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Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

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Apresentação em tema: "Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência"— Transcrição da apresentação:

1 Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência
Sistemas de Produção Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

2 Padronização das Operações e Polivalência
Introdução Plano Flexibilidade Total Longo de Balanceamento entre Prazo Produção Capacidade e Demanda Plano Mestre Flexibilidade de Volume Médio de e Mix Prazo Produção Definição do Tempo de Ciclo e Kanbans Sistema Flexibilidade de Mix Curto de Produção via Prazo Puxar Kanban Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

3 Padronização das Operações e Polivalência
Introdução Nesse capítulo as atenções estão voltadas para a flexibilidade do sistema de produção JIT no médio prazo, a partir da distribuição de operadores polivalentes pelos processos de acordo com o tempo de ciclo esperado. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

4 Padronização das Operações e Polivalência
Introdução Sistema de Produção JIT Estoques entre processos (supermercados) Balanceamento dos processos Cálculo do número de kanbans Quantidade de material padrão dentro do processo Rotina de operações padrão Demanda Tempo de Ciclo (TC) Operações padrões Demanda Melhorias Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

5 Padronização das Operações e Polivalência
Tempo de Ciclo (TC) O TC é o ritmo que deve ser dado ao sistema de produção para a obtenção de determinada demanda dentro de um período de tempo, geralmente um dia. O TC é obtido pela divisão do tempo disponível para a produção por dia pela demanda esperada por dia. O TC é um conceito convencionalmente empregado apenas para balancear linhas de montagem, onde cada montador possui um determinado período de tempo para executar suas tarefas. Nos sistemas de produção JIT focalizados com ênfase no layout celular, a produção dos itens em fluxo unitário permite que o TC possa ser usado como o regulador dos ritmos de trabalho, tanto nas linhas de montagem como nos processos repetitivos em lotes, garantindo um balanceamento global do sistema pela demanda esperada. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

6 Padronização das Operações e Polivalência
Tempo de Ciclo (TC) No cálculo do TC o tempo disponível para a produção por dia não deve ser reduzido devido a problemas de fadiga, quebras de máquina, falta de matérias-primas etc. Essas perdas de tempo devem ser tratadas como problemas que realmente são, e não encobertas por uma redução no tempo disponível de produção. Pelo mesmo motivo, também a demanda esperada por dia, proveniente do PMP, não deve ser aumentada em função da produção de itens defeituosos. Caso algum defeito ocorra, o dimensionamento correto do TC fará com que ele imediatamente seja notado. O TC nos sistemas de produção JIT são maiores do que os projetados para os sistemas convencionais, exigindo-se menos operadores. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

7 Padronização das Operações e Polivalência
Tempo de Ciclo (TC) Apesar do TC ser obtido de forma similar à taxa de produção, eles estão baseados em princípios diferentes. A taxa de produção (TX) se refere à quantidade de unidades por dia, e desde que o operador cumpra essa quantidade ele estará dentro do padrão previsto. Já o TC definido em minutos, ou segundos, por unidade obriga o operador a manter um ritmo padrão de operação preestabelecido pelo PMP, independente da quantidade que produza. TC = TP  D TX = D  TP Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

8 Padronização das Operações e Polivalência
Tempo de Ciclo (TC) A princípio a flexibilidade na capacidade de produção pode ser alcançada de duas maneiras: alterando-se o número de operadores ou alterando-se o tempo de trabalho. A alteração da capacidade produtiva, e do tempo de ciclo, pela inclusão ou exclusão de operadores temporários nos postos de trabalho em um sistema de produção celular já foi ilustrado. Já a alteração no tempo disponível de trabalho, criando-se o banco de horas, é útil para manter-se um mesmo tempo de ciclo, e rotinas regulares de trabalho, apesar de mudanças na demanda: Produção normal: 8 horas/dia para 240 itens = 2 minutos/unidade; Produção em alta : 9 horas/dia para 270 itens = 2 minutos/unidade; Produção em baixa:7 horas/dia para 210 itens = 2 minutos/unidade. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

