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Desenvolvimento Gerencial e a busca pela Qualidade Profº. TR

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Apresentação em tema: "Desenvolvimento Gerencial e a busca pela Qualidade Profº. TR"— Transcrição da apresentação:

1 Desenvolvimento Gerencial e a busca pela Qualidade Profº. TR
Desenvolvimento Gerencial e a busca pela Qualidade Profº. TR. Pedro Abdon

2 Tendências no gerenciamento
A área da saúde vem se desenvolvendo gerencialmente para responder alguns problemas: Aumento dos custos, sem aumento da capacidade resolutiva dos serviços; Restrições crescentes ao acesso, no caso dos serviços privados; Queda da qualidade dos serviços públicos (aumento constante dos custos). O desenvolvimento de novas técnicas gerencias surgiu como consequência para antigos problemas no setor da saúde. O desenvolvimento se deu em várias frentes, causando grandes mudanças no sistema como um todo, gerando reclamações dos usuários do sistema.

3 Do lado dos pacientes... Críticas em relação à burocratização dos procedimentos e rotinas de acesso aos serviços; Restrições quanto a liberdade de escolha dos médicos e estabelecimentos de saúde; Condições pactuadas nos planos de saúde. Do lado dos pacientes, criticas surgiram para a burocratização do atendimento e das rotinas. Maior controle e regulação são consequencias do gerenciamento, e acabam gerando uma burocratização necessária.

4 Do lado dos pacientes... Do lado dos pacientes, criticas surgiram para a burocratização do atendimento e das rotinas. Maior controle e regulação são consequencias do gerenciamento, e acabam gerando uma burocratização necessária.

5 Do lado dos médicos... Perda de autonomia para prescrever exames e medicamentos para não diminuir a relação custo x efetividade; Padronização de rotinas e serviços aumenta a possibilidade de erros que não são contemplados em estudos econômicos e gerenciais. Com maior controle para controle de custos, os médicos ficam engessados na realização de seus procedimentos, sob pena de reduzir seu custo x efetividade. Padronização de procedimentos não dão liberdade ao médico para realizar os procedimentos que garantiriam o sucesso do tratamento.

6 Consequências Resistência dos profissionais da saúde;
Resultados não são instantâneos; Percepção negativa por parte dos pacientes, que condicionam qualidade ao atendimento, e não à efetividade do tratamento. Toda mudança gera resistência. Alteração da rotina de trabalho gera resistência, pois os resultados são vistos somente a longo prazo. Os pacientes não percebem a melhoria no gerenciamento como positiva, pois eles condicionam a qualidade ao atendimento, somente analisando se foram bem recebidos.

7 Programas de Gerenciamento
O desenvolvimento de novas técnicas de gerenciamento vem aumentando por causa dos resultados obtidos, como maior capacidade de gerenciamento da saúde, diminuição dos custos e aumento da qualidade. Embora os resultados sejam a longo prazo, são perceptíveis para qualquer organização. O desenvolvimento de técnicas de gerenciamento vem aumentando pois os resultados são a resposta para antigos problemas, como a melhoria dos custos, maior capacidade de gerenciamento e consequente aumento da qualidade dos serviços e dos processos.

8 Problemas da Administração Tradicional do Setor Saúde
Complexidade do sistema; Baixa competitividade, reduzindo a qualidade; Multi-emprego de médicos e profissionais de saúde; Baixo grau de prevenção; Incorporação acrítica de tecnologias. Hospitais são as empresas mais complexas para se gerenciar: farmácia, restaurante, hotel, laboratório, tudo em uma mesma empresa, gerando problemas organizacionais em várias frentes. A baixa competitividade entre grandes hospitais reduzem a qualidade do serviço prestado. Médicos que trabalham e várias instituições, ficando menos tempo do que o acordado em alguma. Acaba sobrando para a instituição com menor controle sobre horário. Mercado por oferta diminui as campanhas de prevenção, somente feitas pelo governo. Desejo de novas tecnologias sem análise de necessidade real.

9 Problemas da Administração Tradicional do Setor Saúde
Ausência de Qualidade: Está associada: rapidez do atendimento, tratamento atencioso e civilizado, limpeza das instalações, capacidade de solucionar os problemas, conforto oferecido; O serviço de saúde dirigido pela oferta não se preocupa com a prevenção; Aumento da capacidade gerencial do setor tem grande relação com a qualidade. Qualidade na saúde está associada à rapidez do atendimento, tratamento atencioso e civilizado, limpeza, eficiência e conforto. Programas de prevenção são feitos somente pelo governo. A evolução de programas gerenciais tem grande relação com a qualidade, uma vez que os programas e certificações incentivam maior controle dos dados internos.

10 Inovações no Gerenciamento da Saúde
Alianças entre hospitais e médicos, formando organizações destinadas a competir no mercado de prestação de serviços; Introdução de tecnologia computacional nos sistemas de informação, registro, controle, prontuário e focalização dos usuários. Aumento da concorrência com o crescimento de clínicas especializadas. Acordos com médicos e planos de saúde privados. Necessidade de um sistema informatizado abrangendo os diferentes setores do hospital, reduzindo a distância entre eles, facilitando os processos e diminuindo os fluxos.

