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Sociologia das Relações Internacionais Aula 2 - Sociologia: Positivismo, Durkheim e Weber 2º semestre de 2011 Unesp - Franca.

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1 Sociologia das Relações Internacionais Aula 2 - Sociologia: Positivismo, Durkheim e Weber 2º semestre de 2011 Unesp - Franca

2 Positivismo 3 premissas - Sociedade é regida por leis naturais (independentes da vontade e ação humana); - A sociedade pode ser estudada pelos mesmos métodos e processos empregados pelas ciências da natureza; -As ciências da sociedade devem limitar-se à observação e explicação causal dos fenômenos de forma objetiva, neutra e livre de julgamentos de valor. Positivismo surge em fins do século XVIII – princípio do século XIX com uma utopia crítico-revolucionária da burguesia antiabsolutista para tornar-se no decorrer do século XIX até nossos dias uma ideologia conservadora identificada com a ordem industrial/burguesa estabelecida. A idéia das leis naturais da vida social e de uma ciência da sociedade formada segundo um modelo das ciências da natureza e na sua origem inseparável do combate intelectual contra a ordem feudal-absolutista. Direito natural (direito à paz, à felicidade – direitos fundamentais) e a ciência natural da sociedade possuem uma dimensão críticas ligadas ao século XVIII.

3 Condorcet (1742-1794) – foi quem contribuiu de maneira mais direta e imediata na gênese da nova corrente. Objetivo: emancipar o conhecimento social dos interesses e paixões das classes dominantes (instrumento de luta contra o obscurantismo clerical, as doutrinas teológicas, os dogmas da Igreja e a política feudal). Saint Simon (1760-1825) A ciência do homem (apresentada como um ramo ora da física, ora da fisiologia) deve tornar-se positiva (primeiro a empregar este termo) – deve utilizar os métodos das ciências naturais – método científico. O combate para a ciência positiva do homem está em Saint Simon ligado à luta dos produtores (tanto os empresários quanto os operários) contra os parasitas clericais e feudais do Antigo Regime.

4 Augusto Comte (1798 – 1857). Fundador do positivismo – discípulo de Condorcet e Saint Simon. Rompe com o discurso crítico e negativo e tende à defesa da ordem estabelecida. Interessa-se pelos pensadores da contra-revolução. A ordem a que aspira Comte não é a de antes de 1789, trata-se de uma nova ordem industrial contendo o progresso; isto é; o desenvolvimento da indústria e das ciências. Comte (assim como Condorcet e Saint Simon) destaca o princípio metodológico de uma ciência natural da sociedade. O termo física social exprime a idéia de que a ciência da sociedade pertence ao sistema das ciências naturais. As ciências da natureza e da sociedade não passam de ramos de um mesmo tronco. Comte parece convencido de que os proletários reconhecerão as vantagens da submissão e que devem ser respeitadas as leis naturais da concentração do poder e da riqueza.

5 A física social mais tarde foi qualificada sociologia – não pode ser senão tão neutra e livre de julgamentos de valor quanto a astronomia e a química. Comte reconhece as implicações conservadoras e contra-revolucionárias de sua pesquisa metodológica. Este inventou o termo sociologia, mas é Durkheim quem deve ser considerado o pai da sociologia positivista enquanto disciplina científica. A continuidade metodológica entre os dois é inegável.

6 Émile Durkheim (1858-1917). Menciona a influência de Comte. Em “As regras do método sociológico” (1895) ele enfatiza o princípio metodológico da nova ciência. Conceito central da ciência positiva segundo Durkheim: a lei social natural. É necessário estender a idéia das leis naturais aos fenômenos humanos. Fatos sociais (se apresentam aos indivíduos como exteriores ou coercitivos). O indivíduo ao nascer já encontra pronta e constituída a sociedade. Coercitivo: caráter impositivo dos fatos sociais, pois nos comportamos segundo o figurino das regras socialmente aprovadas. Seres passivos. A forma destes fatos sociais, não depende do conhecimento individual que delas podemos ter. Pode medir-se pela pressão que ela exerce: “um fato social reconhece-se pelo poder de coerção externa que exerce ou pode exercer sobre os indivíduos”.

