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ARTE CONTEMPORÂNEA E O FIM DA HISTÓRIA DA ARTE à luz de Hans Belting

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Apresentação em tema: "ARTE CONTEMPORÂNEA E O FIM DA HISTÓRIA DA ARTE à luz de Hans Belting"— Transcrição da apresentação:

1 ARTE CONTEMPORÂNEA E O FIM DA HISTÓRIA DA ARTE à luz de Hans Belting
ARTE CONTEMPORÂNEA E O FIM DA HISTÓRIA DA ARTE à luz de Hans Belting. Arte Conceitual Prof. Dra. Janina M Sanchez

2 Hans Arp, Tristan Tzara, Hans Richter
Zurich, 1917

3 Arte Conceitual O mais importante na obra de arte são ideias que ela veicula. Os meios usados para criar uma obra de arte, são considerados secundários. É reação ao formalismo acadêmico E reação ao mercado de arte, objetos de luxo.

4 Para alguns, surgiu na Europa e nos Estados Unidos no fim da década de 1960 e meados dos anos 1970
O conceito ou a atitude mental tem prioridade em relação à aparência da obra. Primeira vez, é usado em texto de Henry Flynt, em 1961, entre as atividades do Grupo FLUXUS: conceitos são a matéria da arte e por isso ela estaria vinculada à linguagem. O mais importante para a arte conceitual são as idéias, a execução da obra fica em segundo plano e tem pouca relevância. Não há exigência de que a obra seja construída pelas mãos do artista. Ele pode muitas vezes delegar o trabalho físico a uma pessoa que tenha habilidade técnica específica. O que importa é a invenção da obra, o conceito, que é elaborado antes de sua materialização.

5 Kurt Schwitters ( ) "A arte não quer influências e não quer influenciar, mas libertar; da vida, de todas as coisas que nos sobrecarregam, como a luta econômica e a política". Artista plástico, poeta, pintor, escultor, fez colagens. Multiartista, fez instalações. Nova Tipografia Influiu sobre a Bauhaus, novos rumos para o design publicitário.

6 poesia: sonata primordial, 1924
kurt schwitters ( ) poesia: sonata primordial, 1924

7 ( ) 1962, Beuys. Movimento FLUXUS, performances e trabalhos multidisciplinares do grupo : artes visuais, música e literatura - inspiraram-no a seguir uma direção no HAPPENING e performance. a arte deve desempenhar um papel ativo na sociedade.

8 Pintor alemão, professor e ativista político.
Em 1940, tornou-se piloto. No inverno de 1943, o seu avião despenhou-se próximo da frente russa e uma tribo tártara salvou-lhe a vida, cobrindo-o com feltro para o manter vivo. Mais tarde ( ) é feito prisioneiro na Inglaterra. Entre 1947 e 1952, frequentou a academia Belas-Artes de Düsseldorf e depois inscreveu-se no curso de escultura de Joseph Enseling e de Ewald Mataré. Grande interesse por temas ligados à religião e mitologia e escritos antroposóficos de Rudolf Steiner

9 Arte deve estar nas várias dimensões da vida coletiva e assumir um forte cunho interventivo
Arte deve constituir meio privilegiado para lutar por algumas causas sociais e políticas, como a Guerra do Vietnam. Movimento Fluxus (fundado por Maciunas, 1961): happenings e performances: ações. Suas performances eram rituais míticos. "Como explicar pintura a uma lebre morta", 1965: o artista senta-se com um cadáver de uma lebre ao colo e explica-lhe sobre arte.

10 Joseph Beuys na galeria Schmela, em Düsseldorf, durante a performance Como Explicar Desenhos a uma Lebre Morta. Rosto coberto de mel e pó de ouro 26 de novembro de 1965, vestido sobriamente, camisa, calça social e colete - entrou na galeria Schmela, na cidade alemã de Düsseldorf, carregando uma lebre morta. Trancado com o animal por três horas e com o rosto coberto de mel e pó de ouro, caminhou pela exibição em cartaz, parando diante de cada obra para sussurrar algo na orelha do bicho. Do lado de fora, o público não ouvia nada. Só acompanhava os movimentos da dupla pela vitrine de vidro e janelas. Frase irônica da exposição: How to Explain Pictures to a Dead Hare (Como Explicar Desenhos a uma Lebre Morta).

11 Beuys cobria o rosto porque encarava suas ações como rituais, tal o estado de concentração e intensidade que atingia durante uma apresentação. Usava o mel para remeter à sociedade organizada das abelhas, tida por ele como um exemplo, e o ouro por simbolizar o poder e a conexão com o Sol. A própria lebre, também carrega diversos significados implícitos. Na mitologia grega, estava ligada à deusa da beleza e do amor, Afrodite, e, no cristianismo, representa a ressurreição.

