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TÍTULO SILVA, A.A. 1 ; ARAGÃO, A.P. 2 (EXEMPLO AUTORES) 1 Discente da Faculdade de Medicina Veterinária de Valença de Valença, FMVV, CESVA/FAA 2 Docente.

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1 TÍTULO SILVA, A.A. 1 ; ARAGÃO, A.P. 2 (EXEMPLO AUTORES) 1 Discente da Faculdade de Medicina Veterinária de Valença de Valença, FMVV, CESVA/FAA 2 Docente da Faculdade de Medicina Veterinária de Valença de Valença, FMVV, CESVA/FAA A hiperplasia fibroadenomatosa, hiperplasia mamária ou hipertrofia fibroepitelial ocorre em gatas jovens, geralmente abaixo de 2 anos de idade, podendo ter início nos primeiros ciclos estrais. Essa hiperplasia e até os carcinomas de glândula mamária têm sido relatados em felinos domésticos e selvagens, após a administração de esteróide progestacional sintético, como o acetato de megestrol e acetato de medroxiprogesterona. Estes fármacos são empregados como método contraceptivo, para o tratamento de algumas enfermidades dermatológicas e para alterações de comportamentais. Entre agosto de 2012 e setembro de 2015, foram examinados 210 materiais provenientes de necropsias e biópsias no Laboratório de Anatomia Patológica Veterinária (LAPV), da Faculdade de Medicina Veterinária de Valença (FMVV), RJ, Brasil. Dentre estes, 20 casos eram de felinos (9,5%) e dois (0,95%) apresentaram Hiperplasia Fibroadenomatosa Mamária. Caso 01 (Registro 35/12), felino de aproximadamente um ano e meio, Sem Raça Definida (SRD), não castrada, com queixa clínica de aumento progressivo de nódulo em mama torácica (não especificada). Caso 02 (Registro 36/15), felino de cinco anos, Raça Himalaia, não castrada, com queixa clínica de aumento progressivo de um nódulo em mama torácica cranial esquerda e outro em mamas inguinais direita e esquerda que estava ulcerado. Nos dois casos não foram relatados o uso de contraceptivo. Os diagnósticos se basearam nos aspectos clínicos e nos achados macroscópicos e histopatológicos. Macroscopicamente, os dois casos apresentaram massas mamárias firmes com superfícies de corte brancacentas, sendo no Caso 01 haviam estruturas císticas com conteúdo branco leitoso e no Caso 02 um nódulo estava ulcerado. Massas firmes e superfície de corte brancacenta têm sido descritas como características típicas. As estruturas císticas observadas correspondem à dilatação ductal e a ulceração da pele provavelmente é devido ao traumatismo causado pelo aumento das mamas (1). A avaliação microscópica das peças cirúrgicas revelou acentuada proliferação dos ductos intralobulares envolvida por marcada proliferação do tecido conjuntivo (Figuras 3 e 4). No Caso 02, a área ulcerada apresentava infiltrado inflamatório composto, principalmente, por eosinófilos e, o linfonodo examinado não apresentava alterações. Os achados histológicos corroboram com os descritos na literatura (1;2;3), inclusive pela ausência de alterações no linfonodo regional. Foram utilizados nos Casos 01 e 02, nodulectomia e mastectomia radial, respectivamente. A retirada cirúrgica do nódulo e/ou mamas afetadas associada à ovariohisterectomia é amplamente relatada na literatura (1;4) pois, raramente ocorre involução espontânea (1). Quanto à faixa etária, a gata com 1,6 anos está dentro do descrito (1;2;3;4;5). O animal com cinco anos foge ao esperado e, segundo Moulton (1990) é considerado raro. Porém, Souza et al. (2002) em relatos de cinco casos, quatro animais apresentavam idade entre três e 11 anos. McGavin e Zachary (2009) citam que não existe, em gatos, a mesma relação da castração precoce com o aparecimento de neoplasias mamárias observadas em cães. Já Meuten (2002) correlaciona a precocidade da castração de gatas com a diminuição da incidência de tumores mamários. Porém, é conhecida a possível e rápida evolução de uma hiperplasia para um adenoma e, posteriormemte, para um adenocarcinoma. Sendo este último o