9 Padronização das Operações e Polivalência
Operações Padrões A segunda informação básica para se obter uma rotina de operações padrão é o conjunto de operações padrões dentro de cada etapa do processo produtivo que necessitam ser executadas durante a transformação das matérias primas em produtos acabados. Essas informações compõem o roteiro de fabricação e montagem de cada produto. O roteiro de fabricação e montagem deve ser obtido através de cronometragem, com a utilização de técnicas de tempos e movimentos para determinar o tempo gasto para executar cada operação padrão em uma unidade do produto. Geralmente com treinamento adequado pela Engenharia Industrial, o próprio mestre do setor pode fazer esse levantamento de tempos. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

10 Padronização das Operações e Polivalência
Operações Padrões Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

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Operações Padrões É importante colocar que o objetivo da obtenção de tempos padrões no sistema de produção JIT é o de manter uma distribuição homogênea de atividades entre os operadores dentro do tempo de ciclo, e não o de fazer com que o operador tenha o máximo de velocidade em cada uma das operações. Sendo assim, os tempos padrões podem ser obtidos de forma mais simples, associados à velocidade normal de trabalho dos operadores, sem entrar em detalhes difíceis de serem avaliados e cumpridos na prática. Quando as operações forem executadas por grupos de operadores, como em uma montagem por exemplo, a ajuda mútua entre eles permitirá um equilíbrio melhor na distribuição das tarefas. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

12 Rotina de Operações Padrão
Estabelecido o ritmo de trabalho necessário para atender determinada demanda, em termos de tempo de ciclo, e o roteiro de fabricação ou montagem para cada produto com as operações padrões, o passo seguinte consiste em distribuir um conjunto de operações padrões para cada posto de trabalho dentro desse tempo de ciclo. Agindo assim, a rotina de operações padrão resultante fornece a seqüência de operações padrões que cada operador deve executar em seu posto de trabalho para que o sistema de produção JIT como um todo atenda as necessidades do cliente, expressa em termos de PMP, justo a tempo. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

13 Rotina de Operações Padrão
Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

14 Rotina de Operações Padrão
Nem sempre a rotina de operações padrão está de acordo com o roteiro de fabricação da peça. O tempo de ciclo pode ser menor ou maior do que a soma dos tempos padrões. Quando o tempo de ciclo for mais longo do que o roteiro de operações padrões de um item, outras atividades devem ser incluídas na rotina do operador para completar seu tempo de ciclo. Um layout celular adequado permitirá que os operadores possam executar atividades em itens diferentes simultaneamente, operando tanto na parte interna das células como na parte externa das mesmas, facilitando assim a distribuição do tempo de ciclo entre os mesmos. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

15 Rotina de Operações Padrão
Por outro lado, quando o tempo de ciclo for muito curto para que um único operador execute todas as operações padrões de um item em uma célula, o roteiro de fabricação do item deve ser distribuído por mais operadores, cada um deles operando dentro do tempo de ciclo projetado. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

16 Rotina de Operações Padrão
Uma outra solução para distribuir as atividades quando o tempo de ciclo for curto em relação ao roteiro de fabricação do item consiste em fazer com que os operadores executem todas as operações, seguindo um atrás do outro, com intervalos equivalentes ao tempo de ciclo. No caso do exemplo anterior cada um dos três operadores, separados por intervalos de 1,5 minutos, teria como rotina as dez operações sendo repetidas a cada 4,5 minutos, o que daria um tempo de ciclo por item de 1,5 minutos. Essa situação reduz a necessidade de WIP entre os operadores, que será tratada no próximo tópico, sendo mais fácil de ser empregada em linhas de montagem, onde o tempo da operação está mais centrado em funções manuais. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

17 Rotina de Operações Padrão
A necessidade de realizar setups nas máquinas para a produção de itens diferentes é outra questão que deve ser tratada quando da elaboração da rotina de operações. Em células que produzem um único tipo de item, há necessidade de se trocar a ferramenta apenas quando ocorre o desgaste da mesma, contudo, em células mistas, sempre que um lote (kanban) de um item for completado, um lote (kanban) de outro item entrará na célula. Tendo em vista que internamente na célula busca-se a produção em fluxo unitário, o setup das máquinas deve seguir o mesmo fluxo, ou seja, a medida em que o novo item for passando de máquina para máquina, dentro de um tempo de ciclo, a troca de ferramenta vai se realizando também dentro de um tempo de ciclo. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

