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LAVOURA DE ARROZ E MEIO AMBIENTE Engª Agrª Vera Regina Mussoi Macedo Pesquisadora da EEA-IRGA Cachoeirinha – RS

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Apresentação em tema: "LAVOURA DE ARROZ E MEIO AMBIENTE Engª Agrª Vera Regina Mussoi Macedo Pesquisadora da EEA-IRGA Cachoeirinha – RS"— Transcrição da apresentação:

1 LAVOURA DE ARROZ E MEIO AMBIENTE Engª Agrª Vera Regina Mussoi Macedo Pesquisadora da EEA-IRGA Cachoeirinha – RS E-mail: vera_irga@redemeta.com.brvera_irga@redemeta.com.br

2 Vera Regina Mussoi Macedo, Engª Agrª MSc. IRGA/EEA-Cachoeirinha Elio Marcolin, Engº Agrº MSc., IRGA/EEA Humberto Bohnen, Engº Agrº, PhD, professor UFRGS, consultor IRGA/EEA Pesquisadores

3 n Introdução: importância da cultura e necessidade de pesquisa na área; n Na água superficial (quantidade e qualidade); n No ar (metano); n Resíduos de pesticidas na água; n Efeitos na fauna aquática; n Práticas de manejo recomendadas para minimizar o impacto ambiental. ROTEIRO DA APRESENTAÇÃO

4 Por que o arroz é cultivado no mundo todo, preferentemente, com irrigação por inundação?

5 O arroz é a única planta produtora de grãos alimentícios que tem mecanismos adaptativos para superar a falta de oxigênio que ocorre com a inundação.

6 SPADOTTO, 2002. No Brasil/2000: 81,8 mil ton herbicidas (i.a.) soja= 40%; milho = 23,5% ARROZ= 3,7%

7 ARROZ Principal alimentoAmérica Latina e Caribe; No Brasil 18% calorias e 12% proteínas da dieta; Produção lavouras irrigadas do RS e SC: 60% da produção nacional; RS: cerca de 50%; Contribui com 3,1% PIB do Estado é uma das principais atividades econômicas da metade sul do RS.

8 n 1.028.000 ha cultivados arroz no RS; média= 6.200 kg/ha (03/04); n enquadramento na FEPAM; n poucas informações sobre qualidade da água na lavoura de arroz; n legislação não contempla limites máximos de elementos na água.

9 Quantidade de água utilizada na lavoura de arroz

10 IRGA, 1999 Uso da água na lavoura de arroz

11 Eficiência no uso da água n Eficiência média = 1,00 ou seja: 1000 L de água 70-80: Média 4.000 kg/ha... + 15.000 m 3 Hoje: Média 6.200 kg/ha....... 8.000 m 3 potencial produtivo cultivares (8 a 10 t/ha) EFICIÊNCIA 1 kg de arroz tecnologia

12 Qualidade da água utilizada na lavoura de arroz

13 IRGA, 2000.

14 Locais de amostragens de água nas principais fontes de irrigação na Região arrozeira do RS        Locais de amostragens

15 Concentração de metais pesados no Rio Gravataí IRGA, 2001.

16 Comparação com limites (CONAMA Res. 20/86).....µg/L IRGA, 2001.

17 Concentração de macronutrientes Rio Gravataí,00/01, em mg/L IRGA, 2001.

18 Concentração de macronutrientes Barragem Capané, 00/01- mg/L IRGA, 2001.

19 IRGA, 2002 Composição da água do Rio Gravataí na EEA/IRGA, 2002 lEntrada l Saída

20 Composição da água do Rio Gravataí na EEA/IRGA, 2002. IRGA, 2002. Entrada l Saída

21 Contribuição da água do Rio Gravataí na adubação do arroz n N (10,0 mg/L)............... 80 kg/ha n P (0,8 mg/L)................ 0,7 kg/ha n K (6,0 mg/L)................. 48 kg/ha considerando o uso médio durante o ciclo da cultura = 8000 m 3 /ha IRGA, 2002.

22 Cultivo hidropônico de arroz IRGA, 2001.

23 Primeiros 30 dias de irrigação: Valores dos parâmetros dos quadros eram maiores que os de entrada (RIO) Após, inverteu: Houve melhora qualidade da água nos quadros em relação a de entrada (RIO) FONTE:Ecologia/UFRGS, 2002 Qualidade da água efluente em três sistemas de cultivo

24 ECOLOGIA/UFRGS, 2002 Qualidade da água efluente em três sistemas de cultivo Índices de qualidade da água (IQA) aumentou do início para o final do ciclo,sendo: iníciofinal n PC: 44............................53 n PG: 33............................59 n PD: 47............................63

