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Brasil Colônia 1500-1822 Professora Elaine.

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1 Brasil Colônia Professora Elaine

2 Modelos de colonização da América
Modelo Português Modelo Espanhol Colônia de Exploração Colônia de Exploração Plantation (latifúndio agro-exportador) Mão de obra escrava (mais índio do que negro) Plantation (latifúndio agro-exportador) Mão de obra escrava (mais negro do que índio) Sociedade mais hierarquizada (chapetones, criollos, mestiços, negros e índios) Sociedade menos hierarquizada (livres e cativos) Administração mais simples e centralizada Administração mais complexa e descentralizada

3 A conquista do Novo Mundo
Portugal: Périplo Africano Espanha: testou a teoria da esfericidade da Terra

4 Lembrete: Toda essa história começou por que os europeus almejavam chegar às índias... As cidades italianas de Gênova e Veneza monopolizavam o mediterrâneo. Navegar era preciso...

5 A 1ª controvérsia diplomática
1494 – a Espanha tenta emplacar a “Bula Inter Coetera” 1498 – Espanha e Portugal firmam o “Tratado de Tordesilhas” As demais nações apelam para o “Ut Possidetis”

6 Portugal A conquista de Ceuta foi o marco inicial de sua grande empreitada Já sabia da existência do Brasil (fragilidade da teoria da casualidade) A posição geográfica favorável também ajudou muito... O Brasil acabou sendo um excelente entreposto no caminho para as índias Também é preciso considerar a Escola de Sagres... Foi muito útil a herança cultural deixada pelos árabes (bússola, astrolábio...) E a Revolução de Avis...

7 Viagens Exploração Colonização Até 1530 Após 1530 Pedro Álvares Cabral
Martim Afonso de Souza Feitorias 1º núcleo urbano: São Vicente Pau brasil, litoral, escambo Cai o comércio com as índias e estrangeiros rondam o litoral

8 Pacto Colonial A vinda dos portugueses para o Brasil atendeu a necessidades históricas de expansão da economia capitalista de mercado em sua etapa de formação (século XVI). O Estado garantia os lucros da burguesia metropolitana, simultaneamente se fortalecendo, através da tributação. A Igreja assumia o papel de justificadora da empreitada. Tripé escravismo, monocultura e latifúndio. Exclusivos comercial e de transporte, e a proibição de manufaturas.

9 O PACTO COLONIAL Envio de matéria-prima Consumo de manufaturas
METRÓPOLE COLÔNIA MONOPÓLIO Consumo de manufaturas

10 Capitanias Hereditárias
Capitão Donatário – aquele que recebe um dos lotes de terra. Carta Foral: direitos e deveres dos donatários. Direitos – aplicar a justiça, escravizar índios e doar sesmarias. Deveres – fundar povoados, cobrar impostos e defender o território. Privilégios metropolitanos: 100% sobre o Pau Brasil e sobre as drogas do sertão. 20% sobre metais preciosos. 10% sobre a produção agrícola.

11 GOVERNOS GERAIS Instituído para centralizar a administração e corrigir os erros das capitanias O Governador Geral executava, na colônia, as ordens do rei de Portugal CARGOS AUXILIARES: Provedor- mor (responsável pela cobrança de impostos) Capitão-mor (responsável pela defesa) Ouvidor-mor (responsável pela justiça) •As Câmaras Municipais: –Instâncias de poder local. –Homens bons (proprietários de terras e escravos)

12 1º Governo Geral (1549-1553): Tomé de Souza
Fundação da 1ª cidade brasileira: Salvador 1º bispado e 1º colégio (jesuíta) Destaque para a ação do padre Manuel da Nóbrega

13 2º Governo Geral (1553-1558): Duarte da Costa
Trouxe para o Brasil o padre José de Anchieta, que fundou o Colégio de São Paulo, que deu origem à cidade Os franceses estabeleceram-se no Rio de Janeiro (“França Antártica”). Conseguiram apoio dos índios Tamoios, contra os portugueses (Confederação dos Tamoios).

14 3º Governo Geral (1558-1572): Mem de Sá
Contou também com o apoio de seu sobrinho, Estácio de Sá. Expulsos, os franceses foram para o Maranhão (“França Equinocial”). 2ª cidade: São Sebastião do Rio de Janeiro

15 4º Governo Geral (1572-1578): Brasil dividido...
A divisão da colônia: 1573 –1578 Grande extensão territorial Perigo de invasões Brasil do Norte (Salvador) Brasil do Sul (RJ)

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17 Exploração do pau-brasil no período pré-colonial
Servia como corante Estanco: monopólio da extração do pau brasil Prática do escambo: troca de trabalho por quinquilharias. Esgotamento da madeira no litoral

18 Lavoura açucareira Portugal já possuía uma experiência na África...
Brasil: clima e solo (massapê) favoráveis Produto de extremo valor no mercado europeu Portugal não tinha o capital necessário Parceria luso-flamenga (holandeses, batavos, banqueiros de Flandres...)

