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REFORMAS PSIQUIÁTRICAS

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Apresentação em tema: "REFORMAS PSIQUIÁTRICAS"— Transcrição da apresentação:

1 REFORMAS PSIQUIÁTRICAS
COMUNIDADE TERAPÊUTICA Termo consagrado por Maxwell Jones em 1959, na Inglaterra, caracterizando um processo de reformas institucionais restritas ao espaço hospitalar e, marcadas pela adoção de medidas administrativas e técnicas que enfatizavam aspectos democráticos, participativos e coletivos, objetivando uma transformação da dinâmica institucional asilar.

2 REFORMAS PSIQUIÁTRICAS
COMUNIDADE TERAPÊUTICA Vários espaços de discussão coletiva, reuniões diárias. Debatidas todas as situações vivenciadas,os papéis da equipe e dos pacientes e a relação entre eles. Reconheciam-se sentimentos, abordavam-se temas sob diferentes pontos de vista. O objetivo era encontrar coletivamente o melhor caminho para o ponto em discussão. As pessoas passavam a se interrogar sobre o que fazem, por que e como fazem, orientados para o tratamento.

3 REFORMAS PSIQUIÁTRICAS A COMUNIDADE TERAPEUTICA
LIMITAÇÕES Restringia-se ao interior do hospital psiquiátrico, tentando modificá-lo, para que pudesse voltar ao seus objetivos de tratar e reinserir Não questionava a prática da psiquiatria (que tinha se afastado de seus objetivos). Não questionava o lugar onde eram desenvolvidas as suas práticas. Não questionava o conceito de doença mental. Não questionava a relação entre doença mental e sociedade.

4 REFORMAS PSIQUIÁTRICAS A ANTIPSIQUIATRIA
Surge no início da década de 60, na Inglaterra sob a influência dos psiquiatras David Cooper, Ronald Laing e Aaron Esterson. Relacionada ao movimento da contracultura, de contestação da sociedade, ficou fortemente identificada como uma crítica e uma contestação radical ao saber e as instituições psiquiátricas. Teve como origem a Psicoterapia Institucional, porém, não se limitou a melhorias na instituição psiquiátrica. Pretendia extinguir os manicômios e eliminar a própria idéia de doença mental. Tem referências na Fenomenologia, no existencialismo, em determinadas correntes das Ciências Sociais e da Psiquiatria norte-americana, na Psicanálise, no materialismo histórico e nas idéias de Michel Foucault.

5 REFORMAS PSIQUIÁTRICAS A ANTIPSIQUIATRIA
O questionamento era centrado no conceito de doença mental, para além da abordagem médico-psicológica até então existentes. Segundo Laing, era necessário exercer uma crítica a psiquiatria e as ordens social e familiar A loucura é um fato político, social e até mesmo uma experiência positiva de libertação, uma reação a um desequilíbrio familial, no âmbito das relações da família A antipsiquiatria valoriza o discurso do louco como denunciador de uma ordem existente no núcleo familiar. A loucura (esquizofrenia) era compreendida como fato social. A família é uma categoria central para a compreensão da loucura.

6 REFORMAS PSIQUIÁTRICAS A ANTIPSIQUIATRIA
O modelo das ciências naturais não seria adequado para o estuda das experiências subjetivas, sendo responsáveis por uma confusão metodológica. Uma crise em família não permite a sua reprodução em laboratório, para efeito de estudo e prova. TRATAMENTO- no sentido estrito do termo, não haveria tratamento, já que se entendia que a loucura não constituía um objeto tratável, curável, visto que não era uma categoria estritamente médica. As abordagens procuravam acompanhar e auxiliar o louco em seu processo. O Modelo utilizado para isso foi inspirado nas comunidades terapêuticas, porém em instituições abertas, não asilares.

7 REFORMAS PSIQUIÁTRICAS A PSICOTERAPIA INSTITUCIONAL
FRANÇA Surge com os trabalhos do catalão François Tosquelles, no hospital de Saint-Alban. A própria instituição é que deve ser tratada. Tosquelles acreditava que, com um hospital reformado, eficiente e dedicado à terapêutica, a cura da doença mental poderia ser alcançada e o indivíduo devolvido à sociedade. Introdução da psicanálise no tratamento das psicoses (Lacan). Questionava a segregação na instituição psiquiátrica, criticas ao poder médico e à verticalidade das relações intra-institucionais.

8 REFORMAS PSIQUIÁTRICAS A PSICOTERAPIA INSTITUCIONAL
LIMITAÇÕES Como o foco era o tratamento do hospital , que por sua vez, era considerado o principal doente, entendiam ser impossível tratar um indivíduo numa estrutura doentia. Atuação no espaço hospitalar.

9 REFORMAS PSIQUIÁTRICAS A PSIQUIATRIA DE SETOR
Surge na França em 1945, a partir das idéias de um grupo de psiquiatras, como Lucien Bonnafé. Contestava a psiquiatria como instrumento de violência e exclusão. Tinha o objetivo de disponibilizar novas formas de tratamentos e cura para os doentes mentais. Afirmavam que a psiquiatria não poderia desenvolver suas práticas de maneira eficaz dentro de uma estrutura como os hospitais psiquiátricos.