7 Os fatos sociais são meios de agir, pensar ou sentir que são externos aos indivíduos e tem sua própria realidade fora das vidas e das percepções das pessoas individuais. Difícil de se estudar os fatos sociais: não podem ser observados diretamente. suas propriedades devem ser reveladas indiretamente ao se analisar os seus efeitos ou ao se considerar tentativas de dar-lhes expressão, como leis, textos religiosos ou normas escritas de conduta. Consciência coletiva: bem supremo (ultrapassa o indivíduo e é capaz de lhe impor as maneiras de agir e de pensar que consagrou pela sua autoridade). Problemas da nascente sociedade industrial: criar novos hábitos de comportamento no mundo moderno. Era de fundamental importância para o bom funcionamento da sociedade: incentivar a moderação dos interesses econômicos, enfatizar a noção de disciplina e dever, culto à sociedade, às suas leis e à hierarquia existente. Função da sociologia: detectar e buscar soluções para os problemas sociais. Sociólogo indica direções e formula propostas que sejam compatíveis com a realidade concreta.

8 Divisão do trabalho: estritamente vinculada aos tipos de solidariedade social. Durkheim estava particularmente interessado na solidariedade social e moral – o que segura a sociedade unida e a mantém afastada de descer ao caos. A Divisão do Trabalho na Sociedade (1893) – o advento da era industrial significava o surgimento de um novo tipo de solidariedade. Divisão técnica do trabalho subordina o indivíduo a um trabalho mecanizado, a divisão do trabalho social ao acentuar o particularismo das funções especiais e a heterogeneidade da trama da vida coletiva, estimula as trocas entre os elementos que dissocia. Solidariedade é um fato social que só pode ser bem conhecido por meio dos seus efeitos sociais, isto é, pela força tangível que une, no corpo social, os indivíduos e os grupos entre si. Todavia, a força deste laço varia segundo os grupos sociais. A divisão social do trabalho nas sociedades complexas desempenha o papel que outrora desempenhara a consciência comum nas sociedades primitivas.

9 Solidariedade mecânica: - direito repressivo, - segmentos homogêneos, - forte coesão social, -crenças compartilhadas, pouco espaço para divergências individuais. Solidariedade orgânica: -direito cooperativo, organização social mais complexa (especialização de tarefas, crescente diferenciação social). Relações de reciprocidade econômica e de dependência mútua vêm para substituir crenças comuns ao criarem consenso social.

10 Crises e miséria, crises industriais, antagonismo entre trabalho e capital = fenômenos anômicos = resultam da insuficiente aplicação da própria divisão do trabalho. Durkheim ligava essas condições inquietantes à anomia. A anomia corresponde à face “catastrófica” das sociedades, arrastadas por um devir que elas próprias suscitaram pelo determinismo do progresso e da produção industrial. O conceito ajuda a compreender desregramentos que sobrevêm durante a passagem das sociedades tradicionais a sociedades relativamente mais modernas, as difíceis adaptações ao novo meio técnico.

11 Max Weber (1864-1920). Na concepção de Weber, os fatores econômicos são importantes, mas as idéias e os valores tem exatamente o mesmo impacto na mudança social. Acreditava que a sociologia deveria se concentrar na ação social e não nas estruturas. Ele não acreditava como Durkheim e Marx que as estruturas existiam externa ou independentemente dos indivíduos. Ao contrário, as estruturas na sociedade eram formadas por uma complexa interação de ações. Era trabalho da sociologia compreender os significados por trás daquelas ações. O capitalismo não é dominado pelo conflito de classe, como acreditava Marx, mas pela ascensão da ciência e da burocracia – organizações de larga escala. Burocracia - único modo de organizar um grande número de pessoas efetivamente, expande-se com o crescimento econômico e político. Sociedade moderna – sistema que esmagaria o espírito humano ao tentar regular todas as esferas da vida social. Efeitos sufocantes e desumanizantes da burocracia.

12 Bibliografia COHN, G. Max Weber. Coleção Grandes Cientistas Sociais. 7. ed. São Paulo: Ática, 1999. GIDDENS, A. Sociologia. Trad. Sandra Regina Netz. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. LOWY, M. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen: marxismo e positivismo na Sociologia do Conhecimento. Trad. Juarez Guimarães, Suzanne Felicie Léwy. 2. ed. São Paulo: Busca Vida, 1987. RODRIGUES, J. A. Durkheim. Coleção Grandes Cientistas Sociais. 11. ed. São Paulo: Ática, 2008.


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