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Fundamentos da Avaliação em Larga Escala

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Apresentação em tema: "Fundamentos da Avaliação em Larga Escala"— Transcrição da apresentação:

1 Fundamentos da Avaliação em Larga Escala
ADEPE – Mato Grosso

2 Objetivos – 1º momento Apresentar os conceitos fundamentais da Avaliação Externa e em Larga Escala; Apresentar o contexto histórico da avaliação externa em larga escala, situando a Avaliação Diagnóstica do Ensino Público Estadual do Mato Grosso (ADEPE–MT) no cenário da avaliação nacional e no contexto do estado do Mato Grosso;

3 Objetivos de Aprendizagem
Ao concluir esse momento, os participantes serão capazes de: Diferenciar os tipos de avaliação de acordo com os diferentes critérios: objetivo; subjetivo; abrangência dos resultados; metodológico; e temporal; Compreender o processo histórico de desenvolvimento da avaliação externa em larga escala; Contextualizar o ADEPE – MT no cenário da avaliação nacional e no contexto do estado do Mato Grosso;

4 Vamos discutir e refletir?
Contexto Histórico Quais políticas educacionais têm o potencial de impactar positivamente na ampliação da qualidade da educação? Vamos discutir e refletir?

5 Contexto Histórico - IDEB
Temos como exemplo... Os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) representam um dos possíveis indicadores da qualidade de Educação Escolar; IDEB surge com o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, em 2007;

6 Contexto Histórico - IDEB
IDEB foi enfatizado como um dos aspectos mais relevantes do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), pelo ministro da Educação em 2008; IDEB combina os resultados de desempenho nas provas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB) com taxas de aprovação de cada uma das unidades. Esse resultado é calculado pelo INEP.

7 Contexto Histórico – PNE (2014/2024)
Além do IDEB, temos o PNE... A Emenda Constitucional nº 59/2009 (EC nº 59/2009) mudou a condição do Plano Nacional de Educação (PNE), que passou de uma disposição transitória da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº /1996) para uma exigência constitucional com periodicidade decenal, o que significa que planos plurianuais devem tomá-lo como referência; O PNE deve ser a base para a elaboração dos planos estaduais, distrital e municipais;

8 Contexto Histórico – PNE (2014/2024)
METAS PNE Avaliação Informa o resultado alcançado em relação às Orienta o trabalho por meio de

9 Contexto Histórico Com base nessas (IDEB e PNE) e outras políticas educacionais, reflita sobre os impactos positivos na qualidade da educação no Brasil. Nesse processo de reflexão, vamos acompanhando os marcos da avaliação no Brasil e os principais processos educacionais relacionados a ela!

10 Contexto Histórico – Avaliação Externa
O início da implementação da avaliação externa no Brasil acontece no final dos anos 80, repercutindo um movimento que existia principalmente nos Estados Unidos da América em alguns países da Europa; As avaliações externas, inicialmente, tinham como objetivo medir, por meio de provas padronizadas, o desempenho dos estudantes, as quais permitiam comparar diferentes redes de ensino e escolas do país;

11 Contexto Histórico – Avaliação Externa
Avaliações externas ganharam força com a implementação do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), no início dos anos 90;

12 Contexto Histórico – Avaliação Externa
Matrizes de Referência e Escalas de Proficiência 1997 Saeb (TCT) 1990 Prova Brasil 2005 ADEPE - MT 2016 PNE 2014 1995 Saeb (TRI) 2001 Reformulação Matrizes (baseada nos PCNs) 2007 IDEB 2013 ANA 2015 BCN

13 Contexto Histórico – Avaliação Externa
Podemos pensar, então, nessa trajetória: 1990 a 1997 – Alicerces: 1995, com o início da utilização da TRI; 1997 a 2007 – Expansão: 2005, com o desdobramento do Saeb na Prova Brasil...

