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PublicouArtur Malheiro Peres Alterado mais de 8 anos atrás
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Pietra D.Zanni
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Surgimento: No inicio da República, final do séc. XIX e começo do XX, surgiu no sertão do nordeste brasileiro bandos armados conhecidos como cangaceiros. O cangaço foi um fenômeno social que surgiu da revolta gerada por uma grande miséria no nordeste. Cangaceiro era o homem que se dedicava a essa atividade, trazendo sempre atravessada nos ombros sua espingarda, como um boi debaixo da canga.
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O Cangaço: O primeiro grupo foi o de Jesuíno Brilhante, seguindo de Antônio Silvino, Lampião e Corisco. O cangaço era um grupo inicialmente de homens bem armados, que praticavam crimes como saques de cidades, sequestros, homicidios, invasões à fazendas etc. Eles não tinham moradia fixa e eram bem adaptados à Caatinga. De acordo com seus interesses, os cangaceiros estabeleciam alianças com os que oferecessem vantagens econômicas ou proteção.
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Contexto Social : O Nordeste estava em um cenário de seca, fome, concentração de terras e mandonismos. Os coronéis, nos estados mais pobres como o Ceará, não eram suficientemente ricos e poderosos para impedir a formação desses bandos armados.
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Cangaceiros: Geralmente eram camponeses sem terras, sem condições de sobrevivência pelas condições típicas que enfrentava o nordeste na época. Se juntavam ao cangaço por condições sociais, revolta ou vingança.
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Tipos de cangaço: Defensivos: Agiam na guarda de grandes propriedades rurais, em virtude das ameaças dos índios. Esses cangaceiros prestavam serviços aos próprios latifundiários. Políticos: Representavam os poderes locais dos fazendeiros. Além de pagamentos materiais, recebiam proteção. Independentes: Os que tiveram maior destaque. Praticavam o banditismo social por conta própria, realizando saques, sequestros, roubos etc.
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Lampião : O cangaceiro mais famoso foi Virgulino Ferreira da Silva, ou Lampião. Começou no cangaço por volta de 1920. Para as autoridades, ele simbolizava uma doença, o mal e a brutalidade. Por parte da população, ele simbolizava a bravura, o heroísmo e a resistência nordestina.
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O fim do cangaço: O cangaço teve fim a partir da decisão do Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. No dia 28 de Julho de 1938 na localidade de Angicos, no estado de Sergipe, Lampião foi apanhado em uma emboscada das autoridades, onde foi morto com Maria Bonita e mais nove cangaceiros. Depois do fim do bando de Lampião, outros grupos de cangaceiros como o de Corisco (que também foi morto), ficaram enfraquecidos até terminarem de vez, por volta de 1940.
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