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O SÉCULO XIX VIU GERMINAR, DE MODO GRADUAL E NÃO MUITO APARENTE AO PÚBLICO DA ÉPOCA, IDÉIAS QUE PROPÕE O USO DO CÁLCULO MARGINAL EM TEORIA E O CONCEITO.

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1 O SÉCULO XIX VIU GERMINAR, DE MODO GRADUAL E NÃO MUITO APARENTE AO PÚBLICO DA ÉPOCA, IDÉIAS QUE PROPÕE O USO DO CÁLCULO MARGINAL EM TEORIA E O CONCEITO DE UTILIDADE NA QUESTÃO DO VALOR IDÉIAS MARGINALISTAS SERIAM PAULATINAMENTE PLANTADAS E A TEORIA SUBJETIVA DO VALOR RESGATADA. PASSOS NESSE SENTIDO FORAM DADOS POR AUTORES QUE PERTENCERAM A DIFERENTES PAÍSES, A MAIORIA NÃO ERA ECONOMISTA, DESCONHECIA OS CLÁSSICOS DA DISCIPLINA E VIVEU ISOLADA ENTRE SI Precursores do marginalismo Prof. Ricardo Feijó

2 A formação matemática Entre os clássicos, apenas Malthus havia sugerido o uso da matemática (1814) Precursores do uso da matemática na Economia: Georg von Buquoy (1815) Perronet Thompson (1824) Charles Ellet (1839) William Whewell (1850)

3 Antoine Augustin Cournot (1801-1877) Princípios Matemáticos da Teoria das Riquezas (1838):  Livro pioneiro no uso da matemática na teoria do preço de equilíbrio  O estudo da demanda pode partir diretamente de relações empíricas entre preços e quantidades, sem a necessidade de uma fundamentação na subjetividade do agente.

4 Função de demanda em Cournot D=F(p) função contínua e diferenciável F´(p) < 0 O formato de F dependeria da utilidade, do tipo de serviço, dos hábitos e costumes do povo, da riqueza média e da distribuição de riqueza. Também seria afetado por causas morais

5 Condição de receita máxima Receita total p.F(p) Condição de 1a ordem p.F’(p)+F(p) = 0 Condição de 2a ordem 2F’(p)+pF”(p) < 0 Com F(p) côncava (F’’< 0) a existência de pelo menos um máximo está assegurada O preço corrente está acima ou abaixo do ponto de receita máxima? Uso da noção de elasticidade da demanda

6 Condição de lucro máximo Função custo φ (D) Maximizar p.D(p) – φ (D) (derivar em relação a p)  Derivada do primeiro termo: D(p) + p.dD/dp  [Rmg = d(p.D)/dD]  Rmg = (dp/dD).D + p = dp/dD (D + (dD/dp).p)  D(p) + p.dD/dp = Rmg.(dD/dp) (1)  Derivada do segdo. termo: – (dφ/dD).(dD/dp) = – Cmg.(dD/dp) (2)  De (1) e (2): d(pD(p)- φ (D))/dp = Rmg.(dD/dp) – Cmg.(dD/dp).  Igualando a zero temos demonstrada a condição receita marginal igual a custo marginal para o lucro máximo

7 Outros feitos de Cournot  Rendimentos de escala  Monopólio  Duopólio: hipótese em que um dos participantes imagina que o concorrente não reagirá às variações de preço pela oferta de novas quantidades  Modelo de n produtores em concorrência. Constrói curvas de oferta e demanda para o mercado, envolvendo a agregação das curvas individuais, e em sua intersecção determina o preço de equilíbrio

8 Johann Heinrich von Thünen (1783-1850)  O Estado Solitário, publicada postumamente em 1850  Tratamento clássico em alguns aspectos  Não se preocupou com a demanda, empregando o marginalismo apenas na esfera da produção, particularmente na agricultura  Renda máxima do agricultor: o acréscimo marginal de renda obtida por meio do último fator empregado torna-se igual ao preço do fator  Preços e salários são determinados basicamente pelos custos de produção  Teorias de salário e juro são importantes historicamente pelo método que empregam

9 O Estado Solitário A obra está dividida em dois volumes. Em 1826 foi publicado o primeiro volume no qual o autor desenvolve sua famosa teoria da localização espacial das atividades econômicas em círculos concêntricos ao mercado em que o produto é vendido. A data 1850 corresponde à publicação do volume 2 em que Thünen esboça sua teoria da produtividade marginal sobre salário e capital.

