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RESILIÊNCIA E ESTADOS MÚLTIPLOS. 2. MODELOS SIMPLES OU SIMPLES DEMAIS? Domínios de atração, resiliência e estabilidade Holling 1973, Van Nes e Scheffer.

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1 RESILIÊNCIA E ESTADOS MÚLTIPLOS

2 2. MODELOS SIMPLES OU SIMPLES DEMAIS? Domínios de atração, resiliência e estabilidade Holling 1973, Van Nes e Scheffer 2004 1. DA ONDE SAIU ESTA AULA? 3. RESILIÊNCIA Analogias e conceitos Comunidades x ecossistemas Beisner et al. 2003, Peterson et al. 1998, Walker et al. 2004 4. MÚLTIPLOS ESTADOS Evidência empírica Exemplos Schröder et al. 2005, Folke et al. 2004 5. IMPLICAÇÕES PARA O MANEJO Resiliência e o manejo de sistemas sócio-ecológicos Resiliance Alliance, Fischer et al. 2009

3 Assembléia de pequenos mamíferos em paisagens de Mata Atlântica número de indivíduos especialistas generalistas tamanho do fragmento (ha) Perda de floresta na escala da paisagem Pardini et al. Plos One

4 Assembléia de pequenos mamíferos em paisagens de Mata Atlântica Pardini et al. Plos One

5 FASCINANTE!!!!!

6 Retomando... Abundância Biomassa Estrutura etária Razão Sexual Taxa de crescimento intrínseca Taxa de natalidade e mortalidade Taxa de imigração e emigração Ecossistemas Quantidade e fluxos de matéria e energia Produtividade Respiração total Metabolismo total Populações Composição Abundâncias relativas Riqueza e diversidade Estrutura trófica Estabilidade e resiliência Propriedades Comunidades

7 Estabilidade t K 0 t K 0 EQUILÍBRIO ESTÁVEL EQUILÍBRIO INSTÁVEL Retomando...

8 RESILIÊNCIA E ESTADOS MÚLTIPLOS 2. MODELOS SIMPLES OU SIMPLES DEMAIS? Domínios de atração, resiliência e estabilidade Holling 1973, Van Nes e Scheffer 2004 1. DA ONDE SAIU ESTA AULA? 3. RESILIÊNCIA Analogias e conceitos Comunidades x ecossistemas Beisner et al. 2003, Peterson et al. 1998, Walker et al. 2004 4. MÚLTIPLOS ESTADOS Evidência empírica Exemplos Schröder et al. 2005, Folke et al. 2004 5. IMPLICAÇÕES PARA O MANEJO Resiliência e o manejo de sistemas sócio-ecológicos Resiliance Alliance, Fischer et al. 2009

9 Holling C.S. 1973. Resilience and stability of ecological systems. Annu. Rev. Ecol. Syst. 4:1-23. comportamento de sistemas pode ser atacado através de duas visões de mundo distintas presença/ausência qualitativo números e constância dos números quantitativo “Individuals die, populations disappear, and species become extinct. That is one view of the world. But another view of the world concentrates not so much on presence or absence as upon the numbers of organisms and the degree of constancy of their numbers. These are two very different ways of viewing the behavior of systems and the usefulness of the view depends very much on the properties of the system concerned.”

10 aparelho desenhado por um engenheiro para executar uma tarefa específica em uma faixa estreita de condições externas previsíveis performance consistente e não- variável onde pequenos desvios da performance pretendida precisam ser imediatamente corrigidos atingir constância eventos críticos são a freqüência e amplitude das oscilações sistemas profundamente afetados por mudanças externas e continuamente confrontados com o inesperado constância do comportamento do sistema é menos importante do que a persistência das relações atenção muda para questões qualitativas de existência ou não Holling C.S. 1973. Resilience and stability of ecological systems. Annu. Rev. Ecol. Syst. 4:1-23.

