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Ruptura com o padrão de arte e sociedade do século XIX Suzete Beppu

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Apresentação em tema: "Ruptura com o padrão de arte e sociedade do século XIX Suzete Beppu"— Transcrição da apresentação:

1 Ruptura com o padrão de arte e sociedade do século XIX Suzete Beppu
VANGUARDAS EUROPEIAS Ruptura com o padrão de arte e sociedade do século XIX Suzete Beppu

2 INÍCIO DE SÉCULO NA EUROPA
As transformações tecnológicas por que o mundo passou na virada do século modificaram as maneiras de o homem perceber a realidade. O automóvel, o avião, o cinema deslocaram e aceleraram o olhar do homem moderno. Em meio a essas transformações surgem várias manifestações artísticas – impressionismo, Expressionismo, Futurismo, Cubismo, Dadaísmo, Surrealismo -, que ficariam conhecidas como “correntes de vanguarda”, que, conjugadas, dariam origem ao Modernismo.

3 FUTURISMO Lançado por Marinetti no manifesto “Le Futurisme”, 1909.
Surge entre o Simbolismo e a 1ª Guerra Mundial. Exalta a vida moderna. Culto da máquina e da velocidade. Destruição do passado e do academicismo Liberdade de expressão.

4 Futurismo O emprego de verbos no infinitivo, com vistas à substantivação da linguagem; A abolição dos adjetivos e dos advérbios; O emprego do substantivo duplo (praça-funil, mulher-golfo) em lugar do substantivo acompanhado de adjetivo; A abolição da pontuação, que seria substituída por sinais de matemática (+, - , :, =, >, <) e pelos sinais musicais;

5 Futurismo “Manifesto futurista” Marinetti

6 1. Nós queremos cantar o amor ao perigo, o hábito à energia e à temeridade.
2. Os elementos essenciais de nossa poesia serão a coragem, a audácia e a revolta. 3. Nós declaramos que o esplendor do mundo se enriqueceu com uma beleza nova: a beleza da velocidade.

7 4. Não há mais beleza senão na luta
4. Não há mais beleza senão na luta. Nada de obra-prima sem um caráter agressivo. 5. Nós queremos glorificar a guerra – única higiene do mundo – o militarismo, o patriotismo, o gesto destruidor dos anarquistas, as belas idéias que matam, e o menosprezo à mulher. 6. Nós queremos demolir os museus, as bibliotecas, combater o moralismo, o feminismo e todas as covardias oportunistas e utilitárias.

8 Poema futurista Ode triunfal - Álvaro de Campos
            À dolorosa luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica       Tenho febre e escrevo.       Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,       Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.       Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno!       Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!       Em fúria fora e dentro de mim,       Por todos os meus nervos dissecados fora,       Por todas as papilas fora de tudo com que eu [sinto!       Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos [modernos,       De vos ouvir demasiadamente de perto,       E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excesso       De expressão de todas as minhas sensações,       Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!

9 Futurismo

10 EXPRESSIONISMO Paralelo ao Futurismo e Cubismo.
Surge em 1910 pela revista “Der Sturn”. A arte brota da vida interior; do íntimo do ser. A obscuridade do ser é transportada para a expressão. As telas retratam o patético, os vícios, os horrores, a guerra. Protesta contra a violência e usa cores explosivas. Reflete a crise de consciência gerada pela guerra. Linguagem fragmentada, elíptica (oculta), construída por frases nominais (basicamente aglomerado de substantivos e adjetivos), às vezes até sem sujeito;.

11 POEMA EXPRESSIONISTA A noite – Augusto dos Anjos A nebulosidade ameaçadora Tolda o éter, mancha a gleba, agride os rios E urde amplas teias de carvões sombrios No ar que álacre e radiante, há instantes, fora A água transubstancia-se. A onda estoura Na negridão do oceano e entre os navios Troa bárbara zoada de ais bravios, Extraordinariamente atordoadora. A custódia do anímico registro A planetária escuridão se anexa... Somente, iguais a espiões que acordam cedo, Ficam brilhando com fulgor sinistro Dentro da treva omnímoda* e complexa Os olhos fundos dos que estão com medo! * Qualidade da coisa que abrange todos os modos de ser.

12 EXPRESSIONISMO O grito – Edward Munch

13 CUBISMO Decomposição da realidade em figuras geométricas.
Manifesta-se a partir de 1917, na literatura. Seu divulgador foi Appolinaire. Decomposição da imagem em diferentes planos. Desintegração da realidade gerando uma poesia ausente de lógica. Linguagem caótica.

14 Poema Cubista Poema de Sete Faces Carlos Drummond de Andrade
            Quando nasci, um anjo torto       desses que vivem na sombra       disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.      As casas espiam os homens       que correm atrás de mulheres.       A tarde talvez fosse azul,       não houvesse tantos desejos. O bonde passa cheio de pernas:       pernas brancas pretas amarelas.       Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.

15 CUBISMO Abaporu Tarsila do Amaral

16 Guernica – Pablo Picasso
CUBISMO Guernica – Pablo Picasso

17 DADAÍSMO Surge em 1916, em Zurique.
Promove um certo terrorismo cultural. Contraria todos os valores vigentes até então. Valoriza o niilismo (descrença absoluta) Mundo ilógico. Cultua a realidade mágica da infância. Seu principal divulgador foi Tristan Tzara.

18 DADAÍSMO

19 DADAÍSMO

20 Poema dadaísta Pegue um jornal. Pegue a tesoura.
      Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.       Recorte o artigo.       Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco.       Agite suavemente.       Tire em seguida cada pedaço um após o outro.       Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco.       O poema se parecerá com você.       E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público. Tristan Tzara

21 SURREALISMO Surge em 1924 com o Manifesto Surrealista de André Breton.
Propõe que o homem se liberte da razão, da crítica, da lógica. Adere a filosofia de Sigmund Freud. Expressa o interior humano investigando o inconsciente.

22 Poema Surrealista As realidades Era uma vez uma realidade
      com suas ovelhas de lã real       a filha do rei passou por ali       E as ovelhas baliam que linda que está       a re a re a realidade.       Na noite era uma vez       uma realidade que sofria de insônia       Então chegava a madrinha fada       e realmente levava-a pela mão           No trono havia uma vez       um velho rei que se aborrecia       e pela noite perdia o seu manto       e por rainha puseram-lhe ao lado       a re a re a realidade.       CAUDA: dade dade a reali       dade dade a realidade       A real a real       idade idade dá a reali       ali       a re a realidade       era uma vez a REALIDADE.       (Louis Aragon)

23 SURREALISMO A Queda, do pintor belga René Magritte
A persistência da memória Salvador Dali


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