10 Hipóteses de Thünen Economia espacial: solo homogêneo; centro urbano no ponto central e atividades econômicas distribuídas em torno dele ao longo de círculos concêntricos No círculo vizinho à cidade produz-se vegetais e leite, com cultivo e pecuária intensiva, usando técnicas como fertilizantes e rações especiais. A localização espacial de outras atividades dependerá do custo de transporte. As pastagens ficam nos círculos mais externos e florestas cobrem o entorno.

11  Nas vizinhanças da cidade produzem-se produtos frágeis de jardinagem e horticultura como morango, alface, couve- flor etc. Os fazendeiros também criam vacas alimentadas em celeiros para a produção de leite. Porque o custo de transporte do leite é difícil e caro.  Florestas cultivadas aparecem no círculo mais próximo das cidades, depois do cinturão de vegetais e leite. Tais florestas fornecem à cidade combustível e materiais de construção. Esses itens são cultivados próximos à cidade porque são pesados em relação ao seu preço. Depois desses dois anéis, começa o cinturão de cereais, ora de cultivo mais intensivo, ora intercalados temporariamente com o descanso da terra e o seu uso como pastagem. A floresta externa é usada como área de caça

12 Teoria de preços e renda da terra  Renda da terra: não depende da qualidade do solo ( por hipótese homogêneo), mas da localização e da intensidade do cultivo  O preço do bem de consumo final, vendido nas cidades, é igual à soma do custo de produção mais o custo de transporte. Este último é crescente para lugares cada vez mais distantes  O custo de produção depende de salário w e juro i  As terras de melhor localização economizam custo de transporte. A economia de transporte é paga na forma de renda da terra ao proprietário das terras mais bem situadas  A renda também surge dos retornos decrescentes associados ao cultivo intensivo, como em Ricardo. Quando toda terra é utilizável, as terras intramarginais produzem um excedente de valor sobre os custos de produção, pago na forma de renda.

13 Modelo básico de Thünen  Grande país tropical, rico em recursos naturais e favorecido pelo clima. Comunidade isolada, com terras homogêneas e adquiridas sem custo.  Conhecimento tecnológico distribuído uniformemente entre os trabalhadores  Os trabalhadores empregam sua força de trabalho como assalariados. Se possuem capital suficiente, tocam o negócio por conta própria  Se donos do negócio, contratam outros trabalhadores sempre que o salário pago ao último contratado supere a variação da produção proporcionada por ele descontado os juros do capital adiantado ao trabalhador contratado  Juros do capital: contrapartida a compensação pela espera, prêmio de risco e salário da gerência

14 100c : quantidade anual para a subsistência da família em unidades físicas (c é a centésima parte deste montante) Anualmente é produzido por cada família um excedente de 10c O salário anual em trigo é a + y, no qual a é o nível de subsistência e y o excedente que pode ser acumulado ano a ano q : capital para explorar a terra por conta própria, expresso em unidades do produto anual da família O salário e o juro na orla periférica determinam o salário e o juro em todo o sistema.

15 A cada ano, o assalariado recebe duas formas de rendimentos: o salário anual e os juros anuais (a taxa z) que incidem no capital previamente acumulado por ele. Ele decide explorar nova terra por conta própria sempre que o produto anual da terra periférica p, quando empregadas q unidades de capital, for maior que o custo de oportunidade em permanecer como assalariado, ou seja, o salário w e os juros do capital acumulado z.k Na condição de equilíbrio, p = w + z.k, e w = na hipótese comportamental de que o indivíduo busca maximizar a renda gerada pelo excedente anual z.y

16 Demonstração q em termos de trigo q.(a+y) p = (a+y) + q.(a+y).z z = (p –(a+y))/q.(a+y) max z.y d[(p – (a + y)).y/q.(a + y)]/dy = 0 p.a = (a+y) 2 w =

17 Críticas Resultado pouco convincente, mas representa importante etapa na evolução das teorias de salário. O modelo é errôneo, com excesso de abstração, mas ele é bastante inovador e sofisticado para a época. O salário já não depende apenas do nível de subsistência a, como nos clássicos, e há agora a ligação do salário com o produto anual médio O modelo expressa a unidade de capital em salário anual, como se todos os itens de custo se resumissem a salário O modelo maximiza o retorno do excedente anual z.y, mas deveria levar em conta todo o capital acumulado até um certo ano.


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