11 Análises teóricas e empíricas em ecologia foram herdadas da física clássica Abordagem analítica criada em uma área onde é útil e transferida para outra onde talvez não seja Menos uma visão significativa da realidade e mais uma percepção conveniente Holling C.S. 1973. Resilience and stability of ecological systems. Annu. Rev. Ecol. Syst. 4:1-23. aparelho desenhado por um engenheiro para executar uma tarefa específica em uma faixa estreita de condições externas previsíveis performance consistente e não- variável onde pequenos desvios da performance pretendida precisam ser imediatamente corrigidos atingir constância eventos críticos são a freqüência e amplitude das oscilações

12 FOCAR NA PROBABILIDADE DE EXTINÇÃO DE ELEMENTOS MUDAR A ÊNFASE DE ESTADOS DE EQUILÍBRIO PARA CONDIÇÕES DE PERSISTÊNCIA VISÃO CENTRADA EM EQUILÍBRIOS É ESSENCIALMENTE ESTÁTICA NÃO PERMITE AVALIAR O COMPORTAMENTO DOS SISTEMAS QUE NÃO ESTÃO PERTO DO EQUILÍBRIO CASO DE MUITOS SISTEMAS ECOLÓGICOS, EM ESPECIAL DAQUELES QUE SOFREM A INFLUÊNCIA DO HOMEM Holling C.S. 1973. Resilience and stability of ecological systems. Annu. Rev. Ecol. Syst. 4:1-23.

13 ANÁLISE DE PROCESSOS ESTABILIDADE E RESILIÊNCIA MODELOS TEÓRICOS PRESA-PREDADOR CURVAS DE REPRODUÇÃO

14 flutuação de 2 populações que se regulam a partir de uma determinada condição inicial em ambiente constante PLANO DE FASE EQUILÍBRIO ESTÁVEL população x população y Holling C.S. 1973. Resilience and stability of ecological systems. Annu. Rev. Ecol. Syst. 4:1-23.

15 ALGUMAS SITUAÇÕES POSSÍVEIS EM AMBIENTE CONSTANTE população x população y EQUILÍBRIO ESTÁVEL AMPLITUDE DAS OSCILAÇÕES DIMINUEM AMPLITUDE DAS OSCILAÇÕES AUMENTAM EQUILÍBRIO INSTÁVEL TRAJETÓRIAS FECHADAS ESTABILIDADE NEUTRA EQUILÍBRIO PERIÓDICO IMPORTANTES PARA ANÁLISE CLÁSSICA DE ESTABILIDADE CURIOSIDADES TEÓRICAS EM ECOLOGIA DOMÍNIO DE ATRAÇÃOCICLO LIMITE ESTÁVEL ESTABILIDADE LOCAL, E NÃO GLOBAL

16 REVISÃO DOS MODELOS TEÓRICOS PRESA-PREDADOR May 1972. Limit cycles in predator-prey communities. Science 177: 900-2. Wangersky, Cunningham 1 957. Time lag in prey-predator population models. Ecology 38: 136-9. Holling, Ewing 1971. Blind man's buff: exploring the response space generated by realistic ecological simulation models. Proe. Int. Symp. Statist. EcoL. 2: 207-29. Morte da presa se dá apenas por predação, Predação é função linear do produto presa-predador, Crescimento da população do predador é proporcional a este mesmo produto Não há atrasos ou elementos espaciais, tampouco limiares, ou não-linearidades população x população y LOTKA-VOLTERRA, os mais simples e menos realísticos: Predação – presa, predador e taxa de ataque (a) f – eficiência do predador

17 x t y x y t REVISÃO DOS MODELOS TEÓRICOS PRESA-PREDADOR May 1972. Limit cycles in predator-prey communities. Science 177: 900-2. Wangersky, Cunningham 1 957. Time lag in prey-predator population models. Ecology 38: 136-9. Holling, Ewing 1971. Blind man's buff: exploring the response space generated by realistic ecological simulation models. Proe. Int. Symp. Statist. EcoL. 2: 207-29.