19 Trabalho compulsório Os índios foram escravizados durante a montagem dos engenhos coloniais e outras vezes depois. Em 1550 chegaram sudaneses, bantos e malês...negros que tornar-se-iam “pés e mãos dos engenhos”... A escravidão conviveu com o trabalho assalariado.

20 Escravidão O negro resistiu, fugindo, atacando seus feitores, queimando senzalas, dispersando o gado, suicidando-se, abortando, disfarçando sua cultura (sincretismo) etc. Os quilombos reuniam negros fugidos, índios e até foras-da-lei... Quase sempre foram mercadoria barata (mesmo portugueses pobres e até escravos alforriados podiam possuir uma peça). O número de mulheres trazidas da África era cinco vezes menor que o de homens. O racismo servia para preservar a ordem social.

21 Engenho – Fábrica do açúcar
A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar. Um engenho de açúcar era constituído por quatro tipos de casas : a casa grande era onde vivia o senhor do engenho e a sua família,  a casa dos trabalhadores livres, a casa dos escravos que se chamava "senzala",  e a casa de engenho onde se fabricava o açúcar.

22 Sociedade açucareira São características dessa sociedade:
O patriarcalismo: o senhor do engenho era o patriarca (chefe), que concentrava em suas mãos o poder econômico, político e ideológico. O ruralismo: o campo era o centro dinâmico dessa sociedade. A estratificação social: era uma sociedade dividida em camadas bem definidas, sendo muito raro alguém conseguir ascender na posição social. Não havia a possibilidade do escravo chegar à condição de senhor ou do senhor descer à posição de escravos.

23 Invasões Holandesas União Ibérica ( ): período em que Portugal foi administrado pelo rei da Espanha... Por determinação do novo rei, rompe-se a parceria luso-flamenga. Os holandeses invadem a Bahia (1 ano) e, depois, Pernambuco (8 anos) = “Nova Holanda” Administrador: Maurício de Nassau Tolerância religiosa, empréstimos aos latifundiários, estudiosos e artistas de renome na Europa vieram ao Brasil, investimentos em infra-estrutura (urbanização de Recife, pontes, jardins, palácios etc) A expulsão dos holandeses (Insurreição Pernambucana) teve a concorrência antilhana como consequência...

24 Mineração Lavras Faisqueiras Fixas (nas datas) Itinerantes (nos rios)
Livre Escravo Téc. Rudimentares (batéia) Técnicas sofisticadas Ouro de mina Ouro de aluvião

25 Bandeiras De apresamento: captura de índios
De prospecção: busca de metais preciosos Sertanismo de contrato: captura de fugitivos Ex: Borba Gato, Raposo Tavares, Fernão Dias, Domingos Jorge Velho etc

26 Consequências da Mineração
Corrida para a região das minas (rush) Barroco Aumentou o fiscalismo português: Casa de Fundição, Intendência das Minas, Quinto, Derrama, Capitação... Crise de desabastecimento Urbanização e fixação do homem no interior Deslocamento do eixo econômico do nordeste para o sudeste Maior mobilidade social

27 Áreas de mineração

28 (1708-1709) Guerra dos Emboabas Clima de tensão em MG: fome e inflação
Rivalidades entre paulistas e forasteiros (emboabas) 8 dias de luta depois que um paulista matou um emboaba Os forasteiros aclamam o comerciante Manuel Nunes Viana Capão da traição (paulistas massacrados)

29 Rebeliões Nativistas Contestavam aspectos específicos do Pacto Colonial, não propriamente falando em independência, possuindo caráter regionalista.

30 Aclamação de Amador Bueno
(1641) jesuítas proibiam a captura dos índios “botada dos padres para fora” Pobreza e tensão (jesuítas x bandeirantes) Aclamaram um espanhol como rei Ele fugiu, tudo esfriou...

31 latifundiários do Maranhão revoltaram-se porque faltavam escravos e os jesuítas condenavam a escravidão indígena. Revolta de Beckman (1648) a Cia de Comércio do Maranhão era ineficiente e corrupta líderes, os irmãos Manuel e Thomas Beckman foram mortos

32 Guerra dos Mascates ( ) Senhores de engenho de Olinda pediam dinheiro emprestado aos comerciantes de Recife (mascates) Era fácil não pagar, pois controlavam a Câmara Municipal Mas quando Recife ganhou o direito de emancipar-se os latifundiários não aceitaram, invadindo a cidade e destruindo o pelourinho (sede administrativa) A guerra terminou com a vitória dos recifenses. Além de garantir a emancipação, Recife tornou-se a nova capital de Pernambuco.