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15 Seus trabalhos tem forte dimensão metafísica e os materiais ganham conotações metafóricas e espirituais. “Tecido de feltro", realizado em 70, utiliza o feltro, um dos materiais mais emblemáticos da sua obra (memória dos difíceis momentos da guerra), como símbolo de calor, de segurança e de abrigo. Beuys: ação pedagógica, professor de escultura na Academia de Belas-Artes de Düsseldorf entre 1961 e 1972, ano em que foi impedido de lecionar pela sua ligação política a ações radicais. Readmitido seis anos mais tarde.

16 Beuys é considerado o artista plástico alemão mais importante depois da Segunda Guerra Mundial.
Opõe razão-intuição, frio-calor Trabalhou para o restabelecimento da unidade entre cultura, civilização e vida natural, revolucionando as idéias tradicionais sobre a escultura. Atribuía função física de cada material usado e o seu simbolismo Uma instalação interior – é feito de feltro, isolante, e cobre, condutor Cadeira com Gordura (1963), como o nome indica, é feita com gordura (cera de abelha), representando a energia calorífica, aplicada como plano inclinado sobre o assento de uma cadeira de cozinha.

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18 I Like America and America Likes Me, 1974.
Performance. Beuys encerra-se numa galeria de arte nova iorquina, durante alguns dias, com um coiote selvagem Por oito horas, ao longo de três dias, o artista ficou trancado com um coiote na galeria René Block, em Nova York, enrolado somente em um cobertor de feltro. Foi transportado para lá, direto do aeroporto, de maca, em uma ambulância e, ao fim da ação, foi levado de volta da mesma forma. Assim, deixou os Estados Unidos sem pisar em seu solo. Essa dose de risco, somada a certo tom de ironia e crítica, são sua característica

19 Joseph Beuys I like America and America likes me.

20 Grupo Arte & Linguagem, Inglaterra entre 1966 e 1967: Terry Atkinson, Michael Baldwin, David Bainbridge e Harold Hurrel, Publica em 1969: revista Art-Language, nova forma de atuação crítica da arte Assim como Kosuth, se beneficia da tradição analítica da filosofia. Expande nos anos 1970, 20 membros. Sol LeWitt, em Sentenças, 1969, sobre arte conceitual, evita qualquer formulação analítica e lógica da arte e afirma que "os artistas conceituais são mais místicos do que racionalistas. Eles procedem por saltos, atingindo conclusões que não podem ser alcançadas pela lógica". É revisão da noção de obra de arte arraigada na cultura ocidental. A arte deixa de ser primordialmente visual, feita para ser olhada, e passa a ser considerada como idéia e pensamento. Fotografia, xerox, filmes, vídeos, ações e processos Recusa à noção tradicional de objeto de arte, são designados como arte conceitual. Além da crítica ao formalismo, artistas conceituais atacam ferozmente as instituições, o sistema de seleção de obras e o mercado de arte.

21 Manifesto de George Maciunas, um dos fundadores do Fluxus, 1963:
"Livrem o mundo da doença burguesa, da cultura 'intelectual', profissional e comercializada. Livrem o mundo da arte morta, da imitação, da arte artificial, da arte abstrata. Promovam uma arte viva, uma antiarte, uma realidade não artística, para ser compreendida por todos [...]". Crítica ao materialismo da sociedade de consumo

22 Cildo Meireles, participa da exposição Information, realizada no The Museum of Modern Art - MoMA [Museu de Arte Moderna] de Nova York, em 1970, considerada como um dos marcos da arte conceitual, realiza a série Inserções em Circuitos Ideológicos. O artista intervém em sistemas de circulação de notas de dinheiro ou garrafas de coca-cola, para difundir anonimamente mensagens políticas durante a ditadura militar.

23 Hélio Oiticia ( )

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26 Hélio Oiticica (1937-1980) foi pintor, escultor, artista plástico e performático.
É considerado por muitos um dos artistas mais revolucionários de seu tempo e sua obra experimental e inovadora é reconhecida internacionalmente. Integrou a representação do Brasil na exposição internacional de arte concreta realizada em 1960 em Zurique Participou nas coletivas de vanguarda Opinião 65  e Opinião 66, Nova Objetividade Brasileira e Vanguarda Brasileira, realizadas entre 1965 e 1967 no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. Abandonou todos os suportes convencionais e criou outros espaços para a arte.

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28 Parangolés Parangolés aparece para Oiticica no momento de seu envolvimento com o samba. O interesse por esta dança, por sua vez, nasceu, segundo o artista, de "uma necessidade vital de desintelectualização, de desinibição intelectual, da necessidade de uma livre expressão". O samba leva o participante a uma imersão no ritmo, na verdade, a uma identificação completa e vital do ato com o ritmo, fazendo com que o seu intelecto permaneça obscurecido diante das imagens móveis, constantemente improvisadas, rápidas e inapreensíveis durante a dança. Lucidez expressiva da Imanência.

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36 (A beleza da Natureza, a criatividade, a fertilidade da dança).
Rubens. As três graças, (A beleza da Natureza, a criatividade, a fertilidade da dança).

37 REFERÊNCIAS: http://www. itaucultural. org
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