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II JUNIC II SEMINÁRIO DE PESQUISA

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Apresentação em tema: "II JUNIC II SEMINÁRIO DE PESQUISA"— Transcrição da apresentação:

1 II JUNIC II SEMINÁRIO DE PESQUISA Análise de audiovisuais de divulgação de ciência na internet a partir da proposta da Revista Laboratório Ciência em Curso CONCLUSÃO A pesquisa feita com os materiais audiovisuais disponíveis na rede mostrou que os vídeos podem, preliminarmente, ser subdivididos em duas categorias, quais sejam: 1) vídeos que foram feitos para a TV e que posteriormente foram disponibilizados na rede, 2) vídeos disponibilizados somente na rede (Internet). Esse último pode ser subdividido em outras duas categorias: i) materiais disponibilizados somente na rede mas com o mesmo padrão estético dos materiais exibidos na TV, ii) materiais disponibilizados somente na rede produzidos de forma mais amadoristica, ou seja, sem o tratamento de produção e edição de um vídeo feito para TV. Um exemplo de audiovisual produzido somente para a rede é Making Off Semana da computação: ( Esse vídeo apareceu como um dos resultados de uma busca, no site youtube, que teve como palavra chave divulgação de ciência. O material foi escolhido como um caso típico de audiovisual que a priori só tem espaço na rede. A captação do material foi feita através de equipamentos não profissionais. O resultado desse tipo de captação é um material com imagens de baixa definição e áudio sujo; o enquadramento foge do padrão técnico dos materiais produzidos para a TV. A informalidade no tratamento do tema também reflete a possibilidade de se produzir sentidos, no vídeo, que fogem aqueles sentidos já institucionalizados. Nesse caso especifico, os sentidos de ciência são contraditórios com o sentido formulado pelo discurso acadêmico, por exemplo. Relacionando o vídeo Making Off Sem::Comp 2007 com o vídeo “Vestígios Cerâmicos”,( da Ciência em Curso, por exemplo, podemos dizer que esse ultimo tem características de um material audiovisual da internet em que não se exige o mesmo rigor técnico de um material de TV. Isso reflete uma característica da linguagem documentaresca contemporânea, em que no tratamento da imagem a câmera se apresenta com mais dinamicidade, ou seja, não esta estática estabilizada. O áudio não é limpo, já que capta o ruído do ambiente e os planos, enquadramentos, closes, também fogem um pouco ao padrões clássicos. Outros materiais da revista Ciência em Curso, como o vídeo “Galinha degolada ( se caracteriza como um vídeo da internet que tem o mesmo padrões estéticos dos materiais apresentados na TV. Nesse material vemos como o trabalho de montagem produz o sentido do vídeo, já que diferente do vídeo anterior, a edição é decisiva para potencializar o discurso a ser transmitido. Conclusivamente, a internet, resultado do desenvolvimento das tecnologias digitais apresenta-se como potencializadora das práticas discursivas da atualidade. Com seu ambiente diferenciado a internet se constitui por uma heterogeneidade de vozes, podendo resultar na construção de um espaço mais aberto a polêmica. Os materiais audiovisuais ai produzidos materializam essa heterogeneidade e um não fechamento dos sentidos, pois nesse espaço os materiais formam uma rede de relações, em que podem ser considerados como coleções de fragmentos quase desconexos. Podemos observar isso na Revista Ciência em Curso que se apresenta como um espaço heterogêneo em que podemos ver disponibilizados materiais audiovisuais tão diferenciados. Peça “Galinha Degolada”. Pesquisa do ÁQIS - Núcleo de Pesquisa Sobre Processos de Criação Artística INTRODUÇÃO Esse trabalho parte da proposta de divulgação de ciência desenvolvida na revista online Ciência em Curso ( que é uma tentativa de problematizar a forma de divulgação feita pela mídia, a qual faz prevalecer nos materiais de jornalismo científico os conhecimentos da própria mídia sobre ciência. Para isso, na Ciência em Curso, pretende-se divulgar a ciência mostrando o processo de construção de um conhecimento científico. A partir dessa proposta, buscamos desenvolver uma discussão sobre a produção de audiovisuais de divulgação de ciência na internet com o objetivo de compreender as suas condições de produção históricas e sociais. METODOLOGIA A pesquisa foi desenvolvida a partir dos pressupostos da teoria da Análise do Discurso (PÊCHEUX 1969, 1975 e ORLANDI 1996,1999) que entende a divulgação de ciência e os audiovisuais produzidos na internet como discursos, ou seja, como lugares simbólicos ocupados pelas pessoas na sociedade, lugares que não são físicos apenas (não envolve estar presente num tempo e num espaço específico) mas sim ocupando uma posição social, histórica e ideológica. Juntamente com a teoria da Análise do Discurso foram consideradas as teorias do audiovisual (NICHOLS, 1997 AUMONT 1995 e MARTIN 1990). Essas propostas permitem compreender, especialmente, os aspectos estruturais envolvidos na produção de um audiovisual. Prêmio Mérito Universitário - PMUC Acadêmica Penélope Oliveira de Bortoli Comunicação Social – Jornalismo bolsista da Revista Ciência em Curso da Unisul


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