A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

1 NILTON GOMES DE OLIVEIRA FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DE BELO HORIZONTE. CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "1 NILTON GOMES DE OLIVEIRA FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DE BELO HORIZONTE. CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA."— Transcrição da apresentação:

1 1 NILTON GOMES DE OLIVEIRA FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DE BELO HORIZONTE. CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA

2 2 Nilton Gomes de Oliveira Bacharel em Ciência Contábeis – Centro Universitário Newton Paiva – BH Pós Graduado – Gestão Contábil e Tributária Auditor Externo Sênior III APRESENTAÇÃO INICIAL

3 3 PARABÉNS FUTUROS CONTADORES:  PROFISSÃO MODERNA E VALORIZADA  MAIS DE 20 ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO  NÃO HÁ GRANDES RESTRIÇÕES QUANTO A IDADE  MÚLTIPLA EMPREGABILIDADE  POSSIBILIDADE E EMPREENDER  AMPLITUDE DE CONHECIMENTOS EM NEGÓCIOS APRESENTAÇÃO INICIAL

4 4 ALGUMAS OPORTUNIDADES DE ATUAÇÃO:  TÉCNICO EM CONTABILIDADE. * ESCRITURAÇÃO E ANÁLISE CONTÁBIL  BACHAREL EM CONTABILIADE * AUDITOR – INTERNO OU EXTERNO * PERITO – PERÍCIAS CONTÁBEIS GERAIS * INSTRUTOR – DISCIPLINAS RELACIONADAS * PROFESSOR DE ENSINO SUPERIOR - PÓS- GRADUADO * CONSULTOR – CONSULTORIAS GERAIS * SERVIDOR PÚBLICO – CONCURSOS GERAIS * ATUÁRIO – EMPRESAS DE SEGURIDADE * EMPRESÁRIO CONTÁBIL – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS * ANALISTA – FISCAL, CUSTOS, FINANCEIRO * CONTROLLER – GESTÃO E CONTROLADORIA E OUTROS APRESENTAÇÃO INICIAL

5 5 HABILIDADES IMPORTANTES:  BOAS NOÇÕES DE INFORMÁTICA E TECNOLOGIA  CONHECIMENTOS FINANCEIROS, FISCAIS, LEGAIS, ESTATISTICOS E ECONÓMICOS.  DOMÍNIO DA LINGUA INGLESA (DESEJÁVEL)  ESTUDO E ATUALIZAÇÃO CONSTANTE  ORATÓRIA E BOA COMUNICAÇÃO ORAL E ESCRITA  ORGANIZAÇÃO, ANÁLISE, DINAMISMO E ESPECIALIZAÇÃO APRESENTAÇÃO INICIAL

6 6 O RESUMO HISTÓRICO DA CONTABILIDADE >A NECESSIDADE HUMANA DE REGISTROS >O COMÉRCIO E SUAS NECESSIDADES >AS LIMITAÇÕES DA MATEMÁTICA >O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS >OS PRATICANTES DA CONTABILIDADE >A DIVULGAÇÃO DA CIÊNCIA >A MODERNIZAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO >O FOCO DA CONTABILIDADE MODERNA A CIÊNCIA CONTÁBIL

7 7 ESCOLAS CONTÁBEIS ITALIANA – FOCO NA ESCRITURAÇÃO E NO PATRIMÔNIO AMERICANA – FOCO NA INFORMAÇÃO E RELATÓRIOS O BRASIL FOI FORTEMENTE INFLUENCIADO PELA ESCOLA AMERICANA. ATUALMENTE O PAIS PASSA POR UM MOMENTO DE TRANSIÇÃO E HARMONIZAÇÃO DE SUAS PRÁTICAS CONTÁBEIS COM OS PARÂMETROS INTERNACIONAIS DENOMINADOS IFRS- International Financial Reporting Standards A CIÊNCIA CONTÁBIL

8 8 CIÊNCIA SOCIAL CUIDA DOS EFEITOS DAS AÇÕES HUMANAS SOBRE O PATRIMÔNIO CONTABILIDADE INFORMAÇÃO TOMADA DE DECISÃO A CIÊNCIA CONTÁBIL

9 9 Usuários da Contabilidade Empregador Investidores Administradores ClientesFornecedores Governo Bancos SindicatosConcorrentes Outros A CIÊNCIA CONTÁBIL CONTABILIDADE

10 10 MAPA DOS GRUPOS DE INTERESSE – “ STAKEHOLDERS ” Empresa ONGs Organizações empresariais ClientesConsumidoresFornecedoresSeguradoras Comunidades locais UniversidadesInvestidoresFuncionáriosMídia Autoridades locais Governo Agentes de crédito

11 11 INFORMAÇÃO CONTÁBIL 1 COMPRESIBILIDADE 2 RELEVÂNCIA – MATERIALIDADE 3 CONFIABILIDADE 4 COMPARABILIDADE 5 TEMPESTIVIDADE 6 CUSTO BENEFÍCIO 7 CUSTO HISTÓRICO A CIÊNCIA CONTÁBIL

12 12 A CIÊNCIA CONTÁBIL A INFORMAÇÃO CONTÁBIL EM DEMONSTRAÇÕES Com a nova Lei 11.638/07, a contabilidade deverá produzir as demonstrações contábeis anuais, constituídas de: · balanço patrimonial;  · demonstração do resultado do exercício;  · demonstração de lucros ou prejuízos acumulados;  · demonstração do fluxo de caixa; (PL > 2,0 Milhões)  · demonstração do valor adicionado (CIA de capital aberto).