11 Inovações no Gerenciamento da Saúde
Evolução da administração hospitalar: hospital passa a ser administrado como uma empresa de qualquer outro setor, reconhecendo concorrência e necessidades organizacionais. Encarar um hospital como uma empresa, que precisa se desenvolver e crescer sustentavelmente, sem esquecer sua responsabilidade perante a sociedade e dando a devida atenção a assistência.

12 Cenário da Saúde Mercado extremamente focado em tecnologia: melhores tecnologias a custos mais altos; Legislação da Saúde pressionando os custos: exigência de novos métodos, sem a contrapartida financeira; Equipamentos mais modernos surgindo frequentemente, aumentando os custos dos procedimentos . Legislação exigindo novos métodos e processos, sem analisar a contrapartida financeira.

13 Cenário da Saúde Pressão do maior comprador dos serviços hospitalares, o SUS: Limita o crescimento do hospital com base na capacidade de compra do Gestor Público; Subfinanciamento do SUS: Para cada R$ 100,00 de custo, o SUS paga R$ 65,00; Contratualização limitando o crescimento dos hospitais públicos, com base na capacidade de compra dos gestores municipais. Baixa remuneração dos procedimentos realizados na rede pública.

14 Cenário da Saúde Pressão das operadoras de planos de seguro e saúde por preços menores; Modelo de contratualização precisando de ajustes; Responsabilidade social; Operadoras privadas exigindo menores custos nos procedimentos, para diminuir o valor repassado aos hospitais pactuados. Primeira contratualização feita em 2005, revista em 2008 e ainda precisando de vários ajustes. Responsabilidade do hospital perante a sociedade (qualidade de vida e bem-estar da população) Esse cenário fez com que várias instituições buscassem alternativas para melhorar sua gestão, desenvolvendo técnicas de planejamento, recursos humanos, qualidade, entre outros.

15 Desenvolvimento Organizacional
Necessidade de adaptações para as exigências de um mercado dinâmico e exigente; Eficiência e eficácia; Clientes bem informados sobre o mercado; Diante as mudanças do mercado, as instituições de saúde se viram necessitadas de se adaptar ao mercado exigente e dinâmico que ia surgindo. Melhorar a eficiencia e eficácia, com objetivos gerenciais. Facilidade de obtenção de informação e clientes mais informados sobre suas possibilidades.

16 Desenvolvimento Organizacional
Alternativas para atender as necessidades do mercado: Planejamento Estratégico; Programas de Recursos Humanos; Programas de Gerenciamento; Aprimoramento da Informação; Programas de QUALIDADE.

17 O que é Qualidade? Qualidade, é um fenômeno continuado de aprimoramento, que estabelece progressivamente os padrões, resultados dos estudos de séries históricas.

18 Por que buscar a Qualidade?
Resultados; Organização; Qualidade do trabalho e dos serviços prestados; Custos; Redução de desperdícios; Diminuição de riscos. Resultados a longo prazos, mas perceptíveis para toda a organização e duradouros se a instituição absorver as idéias da cultura. A qualidade não diz respeito somente ao serviço/produto prestado, e sim tudo que envolve a produção. Diminuição dos custos por meio da otimização dos processos. Com procedimentos definidos, é fácil perceber retrabalhos e processos que podem ser excluídos do fluxo final. Diminuição de riscos de acidentes com os processos bem definidos e mapeados.

19 Por que buscar a Qualidade?
Qualidade não é simplesmente atendimento às exigências do cliente no final, é também a conformidade com as exigências de segurança e organização do serviço. CONFIABILIDADE Qualidade não é somente o produto/serviço final. Ela envolve tudo o que cerca a realização da produção, como pessoas, processos, etc.

20 Por que buscar a Qualidade?
Mais de 90% dos problemas de uma organização advêm de seus sistemas, processos e métodos de trabalho, e não de seus trabalhadores; Uma mudança no sistema mudará o que as pessoas fazem. Mudar o que as pessoas fazem não mudará o sistema. Os problemas de uma organização são frutos de falhas no sistema, e não de pessoas. Mudança de sistema é mais amplo do que simplesmente mudar as tarefas de uma pessoa.

21 Maiores desafios Adesão da Alta Direção;
Comprometimento do Corpo Clínico: protocolos e usuários; Comprometimento geral; Gerenciamento por processos; Gerenciamento de Risco; Absorção da cultura da Qualidade. O exemplo da qualidade tem que partir da direção, para toda a instituição ver que é um esforço generalizado. Médicos têm suas funções com os pacientes e seus procedimentos. Todos precisam se adaptar à nova cultura. Gerenciamento dos processos, para obter controle dos indicadores. Maior desafio: adquirir a cultura da qualidade. Alta rotatividade impede que a cultura se dissemine. Resistência de pessoas que contaminam o grupo, descaso com a sequencia do programa, problemas políticos, etc.

22 A Qualidade na Saúde O impacto da Qualidade no serviço de saúde vai além do cuidado ao paciente, incluindo também a família e a sociedade;

23 O Surgimento da Qualidade na Saúde
Colégio Americano de Cirurgiões – Programa de Padronização Hospitalar (1924); Garantiu um conjunto de padrões para melhorar a qualidade da assistência: Organização do corpo médico; Exercício da profissão; Conceito do corpo clínico; Preenchimento do prontuário; Recursos diagnósticos e terapêuticos, e a existência de um laboratório clínico e departamento de radiologia.