18 Modelos que incorporam algumas das complexidades CICLO LIMITE ESTÁVELEQUILÍBRIO INSTÁVELDOMÍNIO DE ATRAÇÃO VÁRIOS MODELOS RE-ANALISADOS POR MAY ATRASO RESPOSTA DO PREDADOR ATINGE PLATÔ ATAQUE DO PREDADOR NÃO RANDÔMICO POPULAÇÃO MÍNIMA DA PRESA ABAIXO DA QUAL NÃO HÁ REPORDUÇÃO REVISÃO DOS MODELOS TEÓRICOS PRESA-PREDADOR May 1972. Limit cycles in predator-prey communities. Science 177: 900-2. Wangersky, Cunningham 1 957. Time lag in prey-predator population models. Ecology 38: 136-9. Holling, Ewing 1971. Blind man's buff: exploring the response space generated by realistic ecological simulation models. Proe. Int. Symp. Statist. EcoL. 2: 207-29.

19 REVISÃO DA ANÁLISE DE PROCESSOS População na geração t+1 População na geração t % Densidade da população Representam a população em uma geração em função da população na geração passada; CURVAS DE REPRODUÇÃO- representa efeito combinado fecundidade e mortalidade No ponto de cruzamento com uma linha reta com inclinação de 1 (que indica populações iguais nas duas gerações), encontra-se a condição de equilíbrio; Na forma mais simples (usada no manejo de pesca), a curva é uni-modal; Assume que a mortalidade aumenta regularmente e a fecundidade é estável ou declina com o aumento da densidade da população

20 População na geração t+1 População na geração t % Densidade da população MORTALIDADE POR PREDAÇÃO Aumenta - aumento da população do predador, redução dos ataques em baixas densidades da presa; Diminui - saciação do predador, efeito de outras variáveis sobre a população do predador REVISÃO DA ANÁLISE DE PROCESSOS CURVAS DE REPRODUÇÃO - efeitos da densidade sobre a fecundidade e mortalidade são muito mais complicados e não-lineares FECUNDIDADE Em baixa densidade, pode ser inexistente Aumenta rapidamente Diminue por aumento da competição por sítios de reprodução, ou interferência no acasalamento, etc

21 População na geração t+1 População na geração t % Densidade da população 2 equilíbrios estáveis (EQ) 2 equilíbrios instáveis: ES (scape threshold) – pequenas mudanças levam para um dos dois equilíbrios estáveis EX (extinction threshold) - pequena mudança para baixo leva a extinção REVISÃO DA ANÁLISE DE PROCESSOS CURVAS DE REPRODUÇÃO - efeitos da densidade sobre a fecundidade e mortalidade são muito mais complicados e não-lineares condições que gerariam DOMÍNIOS DE ATRAÇÃO, com cada domínio separado dos demais por LIMIARES DE ESCAPE ou EXTINÇÃO

22 DOMÍNIO DE ATRAÇÃO Conseqüências importantes para a persistência e probabilidade de mudança brusca do sistema; São ainda tão simples que não deveriam ser vistos de maneira definitiva ou quantitativa O que os modelos deixam de fora? Essas omissões tornam os domínios de atração mais ou menos prováveis? Acaso, heterogeneidade espacial, e número adequado de dimensões ou variáveis REVISÃO DOS MODELOS TEÓRICOS PRESA-PREDADOR população x população y

23 ESTABILIDADE E RESILIÊNCIA ESTABILIDADE: habilidade dos sistemas de retornar ao equilíbrio depois de uma perturbação temporária; tão maior quando mais rápido e com menos flutuações retornar; propriedade cujo resultado é o grau de flutuação ao redor do equilíbrio Comportamento dos sistemas ecológicos - duas propriedades distintas (ANTES CHAMADAS PELO MESMO NOME): RESILIÊNCIA: habilidade dos sistemas de absorver mudanças e persistir; propriedade cujo resultado é a persistência qualitativoquantitativo

24 ESTABILIDADE E RESILIÊNCIA BALANÇO ENTRE ESTABILIDADE E RESILIÊNCIA Produto da história evolutiva dos sistemas frente a amplitude de flutuações randômicas que tenham vivenciado Quanto mais homogêneo o ambiente no espaço e no tempo, maior a probabilidade do sistema de apresentar baixas flutuações (alta estabilidade) e baixa resiliência Quanto mais aberto o sistema para migrações, maior a resiliência, mas não necessariamente a estabilidade SISTEMAS POUCO ESTÁVEIS PODEM SER RESILIENTES