13 13 ORGÃOS REGULADORES CFC (CRC) - CONSELHO FEDERAL (REGIONAL) DE CONTABILIDADE IBRACON - INSTITUTO DOS AUDITORES INDEPENDENTES DO BRASIL CVM – COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS CPC - COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS BACEN - BANCO CENTRAL DO BRASIL SPC- SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ANEEL, SUSEP, ANATEL E OUTROS ESPECÍFICOS OBS: A SRF – SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL NÃO É ÓRGÃO NORMATIZADOR CONTÁBIL. A CIÊNCIA CONTÁBIL

14 14 ORGÃOS REGULADORES A CIÊNCIA CONTÁBIL

15 15 ROTINA CONTÁBIL NA EMPRESA O OBJETO DA CONTABILIDADE É O PATRIMÔNIO O CONTROLE DO PATRIMÔNIO ACONTECE PELA ESCRITURAÇÃO OU LANÇAMENTOS CONTÁBEIS. SEU OBJETIVO É FORNECER INFORMAÇÕES ÚTEIS PARA A TOMADA DE DECISÕES. AS INFORMAÇÕES SÃO FORNECIDAS AOS USUÁRIOS PELAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ELABORADAS. O PATRIMÔNIO

16 16 O PATRIMÔNIO

17 17 O PATRIMÔNIO O resultado das empresas é demonstrado na DRE- Demonstração do resultado do exercício. Este resultado cabe aos donos do empreendimento

18 18 O PATRIMÔNIO ( Exemplo)

19 19 O PATRIMÔNIO (Exemplo) O Resultado na DRE pode ser superavitário (Lucro) ou Deficitário (Prejuízo) e em ambos os casos são transferidos ao Passivo Patrimonial.

20 20 EVENTOS NO PATRIMÔNIO

21 21 EVENTOS NO PATRIMÔNIO

22 22 EQUAÇÃO PATRIMONIAL A APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS É SIMÉTRICA QUANTO A SEUS RECURSOS, OU SEJA: APLICAÇÕES = ORIGENS ATIVO TOTAL (A) = PASSIVO TOTAL (P) (BENS + DIREITOS) = OBRIGAÇÕES (TERCEIROS + SÓCIOS) ATIVO = PASSIVO + PL (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) OBS: AS OBRIGAÇÕES COM TERCEIROS PODEM SER DEMONIMADAS SIMPLESMENTE COMO “PASSIVO”JÁ AS OBRIGAÇÕES COM SÓCIOS, ACIONISTAS (DONOS) SÃO REUNÍDAS NO GRUPO DEMONINADO “PATRIMÔNIO LIQUIDO) O PATRIMÔNIO

23 23 EQUAÇÃO PATRIMONIAL A EQUAÇÃO PATRIMONIAL TEM VÁRIAS INTERPRETAÇÕES ATIVO = PASSIVO + PL (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) PASSIVO = ATIVO – PL PL = ATIVO - PASSIVO O PATRIMÔNIO

24 24 Escrituração Contábil

25 25 Fatos Administrativos: Todas as transações/operações praticadas pelas companhias são registradas em contas específicas e individuais, que demonstram os aumentos e diminuições provocadas no Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido e Resultado. As contas ou rubricas podem ser analíticas ou sintéticas. Escrituração Contábil

26 26 Os registros contábeis devem ser realizados nas rubricas analíticas: Ex. Bancos c/ movimento = 100 > Sintética Banco Caixa Federal = 30 > Analítica Banco Bradesco = 50 > Analítica Banco Itau = 20 > Analítica Escrituração Contábil

27 27 Plano de Contas: Cada empresa ou organizações deve relacionar e codificar todas as contas (rubricas) analíticas e sintéticas em um Plano de Contas completo. Este Plano de Contas deve ser inserido no sistema operacional de forma a permitir os registros contábeis. Escrituração Contábil

28 28 Plano de Contas: Em alguns casos o Plano de Contas é definido pelo órgão Regulador daquela empresa ou Instituição, contudo na maioria dos casos ele é elaborado e atualizado conforme necessidades contábeis específicas da organização. Um bom Plano de contas além do código e descrição das rubricas deve possuir a descrição do funcionamento das mesmas e seus efeitos contábeis. Escrituração Contábil

29 29 Finalidades do Plano de Contas fornecer à administração informação útil sobre a gestão da empresa, que sirva para a tomada de decisões; permitir um controle efetivo sobre o patrimônio da entidade; facilitar a preparação da informação contábil Escrituração Contábil

30 30 Revisão do Plano de Contas O plano de contas deve ser revisado periodicamente para reconhecer: >mudanças nas operações da empresa >as novas operações que a empresa pode ter iniciado >a paralisação de atividades efetuadas anteriormente >evolução na adoção dos princípios de contabilidade Escrituração Contábil

31 31 Escrituração Contábil (Exemplo de Plano de Contas)

32 32 Escrituração Contábil (Exemplo de Plano de Contas)

33 33 O Método das Partidas Dobradas - MPD O Método das Partidas Dobradas é a técnica utilizada para a realização dos lançamentos contábeis. O método já é utilizado desde a Antiguidade sendo que alguns autores (Melis) datam seu surgimento de 1250 dc na região de Toscana – Itália, contudo já existiam registros de sua prática com os egípcios em datas anteriores. Foi com o Frei Luca Pacioli que o método ganhou notoriedade em sua obra Intitulada Suma de arithmética geometrica proportioni et proportionalitá datada de 1494. Escrituração Contábil

34 34 O Método das Partidas Dobradas - MPD No MPD o registro de qualquer operação implica que para cada um ou mais lançamentos de débito efetuados devem corresponder um ou mais lançamentos de crédito, de forma que o valor total de débitos seja sempre igual ao valor total dos créditos efetuados (Partidas dobradas). Convencionou-se que as contas do ativo seriam de natureza DEVEDORA e as do passivo exigível e patrimônio líquido de natureza CREDORA. Escrituração Contábil

35 35 Escrituração Contábil

36 36 Funcionamento das contas segundo o MPD Contas do ativoContas do passivo (-) Debitar (+) Creditar (+) Debitar (-) Creditar Contas do patrimônio líquido (+) = aumento (-) = diminuição (-) Debitar (+) Creditar Escrituração Contábil

37 37 Débitos e Créditos Débito e crédito são termos técnicos-contábeis convencionados para indicar se uma transação aumenta ou diminui o ativo, passivo e patrimônio líquido. Trata-se de convenções onde o créditos refere-se a origem (Partida 1) e o débito refere-se a aplicação (partida 2) de um mesmo evento. Um lançamento pode ter vários créditos e débitos o importante é que eles se anulem conforme determina o MPD. Escrituração Contábil

38 38 Resumo dos efeitos das partidas dobradas COMPONENTES AUMENTADO POR DIMINUÍDO POR Ativo Passivo PL Receitas Despesas Débitos Créditos Débitos Créditos Débitos Créditos Escrituração Contábil