14 Contexto Histórico – Avaliação Externa
a partir de metas e prestação de contas: 2007, a criação do IDEB, onde podemos perceber que as discussões envolvendo o Ensino Fundamental e o Ensino Médio tomaram uma direção em relação às avaliações externas e a qualidade (qualidade como expressão dos resultados da avaliação externa). 2014/2024 – PNE o Plano Nacional de Educação (PNE) determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos próximos dez anos.

15 Contexto Histórico – Avaliação Externa
2015 – Início das discussões para construção da Base Nacional Comum Curricular (BNC) A BNC será mais uma ferramenta que vai ajudar a orientar a construção do currículo, apresentando os elementos fundamentais que precisam ser ensinados nas Áreas de Conhecimento: na Matemática, nas Linguagens e nas Ciências da Natureza e Humanas. 2016 – ADEPE - MT

16 Avaliação Externa em Larga Escala
Vamos conhecer mais sobre essas avaliações! Quais suas principais características? Para isso, vamos retomar conceitos gerais sobre Avaliação Educacional

17 O que é avaliar? Dados e informações sobre determinada realidade.
Coletar Diagnosticar Decidir Agir Dados e informações sobre determinada realidade. Produzir algum julgamento sobre a realidade. Tomar decisão em função de um objetivo que se deseja alcançar. Traçar estratégias de uma ação sobre o objeto avaliado.

18 Avaliação Externa em Larga Escala
A avaliação educacional não se encerra em um tipo único; Existem tipos diversos de avaliação, conforme o critério que se adota para classificá-la; Isso quer dizer que, ao mesmo tempo, uma avaliação pode ser, por exemplo, diagnóstica e amostral. Os critérios, portanto, se complementam, e não se excluem.

19 Avaliação Externa em Larga Escala
Critério objetivo: Avaliação diagnóstica – tem como objetivo é fornecer um diagnóstico de determinada situação educacional e escolar; Avaliação formativa – está diretamente ligada à ação de formação, ocorrendo durante o processo educacional; Avaliação somativa – a avaliação somativa apresenta um caráter pontual, ocorrendo, normalmente, no fim de um processo educacional (um bimestre, um semestre, um ciclo etc).

20 Avaliação Externa em Larga Escala
Critério subjetivo: está relacionado com os sujeitos que elaboram, aplicam, analisam e produzem os resultados da avaliação. Avaliação interna – tem como objetivo diagnosticar, acompanhar e certificar a aprendizagem de cada estudante; Avaliação externa - consiste na aplicação de testes e questionários padronizados para um maior número de pessoas, com tecnologias e metodologias bem definidas e específicas para cada situação.

21 Avaliação Externa em Larga Escala
Critério da abrangência dos resultados: Avaliação em pequena escala - podem ser realizadas com uma parte limitada dos estudantes que compõem o sistema educacional (por exemplo, com uma classe); Avaliação em larga escala – são avaliações realizadas com os estudantes de toda uma rede de ensino.

22 Avaliação Externa em Larga Escala
Critério metodológico: Avaliação censitária - toda a população que se enquadra nos critérios selecionados participa do processo e é avaliada pelos instrumentos selecionados pelo sistema; Avaliação Amostral - procura-se selecionar os indivíduos com características gerais da população da qual foi extraída (a amostra precisa ser representativa), para que o processo possa ser realizado com uma parte dos indivíduos e os resultados possam ser generalizados para toda população investigada.

23 Avaliação Externa em Larga Escala
Critério temporal: Avaliação Transversal – se preocupa com a descrição de características de um conjunto de indivíduos em um determinado momento do tempo. Avaliação Longitudinal –as variações das características de interesse de um grupo de indivíduos são acompanhadas ao longo tempo, com interesse de observar eventuais alterações.

24 Avaliação Externa em Larga Escala
Em um primeiro olhar, o que podemos perceber? Cada avaliação pertence apenas a um critério? Por exemplo: pode ser diagnóstica e censitária? A avaliação, considerando um mesmo critério, pode receber diferentes características? Por exemplo: pode ser diagnóstica e formativa?

