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BRASIL Política Externa.

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Apresentação em tema: "BRASIL Política Externa."— Transcrição da apresentação:

1 BRASIL Política Externa

2 O que é GEOPOLÍTICA? O conceito de geopolítica foi criado pelo geógrafo alemão Friedrich Ratzel ( ) no final do século XIX. A geopolítica é um instrumento da política externa de um país, baseado na valorização do espaço ou território como forma de exercer a hegemonia mundial. Trata-se da política do “espaço vital”. Espaço vital é a razão de equilíbrio entre a população de uma determinada sociedade, seus recursos naturais e seu território potencial. Resumindo, para ser uma potência e conquistar a hegemonia mundial, era preciso conhecer a fundo a geografia de outros países. Se estes apresentassem vantagens geoestratégicas, como por exemplo, disponibilidade de recursos minerais e energéticos, deveriam ser anexados. A geopolítica de Ratzel ficou conhecida como geopolítica clássica, ainda hoje usada pelas potências mundiais para desenvolver suas políticas externas. Embora haja outras teorias, a geopolítica pode ser definida como a ciência que estuda estratégias do Estado para melhor administrar seu território com vistas à sobrevivência de seu povo e sua melhor inserção no plano internacional. Alguns Estados pensam essas estratégias para garantir a integração de seu território, usufruindo as possíveis riquezas nele existentes, como o Brasil. Mas também existem aqueles, como os Estados Unidos, que além de pensar as estratégias do ponto de vista de seu território, também visam a expansão de seus domínios, adquirindo riqueza e poder internacional. Friedrich Ratzel

3 Sede do Instituto Rio Branco
A geopolítica brasileira A geopolítica brasileira intensificou-se após a Segunda Guerra Mundial ( ), quando a política externa se voltou para o fortalecimento da liderança do Brasil na América do Sul e para uma participação mais ativa no mundo. Para atingir os objetivos dessa política, o governo brasileiro começou a investir na formação de profissionais qualificados para representar o país no exterior. Para isso, em 1945 foi criado o Instituto Rio Branco, importante formador de cônsules e embaixadores que representam e defendem os interesses brasileiros em outros países. A atual política externa brasileira não se baseia na anexação de territórios alheios ou no poderio militar, como defende a geopolítica clássica de Ratzel, para ampliar sua participação e influência no mundo. A geopolítica brasileira tem um enfoque contemporâneo, ou seja, fundamenta-se na cooperação e no estabelecimento de parcerias que ofereçam vantagens comerciais. A política externa praticada pelo Brasil não pretende impor seus interesses por meio da força. Em contrapartida, também não aceita pressão por parte de qualquer outro país ou organização internacional. Assim, para os diplomatas brasileiros não há inimigos ou desafetos. Todos os países são potenciais parceiros comerciais. Desde 1990, essa estratégia fez com que importantes parcerias fossem estabelecidas com vários países do mundo. Sede do Instituto Rio Branco

4 Relações do Brasil com os EUA
Durante a Guerra Fria ( ), a política externa brasileira caracterizou-se ora por aproximações com os interesses estadunidenses, ora por afastamentos que mostravam os desejos do país de trilhar um caminho próprio, sem maiores influências dos EUA. Em algumas situações, o governo brasileiro se colocou contra os interesses estadunidenses. ° Posiciona-se contra o Tratado de Não-Proliferação de Armas na Conferência de Desarmamento realizada em Genebra. O país alegou que as potências nucleares não podiam negar o acesso de países pobres à energia nuclear. ° Vota na ONU pela devolução dos territórios palestinos ocupados por Israel na década de 1960 e promove maior aproximação comercial e política com o mundo árabe. ° Reata relações diplomáticas com a China. ° Vota pelo fim do bloqueio econômico a Cuba e fecha um acordo de cooperação nuclear com a Alemanha. Atualmente, a diplomacia brasileira tem adotado uma política cautelosa em relação aos EUA. A estratégia é não se distanciar dos interesses do país mais rico do mundo. O Brasil se interessa pelos investimentos e pela tecnologia estadunidense. Se, por um lado, a política externa brasileira não quer se chocar com os interesses da superpotência mundial, por outro, não quer se submeter a eles. Palácio do Itamarati

5 Relações políticas e econômicas com os vizinhos
O Brasil sempre foi visto por seus vizinhos na América do Sul como um país imperialista. Por isso, até o começo da década 1990, as relações entre o Brasil e os demais países sul-americanos não foram amplas. Desde a independência, em 1822, os governantes brasileiros buscam fazer do país uma potência regional na América do Sul. Diferentemente da atual política externa brasileira, durante o Império ( ) as ações adotadas em relação aos territórios vizinhos eram extremamente expansionistas, baseadas na geopolítica clássica. O atual território brasileiro é resultado de uma série de anexações feitas após a independência. A partir do período republicano, as relações com os vizinhos começaram a se alterar devido ao Barão do Rio Branco, ministro das Relações Exteriores de 1902 a O barão foi o grande responsável pela consolidação das fronteiras de nosso país e também o “pai da diplomacia contemporânea brasileira”. Barão do Rio Branco

6 Os projetos do Brasil para os vizinhos
Com a chegada dos militares ao poder no Brasil, em 1964, um novo projeto de política externa foi implantado, para de elevar o país à categoria de potência mundial. Para isso, era preciso primeiro consolidar a hegemonia na América do Sul, isolando o concorrente platino – a Argentina. O projeto começou a ser colocado em prática na América Platina, na região de maior influência desse concorrente. A Bolívia e o Paraguai, países sem saída para o mar, eram dependentes da Argentina para exportar seus produtos, por meio da Bacia Platina e do Porto de Buenos Aires. Para retirar esses países da órbita de influência da Argentina e atraí-los para a sua própria, o Brasil implantou um conjunto de estratégias. Projetos de integração viária Com a Bolívia, foi feito um projeto para a implantação da Ferrovia Brasil-Bolívia, ligando o país andino ao Porto de Santos. Em relação ao Paraguai, o governo brasileiro promoveu a construção da Rodovia BR-277, com o objetivo de ligar o eixo econômico paraguaio, Assunção – Ciudad de Leste, ao Porto de Paranaguá, e favorecer as exportações paraguaias. Para intensificar as relações com o Uruguai, o governo brasileiro promoveu uma ampla integração viária por meio da construção de ferrovias e rodovias que possibilitam a ligação desse país a várias cidades do Sul do Brasil.

7 Medidas diplomáticas com a Argentina
Projetos energéticos Em relação à Bolívia, construiu-se o Gasoduto Bolívia-Brasil, responsável pelo transporte de gás natural boliviano para o território brasileiro, determinando uma importante fonte de renda para a economia daquele país. Outra medida adotada pelo Brasil foi a construção, em parceria com o Paraguai, da Hidrelétrica de Itaipu, que tornou o país platino auto-suficiente na produção de energia elétrica. Como o Paraguai não consome toda a energia, vende o excedente para o Brasil e outros países vizinhos. Medidas diplomáticas com a Argentina A partir da década de 1980, a competição com a Argentina foi colocada de lado, dando espaço a uma política comum de cooperação entre os dois países, incluindo a cooperação militar. Mesmo que a instabilidade econômica Argentina, no final dos anos 1990, tenha trazido à tona antigas rivalidades, o governo brasileiro conseguiu, diplomaticamente, contorná-las e firmar o Brasil como potência regional.

8 Projeto Araribá - Geografia 8
Bibliografia Projeto Araribá - Geografia 8 Unidade 8 - partes 1 e 2


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