A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

O MINI-TRAMPOLIM (JUMP) NA PRÁTICA DE ATIVIDADES EM ACADEMIA

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "O MINI-TRAMPOLIM (JUMP) NA PRÁTICA DE ATIVIDADES EM ACADEMIA"— Transcrição da apresentação:

1 O MINI-TRAMPOLIM (JUMP) NA PRÁTICA DE ATIVIDADES EM ACADEMIA
VERIS METROCAMP – CAMPUS CENTRAL CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E ESPORTES O MINI-TRAMPOLIM (JUMP) NA PRÁTICA DE ATIVIDADES EM ACADEMIA Dirceu Brasileiro Francisco Maximiano Marcela Evangelista Miqueline Souza Thais Guimarães Campinas, 2009

2 Histórico e Objetivos O mini-trampolim brasileiro, também conhecido como Jump, tem como ancestral histórico o trampolim acrobático, cujos primeiros registros técnicos datam de 1911. Em 1938 foi criado um protótipo de menor tamanho, denominado mini-trampolim, com o propósito de popularizar a atividade e torná-la viável para todos1. A ginástica em mini-trampolim hoje é praticada na maioria das academias, principalmente na forma de aulas pré-coreografadas, ex.: Powe Jump® e Jump Fit®

3 Histórico e Objetivos Objetivos e benefícios relatados pela ciência:
Melhora da capacidade aeróbica; Aumento do tônus muscular dos membros inferiores; Aumento do tônus muscular de quadril e abdome; Aumento do gasto calórico (uma aula, segundo os estudos realizados, propicia gasto calórico entre 386 Kcal e 500 Kcal, auxiliando assim na diminuição do percentual de gordura pelo aumento do gasto energético total).

4 Benefícios Divulgados: site Fit-Pro
Melhoria da resistência cardiovascular; Diminuição da gordura corporal; Melhoria da circulação sanguínea e linfática*; Diminuição da celulite*; Baixíssimo impacto11; Baixo risco de lesões*. Observação: Os itens marcados com asterisco (*) indicam os supostos benefícios que ainda carecem de estudos comprobatórios.

5 Benefícios Divulgados: site Body Systems
60 minutos de muita diversão num treino coletivo*; Aumento da força muscular dos membros inferiores*; Aumento e melhora do tônus dos músculos estabilizadores (abdominal e lombar); Alto gasto calórico (até 700 Kcal segundo o site)*; Melhora das habilidades motoras;* Aumento da concentração*; Aumento do equilíbrio corporal, devido ser também uma modalidade com objetivo proprioceptivo*. Combate à celulite.* Observação: Os itens marcados com asterisco (*) indicam os supostos benefícios que ainda carecem de estudos comprobatórios.

6 Público Alvo As aulas são divulgadas como propícias para qualquer pessoa clinicamente saudável, mesmo que sedentária. Contudo observamos: Em geral a modalidade é praticada por mulheres jovens com média de idade de 23 anos e média de IMC = 22,7 Kg/m2 . As academias não exploram o público infantil e juvenil como possível consumidor da modalidade (que nos pareceu potencialmente atrativa para este publico) através de aulas exclusivas da modalidade adaptadas às características e necessidades desse público.

7 Contra indicações Ser gestante; Portador de labirintite não medicada;
Instabilidade osteomioarticular nos membros inferiores e quadril (com uma correta técnica, o mini-trampolim proporciona até 80% de redução do impacto3, porém há consideráveis FRSs proporcionadas pelas molas e lona10;11); Pessoas com problemas cardíacos ou cardiorrespiratórios devem antes procurar orientação médica, uma vez que numa aula típica, os alunos permanecem mais de 50% do tempo com a freqüência cardíaca em torno dos 180 bpm6; Pessoas de portadoras de problemas na coluna vertebral também devem procurar orientação médica2, podendo necessitar de adaptações na atividade ou então evitar a prática.

8 Relação Quantitativa professor / aluno Quanto ao Nível de Aptidão
Em visitas às academias notamos uma relação de 10 a no máximo 20 alunos por professor durante uma sessão de ginástica coletiva no mini-trampolim em academia. Quanto ao Nível de Aptidão Os estudos5;6;7;9;12 demonstram que a prática de ginástica de academia no mini-trampolim adéqua-se ao nível de aptidão mesmo de pessoas consideradas sedentárias (mais de seis meses sem a prática regular de atividade física12), desde que estas sejam consideradas clinicamente saudáveis, tenham passado por anamnese e uma correta avaliação física. Os estudos5;6;7;9;12 ainda relatam que pela relativa simplicidade coreográfica, a prática da modalidade não exige níveis elevados de coordenação motora, sendo relatado período de duas semanas de prática para aprendizagem dos movimentos e adaptação ao esforço da aula por parte de praticantes anteriormente sedentárias, porém clinicamente saudáveis, segundo o estudo de Teixeira12 (2004).

