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BIOSSEGURANÇA EM ENFERMAGEM

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Apresentação em tema: "BIOSSEGURANÇA EM ENFERMAGEM"— Transcrição da apresentação:

1 BIOSSEGURANÇA EM ENFERMAGEM
Prof.ª Filomena Coser Marinho

2 BIOSSEGURANÇA 1-CONCEITO: É a ciência que estuda o manuseio de substâncias biológicas avaliando todas as condições que serão necessárias para a atividade de enfermagem. É o conjunto de ações voltadas para prevenir ou minimizar os riscos para profissionais de saúde que trabalham com materiais biológicos.

3 1.2 – Considerações gerais : Foi publicado um manual sobre a orientação que devemos ter ao manusear sangue, líquidos e fluidos corporais, o sistema abordou as seguintes questões: • Precauções padrões ou universais; • Precauções baseadas na rota de transmissão; • Precauções Empíricas;

4 As precauções universais são medidas adotadas pelos profissionais da saúde envolvidos na assistência aos pacientes independente da doença diagnosticada. O profissional de saúde deve ter uma postura consciente da utilização destas precauções como forma de não se infectar ou servir de fonte de contaminação. A adoção destas medidas é importante para não adquirir doenças tais como a Hepatite B e C, AIDS, sífilis doença de Chagas , influenza , além de tuberculose e outras patologias respiratórias.

5 1.3- Saúde Ocupacional e medidas de segurança: A segurança do trabalho pode ser entendida como o conjunto de medidas adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho. São disfunções orgânicas provindas do trabalho temos determinadas patologias que são características, tais como : • Lombalgia ; • Acidentes com materiais perfuro-cortantes; • Contato com secreção e eliminação; • Contato com produtos químicos; • estresse irritação cansaço desânimo;

6 2-TIPOS DE PROTEÇÃO UNIVERSAL:
2.1-Lavagem das mãos : A lavagem das mãos é de extrema importância para a segurança do paciente e do próprio profissional, haja vista que, no hospital, a disseminação de microrganismos ocorre principalmente de pessoa para pessoa, através das mãos.

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8 2.2- Uso de luvas esterilizadas e de procedimento: O uso de luvas deve ser quando o profissional for realizar: • manipulação de sangue e outros líquidos corporais ; • manipulação de membranas e mucosas ; • manipulação de sangue e outros fluídos corporais; • manipulação de membrana , mucosa e pele não íntegra; • procedimentos em equipamentos ou superfícies contaminadas com sangue e fluídos corporais; • procedimentos de acessos vasculares.

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10 2.3- Uso de avental : Quando em contato direto com sangue e outros fluidos corporais. 2.4-Uso de máscaras, gorros , óculos : Para proteção contra sangue e fluidos corporais. Usar quando houver risco de contaminação de mucosas face, olhos , boca, nariz por respingar sangue e fluidos corporais, principalmente em punções liquóricas e arteriais , suturas e cirurgias.

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13 3- MEDIDAS DE PRECAUÇÃO UNIVERSAL-PROTOCOLO
3.1- Manuseio de material perfuro cortante : O profissional não deve reencapar, nem entortar e quebrar agulhas escalpes e lâmina contaminadas, isto é, exposta a sangue e fluídos corporais.

14 Cuidados com materiais pérfuro-cortantes:
não desconectar as agulhas das seringas não quebrar ou entortar as agulhas desprezar pérfuro-cortantes em recipiente adequado não jogar pérfuro-cortantes no lixo comum não deixar agulhas nas camas ou berços dos pacientes não usar agulhas para pregar cartazes nos murais nunca ultrapassar o limite da capacidade do coletor de material pérfuro-cortante Utilizar luvas de procedimentos para punção venosa e coleta de sangue Manusear materiais cortantes com cuidadonão reencapar agulhas

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16 3.2- Precauções como rota de transmissão :
Precauções de contato : Contato com um ou mais tipos de matéria orgânica. Em pacientes com suspeita ou identificados com as seguintes patologias: infecção ou colonização por agentes multirresistentes, herpes, furunculose , piodermites, pediculose, escabiose, conjuntivite, contato entérico com paciente com diarréias infecciosas.

17 Precauções em transmissão de vias áreas :
São aquelas transmitidas pelo ar sob forma de partículas de pequeno tamanho ( menor que 5 micra). Indicação: paciente com suspeita ou diagnosticadas por patologias respiratórias tais como : Tuberculose. , sarampo, Varicela partículas menores que 5 micras.