24 O Surgimento da Qualidade na Saúde
Primeira avaliação de hospitais após o PPH: De 692 hospitais com mais de 100 leitos avaliados, somente 89 cumpriram os padrões. Já em 1950, hospitais aprovados.

25 O Surgimento da Qualidade na Saúde
Em 1951 foi criada a Comissão Conjunta de Acreditação de Hospitais. Em 1952 foi criado o programa de acreditação Joint Comission on Accreditation of Hospitals.

26 O Surgimento da Qualidade na Saúde
Na década de 60 a maioria dos hospitais atingiu os padrões mínimos de qualidade, então a Joint aumentou o grau de exigência; Na década de 70 foi publicado o Accreditation Manual for Hospital, com padrões ótimos de qualidade, considerando processos e resultados.

27 O Surgimento da Qualidade na Saúde
Recentemente, direcionou sua atuação para o monitoramento de indicadores de desempenho, assumindo papel de educação com monitoramento. Instituiu 4 níveis de acreditação: com distinção, sem recomendação, com recomendação e condicional.

28 Qualidade da Saúde no Brasil
Década de 30 – Censo hospitalar do estado de São Paulo, primeira proposta de regionalização e hierarquização; 1951 – 1° Congresso Nacional do Capítulo Brasileiro do Colégio Internacional de Cirurgiões: Padrões mínimos para Centro Cirúrgico Planta física e organização da unidade hospitalar Componentes do prontuário médico Normas gerais para funcionamento do hospital

29 Qualidade da Saúde no Brasil
Em 1960, o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Previdenciários já possuía padrões para acreditar hospitais: Planta física; Equipamentos; Organização.

30 Qualidade da Saúde no Brasil
Na década de 90, surgiram iniciativas para a qualidade em diversos estados; Em 1994 o Ministério da Saúde lançou o Programa de Qualidade e estabeleceu a Comissão Nacional de Qualidade e Produtividade em Saúde; O Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade estabeleceu a qualidade como projeto prioritário para o Ministério da Saúde para os anos de 97/98;

31 Qualidade da Saúde no Brasil
Em 1997 o Ministério da Saúde anunciou medidas para desenvolver a Acreditação; Em 1998 foi lançado oficialmente o Programa Brasileiro de Acreditação e foram elaboradas propostas para o Sistema Nacional de Acreditação;

32 Qualidade da Saúde no Brasil
No período entre 98 e 99, o Ministério da Saúde iniciou o projeto “Acreditação no Brasil”, para melhorar a compreensão sobre o Sistema Brasileiro de Acreditação; O projeto resultou na criação da ONA. No período entre 1998 e 1999, o Ministério da Saúde realizou o projeto de divulgação da “Acreditação no Brasil”. Constituiu-se de um ciclo de palestras envolvendo 30 localidades, em âmbito nacional, entre elas as 27 capitais de Estado, atingindo desta forma, todas as regiões do país. O ciclo de palestras teve como objetivo apresentar o projeto desenvolvido pelo Ministério, para sensibilizar e melhorar a compreensão sobre o Sistema Brasileiro de Acreditação bem como sua forma de operacionalização o que culminou com a criação da entidade ONA – Organização Nacional de Acredi-tação, em maio de 1999.

33 Organização Nacional de Acreditação
Organização privada, sem fins lucrativos e de interesse coletivo; Implantação e implementação nacional de um processo de melhoria da qualidade da saúde; Credencia as Instituições Acreditadoras para avaliar e certificar a qualidade nas instituições de saúde.

34 O que é Acreditação? Acreditação é o procedimento de avaliação dos recursos institucionais, voluntário, periódico, reservado e sigiloso, que tende a garantir a qualidade da assistência através de padrões previamente aceitos.

35 O que é Acreditação? Uma espécie de ramificação do programa de qualidade total, porém voltado a instituições da área da saúde; Racionalização dos serviços de maneira a garantir a qualidade médico- hospitalar; Garantir o cumprimento de normas de qualidade, favorecendo cada indivíduo como paciente e cidadão.

36 Níveis de Acreditação

37 Certificação ONA – Nível 1
Princípio: Segurança (estrutura); Padrão: Atende aos requisitos formais, técnicos e de estrutura para a sua atividade conforme legislação correspondente; Identifica riscos específicos e os gerencia com foco na segurança; Gerenciamento de riscos.

38 Certificação ONA – Nível 1
Itens de orientação: Responsabilidade técnica conforme legislação; Corpo funcional habilitado ou capacitado para as necessidades dos serviços; Condições operacionais que atendam aos requisitos de segurança para o cliente; Identificação, gerenciamento e controle de riscos sanitários, ambientais, ocupacionais e relacionados à responsabilidade civil, infecções e biossegurança.

39 Gerenciamento de riscos

40 Gerenciamento de riscos
Risco e Fator de Risco É a probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo, óbito ou condição relacionada à saúde (incluindo cura, recuperação ou melhora), em uma população ou grupo, durante um período determinado; É estimado sob a forma de uma proporção (razão entre duas grandezas, na qual o numerador se encontra necessariamente contido no denominador).