25 Avaliação Externa em Larga Escala
Retomando nossa pergunta: Com foco nessas avaliações (Prova Brasil, ANA, ADEPE - MT), quais suas principais características? Quais os exemplos que vocês apontaram para os critérios de avaliação apresentados? Conseguiram classificar as avaliações Prova Brasil e ADEPE-MT?

26 Avaliação Externa em Larga Escala
Entretanto, para identificar outros critérios, ainda faz-se necessário conhecer mais alguns elementos. Vamos, para isso, conhecer características específicas do ADEPE - MT.

27 Vocês identificam outras características do ADEPE - MT?
Edição Metodologia Etapa Avaliadas Disciplinas Avaliadas Rede 2016 Entrada TRI/TCT Questionário Contextual a partir do 6º ano 2º ano EF 4º ano EF 6º ano EF 8º ano EF 1º ano EM 2º ano EM Língua Portuguesa e Matemática Estadual Vocês identificam outras características do ADEPE - MT?

28 ADEPE - MT Para compreender a avaliação realizada, vamos pensar sobre:
O que será avaliado? Metodologia da Avaliação.

29 O que é avaliado? Esse gráfico demonstra como a distribuição dos itens ao longo da escala permite uma localização precisa da proficiência dos alunos.

30 O que é avaliado? Esse gráfico demonstra como a distribuição dos itens ao longo da escala permite uma localização precisa da proficiência dos alunos. 100 200 300 400 500

31 O que é avaliado? As sequências de cores ilustram os blocos, demonstrando como é possível manter a representação de itens de nível fácil/médio/difícil, bem como um “diálogo” entre os cadernos, de modo que se espera coerência entre as respostas dos alunos entre blocos diferentes e comuns entre os diversos grupos de cadernos. 100 200 300 400 500

32 O que é avaliado? Agrupa habilidades passíveis de serem avaliadas em um teste O tema agrupa por afinidade um conjunto de habilidades indicadas pelos descritores Associam o conteúdo curricular a operações cognitivas, indicando habilidades a serem avaliadas Avalia uma única habilidade indicada por um descritor Destacamos nesse momento o processo pedagógico da construção dos testes: 1) a criação da matriz de referência com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais; 2) as subdivisões do conteúdo curricular com base nas operações cognitivas; 3) a associação dessas operações a habilidades; e, por fim, 4) o desempenho de tarefas a serem avaliadas pelos itens do teste.

33 O que é avaliado? As habilidades e competências avaliadas em um sistema de avaliação, são apresentadas por meio da Matriz de Referência para Avaliação. Matriz de Referência de Língua Portuguesa – Mato Grosso 9º ano do Ensino Fundamental I – Estratégias de leitura D01 Interpretar texto não verbal. D02 Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e não verbal. D03 Localizar informação explícita em texto verbal. D04 Reconhecer o assunto de um texto. D05 Inferir o sentido de palavra ou expressão.

34 Características de um item
Enunciado Suporte Observação: esse é um item típico para o teste de Matemática, e que corresponde ao Padrão de Desempenho Básico de proficiência para os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. Comando Distratores Alternativas de reposta Gabarito

35 Metodologia da Avaliação - TRI
“Um instrumento de medida, na sua função de medir, não pode ser seriamente afetado pelo objetivo de medida” (THRUSTONE, 1928/1959)

36 Metodologia da Avaliação - TRI
A Teoria Clássica do Testes (TCT) apresentava alguns problemas: o instrumento depende do objeto; parâmetros dos itens de um teste dependem da amostra dos sujeitos em que eles foram calculados, p.e. o parâmetro de dificuldade de um item depende dos alunos avaliados; cálculo do parâmetro de discriminação do item é baseado no escore total de um teste; o teste é elaborado para avaliar sujeitos com desenvolvimento de habilidades medianas.

