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Prof. Everton da Silva Correa
Sociologia Prof. Everton da Silva Correa
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Apresentando Walter Benjamin II
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Benjamin era alemão, mas morreu sem nacionalidade definida.
Tomaram-lhe o passaporte alemão antes que conseguisse, como exilado político, a cidadania francesa.
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O nazismo o perseguiu duplamente, pois, além de judeu, era comunista.
Perseguição nazista O nazismo o perseguiu duplamente, pois, além de judeu, era comunista.
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Comunista, judeu, filósofo, literato e sociólogo
Sua obra traz a marca desses trânsitos complicados entre diferentes identidades e territórios: Para os comunistas, se apego ao judaísmo era inaceitável; para os judeus, suas referências marxistas não tinham cabimento. Para os filósofos, seu trabalho era literário demais; para os críticos literários, era muito sociológico.
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Fragmentado e alegórico
De fato, Benjamin não foi um cientista social no sentido estrito. Além disso, escreveu de forma pouco sistemática, num estilo propositadamente fragmentado e alegórico, utilizando poucos conceitos e muitas imagens literárias. Como o próprio Benjamin disse, ele tinha um interesse especial por aquilo que outros intelectuais classificavam como “lixo”.
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Irrelevantes e indignos?
E foi assim que ele antecipou a reflexão crítica sobre a: Fotografia, o cinema, as miniaturas, os brinquedos, a poesia, o flâneur, o ópio, a prostituta - assuntos e personagens considerados “irrelevantes” ou “indignos” por muitos de seus contemporâneos.
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Flâneur A palavra flâneur vem do verbo francês flâner, que significa “passear”, “vagar sem destino”.
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O flâneur é, assim, aquele que caminha pela cidade, experimentando as diferentes sensações que ela produz sem se fixar em um lugar específico. Dessa paixão do flanêur pela cidade e pela multidão, decorre a flânerie como ato de apreensão e representação do panorama urbano.
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Flâneur = “botânico do asfalto”
É nesse sentido que Benjamin afirma ser o flâneur um estudioso da alma humana, um “botânico do asfalto”, alguém que consegue captar e entender a cidade nos seus detalhes e na sua dinâmica.
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Paris = a metrópole Nosso passeio com Benjamin nos levará, para começar, a Paris, metrópole que ele batizou de “capital do século XIX”, modelo de “cidade moderna”. Também examinaremos de perto algumas invenções tecnológicas que surgiram em fins do século XIX e alteraram profundamente a maneira de nos relacionarmos com a “realidade” e com a arte no Ocidente.
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FIM BOMENY, Helena; FREIRE-MEDEIROS, Bianca. Tempos modernos, tempos de sociologia. São Paulo: Editora do Brasil, p
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