39 39 Instrumentos de Registro Os fatos administrativos devem ser registrados/lançados nos livros, fichas e controles que permitirão ao final dos exercícios a elaboração das demonstrações contábeis. diário geral razão conta T – razonete (didaticamente utilizado) balancete de verificação (para fins de conferência) relatórios contábeis ( baseados nos razonetes) Escrituração Contábil

40 40 Diário Geral É o registro diário das transações de uma empresa que podem ser expressas em termos monetários. Requerido pelas autoridades fiscais. Informações básicas do Livro Diário: ·data de transação; ·nome das contas que estão sendo debitadas/creditadas ·valor dos débitos/créditos em cada conta; ·histórico resumido da transação. Escrituração Contábil

41 41 Diário Geral (Exemplo de lançamento) No pagamento de uma fatura ao fornecedor Casas Bahia pode-se processar o registro no diário da seguinte forma D – Fornecedores Casas Bahia............. 8.546,32 C – Banco Bradesco................................8.546,32 Fornecedores Casas Bahia............. 8.546,32 à Banco Bradesco................................8.546,32 OBS: Nos lançamentos de diário os débitos sempre antecedem os créditos. Os créditos são identificados pela indicação “a”. Escrituração Contábil

42 42 Diário Geral (Exemplo de lançamento) Exemplo completo: Belo Horizonte, 25 de Março de 2009 D – Fornecedores Casas Bahia............. 8.546,32 C – Banco Bradesco................................8.546,32 Pelo pagamento de parcela 3/6 da Nota/fatura nr 3467, vencida n/ data conforme cheque 239. Escrituração Contábil

43 43 Diário Geral (Exemplo de lançamento) Fórmulas de lançamentos: Primeira Fórmula: Um débito e um crédito Segunda Fórmula: Um débito e um ou mais créditos Terceira Fórmula: Dois ou mais débitos e um crédito Quarta Fórmula: Dois ou mais débitos e dois ou mais créditos. Escrituração Contábil

44 44 Razão ( Livro ou Ficha) Representa um sistema pelo qual se controla a movimentação ocorrida individualmente em cada conta. Pode ser escriturado em folhas/fichas individuais ou listagens geradas por computador. Sua apuração final permite calcular o saldo a ser indicado nas demonstrações. Razão em “T” Artifício utilizado para representar as fichas do Razão. Sendo indicados os débitos a esquerda e os créditos a direita. Escrituração Contábil

45 45 Razão ( Exemplo de Contabilização) CaixaContas a pagar 2.500,00 500,00 Patrimônio Líquido – Capital Imobilizado 7.000,005.000,00 Escrituração Contábil

46 46 Razão ( Exemplo de Contabilização) Conta DébitosCréditos DébitosCréditos Como podemos notar na esquematização gráfica de uma conta, os itens do ativo são sempre colocados no lado esquerdo e os do passivo e patrimônio líquido no lado direito. Escrituração Contábil

47 47 Balancete de Verificação É o instrumento contábil que verifica se o método das partidas dobradas foi aplicado de forma correta, ou seja, os lançamentos contábeis de débito e de crédito, para cada operação, devem ser sempre iguais. Escrituração Contábil

48 48 Modelo de balancete de verificação Descrição das contasDébitoCréditoTotal Escrituração Contábil

49 49 Relatórios Contábeis Os relatórios contábeis são o resultado final do processo de escrituração e de alguns julgamentos de valor que o contador efetua com relação a eventos futuros. Podemos chegar aos saldos das demonstrações apurando os saldos dos razonetes em “T” ou pelo Balancete de Verificação. Escrituração Contábil

50 50 Princípios Contábeis

51 51 PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE “Artigo 2º (Resolução nº 750/93 do CFC) - Os princípios de contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à ciência da contabilidade consoante o entendimento predominante nos universos científico profissional de nosso País. Concernem, pois à contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades”. Princípios Contábeis

52 52 HIERARQUIA DOS PRINCÍPIOS Anteriormente, de acordo com o Fipecafi (Fundação Instituto Brasileiro de Pesquisas Contábeis, Atuariais, e Financeiras) os princípios de contabilidade eram hierarquizados da seguinte forma: *postulados contábeis; *princípios propriamente ditos e *convenções contábeis. Princípios Contábeis

53 53 HIERARQUIA DOS PRINCÍPIOS Com a adoção da Resolução número 750/93 do CFC, os postulados, os princípios propriamente ditos e as convenções contábeis foram sintetizados e considerados com uma intitulação única, princípios de contabilidade. Princípios Contábeis

54 54 PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE De acordo com o art. 3°da referida resolução, existem 7 princípios, sendo: 1. O da entidade. 5. O da atualização monetária. 2. O da continuidade. 6. O da competência. 3. O da oportunidade. 7. O da prudência. 4. O do registro pelo valor original. Princípios Contábeis

55 55 O PRINCÍPIO DA ENTIDADE Artigo 4º - O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou........ instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Princípios Contábeis

56 56 O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE Artigo 5º - A continuidade ou não da Entidade, bem como sua vida estabelecida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. Princípios Contábeis

57 57 O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE Artigo 6º - O Princípio da Oportunidade refere-se simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro das mutações patrimoniais, determinando que este seja feito no tempo certo e com a extensão correta. Princípios Contábeis

58 58 O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL “Artigo 7º” - Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da Entidade. Princípios Contábeis

59 59 O PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA Artigo 8º - Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. Princípios Contábeis

60 60 O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA Artigo 9º - As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. Princípios Contábeis

61 61 O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA Artigo 10 - O Princípio de Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. Princípios Contábeis

62 62 Balanço Patrimonial

63 63 Grupos Patrimoniais As contas contábeis devem ser classificadas segundo sua natureza e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. ATIVO As contas são dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez. PASSIVO As contas são dispostas em ordem decrescente de exigibilidade. Balanço Patrimonial

64 64 Grupos Patrimoniais ATIVO Ativo Circulante: Bens e direitos realizáveis até o término do exercício social seguinte. Ex: Disponibilidades, Estoques, Contas a receber, Despesas Antecipadas Ativo Não Circulante: (Ativo Realizável a Longo Prazo + Ativo Permanente) Bens e direitos somente realizáveis após o término do exercício social seguinte. Ex. Depósitos Judiciais, Saldos com partes relacionadas, Investimentos, Imobilizados, Intangíveis, Diferidos. Balanço Patrimonial