37 Metodologia da Avaliação - TRI
Desenvolvimento da Teoria de Resposta ao Item (TRI): Teoria desenvolvida no campo da Psicometria – modelagem latente (comportamento humano é consequência de processos hipotéticos chamados traços latentes) – que surgiram nos anos 30 e se desenvolveram principalmente a partir dos anos 50;

38 Metodologia da Avaliação - TRI
Desenvolvimento da Teoria de Resposta ao Item (TRI): Frederic Lord (1952/1953): elaborou não somente o modelo, mas os métodos para estimar os parâmetros dos itens; Expansão do uso da TRI nos anos 80, com o avanço da informática;

39 Metodologia da Avaliação - TRI
A Teoria de Resposta ao Item Teoria do traço latente aplicada a testes de habilidade ou de desempenho: a resposta que o estudante dá ao item depende do nível que o estudante possui no traço latente (ou aptidão); Relaciona: variáveis observáveis (p.e. item) traços hipotéticos (relações entre as respostas observadas do estudante e o seu nível neste mesmo traço latente)

40 Metodologia da Avaliação - TRI
Vantagens da TRI TRI não veio substituir a Teoria Clássica dos testes (TCT): Substitui na análise dos itens e na fidedignidade da medida; Cálculo do nível de aptidão do sujeito independe da amostra de itens utilizados: A habilidade do sujeito independe do teste; Cálculo dos parâmetros dos itens independe da amostras do sujeitos; Permite utilizar itens mais fáceis para estudantes com habilidades menos complexas e itens mais difíceis para estudantes com habilidades mais complexas;

41 Metodologia da Avaliação - TRI
Características relevantes Unidimensionalidade: Admite-se que haja uma aptidão dominante (fator ou traço dominante); Independência local: O desempenho do estudante em um item não afeta o desempenho em outro item;

42 Metodologia da Avaliação - TRI
Os parâmetros da TRI: a discriminação probabilidade do aluno acertar o item segundo sua respectiva proficiência; b – dificuldade nível de dificuldade do item; c – acerto ao acaso possibilidade do aluno acertar o item mesmo tendo uma proficiência baixa para acertá-lo;

43 Metodologia da Avaliação - TRI
Utilização da TRI: Tratamento dos itens e do teste aplicado; Construção e Interpretação das Escalas; Cálculo da Proficiência;

44 Atividade Trabalho em Grupo - Matriz de consenso ou Bola de Neve
Essa atividade terá quatro movimentos: reflexão individual (5min), reflexões em dupla (7min), reflexões do subgrupo (10min) e síntese do grupo (10min):

45 Atividade Quais os conceitos fundamentais da Avaliação Externa e em Larga Escala? Os grupos apontam os principais conceitos; Discussão. Minha reflexão individual Nossas reflexões Em dupla Reflexões do subgrupo 4 integrantes Síntese do grupo 8 integrantes 1. 2. 3. 4. 5.

46 Apresentado este contexto...
Quais são as vantagens, limites, possibilidades, importância das avaliações externas e dos sistemas próprios de avaliação? Discutiremos a seguir!

47 Objetivos - 2º momento 1. Justificativa e importância da Avaliação Externa em Larga Escala; 2. Vantagens e possibilidades da Avaliação Externa em Larga Escala; 3. Limites e desafios Avaliação Externa em Larga Escala.

48 Objetivos de Aprendizagem
Ao final desse momento, os participantes deverão: Compreender a Avaliação Externa em Larga Escala, no caso, o ADEPE-MT, como um diagnóstico complementar aqueles já coletados por técnicos da secretaria, gestores e professores; Perceber que Avaliação Externa em Larga Escala possui características e objetivos limitados, os quais devem ser explorados para melhor uso dos resultados apresentados;

49 1. JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA
Até a década de 1990, o Brasil estava preocupado com dois grandes problemas da realidade educacional: ACESSO  matricular crianças e jovens em idade escolar. Nos anos 1990, o número de matrículas e o número de pessoas em idade escolar se equivaleram. Sabemos que há outros obstáculos a serem enfrentados nesse sentido, mas, do ponto de vista formal, o acesso deixou de ser uma preocupação prioritária.

50 1. JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA
Até a década de 1990, o Brasil estava preocupado com dois grandes problemas da realidade educacional: FLUXO ESCOLAR  garantir a redução da distorção idade/série. Até hoje é um tema que afeta as discussões educacionais no Brasil e encarado como um problema a ser resolvido.