25 ESTABILIDADE E RESILIÊNCIA Elton e MacArthur – maior número de ligações maior estabilidade Muitas ligações permitem a manutenção do fluxo de energia e nutrientes através de ligações alternativas quando uma espécie se torna rara ou se extingue VISÕES CONFLITANTES ENTRE DIVERSIDADE, CONECTÂNCIA E ESTABILIDADE May – maior número de ligações desestabilizam os sistemas Muitas ligações levam a maiores flutuações ESTABILIDADE RESILIÊNCIA qualitativoquantitativo

26 ESTABILIDADE E RESILIÊNCIA Ênfase nos domínios de atração e na persistência Manter opções, focar eventos em escala regional e não local, focar na heterogeneidade Não assumir conhecimento, esperar o inesperado MANEJO DE SISTEMAS ECOLÓGICOS Ênfase no equilíbrio e na manutenção do mesmo Manter o mundo previsível e extrair o excesso de produção com a menor flutuação possível Pode reduzir a resiliência e tornar o sistema susceptível ao acaso ESTABILIDADE RESILIÊNCIA qualitativoquantitativo

27 May, R.M. 1977. Thresholds and breakpoints in ecosystems with a multiplicity of stable states. Nature 269: 471-477. “A dinâmica é descrita por um único vale (um atrator global)? Ou a paisagem que representa a dinâmica é marcada por muitos vales separados por montanhas e divisores de água? No primeiro caso, o sistema tem um único estado para o qual tenderá a partir de todas as condições inicias e de qualquer perturbação. No segundo, o estado em que o sistema se estabelece depende das condições iniciais: o sistema pode voltar para este estado depois de perturbações pequenas, mas grandes perturbações tem a chance de levar o sistema para alguma outra região da paisagem de dinâmica. Se há apenas um estado, efeitos históricos não são importantes; se há muitos estados alternativos localmente estáveis, acidentes históricos podem ser de significância primordial. Obviamente questões deste tipo são muito importantes no entendimento e manejo de ecossistemas.” ANÁLISE DE MODELOS DE 1 OU 2 ESPÉCIES

28 MÚLTIPLOS ESTADOS E O NÚMERO DE ESPÉCIES NAS COMUNIDADES van Nes & Scheffer. 2004. Large species shifts triggered by small forces. Am. Nat. 164: 255-266. Modificação do modelo de LOTKA-VOLTERRA: K sujeito a fator ambiental ao qual a espécie tem determinada sensibilidade Fator de imigração Ruído adicionado ao fator ambiental 150 comunidades de 20 espécies Para cada uma, 100 simulações variando as condições iniciais de todas as espécies

29 van Nes & Scheffer. 2004. Large species shifts triggered by small forces. Am. Nat. 164: 255-266. MÚLTIPLOS ESTADOS: Comuns em modelos de muitas espécies Especialmente se há simetria na competição Múltiplos atratores na definição da composição das comunidades

30 van Nes & Scheffer. 2004. Large species shifts triggered by small forces. Am. Nat. 164: 255-266. MÚLTIPLOS ESTADOS: Comuns em modelos de muitas espécies Especialmente se há simetria na competição Múltiplos atratores na definição da composição das comunidades

31 RESILIÊNCIA E ESTADOS MÚLTIPLOS 2. MODELOS SIMPLES OU SIMPLES DEMAIS? Domínios de atração, resiliência e estabilidade Holling 1973, Van Nes e Scheffer 2004 1. DA ONDE SAIU ESTA AULA? 3. RESILIÊNCIA Analogias e conceitos Comunidades x ecossistemas Beisner et al. 2003, Peterson et al. 1998, Walker et al. 2004 4. MÚLTIPLOS ESTADOS Evidência empírica Exemplos Schröder et al. 2005, Folke et al. 2004 5. IMPLICAÇÕES PARA O MANEJO Resiliência e o manejo de sistemas sócio-ecológicos Resiliance Alliance, Fischer et al. 2009