65 65 Grupos Patrimoniais PASSIVO Passivo Circulante: Obrigações exigíveis até o término do exercício social seguinte. Ex: Fornecedores, Salários a pagar, Tributos a recolher, Empréstimos. Passivo Não Circulante: (Exigível à Longo Prazo) obrigações somente exigíveis após o término do exercício social seguinte. Ex. Provisões Contingências, saldo de obrigações com partes relacionadas. Balanço Patrimonial

66 66 CONTABILIZAÇÕES USUAIS

67 67 1. Disponibilidades

68 68 DISPONIBILIDADES A intitulação Disponibilidades, dada pela Lei nº 11.638, é usada para designar dinheiro em caixa e em bancos, bem como valores equivalentes, como cheques em mãos e em trânsito e que representam recursos com livre movimentação para aplicação nas operações da empresa e para os quais não haja restrições para uso imediato.

69 69 DISPONIBILIDADES O Conselho Federal de Contabilidade define em sua norma NBC-T-3, no subitem 3.2.2.10, que disponível "são os recursos financeiros que se encontram à disposição imediata da entidade, compreendendo os meios de pagamento em moeda e outras espécies, os depósitos bancários a vista e os títulos de liquidez imediata."

70 70 DISPONIBILIDADES A Norma NBC-T-4, que trata da avaliação dos componentes do patrimônio, refere-se ao Disponível estabelecendo: * as disponibilidades em moeda estrangeira devem ser convertidas ao valor da moeda corrente nacional, à taxa de câmbio da data da avaliação; e * as aplicações financeiras de liquidez imediata devem ser avaliadas pelo custo histórico, acrescidos os rendimentos proporcionais auferidos até a data da avaliação."

71 71 DISPONIBILIDADES Em função desse conteúdo básico das Disponibilidades, em um Modelo de Plano de Contas, temos as seguintes contas: 1. ATIVO CIRCULANTE 1.1 DISPONÍVEL 1.1.1 Caixa 1.1.2 Depósitos bancários a vista 1.1.3 Numerário em trânsito 1.1.4 Aplicações de liquidez imediata

72 72 DISPONIBILIDADES Caixa Inclui dinheiro, bem como cheques em mãos, recebidos e ainda não depositados, pagáveis irrestrita e imediatamente. Há, basicamente, dois tipos de controles da conta Caixa, ou seja, fundo fixo e caixa flutuante.

73 73 DISPONIBILIDADES DEPÓSITOS BANCÁRIOS A VISTA Contas de livre movimentação São representados normalmente pelas contas de livre movimentação mantidas pela empresa em bancos. Tais contas podem ser dos seguintes tipos: · Conta movimento ou depósitos sem limite; · Contas especiais para pagamentos específicos;. Contas especiais de cobrança

74 74 DISPONIBILIDADES DEPÓSITOS BANCÁRIOS A VISTA Contas bancárias negativas Contas bancárias negativas (credoras) ou saldos a favor de bancos não devem ser demonstrados como redução dos demais saldos bancários, mas, sim, separadamente, como um item do passivo circulante.

75 75 DISPONIBILIDADES DEPÓSITOS BANCÁRIOS A VISTA Data de contabilização de cheques Os cheques devem ser contabilizados pela sua emissão quando isso corresponder aproximadamente à data da entrega aos beneficiários, ou seja, os cheques emitidos até a data do balanço estarão deduzidos dos saldos bancários.

76 76 DISPONIBILIDADES DEPÓSITOS BANCÁRIOS A VISTA Conciliações bancárias Para todas as contas bancárias, um aspecto de controle muito importante (que muitas vezes afeta o saldo respectivo no balanço) é que devem feitas conciliações bancárias periodicamente, mas particularmente na data do balanço.

77 77 DISPONIBILIDADES APLICAÇÕES DE LIQUIDEZ IMEDIATA As aplicações de curtíssimo prazo no mercado financeiro também são consideradas como disponível. A diferença entre o valor aplicado e o valor do resgate bruto é receita financeira. O tratamento do Imposto de Renda retido na fonte depende da legislação em vigor na data da operação.

78 78 DISPONIBILIDADES Critério de avaliação Exceto quanto às aplicações temporárias de caixa, as demais contas do Disponível não apresentam problemas de avaliação. De fato, tais contas são registradas pelo valor nominal constante dos documentos correspondentes às respectivas transações, tais como dinheiro,cheques, avisos bancários, recibos autenticados de depósitos etc., não havendo o menor problema de avaliação, desde que satisfeitas as condições de classificação já descritas, exceto apenas quanto aos valores em moeda estrangeira, a seguir comentados.

79 79 DISPONIBILIDADES Saldos em moeda estrangeira Se a empresa tiver valores de disponibilidades em moeda estrangeira, os mesmos devem ser registrados em sub- contas à parte e seu saldo em moeda nacional deve ser o ajustado, correspondente ao valor em moeda estrangeira convertido para moeda nacional pela taxa cambial de compra corrente na data do balanço.

80 80 2. Contas a receber

81 81 CONTAS A RECEBER Conceito e conteúdo As contas a receber representam, normalmente, um dos mais importantes ativos das empresas. Em geral, são valores a receber decorrentes de vendas a prazo de mercadorias e serviços a clientes, ou oriundos de outras transações. Essas outras transações não representam o objetivo principal da empresa, mas são normais e inerentes às suas atividades.

82 82 CONTAS A RECEBER Por esse motivo, é importante a segregação do valores a receber, relativos a seu objeto principal (CLIENTES), da demais contas, que podemos denominar OUTROS CRÉDITOS. Essas contas são normalmente realizáveis no decurso do exercício seguinte à data do balanço e fazem parte, portanto, do ativo circulante. Todavia podem ter vencimento de longo prazo, quando então as parcelas recebíveis após o exercício seguinte devem ser classificadas no realizável a longo prazo.

83 83 CONTAS A RECEBER Considera-se uma venda realizada quando da transferência de propriedade do bem vendido ou no decorrer da prestação de serviço. A transferência do bem (propriedade) ocorre no momento da entrega, embarque, despacho ou remessa ao destinatário, conforme as condições de venda.

