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Efeitos cardiovasculares da privação androgênica no tratamento do câncer de próstata: O que podemos fazer na redução dos riscos ? Ariane Vieira Scarlatelli.

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1 Efeitos cardiovasculares da privação androgênica no tratamento do câncer de próstata: O que podemos fazer na redução dos riscos ? Ariane Vieira Scarlatelli Macedo Cardio-oncologia GECO

2 Câncer de Próstata SEER Cancer Statistics Factsheets: Prostate Cancer. National Cancer Institute. Bethesda, MD, 2016

3 Cancer treatment and survivorship statistics, 2014 CA: A Cancer Journal for Clinicians Volume 64, Issue 4, pages 252-271, 1 JUN 2014 DOI: 10.3322/caac.21235 http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.3322/caac.21235/full#caac21235-fig-0001 Volume 64, Issue 4, http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.3322/caac.21235/full#caac21235-fig-0001

4 SEER Cancer Statistics Factsheets: Prostate Cancer. National Cancer Institute Bethesda, MD,2016 Câncer de Próstata Cerca de 33% dos pacientes com Câncer de próstata apresentam doença cardiovascular associada

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8 Terapia de privação androgênica Essencial para o tratamento do câncer de próstata localmente avançado e metastático Estudos observacionais mostraram associação com aumento do risco de eventos cardiovasculares. 2010 AHA, ASC e AUA = documento alertando sobre possivel associação com risco CV 2015 ASCO Prostate cancer survivorship care guidelines: recomedou avaliação e screening dos fatores de risco CV em homens recebendo ADT Circulation. 2010;121 European Urology 2015 J Clin Oncol. 2015;33

9 Terapia de privação androgênica Circulation. 2016;133

10 Terapia de privação androgênica Efeitos no sistema cardiovascular dos Agonistas GnRH Circulation. 2016;133 Podem acelerar a aterosclerose sistêmica e predispor a doença arterial coronária

11 Terapia de privação androgênica Efeitos no sistema cardiovascular dos Agonistas GnRH Circulation. 2016;133 Podem acelerar a aterosclerose sistêmica e predispor a doença arterial coronária

12 Terapia de privação androgênica Efeitos no sistema cardiovascular World J Urol 2016 Circulation. 2016;133 Diferenças entre os agonistas GnRH e antagonistas GnRH em relação ao risco CV.

13 Baixos níveis de testosterona se associam ao aumento do risco cardiovascular. Risco atribuido as alterações metabólicas similar a síndrome metabólica ( 3 dos seguintes fatores : obesidade central, hiperglicemia, hipertensão, hipertrigliceridemia e baixo HDL) Efeitos metabólicos dos baixos niveis de testosterona predispoem a aumento do risco a longo prazo. Estudos observacionais mostraram um aumento consistente no risco de eventos cardiovasculares em pacientes com câncer de próstata expostos a terapia de privação androgênica sendo o maior risco nos primeiros 6 meses da terapia de privação androgênica( agonistas GnRH e principalmente em homens com múltiplos eventos cardiovasculares prévios, no último ano. J Clin Oncol 33:1243-1251.

14 Suécia : 2006- 2012 10,656 (AA) 26,959 (GnRH) agonista x 187,785 Ca próstata free 3,747 orquiectomia. >Pcts com eventos CV prévios(recentes) apresentam maior risco de DCV já nos primeiros 6 meses apos inicio da ADT = esse curto espaço de tempo entre a exposição e o evento CV fala contra o mecanismo de aceleração de aterosclerose > outros mecanismos como ruptura de placa e aumento de fatores protrombóticos > Uso de AA conferiu efeito protetor cardiovascular > aumento de estradiol poderia ter efeito protetor

15 Diferenças entre os agonistas GnRH e antagonistas GnRH em relação ao risco CV. European Urology 65 (2014) Metanálise 6 trials RCT Pos Hoc 2337 homens ca prostata 30% DCV Agonista GnRH x Antagonista GnRH Sugere que em pcts com DCV pre existente, houve uma redução no risco de eventos CV em 56%durante o primeiro ano de tratamento nos pacientes tratados com antagonistas de GnRH (hazard ratio: 0.44; 95% IC, 0.26–0.74; p = 0.002).

16 Diferenças entre os agonistas GnRH e antagonistas GnRH em relação ao risco CV. J Clin Oncol 33:1243-1251 Endocrinology 134:2516–2523.. Agonistas GnRH :Instabilização de placas coronárias pré existentes Linfócitos T instabilizam a placa liberando toxinas que impedem síntese do colágeno que mantem a capa fibrosa Libera CD40L que estimula macrofagos a degradar a capa LINFOCITOS T expressam GnRH receptor que sao sensiveis a GnRH agonistas e antagonistas. GNRH agonistas = aumenta atividade dos linfocitos T GnRH antagonistas= mantém estabilidade da placa

17 Diferenças entre os agonistas GnRH e antagonistas GnRH em relação ao risco CV. Necessário realização de trial comparando as duas terapias em que o desfecho principal seja cardiovascular.

18 PRONOUNCE TRIAL. Desfechos primários : endpoint composto de morte por qualquer causa, IAM não fatal, AVC não fatal, angina Instável com necessidade de internação.

19 Terapia de privação androgênica Efeitos no sistema cardiovascular ADT claramente se associa a efeitos adversos nos fatores de risco cardiovasculares. ADT parece se associar com aumento na incidência de eventos cardiovasculares ; As evidências atuais apontam que homens com doença cardiovascular pre-existente, incluindo ICC ou IAM prévio, são os pacientes de maior risco para eventos cardiovascular após a exposição a ADT, especialmente durante os primeiros 6 meses de tratamento hormonal. Risco cardiovascular deve ser avaliado ao se propor uma estratégia de bloqueio hormonal, podendo influenciar na escolha do agente a ser utilizado. É essecial que ao se identificar um paciente com câncer de próstata candidato a ADT com risco cardiovascular aumentado, seja oferecido ao paciente não só a melhor terapia para o tratamento do cancer de prostata, mas também estratégias que ajudem a tratar a doença cardiovascular.

20 Estratégias para redução do risco cardiovascular em pacientes com câncer de próstata. Algoritmo ABCDE para redução do risco cardiovascular Circulation. 2016; 133

21 Estratégias para redução do risco cardiovascular em pacientes com câncer de próstata. Algoritmo ABCDE para redução do risco cardiovascular Circulation. 2016; 133

22 Conclusões Finais Decisão sobre a terapia de privação androgênica deve se considerar o risco cardiovascular, caracteristicas do tumor, demais comorbidades e as preferências do paciente. Dadas as caracteristicas demográficas dos pacientes com ca de próstata é aceitável assumir que, algum grau de DCV deve existir,mesmo que subclínica. Utilizar ferramentas de cálculos de risco cardiovascular, permite identificar o risco individuale traçar estratégias de tratamento da doença cardíaca. A escolha do agente para ADT deve ser individualizada e o risco cardiovascular deve pesar nessa decisão.

23 Obrigada pela atenção! arianevsm@cardiol.br


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