41 Gerenciamento de riscos
O conceito de risco possui dois elementos: A probabilidade de um evento perigoso; são condições de uma variável com potencial necessário para causar danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente, perda de material em processo, ou redução da capacidade de produção;

42 Gerenciamento de riscos
Severidade da consequência do evento perigoso: expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período de tempo ou número de ciclos operacionais. Pode indicar ainda incerteza quanto à ocorrência de um determinado evento.

43 Gerenciamento de riscos
Foco da Acreditação - As necessidades dos clientes estão mudando ao longo do tempo devido educação, economia, tecnologia e cultura; - Estas mudanças requerem melhorias continuas da qualidade. Métodos Administrativos Protocolos Assistenciais Gerenciamento de Risco

44 Gerenciamento de riscos
Gestão do Risco Processo através do qual as organizações lidam com o risco associado à sua atividade; Medidas de prevenção ou controle que devem ser adotadas, para eliminar, prevenir ou minimizar um ou vários pontos críticos ou de risco.

45 Gerenciamento de riscos
Redução da probabilidade da ocorrência de Eventos Adversos ACESSO RACIONALIDADE SEGURANÇA QUALIDADE CUSTO USTO SEGUANÇ QUALIDAE

46 Gerenciamento de riscos
Riscos Ambientais - Probabilidade de ocorrer um evento bem definido, que pode causar algum dano relacionado a(s): Saúde; Unidades operacionais; Econômico; Social.

47 Gerenciamento de riscos
Riscos Ambientais A ocorrência de lesões causadas por dispositivos médicos pode estar relacionada ao equipamento, ao operador, ao paciente, ou estar relacionada a outros fatores, como por exemplo, o transporte externo e interno, armazenamento ou instalação do produto.

48 Gerenciamento de riscos
Biológico Químico Ergonômico Físico Acidentes

49 Gerenciamento de riscos
Não contêm sinalizações ou avisos adequados; Não foram projetados adequadamente para o uso pretendido; São divulgados como passível de esterilização, mas não o são; Falha ou deterioração por qualquer razão. Riscos Ambientais

50 Gerenciamento de riscos
Gerenciamento do Ambiente Hospitalar O gerenciamento do ambiente hospitalar pode ser definido como um conjunto de processos utilizados para planejar, construir, equipar e manter a confiabilidade de espaços e tecnologias.

51 Gerenciamento de riscos
Gerenciamento do Ambiente Hospitalar

52 Gerenciamento de riscos
A identificação de riscos Para o Gerenciamento do ambiente hospitalar, vamos necessitar além das informações do campo da manutenção, as informações relativas aos riscos existentes. Com relação aos riscos no prédio e infra-estrutura, o mapa de riscos dos diversos espaços tem seu conceito ampliado.

53 Gerenciamento de riscos
Mapa de Risco O Mapa de Risco foi criado através da portaria nº 05 de 18/08/1992 do DNSST (Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador) do Ministério do Trabalho, e as informações sobre sua construção foram transferidas para a NR-5 que trata da CIPA. O mapa de Risco é uma representação gráfica dos fatores de riscos existentes nos diversos locais de trabalho. (TEIXEIRA, P, p. 111,1996).

54 Gerenciamento de riscos
Mapa de Risco Tem como objetivos reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa. Possibilita, durante sua elaboração a troca e divulgação de informações entre trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção. Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho.

55 Gerenciamento de riscos
Identificação do Risco no Ambiente Hospitalar Quando se fala em riscos em ambientes hospitalares, pensamos imediatamente em infecção hospitalar. A preocupação em se definir os riscos existentes no ambiente hospitalar e inventariá-los de forma objetiva e racional são fundamentais para definição de parâmetros e procedimentos de biossegurança.

56 Gerenciamento de riscos
Identificação do Risco no Ambiente Hospitalar Quando se fala em riscos em ambientes hospitalares, pensamos imediatamente em infecção hospitalar. A preocupação em se definir os riscos existentes no ambiente hospitalar e inventariá-los de forma objetiva e racional são fundamentais para definição de parâmetros e procedimentos de biossegurança.

57 Gerenciamento de riscos
Desafio da Gestão do Risco • Mudança de Cultura. De uma cultura de relato para uma de aprendizagem; • Análise dos Micro-sistemas; • Análise dos Processos; • Análise da estrutura; • Educação e treinamento, Colaboração, Relatórios Pesquisa e Projetos especiais.

58 Tecnologia da Informação
O termo "Tecnologia da Informação" serve para designar o conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para a geração e uso da informação

59 Tecnologia da Informação
Predominância: Velha economia -> fluxo de informação físico X Nova economia -> fluxo de informação digital (redes) Benefícios da TI: maior produtividade e, consequentemente, maiores lucros dentro da organização. Logo, a segurança deve ser tratada não apenas como um mecanismo de proteção, mas sim como um elemento habilitador para que os negócios de uma empresa sejam executados.

60 Informação Uma das ferramentas mais poderosas no gerenciamento de riscos é o conhecimento; Cohecimento está intimamente relacionado à informação; Importância da informação: utilidade, valor, validade, classificação.

61 RISCOS X CUSTOS Informação Segurança requer investimentos;
O objetivo da segurança da informação é protegê-la contra riscos. RISCOS X CUSTOS

62 Informação No domínio da gestão da informação e dos documentos de arquivo: relativamente recente (Legislação: NP 4438); Algumas questões analisadas nesse âmbito: Acessibilidade dos documentos; Pertinência dos dados; Credibilidade da informação; Integralidade dos documentos de arquivo e da informação.