84 84 CONTAS A RECEBER Contabilização na venda: D – Duplicata a receber C – Vendas (resultado) D – CMV ou CPV (resultado) C – Estoques D – Despesas com impostos s/ vendas C – Impostos a pagar s/ vendas (resultado)

85 85 CONTAS A RECEBER EXEMPLO: Venda efetuada no dia 10 de abril de 2009 Nota fiscal número: 4.381 Vencimento: a prazo Preço das mercadorias: R$ 100.000 Valor do ICMSR$ 18.000 (=) Total da Nota FiscalR$ 118.000 Valor do Estoque vendidoR$ 70.000

86 86 CONTAS A RECEBER Lançamentos: 1.1) Pelo reconhecimento da receita D – Contas a receber C – Receita bruta de vendas........R$ 118.000 1.2) Pelo reconhecimento do tributo D – Impostos sobre vendas C – ICMS a pagar.........................R$ 18.000 1.3) Pela baixa do estoque D – CPV ou CMV C – Estoque de Mercadorias...............R$ 70.000

87 87 3. Estoques

88 88 ESTOQUES Introdução Os estoques estão intimamente ligados às principais áreas de operação da companhias e envolvem problemas de administração, controle, contabilização e, principalmente, avaliação.

89 89 ESTOQUES Sistema de controle Existem duas formas de controlar contabilmente o valor dos estoques e, conseqüentemente, o custo das mercadorias vendidas. São elas: a) inventário periódico e b) inventário permanente.

90 90 ESTOQUES Inventário periódico Por este método, as entradas de mercadorias são registradas em conta própria e, no fim de cada exercício ou período contábil, é contabilizado o custo das mercadorias vendidas. O montante dos estoques é determinado periodicamente por meio da contagem física das mercadorias disponíveis.

91 91 ESTOQUES Inventário permanente Ao contrário do anterior, a característica básica do método de inventário permanente é que este proporciona registro a qualquer tempo dos estoques disponíveis. Alterações nos estoques são registradas conforme ocorrem, por créditos e débitos, à conta de estoques.

92 92 ESTOQUES Método de avaliação O critério básico de avaliação dos estoques se dá através dos direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos e comércio da companhia, assim como matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, serão avaliados pelo custo de aquisição ou produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior.

93 93 ESTOQUES Método de avaliação: As baixas promovidas nos estoques quando de sua venda ou consumo devem seguir critérios definidos pela Administração. Estes critérios podem ser: Custo médio; Peps ou fifo e Ueps ou lifo.

94 94 4. Outros créditos

95 95 OUTROS CRÉDITOS Conceito e critérios contábeis O agrupamento de Outros Créditos pode ser genericamente analisado como sendo composto pelos demais títulos, valores e outras contas a receber, normalmente não originadas do objetivo principal da sociedade.

96 96 OUTROS CRÉDITOS Em termos de apresentação no Balanço, os Outros Créditos devem ser agrupados e apresentados em um só título, se seu total não for significativo, comparativamente com os demais subgrupos. Deverão, porém, ser segregados por espécie, com destaque para as contas importantes, quando forem de valor relevante. Nesse caso as contas devem ser descritas por título indicativo de sua natureza e origem, por exemplo:

97 97 OUTROS CRÉDITOS Entre as rubrica que podem ser agrupadas como saldos de Outros Créditos no Ativo das organizações destacamos: Títulos a receber Cheques em cobrança Dividendos propostos a receber Juros a receber Adiantamento a terceiros Créditos de funcionários

98 98 OUTROS CRÉDITOS Exemplo de contabilização: 1) Dia 20 de Abril a empresa antecipou parte dos salários a seu empregado e assim passou a possuir um direito junto a este funcionário. D – Adiantamento Salarial C – Banco Bradesco.............................R$ 200.000

99 99 5. Despesas antecipadas

100 100 DESPESAS ANTECIPADAS Esses ativos representam pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço à empresa se farão durante o exercício seguinte e serão amortizadas em quotas proporcionais. As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são classificadas no ativo circulante geralmente representam uma parcela não muito significativa, em comparação com os demais ativos, motivo pelo qual, no balanço são normalmente apresentadas por seu valor total.

101 101 DESPESAS ANTECIPADAS De fato, segundo o art. 179 da Lei 11.638, referem-se a “aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte” e, normalmente, não serão recebidas em dinheiro nem representam bens fisicamente existentes, como é o caso de peças, materiais etc. Há casos especiais em que as despesas antecipadas não significam desembolso imediato de recursos, e sim valores ainda a pagar a curto prazo. Os prêmios de seguros, quando parcelados ou financiados, representa exemplo prática dessa hipótese.

102 102 DESPESAS ANTECIPADAS (Exemplo) Exemplo: Contratação de seguro no valor de R$ 3.600 em 1º de abril 2009, com vigência de 12 meses. O Prêmio será paga em apenas uma parcela com vencimento em 45 dias. O valor segurado para o veículo é de R$ 25.000

103 103 DESPESAS ANTECIPADAS (Exemplo)

104 104 DESPESAS ANTECIPADAS É importante deixar claro que as despesas pagas antecipadamente não devem ser confundidas com as despesas diferidas. As Despesas Antecipadas permanecem no Ativo pois ainda não incorreram e não foram apropriadas ao resultado devido a princípio da competência. As Despesas Diferidas permanecem no Ativo mas já incorreram e só não foram apropriadas ao resultado devido ao principio da oportunidade.

105 105 DESPESAS ANTECIPADAS EspecificaçãoDespesa antecipadaDespesa diferida NaturezaDespesas cujos benefícios ou serviços serão obtidos em períodos subseqüentes. Contribuirão para a formação do resultado da empresa de vários exercícios. Critério de avaliação Custo, deduzido das parcelas apropriadas ao resultado. Custo deduzido da amortização acumulada.

106 106 DESPESAS ANTECIPADAS EspecificaçãoDespesa antecipada Despesa diferida Critérios de apropriação ao resultado Parcelas mensais,pre- estabelecidas, em função do prazo de fluência do benefício ou da prestação do serviço. Parcelas mensais, de acordo com o prazo pelo qual o benefício é gerado. De acordo com a legislação societária, o prazo máximo é de 10 anos, não havendo prazo mínimo. De acordo com a legislação fiscal, o prazo mínimo é de 5 anos.