mais frequentemente diagnosticado (2). As duas gatas afetadas não eram castradas o que faz analisar que, possivelmente, a Hiperplasia Fibroadenomatosa teve seu desenvolvimento a partir de estímulo hormonal endógeno, uma vez que não foi relatado pelos proprietários o uso de contraceptivos. Considerando o que foi exposto neste trabalho, pode-se concluir que a Hiperplasia Fibroadenomatosa Mamária Felina não é considerada um problema de grande frequencia no LAPV da FMVV. Porém a orientação aos proprietários em todas as fases, a começar na consulta de rotina pediátrica é de extrema importância. A utilização de progestágenos como método contraceptivo é um grande fator de risco para o desenvolvimento da Hiperplasia Fibroadenomatosa e/ou neoplasias mamárias malignas. A ovariohisterectomia realizada antes do primeiro cio é o procedimento de escolha como forma de prevenção para o aparecimento das neoplasias mamárias. Os diagnósticos diferenciais da Hiperplasia Fibroadenomatosa devem incluir neoplasias mamárias malignas, como os adenocarcinomas. O diagnóstico baseia-se em exames clínicos e coleta de biopsias para o exame histopatológico. INTRODUÇÃO RELATO DE CASO CONCLUSÕES RESULTADOS E DISCUSSÃO Referências Bibliográficas 1 - SOUZA, T. M. et al. Hiperplasia fibroepitelial mamária em Felinos: cinco casos. Ciência Rural, v.32, n.5, p. 891-894, 2002. 2 - McGAVIN, M.D.; ZACHARY, J.F. Pathologic Basis of Veterinary Disease. 4.ed. Missouri: Elsevier, 2009. 1476 p. 3 - MEUTEN, D.J. Tumors in Domestic Animals. 4. ed. Iowa: Wiley-Blackwell, 2002. 800 p. 4 - ALLEN, H.L. Feline mammary hypertrophy. Vet. Pathol., v.10, p.501-508, 1973. 5 - MOULTON, J.E. Tumors in Domestic Animals. 3.ed. London: University of California, 1990. 672p. Figura 1. Caso 1. Acentuada proliferação dos ductos intralobulares envolvida por marcada proliferação do tecido conjuntivo. Obj.4x. H.E. Figura 2. Caso 1. Acentuada proliferação dos ductos intralobulares. Obj.40x. H.E. LOGO DO CURSO

2 TÍTULO SILVA, A.A. 1 ; ARAGÃO, A.P. 2 (EXEMPLO AUTORES) 1 Discente da Faculdade de Medicina Veterinária de Valença de Valença, FMVV, CESVA/FAA 2 Docente da Faculdade de Medicina Veterinária de Valença de Valença, FMVV, CESVA/FAA A hiperplasia fibroadenomatosa, hiperplasia mamária ou hipertrofia fibroepitelial ocorre em gatas jovens, geralmente abaixo de 2 anos de idade, podendo ter início nos primeiros ciclos estrais. Essa hiperplasia e até os carcinomas de glândula mamária têm sido relatados em felinos domésticos e selvagens, após a administração de esteróide progestacional sintético, como o acetato de megestrol e acetato de medroxiprogesterona. Estes fármacos são empregados como método contraceptivo, para o tratamento de algumas enfermidades dermatológicas e para alterações de comportamentais. Entre agosto de 2012 e setembro de 2015, foram examinados 210 materiais provenientes de necropsias e biópsias no Laboratório de Anatomia Patológica Veterinária (LAPV), da Faculdade de Medicina Veterinária de Valença (FMVV), RJ, Brasil. Dentre estes, 20 casos eram de felinos (9,5%) e dois (0,95%) apresentaram Hiperplasia Fibroadenomatosa Mamária. Caso 01 (Registro 35/12), felino de aproximadamente um ano e meio, Sem Raça Definida (SRD), não castrada, com queixa clínica de aumento progressivo de nódulo em mama torácica (não especificada). Caso 02 (Registro 36/15), felino de cinco anos, Raça Himalaia, não castrada, com queixa clínica de aumento progressivo de um nódulo em mama torácica cranial esquerda e outro em mamas inguinais direita e esquerda que estava ulcerado. Nos dois casos não foram relatados o uso de contraceptivo. Os diagnósticos se basearam nos aspectos clínicos e nos achados macroscópicos e histopatológicos. Macroscopicamente, os dois casos apresentaram massas mamárias firmes com superfícies de corte brancacentas, sendo no Caso 01 haviam estruturas císticas com conteúdo branco leitoso e no Caso 02 um