10 A PSIQUIATRIA DE SETOR O tratamento se daria no próprio meio social de origem dos pacientes. Manter o paciente em seu meio natural seria um dos fatores fundamentais para o sucesso do tratamento. Os hospitais continuariam a existir, tendo outro papel no tratamento, deixando de ser a única opção para ser uma das fases do tratamento. Criou-se a estratégia de setorização do atendimento.

11 REFORMAS PSIQUIÁTRICAS A PSIQUIATRIA DE SETOR
SETORIZAÇÃO As cidades francesas foram divididas em áreas geográficas(setores). Cada setor teria uma equipe técnica responsável pelo atendimento psiquiátrico da população, o acompanhamento de seus pacientes, inclusive durante as internações. O próprio hospital era subdividido de acordo com os setores. Os serviços no setor deveriam proporcionar não apenas o tratamento das doenças mentais, mas também sua prevenção e pós-cura (reabilitação e reinserção social).

12 A PSIQUIATRIA COMUNITÁRIA OU PREVENTIVA
ESTADOS UNIDOS Surge na década de 60. Apresentada por Gerald Caplan como “A Terceira Revolução Psiquiátrica” (sendo a de Pinel a primeira e Freud a segunda). Se insere num projeto maior de reformulação da assistência psiquiátrica(Plano Nacional de Saúde Mental de 1963, Kennedy). Inova quando propõe a possibilidade de intervenção sobre as causa e a evolução das doenças mentais. Acreditava-se que seria possível não a penas tratar as doenças mentais, mas evitá-las e, acima de tudo,formar uma comunidade mentalmente sadia. A psiquiatria substitui seu objeto, da doença mental para a saúde mental. A pretensão é levar saúde mental a toda comunidade.

13 REFORMAS PSIQUIÁTRICAS A PSIQUIATRIA COMUNITÁRIA OU PREVENTIVA
O Plano propõe a criação dos Centros de Saúde Mental Comunitária que trariam importantes inovações, como o caráter preventivo da intervenção na comunidade.Seus objetivos eram Promover a saúde mental, prevenir a doença mental, diagnosticar e tratar precocemente, reabilitação e reintegração social Introduziram as equipes multiprofissionais (psiquiatras, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais). Adotaram a INTERSETORIALIDADE ou seja, a articulação e a integração de outros setores da sociedade, tais como educação, Assistência Social, polícia, igrejas, etc.

14 REFORMAS PSIQUIÁTRICAS A PSIQUIATRIA DEMOCRÁTICA ITALIANA
FRANCO BASAGLIA, em 1961 assume a direção do Hospital Psiquiátrico de Gorízia e abole os métodos coercitivos e violentos do tratamento. Adotou medidas que visavam o resgate da dignidade e dos direitos de cidadania dos usuários. Estimulou a participação de médicos, enfermeiros e pacientes em espaços coletivos, tais como assembléias e reuniões, o que ocasionou a abertura do primeiro pavilhão do hospital para a comunidade em 1962. Teve como referencial as Comunidades Terapêuticas e a Psicoterapia Institucional, nos primeiros anos da transformação.

15 A PSIQUIATRIA DEMOCRÁTICA ITALIANA
A doença mental entre parênteses – diz respeito a não se ocupar da doença mental como conceito psiquiátrico e sim ocupar-se de tudo aquilo que se refere ao sujeito em sua existência. Não é negar um processo de sofrimento existente no sujeito, mas sim ressaltar a impossibilidade das explicações da psiquiatria em dar conta do sofrimento psíquico em todas as suas dimensões.

16 A PSIQUIATRIA DEMOCRÁTICA ITALIANA
DESINSTITUCIONALIZACÃO Distinta da experiência americana, que resultou em desospitalização, ampliou a discussão para a sociedade, buscando ressignificar a concepção de doença mental e construir uma rede de serviços para a desconstrução do hospital psiquiátrico.

17 A PSIQUIATRIA DEMOCRÁTICA ITALIANA
CRIA O CENTRO DE SAUDE MENTAL Modelo substitutivo Estrutura complexa Oferta dinâmica de serviços e ações Funcionamento 24 horas Tomada de responsabilidade Referência territorial Foram criados muitos outros dispositivos institucionais de inclusão na vida social, várias cooperativas, inúmeras modalidades de casas protegidas ou autônomas como os grupos-apartamento, associações de usuários, familiares, técnicos e voluntários, para construir e viabilizar bases sociais para inserção das pessoas na vida das cidades.

18 Reforma Psiquiátrica Brasileira
A Reforma Psiquiátrica é um recurso de designação para o conjunto de modificações que vem sendo produzidas ou tentadas desde a década de 70, interessando ao modelo assistencial psiquiátrico público, sua sustentação teórica e técnica, e as relações discursivas que se vêm estabelecendo entre a psiquiatria e as demais disciplinas de saúde e do campo social e as instituições e movimentos sociais.

19 Reforma Psiquiátrica Brasileira
Movimentos Sociais (final dos anos 70, anos 80) Movimento dos Trabalhadores de Saúde Mental Movimento da Luta Antimanicomial Por uma Sociedade sem Manicômios Conferências Nacionais de Saúde Mental – 1987, 1992, 2001 Experiências de transformação nos serviços: Santos, Campinas,


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