25 Enterobactérias na água de irrigação UNISINOS/IRGA, 2003.

26 MONITORAMENTO DA ÁGUA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO VACACAÍ-MIRIM IRGA /UFSM

27 N P Concentrações de Nitrogênio e Fósforo nas águas da Sub-bacia hidrográfica do Rio Vacacaí, 2002. IRGA/UFSM, 2002.

28 K Concentrações de potássio nas águas da sub-bacia Hidrográfica do Rio Vacacaí, 2002. IRGA/UFSM, 2002.

29 Fósforo e Potássio na lavoura arrozeira Levantamento IRGA: n P teores baixos (25,5 % > 12 mg/L) n K teores baixos (13,2 % > 120 mg/L) n A quantidade de fertilizantes utilizada na lavoura de arroz “ainda” é pequena. IRGA, 2004. A utilização da adubação adequada pode proporcionar expressão do potencial produtivo e redução do impacto ambiental.

30 Foto: EPAGRI, 2003

31 Perdas de sólidos e nutrientes na água de drenagem após preparo do solo para o PG IRGA, 2001

32 Perdas de sólidos em suspensão na água de drenagem do PG IRGA, 2001

33 Perdas de nutrientes na água de drenagem do sistema PG IRGA, 2001.

34 Recomendações para o manejo da água no cultivo PG n Preferencialmente, preparar o solo no seco; n Não drenar a água antes de dois dias após o preparo do solo; n Reforçar taipas para evitar arrombamentos; n Iniciar o preparo do solo nos quadros mais altos para reaproveitar a água nos quadros mais baixos; n De modo geral, evitar drenagem da água da lavoura.

35 RESÍDUOS DE PESTICIDAS RESULTADOS UFSM/EMBRAPA

36 Resíduos de herbicidas bacia hidrográfica do Rio Vacacaí n 00/01: 104 amostras 40 amostras < 3 µg L -1 considerado limite para algumas agências ambientais clomazone (26,9%); quinclorac (13,5%) e propanil (1,9%) UFSM/IRGA, 2001.

37 Resíduos de herbicidas na bacia hidrográfica do Rio Vacacaí n 01/02: 45 amostras 9 4 > 3 µg L -1 clomazone (11,1%); quinclorac (8,8%) e propanil (6,6%) UFSM/IRGA, 2002.

38 Concentração de herbicidas (ppb) pós emergentes na lâmina de água. UFSM, 2001.

39 Resíduo do inseticida carbofuran n Determinado nível de segurança para água, pode ser alcançado dentro de 30 dias após a aplicação do produto (dose 250 g i. a/ha) EMBRAPA, 2001.

40 Efeitos dos resíduos de herbicidas na fauna aquática

41 EFEITOS NA FAUNA Alevinos de jundiá não demostraram:  sinais aparentes de intoxicação,  no ganho de peso, no comprimento  crescimento específico e,  a sobrevivência foi de 100% sugerindo estudos para detectar nos tecidos. UFSM, 2001.

42 EFEITOS NA FAUNA n Herbicidas: clomazone, quinclorac e metsulfuron metílico nas concentrações utilizadas para o controle de plantas daninhas do arroz não afetaram a sobrevivência de alevinos de jundiá. UFSM, 2002.

43 Ar: emissão de metano UFRGS/EMBRAPA Meio Ambiente/IRGA

44 Emissão de metano Nas duas safras:  PC= 31,6 g/m 2  PD= 21,1 g/m 2 deixarão de contribuir para aumento do efeito estufa UFRGS, 2004. 2.625 kg/ha CO 2

45 RESUMINDO...

46 n O uso da água pode ser reduzido (manejo e eficiência); n Dados mostram que a lavoura de arroz não contribui para aumentar os teores de elementos na água que é devolvida aos mananciais;

47 n O manejo da água de drenagem é importante para evitar perdas de solo e nutrientes no pré-germinado; n Os resíduos de herbicidas encontrados estão abaixo dos níveis permitidos, mas é necessário continuidade do monitoramento das fontes de irrigação; n PC tem potencial em mitigar as emissões de metano.

48 Práticas de manejo recomendadas para reduzir o impacto ambiental

49  Sistematização da área; reduz uso da água reduz consumo de energia facilita o manejo da cultura  Controle precoce das plantas daninhas e utilização das doses mínimas recomendadas;

50  Manutenção da água até 30 dias após a aplicação de herbicidas;  Aplicação da quantidade de fertilizantes recomendada para a cultura;  Aplicação de uréia em solo seco;  Uso de cultivares resistentes a doenças.

51

52 Há informações da pesquisa que permitem reduzir o impacto ambiental na quantidade e qualidade da água utilizada na lavoura arrozeira.

53 “A lavoura arrozeira bem implantada e manejada é um enriquecimento ecológico da paisagem.” José Lutzemberger, Planeta Arroz, 2000.


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