51 1. JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA
Com o crescimento das discussões sobre avaliação educacional, outro tema ganhou destaque: QUALIDADE  diagnosticar a qualidade da educação ofertada. A qualidade da educação sempre foi uma preocupação; Havia um discurso comum de que a qualidade da educação precisava ser aprimorada, mas não havia índices ou medidas a esse respeito – não havia mensuração dos problemas da qualidade da educação que oferecíamos.

52 1. JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA
Com o crescimento das discussões sobre avaliação educacional, outro tema ganhou destaque: QUALIDADE  diagnosticar a qualidade da educação ofertada. A avaliação educacional aparece como uma tentativa de assegurar que essa dimensão da qualidade seja observada, de forma prática, na evolução do processo educacional vivenciado em cada rede. Para essa observação, a avaliação utiliza os testes de proficiência e os questionários contextuais, que possibilitam avaliar o desempenho dos alunos nas mais diversas disciplinas.

53 1. JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA
A avaliação educacional em larga escala se ancora em três pressupostos que lhe dão sustentação teórica e prática: A) FUNDAMENTO JURÍDICO Tem, como base, a Constituição Federal de 1988; Previsão da educação como um direito de todos e um dever do Estado; Com base na Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB – Lei nº 9.394/1996) estabeleceu que a avaliação deve ser uma das políticas do Estado brasileiro;

54 1. JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA
A avaliação educacional em larga escala se ancora em três pressupostos que lhe dão sustentação teórica e prática: A) FUNDAMENTO JURÍDICO A mesma Lei estabelece que os resultados da avaliação devem ser divulgados – não basta avaliar, é necessário publicizar os resultados; Este fundamento sustenta a necessidade de avaliação educacional em larga escala no Brasil: o interesse principal é a avaliação dos sistemas educacionais.

55 1. JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA
A avaliação educacional em larga escala se ancora em três pressupostos que lhe dão sustentação teórica e prática: B) FUNDAMENTO POLÍTICO Resultados devem, necessariamente, ser divulgados para toda a sociedade civil – sociedade que custeia, através de impostos, a educação pública; Interessa, portanto, a toda a sociedade, conhecer a qualidade da educação pública ofertada pelos sistemas de ensino;

56 1. JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA
A avaliação educacional em larga escala se ancora em três pressupostos que lhe dão sustentação teórica e prática: B) FUNDAMENTO POLÍTICO A divulgação dos resultados das avaliações educacionais em larga escala é o elemento que consolida a prestação de contas à sociedade acerca da qualidade da educação pública ofertada.

57 1. JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA
A avaliação educacional em larga escala se ancora em três pressupostos que lhe dão sustentação teórica e prática: C) FUNDAMENTO PEDAGÓGICO Além da dimensão pedagógica, este fundamento abrange, ainda, as dimensões técnica e científica; Avaliação educacional é produção de informação, de conhecimento; Estudos sobre a avaliação possibilitam a compreensão de práticas pedagógicas e de gestão e acerca dos fatores que mais influenciam no desempenho dos alunos;

58 1. JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA
Para que a avaliação atinja seu objetivo de funcionar como subsídio para a elaboração de políticas públicas em educação que sejam capazes de alterar, de fato, práticas pedagógicas e de gestão, é preciso que os resultados da avaliação sejam apropriados, de forma sólida, por professores, gestores, técnicos em educação. Somente o estudo e a compreensão dos resultados poderá transformá-los em um instrumento eficaz para a melhoria da qualidade da educação.

59 1. JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA
O Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e a Prova Brasil, certas vezes, geram dúvidas sobre a pertinência da criação de sistemas estaduais ou municipais de avaliação; Se já existem sistemas nacionais, qual é a necessidade de criar sistemas estaduais ou municipais com características próprias?