9 Materiais As modalidades de ginástica em academia, evidentemente, utilizam o mini-trampolim como material. Segundo Schiehll11 (2007), o aparelho mini-trampolim é constituído de diversos componentes, que podem ser visualizados na Figura 1, e estão listados abaixo: 01 capa protetora; 06 sapatas cilíndricas com coxim amortecedor; 06 coxins de sapata; 01 aro do mini-trampolim; 01 tela elástica; 32 molas espirais de tração; 06 parafusos de fixação das sapatas;

10 Figura 1: Componentes do equipamento mini-trampolim.

11 Materiais Recomendações de Uso
Quando montado, o mini-trampolim possui as seguintes dimensões: Diâmetro: 1000mm; Diâmetro da tela elástica: área útil de uso 800mm; Altura do solo: 180mm. Recomendações de Uso Os aparelhos devem ser colocados a uma distância de 1 metro uns dos outros durante as aulas por motivos de segurança3;11 ; Os usuários sempre desçam do aparelho pela parte às suas costas evitando pisar nas bordas do mini-trampolim3; O praticante deve usar calçado de solado de borracha (preferencialmente tênis) isento de arestas cortantes e/ou qualquer corpo estranho que possa cortar ou furar a capa da tela de sustentação11.

12 Princípios do Treinamento Utilizados
Segundo Lemos et al7 (2005), os exercícios executados sobre o mini-trampolim em modalidades de ginástica de academia como o Jump Fit®, da Fit-Pro®, envolvem exercícios tais como corrida, polichinelos, deslocamentos, elevação de joelhos e elevação de calcanhares, propostos na forma de coreografias ritmadas relativamente simples do ponto de vista motor. Neste tipo de atividade os princípios do treinamento que direcionam a monta e o desenvolvimento das aulas são listados abaixo: duração de cada série ou conjunto de séries de exercícios; intensidade que pode ser controlada através da cadência dos movimentos em conformidade com o ritmo da música; tipo de movimento executado; acréscimo de movimentos dos membros superiores; força aplicada contra a tela elástica do mini-trampolim pelos membros inferiores durante os exercícios;

13 Princípios Pedagógicos
Observou-se nas aulas de ginástica em mini-trampolim nas academias que os membros do grupo freqüentam ou visitaram que os professores se utilizam de recurso visuais e verbais para correção dos movimentos. Dada a própria natureza da atividade (os praticantes não param de se movimentar durante toda a aula), não observou-se o uso de recursos táteis para a correção. Vantagens e Desvantagens Vantagens: Aulas ritmadas coletivas e divertidas onde a sensação subjetiva do esforço pode ser diminuída pelo efeito Flow; Aulas com duração entre 45 a 60 minutos no máximo; Alto gasto calórico, contribuindo para a redução do percentual de gordura corporal5;6;7;9;12; Aumento do tônus muscular de quadril e abdome5;6;7;9;12;

14 Vantagens e Desvantagens
Útil no combate ao estresse mental (como todo exercício físico); Relativa facilidade de execução dos movimentos; Melhora os parâmetros cardiorrespiratórios de saúde5;6;7;9;12; Supostamente auxilia no combate à celulite1;3. Desvantagens: Como já citado, às aulas em mini-trampolim são contra-indicadas para certos tipos de públicos, tais como portadores de labirintite e pessoas com problemas articulares na coluna vertebral e/ou membros inferiores, além de grávidas e pessoas possam ter alguma limitação cardio-vascular; Ainda que possa ser praticada por pessoas saudáveis de qualquer nível de condicionamento, mesmo sedentárias, as aulas em mini-trampolim, de uma forma geral, constituem-se num exercício aeróbio de alta intensidade5;6;9,12;

15 Vantagens e Desvantagens
As aulas mudam em média a cada seis meses, porém, de forma geral, não são estabelecidas metas e objetivos para os alunos, sendo a que o aluno/a venha a determinar por si mesmo/a (por exemplo: diminuição do percentual de gordura num certo intervalo de tempo) pode não ser alcançada; Por mais simples que sejam as coreografias, alguns alunos podem não gostar ou não se adaptarem à prática de uma atividade rítmica, ou então podem não gostar das músicas e som alto. Contribui negativamente para o desempenho nos exercícios resistidos7 (treinamento concorrente), principalmente de membros inferiores; Pode induzir catabolismo proteíco5;8 (QR = 0,87 no estudo de Furtado5 et al, 2004) .