18 Precauções com gotículas ( partículas):
São aquelas transmitidas pelo ar porém alcançam curtas distâncias ( partículas ou gotículas maiores de 5 micra): Pacientes com meningite, Pneumonia (por streptococcus pneumoniae), rubéola, caxumba, coqueluche, Pois nestas patologias a transmissão por via área é mais curta.

19 4-IMUNODEPRIMIDOS CUIDADOS ESPECIAIS:
4.1- Imunodeprimidos: São pacientes que estão com depressão do sistema de defesa orgânica , dentre estes temos : ➔ Pacientes portadores do vírus HIV e Aidético; ➔ Paciente com Imunodeficiência Genética; ➔ Pacientes em uso de altas doses de corticóides; ➔ Pacientes fazendo tratamento quimioterápico e radioterápicos; ➔ Pacientes com leucopenia ( leucócitos abaixo de 1000/ml); e neutropenia (abaixo de 500/ml); ➔ Pacientes transplantados.

20 4.2- Protocolo de manejo destes pacientes: ➔ Separação destes pacientes que se inadvertidamente estiverem com pacientes com patologia infecciosa; ➔ Os pacientes em tratamento oncológico não ficaram misturados com pacientes de patologias infecciosa, ficarão em quarto individual ou com outra pessoa com o mesmo tratamento; ➔ Em transplantes a equipe de saúde deve entrar em consenso de utilizar quarto individual para estes pacientes, e as medidas de precaução devem ser obedecidas seguidas á risca ;➔ Pessoas com infecção não devem jamais cuidar destes pacientes, e nem entrarem no quarto destes; ➔ A limpeza do quarto deve ser feita todos os dias em todas as superfícies e aparelhos, deve ficar no quarto somente o necessário para não acumularem poeira e outros agentes infectantes;

21 ➔ Obedecer a lavagem das mãos á risca , antes e depois de cada procedimento; ➔ A paramentação dos profissionais de saúde deve ser obedecida com máscaras , luvas e gorro além de outras precauções que se fizerem necessárias; ➔ Cuidados relacionados a equipe de saúde: fazer uso de todas as precauções possíveis de acordo com o procedimento; ➔ Fornecer toda a alimentação em embalagem descartáveis;

22 ➔ descontaminar superfícies com hipoclorito a 2%, quando contaminadas; ➔ Trocar a roupa de cama todos os dias; ➔ Manter a porta do recinto fechada; ➔ Utilizar substância anti-séptica na lavagem das mãos, na ausência de pia proceder a limpeza das mãos co álcool gel ou álcool a 70%, e tão logo que possível proceder a lavagem das mãos.

23 5- ACIDENTES CO MATERIAL PERFURO-CORTANTE-PROTOCOLO:
✔ Lavar abundantemente o local com água corrente e anti-séptico que pode ser o PVPI e outros de rotina do hospital; ✔ Encaminhar-se ao setor da CCIH- comissão de controle da infecção hospitalar para ser o acidente registrado; ✔ Fazer os exames necessários de acordo com a patologia; ✔ Caso de contaminação por H.I.V, o uso de drogas retrovirais deve ser encaminhada para a avaliação médica , devido a possibilidade de orientação do médico quanto a esse procedimento;

24 Acidentes por material biológico
Riscos de contaminação acidental: 0,3% para HIV * 4 a 10% para Hepatite C 30 a 40% para Hepatite B * O risco aumenta se o paciente for co-infectado com Hepatite C.

25 Profilaxia pós exposição
Exames a solicitar do paciente fonte: Teste rápido para o HIV Anti HIV HBsAg HBeAg Anti HVC VDRL Exames a solicitar do paciente vítima: Anti HIV HBsAg Anti-HBs Anti HVC VDRL

26 Imunização de profissionais de saúde
Hepatite B Difteria e Tétano Sarampo Caxumba Rubéola Varicela Hepatite A Gripe Pneumococo BCG

27 5.1-Medidas de biossegurança
Acidentes com : Hepatite B: Recomenda-se que todo profissional de saúde seja vacinado com a Hepatite B , para evitar estes tipos de situações; caso o profissional seja vacinado deverá ser feito a sorologia, após a vacinação ( de um a seis meses da última dose ) para a confirmação de anticorpos protetores;

28 HIV : Devem fazer testes para detectação do vírus ; o médico avaliará a situação de fazer ou não drogas retrovirais ;( drogas que evitam a propagação da patologia temos: (AZT®, Retrovir® ), didanosina (ddl, Videx®), zalcitabina (ddC, Hivid®), lamivudina (3TC, Epivir®), saquinavir (Invirase®), ritonavir (Norvir®), delavirdina (Rescriptor®), e outras.