107 107 DESPESAS ANTECIPADAS EspecificaçãoDespesa antecipada Despesa diferida ExemplosPrêmios de seguros, encargos financeiros a apropriar (de duplicatas e outros). Gastos de implantação, gastos com pesquisas e desenvolvimento de produtos, gastos de implantação de sistemas e métodos, gastos de reorganização, etc.

108 108 6. Depósitos judiciais

109 109 DEPÓSITOS JUDICIAIS Os depósitos judiciais são provenientes de uma contestação jurídica, podendo ser provenientes de ações trabalhistas, fiscais e de assuntos mercantis, podendo a Companhia ser ré ou autora da ação. Os depósitos judiciais terão sua contrapartida de igual valor no passivo, pois, tratando-se de contestações jurídicas a Companhia poderá incorrer no êxito ou perda da causa. Embora controlados no Ativo Não Circulante a apresentação dos depósitos judiciais no Balanço Patrimonial deve ser redutora das provisões correspondentes do Passivo não Circulante. (NPC22, CVM 489)

110 110 7. Permanente

111 111 PERMANENTE O Grupo do Ativo permanente é composto das seguintes classes conforme Lei 11.638/07 - Investimento - Imobilizado - Intangível - Diferido

112 112 PERMANENTE A melhor definição de transações que devem ser classificadas no ativo permanente foi alterada pela Lei n° 11.638, em seu artigo 179, item IV, V e VI como segue: IMOBILIZADO: “IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; DIFERIDO: V – no diferido: as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão- somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional;”

113 113 PERMANENTE INTANGÍVEL: “VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido

114 114 PERMANENTE INVESTIMENTOS As participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante ou no realizável a longo prazo, e que não se destinem à manutenção da atividade da empresa. Os investimentos podem ser avaliados pelo método de Custos ou pela Equivalência patrimonial (MEP) Ex: Ações ou quotas de participações em outras empresas, Obras de Arte, Terrenos e outros bens não relacionados ao objeto social.

115 115 PERMANENTE IMOBILIZADO Bens tangíveis(corpóreos) Possuem um corpo físico, tais como terrenos, obras civis, máquinas, veículos, benfeitorias em propriedades arrendadas, direitos sobre recursos naturais, móveis e utensílios etc.

116 116 PERMANENTE INTANGÍVEL Bens intangíveis(incorpóreos) Não possuem um corpo físico, mas sim a característica de um direito de propriedade legalmente conferido ao seu possuidor, tais como patentes, direitos autorais, marcas, softwares, concessões de uso ou exploração etc.

117 117 PERMANENTE DIFERIDO Despesas Pré-Operacionais e Reestruturação No Ativo Permanente Diferido devem ser registradas despesas ou gastos pré-operacionais ou gastos com reestruturação que beneficiarão exercícios futuros na organização. Estes gastos já ocorreram pelo principio da competência mas são mantidos no Ativo devido ao principio da oportunidade.

118 118 PERMANENTE Critérios de avaliação Lei n° 11.638/07: Conforme art. n° 183 - Os elementos classificados no imobilizado, intangível e diferido devem ser avaliados pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão”. Adicionalmente o § 3º do mesmo artigo determina que a companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido

119 119 PERMANENTE Depreciação A depreciação é aplicada aos bens tangíveis (corpóreos) e é um gasto que reduz seus valores contábeis. Corresponde à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência. As máquinas, veículos, Instalações são depreciáveis. As obras de arte, terrenos e similares não são depreciáveis

120 120 PERMANENTE Amortização A amortização é aplicada a direitos intangíveis ou diferidos e é um gasto que reduz os seus valores contábeis. Corresponde à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado

121 121 PERMANENTE Exaustão Corresponde à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. O objetivo do cálculo da depreciação, amortização e exaustão é reconhecer contabilmente o gasto advindo da utilização de bens, da extração de recursos minerais e da aquisição de direitos de propriedade industrial, à medida que esses ocorrerem e os correspondentes benefícios gerados.

122 122 PERMANENTE Taxas de depreciação: Taxas de depreciação geralmente utilizadas (conforme os artigos 305 a 323 do RIR): Edifícios 4% Embarcações 5% Móveis e utensílios 10% Máquinas e equipamentos 10% Veículos em geral 20% Equipamentos e sistemas de computação 20% Caminhões e veículos pesados 25%

123 123 8. Fornecedores e contas a pagar

124 124 FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR FORNECEDORES Normalmente, neste grupo deve ser feita a separação em fornecedores “Nacionais” e “Estrangeiros”, conforme o credor esteja sediado no país ou no exterior, incluindo o registro das notas fiscais ou faturas provenientes da compra de matérias-primas, mercadorias e outros materiais.

125 125 FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR A contabilização das compras e o registro do passivo devem ser feitos em função da data de transmissão do direito de propriedade, que usualmente corresponde à data do recebimento da mercadoria. Contabilização D- Estoques (Compras) ou custos/despesas C- Fornecedores

126 126 FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR Quando existirem obrigações, junto a fornecedores, que devam ser pagas em moeda estrangeira, a dívida deverá ser atualizada com base na taxa cambial da data do balanço, sendo a variação cambial considerada como despesa ou receita. D- Despesas financeiras – Variação cambial C- Fornecedores D- Fornecedores C- Receitas financeiras – Variação cambial

127 127 FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR CONTAS A PAGAR São registradas nessa conta as obrigações decorrentes do fornecimentos de utilidades e da prestação de serviços, tais como de energia elétrica, água, telefone, propaganda, honorários profissionais de terceiros, aluguéis, e todas as outras contas a pagar. A base de registro do passivo é similar à das outras contas, pois deve ser reconhecido o passivo e registrado a despesa em função do serviço ou utilidade recebida até a data do balanço, mas a pagar posteriormente.

