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Pesquisa-ação e pesquisa participante

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Apresentação em tema: "Pesquisa-ação e pesquisa participante"— Transcrição da apresentação:

1 Pesquisa-ação e pesquisa participante
Michel Thiollent UFRJ I Seminário Nordestino de Extensão Popular UFPB - João Pessoa 03/

2 Objetivo Apresentar subsídios metodológicos para a concepção e a realização de projetos de pesquisa-ação em contexto universitário, numa perspectiva crítica.

3 Terminologia Pesquisa-ação Pesquisa participante
Conjunto mais abrangente: metodologia participativa. Considerar também aspectos: cooperação e colaboração.

4 Metodologia participativa e pesquisa-ação
Pesquisa, ensino e extensão em um espaço de interlocução onde os atores implicados participam na resolução dos problemas, com conhecimentos diferenciados. Assumem posições e tomam decisões sobre ações transformadoras na sociedade. Papel articulador e facilitador dos pesquisadores e extensionistas envolvidos. Compartilhamento de informação, devolução aos interessados e aplicação em iniciativas concretas.

5 METODOLOGIA PARTICIPATIVA & PESQUISA-AÇÃO
ENSINO PLANEJAMENTO PESQUISA EXTENSÃO

6 Definição A pesquisa-ação é um tipo de pesquisa organizada de modo participativo, com a interação de pesquisadores e de membros ou grupos implicados em determinada situação ou prática social, de modo a identificar os problemas, buscar soluções e implementar possíveis ações coletivamente deliberadas. A colaboração da equipe de pesquisadores e dos membros de um movimento ou de uma instituição é estabelecida a partir de um tipo de “contrato” no qual são definidos os objetivos gerais do projeto e as modalidades de organização e apoio.

7 Roteiro básico da pesquisa-ação (Stringer, 2000, p. 18)
Elaborar planos Implementar Avaliar AGIR Explorar e analisar o que acontece Interpretar e explanar PENSAR Coletar informação relevante Mapear a situação OLHAR

8 Tema de pesquisa e formulação do problema
Designação da(s) área(s) de conhecimento e da situação-problema. Formulação do problema: como mudar diferentes aspectos da situação para alcançar uma transformação desejável pelos atores implicados, e válida no plano ético?

9 Hipóteses (ou diretrizes)
Discussão sobre várias hipóteses (ou diretrizes) plausíveis “endossadas” pela teoria e satisfatórias do ponto de vista dos atores. Papel da hipótese: orientar as investigações no campo pesquisado e as discussões com os participantes, para construir coletivamente o conhecimento.

10 Campo de observação e representatividade qualitativa
Substituir a visão clássica (quantitativa): universo, elementos, unidades de observação, amostragem aleatória. Adotar a visão qualitativa: realidade e conjunto de fatos e atos significativos, amostra intencional, representatividade atribuída, argumentada. Adaptar o método de estudo de caso, ao qual se acrescenta um alto grau de imersão, participação, ou implicação.

11 Participação em pesquisa-ação (Adaptado de Stringer, 1999, p. 35)
Possibilita significativo nível de envolvimento. Capacita as pessoas na realização de tarefas Dá apoio às pessoas para aprenderem a agir com autonomia. Fortalece planos e atividade que as pessoas são capazes de realizar sozinhas. Lida mais diretamente com as pessoas do que por intermédio de representantes ou agentes.

12 Para a Ação e seus Atores Sobre a Ação e seus Atores
Henri Desroche Tipos de participação na pesquisa-ação Ocasional - 8 Militante + 7 Usuária 6 Espontânea 5 Informativa 4 Distanciada 3 Aplicada 2 Integral 1 Por Pela Ação e seus Atores Para Para a Ação e seus Atores Sobre Sobre a Ação e seus Atores Implicação Aplicação Explicação Tipo de participação

13 Coleta de informações, construção de significados
Trabalho de grupos e reuniões, com registro de informação. (Cf. André Morin) Uso de entrevistas individuais e coletivas. Questionários quando o universo é muito grande. (Com perguntas de descrição de situação e perguntas de encaminhamento de propostas ou ações).

14 Saber formal/saber popular
Respeitar os vários tipos de conhecimento existentes na situação. Concepção dialógica de Paulo Freire. Concepção maiêutica de Henri Desroche Estabelecer dispositivos de interlocução entre representantes de vários pontos de vista. Relativizar o saber formal, mapear as formas de representação (Cf. Multirreferencialidade).

15 Plano de ação Definir com os participantes os planos de ação decorrentes dos objetivos. Implementar ações em pequena e grande escala. Avaliar os resultados e encontrar as melhores soluções.

16 Retorno do projeto em matéria de conhecimento
Registro da informação e dos conhecimentos construídos. Conhecimentos compartilhados. Procedimentos, modos de resolução, métodos. Sistematização dos aspectos específicos e extensíveis a outras situações. Divulgação adaptada em forma e conteúdo aos públicos interessados.

17 Retorno do projeto em matéria de ação
Formas de participação dos atores na realidade circundante. Capacitação dos atores pela prática. Impacto da informação no contexto. Resultados obtidos na prática (p.ex. satisfação de uma reivindicação). Sistematização e avaliação.

18 Critérios de avaliação dos efeitos do projeto
Duração e cumprimentos de etapas. Mobilização dos atores e impactos no meio considerado. Contribuição em termos de identificação e resolução de problemas. Informação produzida e difundida. Ações implementadas e resultados práticos (formação, mudanças, melhorias, etc.).

19 Projetos em parceria Arranjo entre vários atores para viabilizar e realizar o projeto. Adaptação da pesquisa-ação conduzida em situação de parceria. Pesquisa-ação com reciprocidade entre os atores implicados. (Cf. Khalid El Andaloussi. Pesquisas-ações: Ciência Desenvolvimento, Democracia, EdUFSCar, 2004).

20 Aspectos éticos Regras de cooperação entre pesquisadores e população, e entre os atores. Esclarecimento e limitação do poder das lideranças. Não desapropriação e restituição do saber local (ou nativo). Não imposição do saber erudito. Regras de co-autoria na produção de textos e outras obras. Tomar cuidado com eventuais “mentiras de grupo”!

21 Bibliografia

22

23 Michel Thiollent 15a.ed. 2007 1a. ed. 1985 13a. ed. 2003
(Editora Cortez) 1a. ed. 1985 13a. ed. 2003

24

25 André Morin Pesquisa-ação integral e sistêmica: Uma antropopedagogia renovada Rio de Janeiro: DP&A, p.

26 EL ANDALOUSSI, Khalid. Pesquisas-ações: Ciências, Desenvolvimento, Democracia.
São Carlos: EdUFSCAR, p.(Tradução de M. Thiollent) Site:

27 C.R.Brandão/ D.R.Streck

28 www.editora.ufscar.br Michel Thiollent (org.) Henri Desroche
Roland Colin André Morin Geraldo A. Lobato Franco Christophe Vandernotte Serge Koulytchizky Frei Carlos Josaphat (Prefácio) (São Carlos: EdUFSCar, 2006)

29 MORIN, A. ; GADOUA, G. & POTVIN, G. Saber, Ciência, Ação
MORIN, A.; GADOUA, G. & POTVIN, G. Saber, Ciência, Ação. São Paulo: Cortez, p.

30 Michel Thiollent O B R I G A D O COPPE/UFRJ thiollent@pep.ufrj.br
Fone: (21) Caixa Postal Rio de Janeiro - RJ O B R I G A D O


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