32 Beisner, Haydon, Cuddington. 2003. Alternative stable states in ecology. Front. Ecol. Environ. 1: 376–382. Interesse nas regras de montagem de comunidades (Law and Morton 1993; Drake 1991) O ambiente é de alguma maneira considerado fixo Foca nos efeitos das mudanças ambientais no estado de comunidades e ecossistemas (Scheffer et al. 2001; Dent et al. 2002) PERSPECTIVA DA COMUNIDADE PERSPECTIVA DO ECOSSISTEMA

33 SUPERFÍCIE ou PAISAGEM Todos os estados possíveis de um sistema POSIÇÃO DA BOLA Estado atual do sistema NATUREZA DA PAISAGEM antecipa o movimento da bola na ausência de intervenção externa, a bola sempre rola montanha abaixo VALES ou BACIAS DOMÍNIOS DE ATRAÇÃO uma vez dentro do domínio “rola” para aquele estado PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR: COMO A BOLA SE MOVE DE UMA BACIA PARA A OUTRA?? CONCEITOS E ANALOGIAS COMUNS ÀS DUAS PERSPECTIVAS

34 PERSPECTIVA DA COMUNIDADE PERSPECTIVA DO ECOSSISTEMA perturbação direta sobre as VARIÁVEIS do sistema, e.g. densidade populacional mudanças no ambiente que levam a mudança dos PARÂMETROS que determinam o comportamento e interação das VARIÁVEIS do sistema, e.g. taxas de natalidade, mortalidade, capacidade de suporte, migração MOVA A BOLA (estado do sistema) condições ambientais fixas MUDE A PAISAGEM (estados possíveis) condições ambientais mutáveis

35 PERSPECTIVA DA COMUNIDADE PERSPECTIVA DO ECOSSISTEMA VARIÁVEIS Quantidades que mudam rápido em resposta a dinâmica do modelo Apresentam portanto feedbacks rápidos com variávies incluídas no modelo PARÂMETROS Quantidades que são independentes ou fracamente afetadas pela dinâmica do modelo Apresentam feedbacks muito lentos com as variáveis incluídas no modelo UMA DETERMINADA QUANTIDADE – VARIÁVEL OU PARÂMETRO? EXEMPLO - PRESSÃO DE PESCA sujeita a rápido feedback do estoque de peixes – VARIÁVEL (homens como predadores) independente de feedbacks com os estoques de peixes – PARÂMETRO (taxa de mortalidade)

36 RESILIÊNCIA E ESTABILIDADE DE NOVO!?!?! característica da bacia (DOMÍNIO DE ATRAÇÃO) ESTABILIDADE inclinação, velocidade importa apenas quando a perturbação não é suficiente para tirar o sistema do DOMÍNIO DE ATRAÇÃO RESILIÊNCIA largura, perturbação necessária determina o quanto de perturbação o sistema pode receber sem mudar de estado Peterson et al. 1998.

37 RESILIÊNCIA RESILIÊNCIA : capacidade do sistema de absorver distúrbios e reorganizar-se de maneira a reter essencialmente a mesma função, estrutura, identidade e feedbacks Walker et al. 2004.

38 PERSPECTIVA DA COMUNIDADEPERSPECTIVA DO ECOSSISTEMA característica da bacia (DOMÍNIO DE ATRAÇÃO) DINÂMICAS RESILIÊNCIA PODE SER ERODIDA ESTÁTICAS RESILIÊNCIA

39 mesma força - resultados muito diferentes mudanças bruscas de regime – NÃO proporcionais às perturbações MUDANÇAS BRUSCAS DE REGIME (REGIME SHIFTS)

40 mesma força - resultados muito diferentes mudanças bruscas de regime – NÃO proporcionais às perturbações MUDANÇAS BRUSCAS DE REGIME (REGIME SHIFTS)

41 HISTERESE se refere às condições ambientais PORTANTO SE APLICA DIRETAMENTE APENAS A PERSPECTIVA ECOSSISTÊMICA Numa mesma condição ambiental o sistema pode estar em estados diferentes A reversão de um estado para o outro ocorre em condições ambientais distintas