63 Informação A prioridade da gestão da segurança da informação é certificar-se de que a segurança seja uma responsabilidade que permeie toda a corporação. “Neste mundo globalizado, onde as informações atravessam fronteiras com velocidade espantosa, a proteção do conhecimento é de vital importância para a sobrevivência das organizações. Uma falha, uma comunicação com informações falsas ou um roubo ou fraude de informações podem trazer graves conseqüências para organização, como perda de mercado, de negócios e, conseqüentemente, perdas financeiras.” (NAKAMURA,2002, pág. 28).

64 Certificação ONA – Nível 2
Princípio: Organização (processos); Identifica, define, padroniza e gerencia os processos e suas interações sistemicamente; Estabelece sistemática de medicação e avaliação dos processos; Possui programa de educação e treinamento continuado, voltado para a melhoria de processos.

65 Certificação ONA – Nível 2
Itens de verificação: Identificação, definição, padronização e documentação dos processos; Documentação (procedimentos e registros) atualizada, disponível e aplicada; Definição de indicadores para os processos identificados; Medição e avaliação dos resultados dos processos; Grupos de trabalho para a melhoria de processos e interação.

66 Certificação ONA – Nível 3
Princípio: Excelência na Gestão (Resultados) Utiliza perspectivas de medição organizacional, alinhadas às estratégias e correlacionadas aos indicadores de desempenho dos processos; Dispõe de sistemática de comparações com referenciais externos pertinentes, bem como evidências de tendência favorável para os indicadores; Apresenta inovações e melhorias implementadas, decorrentes do processo de análise crítica.

67 Certificação ONA – Nível 3
Itens de verificação: Sistema de indicadores de desempenho focalizando as perspectivas básicas com informações íntegras e atualizadas, incluindo informações de referenciais externos pertinentes; Estabelecimento de uma relação de causa e efeito entre os indicadores e os resultados;

68 Lógica para a definição dos níveis
Não se avalia setor ou departamento isoladamente, o hospital somente é acreditado se todos os serviços atingirem o mesmo nível de qualidade; O funciomento de um componente interfere em todo o conjunto e no resultado final. Auditoria não admite pontos isolados de qualidade. As necessidades principais tem q ser atendidas em todos os setores.

69 Lógica para a definição dos níveis
Padrões de complexidade crescente e correlacionados; Para se alcançar um nível de qualidade superior, os níveis anteriores devem ter sido atingidos.

70 Níveis de certificação
De acordo com a adequação aos critérios estabelecidos no Manual: Nível 1: Acreditado (atende aos requisitos básicos); Nível 2: Acreditado Pleno (requisitos básicos mais procedimentos padronizados); Nível 3: Acreditado com excelência (requisitos básicos, procedimentos padronizados mais indicadores)

71 Vantagens da Acreditação
Instrumentos de gerenciamento; Critérios e objetivos concretos, adaptados à realidade brasileira; Uso do processo como ferramenta de motivação, disseminação e consolidação da Política de Qualidade; Qualidade da assistência; Segurança para os pacientes e profissionais.

72 Vantagens da Acreditação
Reduz as responsabilidades; Reduz os riscos; Aumenta a segurança dos usuários; Agrega valor a imagem da Instituição; Estabelece estrategicamente um diferencial em relação a concorrência.

73 Dados da ONA

74 Dados da ONA

75 Realidade da Qualidade no Brasil
Boa parte dos serviços de saúde existentes no Brasil não são seguros nem eficientes; A maioria dos hospitais brasileiros sequer atende a legislação vigente; Qualidade percebida x Qualidade real; Apenas 231 hospitais acreditados no Brasil (56 acreditados, 102 acreditados pleno e 73 acreditados com excelência.

76 Dados Preocupantes Em cada 100 admissões de pacientes há 6,5% de eventos adversos relacionados à medicação; 40 a 70% dos eventos adversos são evitáveis; Eventos adversos relacionados à medicação são o tipo mais comum de evento adverso não cirúrgico;

77 Dados Preocupantes Estudo de Harvard concluiu que 4% dos pacientes sofrem algum tipo de dano no hospital; 70% dos eventos adversos provocam uma incapacidade temporária e 14% dos incidentes são mortais.

78 Dados preocupantes Baseado nos números de Harvard:
Internações hospitalares do SUS no Brasil em 2001: 4% = eventos adversos 70% = incapacidades temporárias 14% = mortes

79 Casos reais Guillermo L, um paciente diabético de 51 anos, aos despertar da anestesia depois de submeter-se a uma cirurgia para a retirada de carcinoma no pé direito descobriu espantado que lhe haviam amputado o pé esquerdo. O chocante da situação é que depois tiveram de amputar-lhe o pé direito. A Assustadora História da Medicina Ediouro, 2002

80 Casos Reais Juan R. R, submeteu-se a um autotransplante de medula óssea para resolver um problema de mileloma múltiplo em um hospital de Santander. Horas após a intervenção, sofreu transfusão de plaquetas contaminadas por HIV em virtude de erro na identificação do sangue. Um ano e meio depois veio a falecer. A Assustadora História da Medicina Ediouro, 2002