60 1. JUSTIFICATIVA E IMPORTÂNCIA
Especificidade  Quando um estado ou município cria o próprio sistema, pode avaliar etapas e disciplinas estratégicas para a rede e monitorar suas próprias políticas públicas em relação ao desempenho nas avaliações; Periodicidade  Universo menor de estudantes possibilita que os resultados sejam divulgados de forma mais rápida e utilizados na (re)formulação de práticas.

61 Vantagens Possibilidades Limites Desafios
Quais são as vantagens, possibilidades, desafios e limites da avaliação que vocês conseguem enxergar?

62 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
a) Diagnóstico confiável e específico da rede: Através dos resultados da avaliação de um sistema próprio, como o ADEPE-MT, é possível identificar aspectos particulares da rede e traçar um diagnóstico alinhado às especificidades do município.

63 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
b) Obter base de dados com série histórica para acompanhar quadro educacional ofertado: Um sistema próprio de avaliação tem condição de construir uma sólida base de dados por um longo período de tempo, permitindo com que análises cada vez mais sofisticadas sejam realizadas.

64 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
c) Monitorar qualidade da educação ofertada através do acompanhamento da evolução da proficiência:

65 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
d) Monitorar equidade através da distribuição de alunos por padrão de desempenho:

66 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
e) Monitorar efetividade de políticas públicas implementadas: Ao acompanhar a evolução da qualidade e equidade, será possível perceber se políticas públicas adotadas para evoluir seu quadro obtiveram o resultado esperado.

67 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
f) Questionar aspectos educacionais que não têm demonstrado o resultado esperado: A partir da detecção de um índice não favorável, é possível focar especificamente nesse índice para compreender aspectos a serem trabalhados.

68 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
g) Identificar alunos em situação de risco pedagógico: Através da verificação dos alunos no Padrão de Desempenho Abaixo do Básico, é possível desenvolver ações específicas para este público.

69 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
h) Indicar caminhos para o trabalho com os diferentes perfis pedagógicos demonstrados pelos estudantes: Através do detalhamento de cada Padrão de Desempenho, é possível elaborar propostas pedagógicas diferenciadas.

70 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
i) Identificar fatores intra e extraescolares que demonstram ter impacto na realidade da rede: Através das análises contextuais, é possível verificar se – e o quanto – fatores intraescolares (gestão democrática, clima escolar etc.) ou extraescolares (condições socioeconômicas, características do entorno etc.) impactam no desempenho das escolas da rede.

71 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
j) Indicar possibilidades de ação a partir do contexto escolar vivenciado: Diante da percepção de impacto de algum fator contextual extraescolar, é possível traçar estratégias intraescolares para contorná-lo.

72 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
a) Subsídio para tomada de decisão: A avaliação pode, através de seus resultados, subsidiar estrategicamente algumas decisões para impacto na qualidade da educação da rede.

73 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
b) Fonte para planejamento político- pedagógico: A compreensão dos resultados possibilita integrá-los às ações práticas do cotidiano e inseri-los no PPP escolar.

74 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
c) Apontar caminhos para elaboração de metas: De posse de um diagnóstico do comportamento da qualidade da educação na rede, é possível estabelecer metas com base nos materiais disponibilizados pelo sistema de avaliação.

75 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
d) Apontar caminhos para elaboração de planos de ação: Assim como as metas, os planos de ação podem utilizar, como fonte, os materiais disponibilizados pela avaliação, acompanhando a evolução da qualidade educacional.

76 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
e) Prestar contas à comunidade acerca da qualidade da educação pública oferecida pelo município: A divulgação dos resultados da avaliação é, também, uma prestação de contas sobre o trabalho realizado pela rede.

77 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
f) Servir como material de apoio ao professor e ao gestor: A partir da compreensão dos resultados, gestores e professores podem utilizar os materiais disponíveis pelo sistema para apoio em suas práticas cotidianas.

78 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
g) Proporcionar discussões acadêmico- pedagógicas acerca da educação oferecida: Há, entre os materiais de divulgação de resultados, textos de referência que podem auxiliar no debate educacional.

79 2. VANTAGENS E POSSIBILIDADES
h) Tornar informações educacionais disponíveis e acessíveis a toda a comunidade interessada: A ampla divulgação dos materiais torna mais próximas da comunidade as ações educacionais desenvolvidas pela rede.

