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A República das Oligarquias

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Apresentação em tema: "A República das Oligarquias"— Transcrição da apresentação:

1 A República das Oligarquias
Política dos governadores Coronelismo Voto de Cabresto Política do café com leite

2 Política dos governadores
Esse mecanismo, criado pelo presidente Campos Sales (quarto presidente da República, que governou entre 1898 e 1892), garantia a harmonia entre o governo federal e os governos estaduais, sempre de forma a assegurar os interesses de ambas as partes.

3 Uma mão lava a outra governadores presidente deputados
Os governadores apoiavam as iniciativas do presidente da República e pressionavam os deputados de seus estados para que também o fizessem. Em época de eleições para a Câmara Federal e para o Senado, atuavam para que, em seus estados, os candidatos leais ao governo federal saíssem vencedores. Caso se elegesse algum candidato leais de oposição, cabia ao governador “denunciá-lo” ao presidente, que podia impedir a posse por meio da Comissão Verificadora de Poderes. governadores presidente deputados

4 A confiança dos coronéis
Em troca do apoio ao governo federal, os governadores recebiam verbas federais e indicavam seus partidários para cargos públicos ligados à presidência. Para que a política dos governadores funcionasse, era necessário que os chefes políticos locais (chamados coronéis) participassem do “esquema”. Essa prática deu origem ao chamado coronelismo.

5 Para entender melhor...

6 Coronelismo Os coronéis eram latifundiários que tinham grande poder sobre um vila, um município ou mesmo uma região do interior do país. Apesar do título, eles não eram militares. Recebiam esse tratamento por causa de uma prática antiga, herdada dos tempos do Império, quando os grandes proprietários de terra eram condecorados com a patente de coronel por participar da Guarda Nacional.Mesmo após a extinção da Guarda em 1918, a tradição foi mantida.

7 O funcionamento do coronelismo
Os coronéis controlavam com mãos de ferro tudo que acontecia em sua fazenda e arredores. Apadrinhavam os filhos de seus empregados, prestavam favores aos amigos, arrumavam emprego para os parentes, faziam doações para as igrejas e sociedades beneficentes, etc. Em troca, exigiam total lealdade de seus protegidos, contando com grupos de jagunços que perseguiam,ameaçavam e, em alguns casos, surravam ou até assassinavam os desobedientes.

8 Voto de Cabresto Em época de eleições, o chefe local(coronel) anunciava o seu candidato, e todos aqueles que de alguma forma haviam sido favorecidos ou dependiam deste chefe tinham de seguir a sua escolha (lembremos que o voto não era secreto).Essa prática ficou conhecida como voto de cabresto, e o conjunto de eleitores sob tutela de um coronel era chamado de curral eleitoral. Muitas fraudes também foram praticadas para assegurar que as “pessoas certas” fossem eleitas.

9 Para entender melhor...

10 Política do Café com Leite
Essa política envolvia as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais e o governo central no sentido de controlar o processo sucessório, para que somente políticos desses dois estados fossem eleitos à presidência de modo alternado. Assim, ora o chefe de estado sairia do meio político paulista, ora do mineiro. Era fácil concluir com isso que os presidentes eleitos representariam os interesses das duas oligarquias, mas não eram necessariamente de origem mineira ou paulista, a exemplo do último presidente eleito por meio deste esquema, Washington Luís, que nasceu no Rio de Janeiro, mas fez toda sua carreira política em São Paulo.

11 Monopólio Político O surgimento do nome "café-com-leite" batizando tal acordo seria uma referência à economia de São Paulo e Minas, grandes produtores, respectivamente, de café e leite. Os dois eram estados bastante populosos, fortes politicamente e berços de duas das principais legendas republicanas: o Partido Republicano Paulista e o Partido Republicano Mineiro. São Paulo era a maior força política e Minas Gerais tinha o maior eleitorado do país, como acontece ainda hoje.

12 Concluindo... Como se vê, a política dos governadores e o coronelismo formavam uma rede de troca de favores, garantindo que os coronéis, as oligarquias estaduais (representadas pelos governadores) e as oligarquias federais (representadas pelo presidente) se mantivessem no poder. Assim, as ideias associadas à palavra “República” (participação popular, representatividade, respeito à “coisa pública”) ficavam mais distantes da realidade.


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