29 Profilaxia pós exposição
Quando iniciar a terapia? O ideal é na primeira ou segunda hora após a exposição. Quanto mais precoce, maior é a probabilidade que a profilaxia seja eficaz. NOS ACIDENTES GRAVES É MELHOR COMEÇAR E POSTERIORMENTE REAVALIAR A MANUTENÇÃO OU NÃO DAS MEDICAÇÕES.

30 Hepatite C: O risco de ter essa patologia está associada a infecções percutânea ou mucosa e sangue contaminada; o acidente deve ser avisado a CCIH; não existe nem uma medida eficaz contra o vírus;o profissional deve proceder a sorologia.

31 Diarréias Infecciosas :
Observar a sintomatologia na pessoa possivelmente contaminada; Colher a coprocultura de todos os funcionários envolvidos no caso quando for a salmonella typi, Shigella, etc. Caso seja positivo, o funcionário deve ser afastado por dois meses , realizar tratamento até a alta, num total de 03 coproculturas negativas , para voltar a suas atividades;

32 6 - PREVENÇÃO DA INFECÇÃO CIRÚRGICA :
6.1- Considerações : No hospital concentram-se os hospedeiros mais susceptíveis; os doentes e os microrganismos mais resistentes. O volume e a diversidade de antibióticos utilizados provocam alterações importantes nos microrganismos, dando origem a cepas multirresistentes, normalmente inexistentes na comunidade. A contaminação de pacientes durante a realização de um procedimento ou por intermédio de artigos hospitalares pode provocar infecções graves e de difícil tratamento. Procedimentos diagnósticos e terapêuticos invasivos - como diálise peritonial, hemodiálise, inserção de cateteres e drenos, uso de drogas imunossupressoras, são fatores que contribuem para a ocorrência de infecção. Ao dar entrada no hospital, o paciente já pode estar com uma infecção, ou pode vir a adquiri-la durante seu período de internação.

33 Seguindo-se a classificação descrita na Portaria no 2
Seguindo-se a classificação descrita na Portaria no 2.616/98: ✔ Infecção Comunitária : É aquela em que o paciente apresenta quando na admissão hospitalar ou desenvolve durante a internação quando não ligada a procedimentos hospitalares.

34 ✔ Infecção Hospitalar :
É aquela que o paciente desenvolve durante a realização de um procedimento ou por intermédio de artigos hospitalares pode provocar infecções graves e de difícil tratamento. Procedimentos diagnósticos e terapêuticos invasivos como: diálise peritonial, hemodiálise, inserção de cateteres e drenos , uso de drogas imunossupressoras São fatores que contribuem para a ocorrência de infecção,mesmo que o paciente tenha recebido alta. Se estiver associada é caracterizada como infecção hospitalar.

35 ✔ 6.2- Prevenção da Infecção Cirúrgica : ➔ Toda infecção deve ser tratada antes da cirurgia; ➔ toda pessoa que entrar na S.O – Sala operatória , deve estar com sua paramentação; ➔ Toda pessoa que entrar na sala deve ter feito a lavagem das mãos ; ➔ Fazer exame de cultura para qualquer secreção F.O-ferida operatória suspeita; ➔ Tocar a ferida somente com luva; ➔ Antiobioticoprofilaxia deve ser realizada em todos os pacientes operados; ➔ A equipe de cirurgia deve lavar as mãos até a altura dos cotovelos;

36 ➔ Antes e depois do curativo deve ser lavadas as mãos; ➔ A estadia hospitalar em cirurgias eletivas deve ser curta; ➔ Uso de EPIs deve ser obedecido;(equipamentos de proteção individual) ➔ Pacientes desnutridos antes da cirurgia devem receber alimentação enteral ou parenteral; ➔ Tricotomia apenas no local cirúrgico, ou apenas se o o pelo estiver atrapalhando o local a ser operado; ➔ O paciente deve estar com roupas esterilizadas do centro cirúrgico para pacientes; ➔ Reduzir o n° de pessoas em S.O; ➔ Para cirurgias ortopédicas utilizar duas luvas cirúrgicas.

37 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA O Hospital - Manual Do Ambiente Hospitalar Nova Edição - 3ª Edição – 2009; Manual de biossegurança para serviços de saúde. / CarlaMaria Oppermann, Lia Capsi Pires. — Porto Alegre : PMPA/SMS/CGVS, 2003.


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