80 3. LIMITES E DESAFIOS

81 3. LIMITES E DESAFIOS LIMITES: a) Avaliação é um meio, não um fim:
A avaliação encontra seu limite no meio processo, não tendo condições de implementar as mudanças necessárias.

82 3. LIMITES E DESAFIOS LIMITES:
b) No processo educacional, finaliza sua contribuição na etapa de diagnóstico: As etapas de decisão e ação não fazem parte do escopo de possibilidades da avaliação, devendo ser desenvolvida pelos atores educacionais.

83 3. LIMITES E DESAFIOS LIMITES:
c) Serve como instrumento e é submetida a seus usos: Uma crítica comum diz respeito a aquilo que é feito com base nos resultados da avaliação. É importante lembrar que a avaliação é um instrumento e não pode ser responsabilizada por possíveis maus usos que sejam feitos dela.

84 3. LIMITES E DESAFIOS LIMITES:
d) Dados analisados isoladamente não são capazes de identificar aspectos específicos da rede: A avaliação divulga dados brutos, cuja interpretação e correta compreensão só podem ser realizadas por atores que tenham conhecimento das especificidades da rede.

85 3. LIMITES E DESAFIOS LIMITES:
e) Depende da apropriação dos resultados para consolidar plenamente suas possibilidades: Um dos maiores limites da avaliação externa é o fato de que, caso os resultados não sejam compreendidos e apropriados pela rede, todas as possibilidades de reflexão e ação se anulam.

86 3. LIMITES E DESAFIOS LIMITES:
f) Possibilidade de trabalho com os resultados é proporcional ao esforço empenhado no trabalho de leitura e análise dos mesmos: Avaliação possibilita um universo imenso de possibilidades de ação, mas este universo só pode ser explorado em profundidade caso haja interesse, disposição, esforço e compreensão dos atores educacionais.

87 3. LIMITES E DESAFIOS DESAFIOS:
a) Ainda enfrenta certa resistência de parte dos profissionais da educação: Enquanto gestores e professores não enxergarem a avaliação externa como uma parceira de suas práticas, as possibilidades de mudança a partir dos testes de proficiência serão bastante reduzidas.

88 3. LIMITES E DESAFIOS DESAFIOS: b) Dificuldade de abrangência:
Não sendo possível haver formações presenciais e capacitações com todos os atores da rede, é necessário contar com uma rede de multiplicadores que faça essas informações chegarem a todos os profissionais envolvidos.

89 3. LIMITES E DESAFIOS DESAFIOS: c) Comunicação e engajamento da rede:
Ainda é necessário mobilizar esforços para que as informações sejam comunicadas a toda a rede e para que os profissionais da educação se engajem na utilização dos resultados das avaliações.

90 3. LIMITES E DESAFIOS DESAFIOS: d) Divulgação efetiva dos resultados:
A chegada dos resultados a todos os interessados ainda é um processo que demanda aprimoramento e esforço das equipes gestoras.

91 3. LIMITES E DESAFIOS DESAFIOS:
e) Penetração em todos os atores educacionais, do gestor da rede à comunidade, passando pelo aluno: A mobilização e sensibilização de cada ator do processo educacional, compreendendo o impacto da avaliação em larga escala, é fundamental para garantir a seriedade e a efetividade do processo.

92 Por que implementar um sistema de Avaliação próprio da rede?
Atividade Reservamos esse momento para uma atividade em grupo. Formem grupos de 5 pessoas. Discutam o conteúdo apresentado. Levantem as principais dúvidas, tendo como referência a seguinte questão: Por que implementar um sistema de Avaliação próprio da rede? Redijam fichas com os questionamentos. Após a redação, entreguem as fichas para os organizadores. Faremos uma discussão para responder às dúvidas. Nesse momento, planejamos a formação do Painel de Questões, organizados por temas categorizados durante o encontro. Também articularemos a dinâmica do “Estacionamento”.

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