42 HISTERESE EXEMPLO Águas claras com vegetação submersa Águas turvas sem vegetação submersa eutrofização

43 HISTERESE FEEDBACKS QUE LEVAM A ESTABILIZAÇÃO DE UM ESTADO Águas claras com vegetação submersa Águas turvas sem vegetação submersa eutrofização Scheffer et al. 1993

44 RESILIÊNCIA E ESTADOS MÚLTIPLOS 2. MODELOS SIMPLES OU SIMPLES DEMAIS? Domínios de atração, resiliência e estabilidade Holling 1973, Van Nes e Scheffer 2004 1. DA ONDE SAIU ESTA AULA? 3. RESILIÊNCIA Analogias e conceitos Comunidades x ecossistemas Beisner et al. 2003, Peterson et al. 1998, Walker et al. 2004 4. MÚLTIPLOS ESTADOS Evidência empírica Exemplos Schröder et al. 2005, Folke et al. 2004 5. IMPLICAÇÕES PARA O MANEJO Resiliência e o manejo de sistemas sócio-ecológicos Resiliance Alliance, Fischer et al. 2009

45 PROBLEMAS DOS ESTUDOS NÃO-MANIPULATIVOS Não podem DESCARTAR EXPLICAÇÕES ALTERNATIVAS, mais parcimoniosas: Respostas abruptas, mas ainda assim contínuas, às condições ambientais Ciclos de longa periodicidade Schröder et al. 2005. Direct experimental evidence for alternative stable states: a review. Oikos 110: 3-19.

46 Chavez et al. Science 2003

47 TESTES ROBUSTOS ATRAVÉS DE EXPERIMENTOS MANIPULATIVOS (2) TESTE DA NÃO-RECUPERAÇÃO permanência no estado depois da transição (1) TESTE DE DISCONTINUIDADE Limiares diferentes para mudanças de um estado para o outro (3) Sensibilidade do estado às condições iniciais Schröder et al. 2005. Direct experimental evidence for alternative stable states: a review. Oikos 110: 3-19.

48 Web-of-Science (1986/2004) Biological Abstracts (1980/2004) Resilience Alliance Online Database (Resilience and SFI 2004) Para cada estado, avaliaram: ALTERNATIVIDADE: diferentes estados nas mesmas condições ambientais ESTABILIDADE: sem mudança depois que todos os indivíduos residentes já tivessem sido substituídos Para cada estudo: TIPO: campo ou laboratório HABITAT: marinho, água doce ou terrestres GRUPOS DE ORGANISMOS ESQUEMA TEÓRICO Schröder et al. 2005. Direct experimental evidence for alternative stable states: a review. Oikos 110: 3-19.

49 35 experimentos 14 não apropriados pelo tempo curto ou inconsistências no desenho 21 restantes, 13 (62%) encontraram suporte e 8 (38%) não para a existência de múltiplos estados alternativos Schröder et al. 2005. Direct experimental evidence for alternative stable states: a review. Oikos 110: 3-19.

50

51 Folke et al. 2004. Regime shifts, resilience, and biodiversity in ecosystem management. Annu. Rev. Ecol. Evol. Syst. 35:557–81.

52

53 Recifes de coral e recifes de algas

54 Recifes de coral e recifes de algas - Caribe Gardner et al. Science 2003. Declínio acentuado Resposta linear a mudanças ambientais? Múltiplos estados? Limitações éticas para experimentação em escala adequada

55 Recifes de coral e recifes de algas - Caribe Mumby Coral Reefs 2009.

56 Recifes de coral e recifes de algas Mumby Coral Reefs 2009. Modelo de simulação parametrizado com dados Simula feedback que manteria os diferentes estados

57 Recifes de coral e recifes de algas Mumby et al. Nature 2007. Modelo de simulação parametrizado com dados Simula feedback que manteria os diferentes estados