81 Casos Reais Bebê tem parte do dedo cortado em hospital de São Paulo
Uma menina de 1 ano de idade teve parte do dedo mínimo cortado por uma auxiliar de enfermagem no Hospital Geral do Mandaqui, na zona norte da capital paulista. O incidente aconteceu enquanto a profissional retirava uma bandagem colocada para imobilizar a mão da criança enquanto ela recebia medicação intravenosa. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a menina foi encaminhada ao centro cirúrgico assim que foi constatado o ferimento, mas não houve a possibilidade de reimplante do tecido cortado. O Conjunto Hospitalar do Mandaqui determinou o afastamento por tempo indeterminado da auxiliar de enfermagem. Uma sindicância deverá ser aberta nesta segunda-feira para apurar o ocorrido e o caso será encaminhado ao COREN que definirá as sanções profissionais cabíveis. A SES ainda informou que a auxiliar de enfermagem trabalha há cerca de 10 anos no hospital e pode ser exonerada caso seja constatada falta grave. Os familiares da criança registraram boletim de ocorrência e foram à delegacia acompanhados por uma enfermeira do hospital Site Uol, jan/11

82 REFLETIR Porque o fato aconteceu?
Como este caso poderia ter sido evitado?

83 De 1995 a 2005, nos EUA: 464 mortes de pacientes internados;
455 cirurgias em lado errado; 444 mortes ou injúrias por complicações pós- operatórias; 358 mortes ou injúrias relacionadas com erros de medicação; 269 mortes ou injúrias relacionadas ao atraso no atendimento;

84 De 1995 a 2005, nos EUA: 138 mortes ou injúrias relacionadas com queda; 121 assaltos, estupros ou homicídios; 94 mortes ou injúrias relacionadas com transfusão sanguínea; 67 eventos relacionados à infecção; 58 eventos relacionados à anestesia. Fonte: Joint Comission on Acreditation of Healthcare Organizations

85 Ainda nos EUA: “Estima-se que cerca de 100 mil pessoas morram nos Estados Unidos vítimas de Eventos Adversos. Essa alta incidência resulta em uma taxa de mortalidade maior que as atribuídas à AIDS, câncer de mama ou atropelamentos.”

86 E se o serviço de saúde for 99,9% bom?
0,1% de erro pode ocasionar: 20 mil prescrições de remédios erradas por ano; 15 mil quedas acidentais em hospitais por ano; 500 cirurgias incorretas por semana; 2 mil correspondências perdidas por hora.

87 Situação da rede SUS “Apenas hospitais, 18,3% do total, apresentam possibilidade de trabalhar com eficiência, a grande maioria tende a operar com deseconomias de escala.” Fonte: Ministério da Saúde 2003 CONASS - Sus: Avanços e Desafios

88 Situação da rede SUS Os serviços são ruins porque faltam recursos, os estes são escassos porque os serviços não são bons ou os recursos existem, porém não são utilizados corretamente?

89 Carga Tributária e Gasto Público em Saúde

90 O Sistema de Gestão da Qualidade
Rede Privada (imagem institucional) x Serviço Público (metas qualitativas); Dada a organização sistêmica do hospital, não basta que haja ilha de excelência, todo o sistema precisa funcionar em conjunto;

91 Conclusão Gestão da Qualidade: Satisfação e segurança do paciente;
Segurança para os profissionais; Responsabilidade sócio-ambiental; Racionalização do uso dos recursos materiais; Melhoria da imagem institucional.

92 Conclusão O sistema de gestão da qualidade nos serviços de saúde não vem para burocratizar a assistência, mas sim para torná-la mais segura e eficiente, através da busca por melhores resultados.

93 Outras ferramentas da Qualidade
Brain-storming; Histograma; Gráficos e Cartas de Controle; Diagrama de Causa-Efeito; Folhas de Verificação.

94 Diagrama Causa-Efeito
Desenvolvido para representar a relação entre o “efeito” e todas as possíveis “causas” que podem estar contribuindo para este efeito.

95 Gerenciamento de riscos
Como se faz: - Uma grande seta indica o problema a direita; - Ramos em formato de espinha de peixe representam as causas potenciais.

96 Diagrama Causa-Efeito

97 Histograma Ferramenta de análise e representação de dados quantitativos, agrupados em classes de frequência que permite distinguir a forma, o ponto central e a variação da distribuição, além de outros dados como amplitude e simetria na distribuição dos dados.

98 Histograma

99 Carta Controle Ferramenta originada no Controle Estatístico do Processo: Coleta de dados consecutivos, com amostragem apropriada; Os limites de controle são calculados (faixa de tolerância). Análise se a frequência estudada forma padrões e que características do processo podem ser identificadas por meio dos dados.

100 Folhas de verificação Tabelas ou planilhas utilizadas para facilitar a coleta e análise de dados; Economiza tempo, elimina trabalhos desnecessários e não comprometem a análise dos dados.

101 O Programa 5S

102 O Programa 5S Conjunto de técnicas de origem japonesa que auxiliam na Qualidade Total. É composto por 5 princípios: Seiri – utilização; Seiton – ordenação; Seiso – limpeza; Seiketsu – saúde; Shitsuke – autodisciplina.

103 1.º S: SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO
O Programa 5S 1.º S: SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO Conceito: "separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário". 2.ºS: SEITON - SENSO DE ARRUMAÇÃO Conceito: "identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente".

