entre trabalhadores, proprietários de terra e capitalistas, como grupos ou classes distintas ingressando no mercado. E as transformações na sociedade continuam...

7 Economia Unip Universidade Paulista O motivo lucro e a sociedade monetarizada Como parte desse processo de mudança, assistimos ao surgimento do motivo de lucro em todos os níveis da sociedade, não como impulso aquisitivo (o qual pode ter existido por séculos), mas como necessidade profunda de todos os indivíduos numa sociedade monetarizada se baterem por rendimentos mais elevados com vistas à sobrevivência econômica.

8 Economia Unip Universidade Paulista Adam Smith (1723-1790) A par da nova sociedade econômica, surgiu um novo interesse pelo mecanismo de uma sociedade de mercado. O maior dos primeiros economistas foi Adam Smith, autor de A riqueza das nações. Essencialmente um filósofo, Smith dirigiu sua imensa e poderosa capacidade de investigação para a compreensão do que seria uma sociedade de “perfeita liberdade” (uma sociedade de agentes livremente contratantes).

9 Economia Unip Universidade Paulista Em A riqueza das nações, Smith descreveu dois atributos de tal sociedade. O primeiro era sua tendência ao crescimento. Smith mostrou como o crescimento resultava do aumento da produtividade do trabalho que decorria de uma divisão de trabalho cada vez mais aperfeiçoada. Esse incremento na produtividade era causado pelo investimento dos capitalistas em equipamento de capital como meio de obter lucro mais elevado.

10 Economia Unip Universidade Paulista Uma concepção de oferta e demanda de mão de obra Smith descreveu realmente um “modelo de crescimento” para um sistema de mercado. O modelo mostrava que o crescimento continuaria, ainda que a demanda de mão de obra forçasse a elevação de salários, pondo em perigo os lucros. No modelo de Smith, a elevação de salários também aumentava a oferta de mão de obra, impedindo assim que um aumento abrupto nos salários abalasse o processo de investimento de capital.

11 Economia Unip Universidade Paulista Smith também descreveu o mecanismo de mercado. Nesse mecanismo, a concorrência desempenhava papel fundamental para impedir que os indivíduos exigissem dos compradores qualquer preço que lhes agradasse. O mecanismo de mercado também revelou como a variação na demanda de bens alteraria a produção de bens, de modo a atender essa demanda. Assim, o coroamento do tratado de Smith foi a demonstração da natureza autorreguladora de um mercado competitivo, em que uma “mão invisível” gera finalidades socialmente úteis a partir de meios privados e egoístas. O mecanismo de mercado e a “mão invisível”

12 Economia Unip Universidade Paulista Questões para reflexão 1.A vida econômica está distintamente separada da vida social e política numa moderna sociedade de mercado? 2.Você pensa que a maioria das pessoas numa moderna sociedade de mercado obedece ao motivo de lucro? Numa sociedade dessas, a maioria das pessoas tem mobilidade? Conhece alguém que tenha mudado de residência ou de profissão por considerações econômicas? 3.Obter lucro é certamente tão antigo quanto o próprio homem. Acha que podemos falar das origens do capitalismo como sendo igualmente antigas?


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