nódulo estava ulcerado. Massas firmes e superfície de corte brancacenta têm sido descritas como características típicas. As estruturas císticas observadas correspondem à dilatação ductal e a ulceração da pele provavelmente é devido ao traumatismo causado pelo aumento das mamas (1). A avaliação microscópica das peças cirúrgicas revelou acentuada proliferação dos ductos intralobulares envolvida por marcada proliferação do tecido conjuntivo (Figuras 3 e 4). No Caso 02, a área ulcerada apresentava infiltrado inflamatório composto, principalmente, por eosinófilos e, o linfonodo examinado não apresentava alterações. Os achados histológicos corroboram com os descritos na literatura (1;2;3), inclusive pela ausência de alterações no linfonodo regional. Foram utilizados nos Casos 01 e 02, nodulectomia e mastectomia radial, respectivamente. A retirada cirúrgica do nódulo e/ou mamas afetadas associada à ovariohisterectomia é amplamente relatada na literatura (1;4) pois, raramente ocorre involução espontânea (1). Quanto à faixa etária, a gata com 1,6 anos está dentro do descrito (1;2;3;4;5). O animal com cinco anos foge ao esperado e, segundo Moulton (1990) é considerado raro. Porém, Souza et al. (2002) em relatos de cinco casos, quatro animais apresentavam idade entre três e 11 anos. McGavin e Zachary (2009) citam que não existe, em gatos, a mesma relação da castração precoce com o aparecimento de neoplasias mamárias observadas em cães. Já Meuten (2002) correlaciona a precocidade da castração de gatas com a diminuição da incidência de tumores mamários. Porém, é conhecida a possível e rápida evolução de uma hiperplasia para um adenoma e, posteriormemte, para um adenocarcinoma. Sendo este último o mais frequentemente diagnosticado (2). As duas gatas afetadas não eram castradas o que faz analisar que, possivelmente, a Hiperplasia Fibroadenomatosa teve seu desenvolvimento a partir de estímulo hormonal endógeno, uma vez que não foi relatado pelos proprietários o uso de contraceptivos. Considerando o que foi exposto neste trabalho, pode-se concluir que a Hiperplasia Fibroadenomatosa Mamária Felina não é considerada um problema de grande frequencia no LAPV da FMVV. Porém a orientação aos proprietários em todas as fases, a começar na consulta de rotina pediátrica é de extrema importância. A utilização de progestágenos como método contraceptivo é um grande fator de risco para o desenvolvimento da Hiperplasia Fibroadenomatosa e/ou neoplasias mamárias malignas. A ovariohisterectomia realizada antes do primeiro cio é o procedimento de escolha como forma de prevenção para o aparecimento das neoplasias mamárias. Os diagnósticos diferenciais da Hiperplasia Fibroadenomatosa devem incluir neoplasias mamárias malignas, como os adenocarcinomas. O diagnóstico baseia-se em exames clínicos e coleta de biopsias para o exame histopatológico. INTRODUÇÃO 1 - SOUZA, T. M. et al. Hiperplasia fibroepitelial mamária em Felinos: cinco casos. Ciência Rural, v.32, n.5, p. 891-894, 2002. 2 - McGAVIN, M.D.; ZACHARY, J.F. Pathologic Basis of Veterinary Disease. 4.ed. Missouri: Elsevier, 2009. 1476 p. 3 - MEUTEN, D.J. Tumors in Domestic Animals. 4. ed. Iowa: Wiley-Blackwell, 2002. 800 p. 4 - ALLEN, H.L. Feline mammary hypertrophy. Vet. Pathol., v.10, p.501-508, 1973. 5 - MOULTON, J.E. Tumors in Domestic Animals. 3.ed. London: University of California, 1990. 672p. LOGO DO CURSO RELATO DE CASO RESULTADOS E DISCUSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

3 TÍTULO SILVA, A.A. 1 ; ARAGÃO, A.P. 2 (EXEMPLO AUTORES) 1 Discente da Faculdade de Medicina Veterinária de Valença de Valença, FMVV, CESVA/FAA 2 Docente da Faculdade de Medicina Veterinária de Valença de Valença, FMVV, CESVA/FAA INTRODUÇÃO LOGO DO CURSO MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS DISCUSÃO E CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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