104 3.º S: SEISO - SENSO DE LIMPEZA
O Programa 5S 3.º S: SEISO - SENSO DE LIMPEZA Conceito: "manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não sujar". 4.º S: SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE E HIGIENE Conceito: "manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene".

105 O Programa 5S 5.º S: SHITSUKE - SENSO DE AUTO-DISCIPLINA Conceito: "fazer dessas atitudes, ou seja, da metodologia, um hábito, transformando os 5s's num modo de vida". É ter todos os colaboradores comprometidos com a melhoria do ambiente, mantendo e melhorando sempre, sem necessidade de cobrança.

106 O Programa 5S Maior produtividade; Redução de despesas;
Maior aproveitamento de materiais; Melhoria da qualidade do serviço; Maior satisfação dos funcionários.

107 Vigilância Sanitária

108 O que é Vigilância Sanitária?
Entende-se por Vigilância Sanitária um conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas de processo, da produção ao consumo; o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.

109 Riscos controlados pela Vigilância Sanitária
Riscos ambientais: - água (consumo e mananciais hídricos), esgoto, lixo (doméstico, industrial, hospitalar), vetores e transmissores de doenças (mosquitos,barbeiro,animais), poluição do ar, do solo e de recursos hídricos, transporte de produtos perigosos, etc. Riscos ocupacionais: - processo de produção, substâncias, intensidades, carga horária, ritmo e ambiente de trabalho Riscos sociais: - transporte, alimentos, substâncias psicoativas, violências, grupos vulneráveis, necessidades básicas insatisfeitas

110 Riscos controlados pela Vigilância Sanitária?
Riscos iatrogênicos: - decorrentes de tratamento médico e uso de serviços de saúde: medicamentos, infecção hospitalar, sangue e hemoderivados, radiações ionizantes, tecnologias médico-sanitárias, procedimentos e serviços de saúde. Riscos institucionais: - creches, escolas, clubes, hotéis, motéis, portos, aeroportos, fronteiras, estações ferroviárias e rodoviárias, salão de beleza, saunas, etc. O campo de atuação da vigilância sanitária é amplo e quase inesgotável, intervindo em todos os aspectos que possam dizer respeito à saúde dos cidadãos.

111 Vigilância Sanitária: instâncias competentes
A União se limita a expedir normas gerais sobre o sistema nacional de Vigilância Sanitária, definindo-o e coordenando-o em todo o território nacional; Os Estados têm o poder-dever de coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços de Vigilância Sanitária e de saúde do trabalhador, suplementando, nesses setores, a legislação sobre normas gerais expedidas pela União; Os Municípios podem, na medida dos interesses predominantemente locais, suplementar a legislação federal e estadual no tocante à aplicação e execução de ações e serviços de Vigilância Sanitária.

112 Vigilância Sanitária: instâncias competentes
A importância da descentralização está justamente no fato de que o município está bem mais próximo da população, conhece os problemas do cotidiano e, portanto, tem condições de dar respostas rápidas a estes problemas; A descentralização é um meio de colocar a Vigilância Sanitária como parte da vida da cidade, integrando-se de forma colaborativa com todos os setores, e todos os profissionais envolvidos na questão, tendo como objetivo máximo a proteção e promoção da saúde da população.

113 Poder de polícia administrativa sanitária
Podemos definir o poder de polícia como a ação que restringe e que condiciona as atividades dos interesses particulares em nome da proteção do coletivo; A razão do poder de polícia é o interesse social; o seu fundamento está na supremacia geral que o Estado exerce sobre todas as pessoas, bens e atividades; O poder público, quando flagra alguém desrespeitando as regras da Vigilância Sanitária, pode puni-lo por não cumprir as normas determinadas, em nome da proteção à saúde da população.

114 Poder de polícia administrativa sanitária
As ações da Vigilância Sanitária nos dias de hoje têm como recomendação fundamental a ação educativa: As ações educativas devem ser exercidas não apenas por meio das fiscalizações, mas também por intermédio de reuniões, seminários com associações, sindicatos, fabricantes, comerciantes e produtores de bens e serviços, transmitindo lhes as normas técnicas legais e as possibilidades de melhorias dos produtos e dos serviços.

115 Vigilância Sanitária: vistorias
Principais documentos emitidos: Aprovado o projeto físico e emitido o alvará de utilização, a autoridade sanitária expede a licença de funcionamento após a inspeção sanitária; as condições relativas à estrutura e funcionamento devem estar em conformidade com a legislação sanitária vigente; Periodicamente são realizados vistorias com a emissão do Termo Obrigatório a Cumprir (TOC).

116 Vigilância Sanitária de Hospitais
A Vigilância Sanitária de Hospitais tem um papel primordial na melhoria da qualidade desses serviços, de um lado, normatizando os procedimentos, e, de outro, adotando medidas e fazendo os prestadores cumprir condições técnicas minimamente necessárias para o funcionamento adequado dos hospitais.