18 Quantidade Padrão de Materiais
Com a produção em fluxo unitário dentro do processo cada operador na sua rotina padrão se encarrega de retirar o item já processado e, dentro do tempo de ciclo, colocá-lo na próxima máquina, contudo, além dos materiais que estão em processamento nas máquinas há necessidade de se manter uma quantidade padrão de materiais nas seguintes situações:conectar dois operadores e esperas técnicas do processo. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

19 Folha de Operações Padronizadas
Como resultado final do trabalho de balanceamento dos processos à uma demanda esperada, um documento chamado de folha de operações padronizadas para cada item, em cada posto de trabalho do sistema de produção, deve ser montado. FR-18 Fresar PR-25 Estampar TO-08 Rosquear FR-05 Balancear Bancada Limpar Inspecionar Supermercado de PA 5 6 7 8 4 3 2 1 Supermercado de MP Tempo Líquido 58” Roteiro 78 20/02/98 Tempo de ciclo 60” Item engrenagem Código 1025 WIP Pontos de segurança Inspeção Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

20 Padronização das Operações e Polivalência
A flexibilidade do sistema de produção JIT tem por base a distribuição dos trabalhos entre operadores polivalentes ou multifuncionais. A função dos operadores polivalentes é a de absorver no médio prazo as variações na demanda, expressas em termos de diferentes tempos de ciclos, pela mudança de sua rotina de operações padrão. É aquele que tem condições técnicas de cumprir diferentes rotinas de operações padrões em seu ambiente de trabalho. A obtenção desses operadores polivalentes passa por um processo de treinamento contínuo, com rotação de postos de trabalho, e pela montagem de um sistema de produção com layout celular e processos autônomos de detecção de problemas que favoreçam o desenvolvimento da multifuncionalidade. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

21 Padronização das Operações e Polivalência
Vantagens adicionais quando comparado ao sistema tradicional de trabalho monofuncional: compromisso com os objetivos globais do sistema produtivo; reduz a fadiga e o stress; dissemina os conhecimentos; facilita a aplicação das técnicas de TQC; permite uma remuneração mais justa. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

22 Padronização das Operações e Polivalência
A obtenção de operadores polivalentes não é uma tarefa simples, ela está inserida dentro do princípio da filosofia JIT/TQC de melhoramentos contínuos. Para se preparar uma equipe de operadores polivalentes a área de recursos humanos deve traçar um plano de ação de longo prazo, dentro do sistema conhecido como OJT (on-the-job-treining), ou treinamento dentro do local de trabalho, baseado em três etapas seqüenciais: treinamento e rotação dos supervisores; treinamento dos operadores polivalentes; rotação dos operadores. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

23 Padronização das Operações e Polivalência
É importante para o desenvolvimento da polivalência o conceito de ajuda mútua. Esse conceito estabelece que os pontos de contato entre as rotinas de operações padrões de dois, ou mais, operadores não sejam fixos, mas sim uma área onde tanto um operador, como o outro, possa atuar caso haja necessidade. Além de fortalecer o espírito de trabalho em equipe, a ajuda mútua possibilita que a velocidade natural de cada operador possa ser utilizada sem prejuízo do atendimento da rotina de operações padrão, equilibrando as tarefas dentro do grupo. Nesse aspecto, a busca por padrões de tempo teóricos muito detalhados e dispendiosos de se obter, não tem tanto sentido. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência

24 Padronização das Operações e Polivalência
Como forma de melhor operacionalizar o processo de ajuda mútua, deve-se colocar dispositivos de sinalizações ou quadros de avisos, chamados de andons, junto aos postos de trabalho para facilitar a identificação da ocorrência de problemas. Quando um operador está com dificuldade em cumprir sua rotina de operações padrões dentro do tempo de ciclo, ele aciona o dispositivo para avisar aos demais companheiros e ao supervisor que necessita de ajuda. Capítulo 6 Padronização das Operações e Polivalência


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