128 128 FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR EXEMPLOS DE CONTABILIZAÇÕES: Dados: 1) Compra de mercadorias efetuada no dia 10 de Abril Nota fiscal número: 3.125 Vencimento: 10 de Maio Valor das mercadorias: R$ 49.200 Valor do ICMSR$ 10.800 (=) Total da Nota FiscalR$ 60.000

129 129 FORNECEDORES E CONTAS A PAGAR LANÇAMENTOS: 1) Compra efetuada no dia 10 de Abril 1.1) Pelo reconhecimento da compra D – Estoques de mercadorias C – Fornecedores a pagar........R$ 49.200 1.2) Pelo reconhecimento do tributo D – Impostos a recuperar C – Fornecedores a pagar........R$ 10.800 OU 1.3) Lançamento resumido D – Estoques de mercadorias.... R$ 49.200 D – Impostos a recuperar............ R$ 10.800 C – Fornecedores a pagar........R$ 60.000

130 130 9. Obrigações trabalhistas

131 131 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS Neste grupo de conta encontram-se contabilizados os salários a pagar e as obrigações trabalhistas, devendo ser feita de modo a respeitar o regime de competência mensal. Os salários a pagar são contabilizados com base na folha de pagamento (Fopag) e estão separados em dois grupos: Funcionários administrativos e Funcionários da produção As obrigações trabalhistas estão vinculadas aos profissionais que prestam serviços para a Companhia. Tais obrigações são calculadas de acordo com os proventos dos funcionários.

132 132 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS Contabilização Salários e encargos de funcionários administrativos D- Despesas com salários administrativos (resultado) C- Salários a pagar Salários e encargos de funcionários da produção D- Custos com salários de produção (resultado) C- Salários a pagar

133 133 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS Sobre a remuneração paga aos funcionários a empresa tem obrigações adicionais com encargos sociais. Ex. INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social – Alíquota de 20% SAT - 0% a 2,0% (Seguro acidente do trabalho) SISTEMA S – 0% a 5,80% ( Salário Educação, Senai, Sesc e Outros ) FGTS – Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – Alíquota de 8,5%

134 134 OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS No último dia do mês de março/09 a empresa reconheceu a obrigação com os salários de seus funcionários administrativos: D – Despesas com salários administrativos C – Salários administrativos a pagarR$ 50.000 No quinto dia útil do mês de Abril/09 a empresa pagou suas obrigações salariais para seus funcionários: D – Salários administrativos a pagar C – Banco Itaú..........................R$ 50.000

135 135 10. Provisão para férias e 13° salário

136 136 PROVISÃO PARA FÉRIAS, 13° SALÁRIO Provisão para férias No regime de competência, as férias e 13° salários transcorridos (devidos) e ainda não gozados ou pagos devem ser provisionados contabilmente, permitindo melhor apuração do resultado. A legislação fiscal permite a dedução da formação dessa provisão, inclusive considerando a parcela proporcional, bem como a relativa aos encargos sociais derivantes das férias.

137 137 PROVISÃO PARA FÉRIAS, 13° SALÁRIO Ex. O funcionário administrativo com salário de R$ 1.200 mês já no mês de janeiro adquiri o direito de receber 1/12 avos de férias e 13° salário. Então a empresa deve reconhecer esta obrigação em janeiro (principío da competência), mesmo que o 13° salário e férias sejam pagos nos meses pesteiores: D- Despesas de provisão de 13° salário (resultado) C- Provisão de 13° salários..........................R$ 100 D- Despesas de provisão de férias (resultado) C- Provisão de férias....................................R$ 133

138 138 PROVISÃO PARA FÉRIAS, 13° SALÁRIO As provisões de férias devem ser adicionadas de 1/3 conforme garantido na Constituição Federal. Ou seja: R$ 1.200 / 12 x 1 = 100 + 1/3 = 133 As provisões de férias e do 13° salário devem ser acompanhadas das provisões de seus respectivos encargos sociais (INSS e FGTS)

139 139 11. Empréstimos e financiamentos

140 140 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS As obrigações com valores obtidos de terceiros (Instituições financeiras) destinadas a manutenção das atividades empresariais são denonimadas Empréstimos. Ex. Empréstimos para compra de mercadorias ou matérias primas, para pagar impostos ou salários. As obrigações com valores obtidos de terceiros ( Instituições Financeiras) destinadas a aquisição de ativos imobilizados ou investimentos de longo prazo são denominadas Financiamentos. Ex. Financiamentos para compra de veículos, máquinas ou terrenos

141 141 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS As obrigações com empréstimos e financiamentos são aumentadas pelos juros ou encargos financeiros incorridos e diminuídas pelas amortizações realizadas pela empresa tomadora. EXEMPLO: A Cia Quebrada S.A obteve um financiamento de R$ 10.000 junto ao banco Safra S.A. D- Veículos C- Financiamentos à pagar Safra S.A.... R$ 10.000 Se fosse um empréstimo: D- Bancos c/ Movimento C- Empréstimos à pagar Safra S.A.... R$ 10.000

142 142 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS No final do mês conforme contrato os juros de 5% já eram devidos e foram reconhecidos como obrigações. D- Despesas c/ juros passivos (resultado) C- Financiamentos à pagar Safra S.A.... R$ 500 Se fosse um empréstimo: D- Despesas c/ juros passivos (resultado) C- Empréstimos à pagar Safra S.A.... R$ 500

143 143 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Dias depois a empresa resolveu quitar o empréstimo e assim teve que desembolsar mais que o valor inicialmente obtido. D- Financiamentos a pagar Safra S.A C- Banco c/ Movimento Itaú............... R$ 10.500 Se fosse um empréstimo: D- Empréstimo à pagar Safra S.A C- Banco c/ Movimento Itaú.............. R$ 10.500

144 144 EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS No caso de empréstimos em moeda extrangeira os mesmos devem ser convertido em moeda nacional conforme câmbio da época. Os ajustes cambiais necessários aos emprestimos e financiamentos devem ser reconhecidos como despesas (Despesas com Variação cambial passiva) ou receitas (Receitas com variação Cambial Ativa). Os saldos das obrigações assim como os demais componentes do Ativo e Passivo devem ser segregados em Curto e Longo prazo conforme seu prazo de exigibilidade.