117 Vigilância Sanitária de Hospitais
Objetivos principais Implantar programas de garantia de qualidade por unidade intra- hospitalar, visando melhorar o padrão técnico do atendimento hospitalar, aumentar sua eficácia e segurança nos procedimentos realizados; Reduzir os danos iatrogênicos e as taxas de mortalidade no atendimento hospitalar; Garantir a implantação das CCIH e controlar a infecção hospitalar; Orientar a população sobre os procedimentos técnicos, funcionamento adequado dos equipamentos e serviços e sobre seus direitos como usuária.

118 Vigilância Sanitária de Hospitais
Funções e metas Cadastrar, licenciar e fiscalizar estabelecimentos hospitalares na área do município; Diagnosticar a situação dos hospitais quanto ao grau de risco epidemiológico e monitorar a implantação e funcionamento das CCIH e programas de qualidade; Monitorar os sistemas de destinação de dejetos e resíduos sólidos; Analisar os indicadores de saúde e promover a correção dos problemas verificados; Orientar a população e os prestadores desses serviços de saúde.

119 Vigilância Sanitária de Hospitais
Os principais aspectos a serem observados na avaliação de estrutura, processo e resultado pela Vigilância Sanitária. Na avaliação de estrutura, observar: Alvará de utilização, projeto físico aprovado em conformidade com os requisitos exigidos pela legislação, como dimensões das áreas, fluxos, iluminação, ventilação, exaustão, número de leitos planejados, número de leitos operacionais, sistemas de abastecimento de água, limpeza dos reservatórios e caixas d’água, destinação dos dejetos e tratamentos, destinação dos resíduos sólidos, como abrigos, transporte e destinação final, vetores, condições de higiene e limpeza, etc.;

120 Vigilância Sanitária de Hospitais
Na avaliação de estrutura, observar: Os equipamentos existentes, se registrados no Ministério da Saúde, em conformidade com requisitos técnicos e finalidades, condições de funcionamento, manutenção, etc. Recursos humanos existentes quanto a quantidade e qualificação por unidade, escala de médicos e de enfermagem para as unidades de internação, UTI, CC, CO, berçário, pronto-socorro, etc., e escala de pessoal de apoio, como lavanderia, limpeza e SND;

121 Vigilância Sanitária de Hospitais
Na avaliação de estrutura, observar: Meios de transporte: ambulância adequada, documentação, etc; Existência de comissões como CIPA, de Ética Médica, de Revisão de Óbitos, CCIH, SCIH, etc; O setor de registro de estatísticas (SAME) do hospital; A existência e condições de funcionamento e conservação de geradores, caldeiras, etc.

122 Vigilância Sanitária de Hospitais
Na avaliação de processo, verificar: Condições de esterilização e desinfecção – procedimentos, métodos utilizados (físicos e/ou químicos), produtos e equipamentos empregados, controle de qualidade do processo, acondicionamento dos materiais, etc.; Operacionalização da CCIH, relatório de indicadores, manuais de condutas, técnicas utilizadas nos procedimentos médicos, nas várias unidades, se dentro dos padrões científicos, em conformidade com a legislação, etc.;

123 Vigilância Sanitária de Hospitais
Na avaliação de processo, verificar: - Procedimentos de rotina como os executados pelos serviços de limpeza, desinfecção terminal e concorrente em todas as unidades do hospital; lavanderia; centro de esterilização de material; SND, etc.

124 Vigilância Sanitária de Hospitais
Na avaliação de processo, verificar: Procedimentos de enfermagem quanto a materiais e medicamentos utilizados, formas de aplicação ou uso, cuidados com sondagem vesical, entubação orotraqueal, intracath, nutrição parenteral, etc; Condições do almoxarifado, da farmácia ou dispensário de medicamentos, se há controle de estoque e de prazos de validade, condições de limpeza e higiene, armazenamento, etc; Treinamentos realizados.

125 Vigilância Sanitária de Hospitais
Na avaliação de resultados, analisar: Número de leitos existentes; leitos operacionais; relatórios dos últimos três meses com número de internações por mês, taxa de ocupação, total de saídas (altas e óbitos), taxas de mortalidade geral, morbidade hospitalar, número de cirurgias realizadas e número de óbitos até o décimo dia após a realização das cirurgias, taxas de infecção hospitalar, número de doentes que contraíram infecção hospitalar e morbidade, etc;

126 Vigilância Sanitária de Hospitais
Na avaliação de resultados, analisar: A absorção pelos prestadores das recomendações e exigências técnicas feitas pela Vigilância Sanitária nas visitas sucessivas; A incorporação por parte dos prestadores de programas de controle e garantia de qualidade; O percentual anual de orientações realizadas, multas aplicadas, apreensões de produtos, interdições de alas ou dos estabelecimentos, dentre outros.

127 Vigilância Sanitária de Hospitais
Na avaliação de processo, verificar: Condições de esterilização e desinfecção – procedimentos, métodos utilizados (físicos e/ou químicos), produtos e equipamentos empregados, controle de qualidade do processo, acondicionamento dos materiais, etc.; Operacionalização da CCIH, relatório de indicadores, manuais de condutas, técnicas utilizadas nos procedimentos médicos, nas várias unidades, se dentro dos padrões científicos, em conformidade com a legislação, etc.;

128 Vigilância Sanitária de Hospitais
Na avaliação de processo, verificar: Procedimentos de rotina como os executados pelos serviços de limpeza, desinfecção terminal e concorrente em todas as unidades do hospital; lavanderia; centro de esterilização de material; SND, etc.


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