58 FLORESTAS DE KELP E OURIÇO DO MAR

59 Steneck et al. Environmental Conservation 2002.

60 FLORESTAS DE KELP E OURIÇO DO MAR Steneck et al. Environmental Conservation 2002.

61 FLORESTAS DE KELP E OURIÇO DO MAR

62 RESILIÊNCIA E ESTADOS MÚLTIPLOS 2. MODELOS SIMPLES OU SIMPLES DEMAIS? Domínios de atração, resiliência e estabilidade Holling 1973, Van Nes e Scheffer 2004 1. DA ONDE SAIU ESTA AULA? 3. RESILIÊNCIA Analogias e conceitos Comunidades x ecossistemas Beisner et al. 2003, Peterson et al. 1998, Walker et al. 2004 4. MÚLTIPLOS ESTADOS Evidência empírica Exemplos Schröder et al. 2005, Folke et al. 2004 5. IMPLICAÇÕES PARA O MANEJO Resiliência e o manejo de sistemas sócio-ecológicos Resiliance Alliance, Fischer et al. 2009

63 RESILIÊNCIA E O MANEJO DE SISTEMAS SOCIO- ECOLÓGICOS estudar a dinâmica de sistemas sócio- ecológicos conceitos de RESILIÊNCIA, ADAPTABILIDADE, e TRANSFORMABILIDADE base para desenvolvimento sustentável

64 RESILIÊNCIA E O MANEJO DE SISTEMAS SOCIO- ECOLÓGICOS mudança de paradigma no manejo de recursos naturais: Da OTIMIZAÇÃO TOP-DOWN COMMAND-AND-CONTROL para PROMOÇÃO DE RESILIÊNCIA E SELF-ORGANIZATION

65 RESILIÊNCIA E O MANEJO DE SISTEMAS SOCIO- ECOLÓGICOS Fischer et al. TREE 2009. Suding and Hobbs TREE 2009.

66 RESILIÊNCIA E O MANEJO DE SISTEMAS SOCIO- ECOLÓGICOS Hobbs et al. TREE 2009.

67 RESILIÊNCIA E O MANEJO DE SISTEMAS SOCIO- ECOLÓGICOS

68 RESILIÊNCIA E ESTADOS MÚLTIPLOS

69 Resiliência e Estados Múltiplos Beisner, B.E. et al. 2003. Alternative stable states in ecology. Front. Ecol. Environ. 1: 376–382. Elmqvist et al. 2003. Response diversity, ecosystem change, and resilience. Frontiers in Ecology and Environment1: 488–494. Fischer, J. et al. 2007. Functional Richness and Relative Resilience of Bird Communities in Regions with Different Land Use Intensities. EcosystemsDOI: 10.1007/s10021-007-9071-6. Folke, C. et al. 2004. Regime shifts, resilience, and biodiversity in ecosystem management. Annu. Rev. Ecol. Evol. Syst. 35: 557–81. Grimm, V. & Wissel, C. 1997. Babel, or the ecological stability discussions: an inventory and analysis of terminology and a guide for avoiding confusion. Oecologia 109: 323–334. Holling C.S. 1973. Resilience and stability of ecological systems. Annu. Rev. Ecol. Syst. 4: 1-23. May, R.M. 1997. Thresholds and breakpoints in ecosystems with a multiplicity of stable states. Nature 269: 471-477. Peterson, G. et al. 1998. Ecological Resilience,Biodiversity, and Scale. Ecosystems 1: 6–18. Scheffer, M. et al. 2001. Catastrophic shifts in ecosystems. Nature 413: 591-596. Scheffer, M. et al. 2009. Early-warning signals for critical transitions. Nature 461: 53-59. Schröder, A. et al. 2005. Direct experimental evidence for alternative stable states: a review. Oikos 110: 3-19. van Nes, E.H. & Scheffer, M. 2004. Large species shifts triggered by small forces. Am. Nat. 164: 255-266. Walker, B. et al. 2004. Resilience, Adaptability and Transformability in Social–ecological Systems. Ecology and Society 9:5. Resilience Alliance web page (http://www.resalliance.org/1.php)http://www.resalliance.org/1.php


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