145 145 12. Impostos a recolher

146 146 IMPOSTOS A RECOLHER As obrigações com impostos à recolher (à pagar) são originadas de tributos incidentes sobre os faturamentos (ICMS, IPI, ISS, PIS e COFINS entre outros) ou sobre os resultados das empresas ( IRPJ- Imposto de Renda Pessoal Jurídica e CSLL - Contribuição Social s/ Lucro Líquido). Devem ser reconhecidas e registradas quando ocorrerem como despesas no resultado da empresa. D- Despesas com IPI (Resultado) C- IPI a recolher (a pagar)........................ R$ 800

147 147 13. Provisões para contingências

148 148 PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS O termo “Provisão”deve ser usado para obrigações para as quais não se possa responder uma das seguintes perguntas: Quanto pagar? Quando pagar? Para quem pagar? A ausência de uma resposta denota incerteza e por isto usamos o termo provisionar, ou seja, guardar para o futuro. Este é o conceito utilizado para provisões de férias, 13° salário e também para contingências.

149 149 PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS CONTINGÊNCIAS Contingências são RISCOS que a empresa tem em relação a desembolsos futuros. Estes riscos podem ser relacionados a processos judiciais de ordem fiscais, trabalhistas ou cíveis onde a empresa figura como ré, reclamada ou requerida. Quando a empresa e seus advogados contratados entendem que um processo tem probabilidade de perdas provável, o valor calculado para os riscos deve ser provisionado no Passivo de Longo Prazo.

150 150 PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS CONTINGÊNCIAS Os riscos avaliados como de perdas possível devem ser destacados em Notas Explicativas que acompanham as demonstrações contábeis, mas não precisam ser provisionados. Já os riscos cuja perda seja julgada remota não exigem divulgações ou registros.

151 151 PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS Exemplo: A empresa Exploratex Ltda. foi reclamada em um processo trabalhista pelo seu Ex- Funcionário Coitadinho da Silva que pediu o equivalente a R$ 15.000 referente a Horas Extras não recebidas quando de seu contrato de trabalho. Os advogados contratados pela empresa acreditam que a possibilidade de perder o processo e ter que pagar o empregado é provável. Assim recomendaram sua provisão para a Administração. D- Despesas c/ provisão p/ riscos trabalhistas (resultado) C- Provisão para contingências trabalhistas..........R$ 15.000 OBS: Se para o risco provisionado já existirem depósitos judicias realizados, seus valores devem ser apresentados líquidos no Passivo do Balanço Patrimonial

152 152 14. Capital Social

153 153 CAPITAL SOCIAL O investimento inicial que os sócios, acionistas (donos) fazem na empresa ou empreendimento constituem o Capital Social. Este investimento pode ser realizado em moeda nacional ou em bens e direitos diversos. Os investimentos efetivamente entregues a organização são denominados “Capital Social Integralizado” Os investimentos apenas prometidos, mas não entregues são denominados “Capital social Subscrito”

154 154 CAPITAL SOCIAL O Capital social Integralizado é uma obrigação que a empresa tem com os sócios (donos do empreendimento) pois deveria na essência devolver estes recursos se um dia suas atividades. Logo: O Capital Social é registrado no Passivo. Por se tratar de um recurso originado dos sócios o Capital Social deve ser registrado no PL – Patrimônio Líquido. Os Aumentos de Capital e suas reduções dependem de formalização nos Contratos Sociais (Ltdas.) ou Estatutos Sociais (S.A).

155 155 15. Resultado do exercício

156 156 RESULTADO DO EXERCÍCIO O Resultado do Exercício é a apuração líquida entre as receitas, custos e despesas ocorridas na empresa num dado período (exercício). Este resultado do período é detalhado numa relatório contábil específico ( DRE- Demonstração do Resultado do Exercício) contudo seu resultado final é transferido para o Patrimônio Líquido no Passivo Balanço Patrimonial da empresa. Isto acontece pois o lucro pertence aos sócios e para eles poderão ser destinados, mas também o prejuízo é de responsabilidade do sócio.

157 157 RESULTADO DO EXERCÍCIO O Resultado do Exercício pode ser apurado em períodos diversos pelas organizações, contudo a elaboração da DRE deve atender as exigências legais que podem ser mensais, trimestrais, semestrais ou na maioria dos casos anuais. A DRE é elaborada na ordem de dedutibilidade das receitas é e composta respectivamente por receitas, custos e despesas.

158 158 RESULTADO DO EXERCÍCIO LUCRO E PREJUÍZO Enquanto o lucro decorre do maior valor das receitas em relação ao das despesas, o prejuízo decorre da situação inversa, representando uma redução no patrimônio líquido. O resultado é a diferença entre as despesas e as receitas de um determinado período. O resultado pode representar: LUCRO= RECEITAS > DESPESAS PREJUÍZO= RECEITAS < DESPESAS SITUAÇÃO NULA= RECEITAS = DESPESAS

159 159 RESULTADO DO EXERCÍCIO RECEITAS Receita pode ser explicada como um fluxo de elementos para o ativo, na forma de dinheiro, títulos a receber ou outros, provenientes de terceiros, estando sempre relacionada com a venda de mercadorias, produtos, ou prestação de serviços. Uma receita também pode vir de investimentos da empresa; por exemplo, a empresa pode receber juros relativos a depósitos bancários ou referentes a títulos emitidos por terceiros e de sua propriedade.

160 160 RESULTADO DO EXERCÍCIO DESPESAS Despesa é o gasto incorrido pela utilização de bens ou serviços que são despendidos com o objetivo de se obter uma receita. As despesas representam os gastos, desembolsados ou previstos pela empresa com o fim de gerar receitas. Exemplos: Despesas com salários; depreciações; juros ; fretes; água; luz; telefone e comissões etc.

161 161 RESULTADO DO EXERCÍCIO CUSTO É o preço pelo qual se obtém um bem, direito ou serviço. Por extensão, é também o montante do preço da matéria-prima, mão-de-obra e outros encargos incorridos para a produção de bens ou serviços. O custo somente altera o PL, quando o bem ao qual está agregado foi vendido. Ex: CPV ou CMV originados da baixa de estoques vendidos

162 162 Obrigado pela Atenção nilton.oliveira@bdotrevisan.com.brnilton.oliveira@bdotrevisan.com.br. profnilton@facisa.com.br 31.9121-8145


Carregar ppt "1 NILTON GOMES DE OLIVEIRA FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DE BELO HORIZONTE. CONTABILIDADE INTRODUTÓRIA."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google