33 Revolta de Felipe dos Santos
(1720) decisão do Conde de Assumar (governador da província) de abrir as Casas de Fundição em Vila Rica Felipe dos Santos, minerador, lidera os rebeldes. Felipe dos Santos e outros líderes são executados

34 Era pombalina Marquês de Pombal
“derrama” (decreto que estabelecia que, se a capitação não fosse paga, os bens dos mineradores seriam confiscados) Era pombalina Marquês de Pombal garantiu o controle da Amazônia ; criou o Banco Real e organizou a arrecadação de impostos reconstruiu Lisboa após o terremoto de 1755 ; criou diversas companhias de comércio organizou alfândegas, tribunais e outras instituições do Estado ; procurou reaquecer a lavoura açucareira do nordeste tentou diminuir a dependência econômica de Portugal com a Inglaterra bens ; expulsou os jesuítas de Portugal e suas colônias, confiscando seus bens mudou a capital pro RJ; incentivou manufaturas na colônia (tecelagens, metalurgia, refinarias de açúcar...)

35 Inconfidência Mineira
Movimento emancipacionista Inconfidência Mineira Filhos da elite de Vila Rica, estudando na Europa, tomaram contato com as idéias iluministas Influência do Movimento de Independência dos Estados Unidos. Crise na região mineradora Visconde de Barbacena decreta a derrama Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, José Joaquim Maia outros homens ricos: idéias pouco definidas Traição de Joaquim Silvério dos Reis

36 Propostas dos Inconfidentes
Proclamar a independência da colônia e estabelecer a capital em São João Del Rey Parte do grupo era mais favorável a uma monarquia com poderes limitados Criariam hospitais, escolas mas a escravidão seria mantida. Tiradentes foi o único executado sem receber o perdão real.

37 Conjuração Baiana (1798) Movimento emancipacionista
Cartazes incitando o jacobinismo com clara influência da Revolução Francesa. Como no Haiti: saques, fogo no pelourinho etc Saque ao carregamento de carne do general-comandante Propostas de igualdade jurídica, abolicionismo e instituição de uma república. Ou Conjuração dos Alfaiates com liderança de profissionais liberais, classes médias, homens pobres, escravos, religiosos.

38 A vinda da Família Real para o Brasil
Dilema em relação ao Bloqueio Continental Opção por fugir das tropas de Napoleão (Tratado de Fontainebleau) Transferência da Corte para o Brasil Fenômeno da “inversão americana”

39 Medidas tomadas por D.João VI
1808: abertura dos portos 1810: Tratado de Comércio Navegação e Amizade Revogação do Alvará que proibia manufaturas na colônia Brasil elevado a Reino Unido Protecionismo para os comerciantes portugueses Infra-estrutura: Tribunais, imprensa, Banco do Brasil, Escolas Superiores etc

40 Política Externa de D.João VI
Invadiu a Guiana Francesa (os nordestinos ficaram apavorados com a convocação para o serviço militar e isso desencadeou a Revolução Pernambucana...) Invadiu a Cisplatina (com apoio da Inglaterra, aproveitando a situação complicada vivida pela Espanha)

41 Revolução Pernambucana (1817)
Elite: anti-colonial, liberal, mas não anti-escravista... Revolução Pernambucana (1817) Revolta contra a Corte Conspiração nos quartéis, no seminário de Olinda e em sociedades secretas Depuseram o governador (ficaram no poder 74 dias) Promessa de alforria aos escravos que lutassem Extinguiram títulos de nobreza. Frei Caneca e Cipriano Barata eram os principais líderes

42 Revolução Liberal do Porto e Independência do Brasil
Revolução Liberal do Porto: obrigou D.João VI a voltar pra Portugal As Cortes portuguesas passam a querer recolonizar o Brasil Aumentaram os impostos dos produtos ingleses e começaram a desmontar a infra-estrutura deixada por D.João VI D.Pedro, príncipe regente, começa a opor-se às cortes portuguesas: “cumpra-se”, “dia do fico”

43 Grupos políticos do período
“partido português” (comerciantes portugueses, militares e funcionários públicos interessados na manutenção da presença de D.João VI no Brasil) Grupos políticos do período “partido brasileiro” (os homens mais ricos da colônia, contra a recolonização. Eram escravistas, maçons e proprietários de terras influenciados pelo liberalismo) “radicais” (setores médios urbanos, querendo algo inspirado na independência dos EUA e na Revolução Francesa)

44 Independência? A independência do Brasil não acarretou transformações profundas na estrutura social do país e nem foi sinônimo de independência financeira. Teve mais a ver com continuidade do que com ruptura. Atendeu aos interesses ingleses (que emprestou ao Brasil 2 milhões de libras para pagar uma “indenização” a Portugal). Fez-se a opção conservadora pela monarquia, em vez da república... O 1º a reconhecê-la foram os EUA Não teve participação popular e manteve-se a escravidão.

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