16 Adaptações que podem ser necessárias para pessoas com baixo nível de Aptidão
Pode-se recomendar uma aula com uma combinação mais simples de movimentos, sem se utilizar muito de combinações de movimentos com membros superiores que elevam o nível de intensidade para a pessoa com menor nível de aptidão; menor aplicação de força contra a tela elástica e o professor pode também adotar a não exigência do acompanhamento do ritmo musical ou então utilizar-se de músicas com um menor número de bpm.

17 Outras Observações Específicas
Aulas onde as músicas servissem apenas como fundo musical sem, necessariamente, ditar o ritmo de execução dos exercícios, talvez fossem mais indicadas para se conquistar determinados grupos de pessoas, aumentando a adesão à prática de ginástica em mini-trampolim; A atividade, pelo que entendemos, pode ser adaptada para o público infantil (a partir de 7 anos); porém as academias não têm adotado esta estratégia; Deve-se fazer um correto acompanhamento e controle de treinamento de praticantes que praticam exercícios resistidos, principalmente programas que visam a hipertrofia muscular, concomitantemente à prática de ginástica no mini-trampolim; Não há evidência contundente de que a prática de qualquer modalidade de ginástica de academia no mini-trampolim previna ou combata a celulite de forma efetiva, podendo no máximo funcionar como um auxílio3. Uma alimentação correta combinada à prática regular de exercícios é imprescindível;

18 Outras Observações Específicas
Praticantes podem sentir vontade urinar após a prática de ginástica em mini-trampolim, assim é recomendável que o tenham feito antes da aula; Podem ocorrer leves dores na musculatura lombar e abdominal, que ajudam na estabilização do tronco durante a atividade, em iniciantes sedentários3; Recomenda-se que mulheres portadoras de próteses de silicone ou dotadas de considerável volume mamário utilizem top de lycra ou material similar reforçado ou ainda sutiãs que proporcionem melhor sustentação.

19 Referências Bibliográficas
ACESSA.COM – ESPORTE. A História do Jump Fit. Disponível na internet no endereço < , acesso em 4 de outubro de 2009. AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. BODY SYSTEMS. Perguntas e Respostas: Power Jump. Disponível na internet no endereço: < acesso em 4 de outubro de 2009. FIT-PRO FITNESS. Jump Fit: objetivos e benefícios. Disponível na internet no endereço: < acesso em 4 de outubro de 2009. FURTADO, ELEN; SIMÃO, ROBERTO; LEMOS, ADRIANA. Análise do Consumo de Oxigênio, freqüência cardíaca e dispêndio de energético, durante as aulas de Jump Fit. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 10, n. 5, set/out, 2004. GROSSI, TALITA; GUGLIELMO, LUIZ G. A.; CARMINATTI, LORIVAL J.; FERNANDES da SILVA, JULIANO. Determinação da Intensidade da Aula de Power Jump por Meio da Frequência Cardíaca. Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, Santa Catarina, abr/jun, 2008.

20 Referências Bibliográficas
LEMOS, ADRIANA; SIMÃO, ROBERTO; MIRANDA HUMBERTO; NOVAES, JEFFERSON da S. A Influência de uma Sessão de Jump Fit no Desempenho dos Exercícios Resistidos. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício, maio de 2005. MCARDLE, W. D.; KATVH, F. I.; V. L. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. Ed. 5. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. PERANTONI, CAROLINA. B.; DERESZ, CRISTINE S.; LAURIA, ANDRÉ de A.; LIMA, JORGE R. P.; NOVAES, JEFERSON da S. Análise da Intensidade de Uma Sessão de Jump Training. Fitness & Performance Journal, Rio de Janeiro, v. 8, n. 4, jul/ago 2009. SCHIEHLL, P. E. ; Melo, M.O ; Fischer, G ; Thiago Corrêa Duarte ; LOSS, J. F. Simetria na Força de Reação Vertical Durante Exercícios no Jump Fit. In: XII Congresso Brasileiro de Biomecânica, 2007, São Pedro. Biomecânica do Esporte, v. 1. SCHIEHLL, PAULO EDUARDO. Classificação dos exercícios do Jump Fit a partir de parâmetros relativos ao impacto. Porto Alegre. UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Dissertação de Mestrado, abril de 2007. TEIXEIRA, CAMILA V. L. Estudo da Influência Fisiológica de 12 Semanas da Prática de Aulas de Jump Fit em Mulheres entre 18 e 26 Anos. Campinas. UNICAMP – Universidade de Campinas. Monografia de Graduação, 2004.


Carregar ppt "O MINI-TRAMPOLIM (JUMP) NA PRÁTICA DE ATIVIDADES EM ACADEMIA"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google