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Aulas Multimídias – Santa Cecília

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Apresentação em tema: "Aulas Multimídias – Santa Cecília"— Transcrição da apresentação:

1 Aulas Multimídias – Santa Cecília
Prof. Aníbal

2 TEORIAS SOCIOLÓGICAS Émile Durkheim

3 ÉMILE DURKHEIM França (1858-1917)
Émile Durkheim nasceu em Épinal,, França, em 1858, e morreu em Paris em novembro de É considerado o fundador da escola francesa de sociologia, tendo deixado como legado uma série de estudos que se notabilizam pelo esforço de combinar pesquisa empírica e teórica. Preocupou-se em desenvolver metodologicamente a Sociologia.

4 A Sociologia de Durkheim
A concepção da Sociologia de Durkheim se baseia em uma teoria do fato social. Seu objetivo é demonstrar que pode e deve existir uma sociologia objetiva e científica, conforme o modelo das outras ciências, tendo por objeto o fato social. Ele desejava que a sociologia tivesse um objeto específico que a distinguisse das outras ciências, que pudesse ser observado e explicado assim como o objeto das outras ciências.

5 O Fato social O objeto da sociologia durkheimiana são os fatos sociais. Os fatos sociais têm três características fundamentais: Coerção: exercem força sobre os indivíduos, levando-os a conformar-se às regras da sociedade em que vivem, são obrigados, independentemente de sua vontade e escolha. O grau de coerção de um fato social pode ser identificado pelas sanções sociais que ele provoca. As sanções podem ser legais e espontâneas. São exteriores aos indivíduos (independem de sua consciência particular): existem e atuam sobre os indivíduos independentemente de sua vontade ou adesão consciente. Generalidade: é social todo fato que é geral. Isto é, que se repete em todos os indivíduos ou, pelo menos, na maioria deles.

6 Solidariedade Mecânica e Orgânica
MECÂNICA Solidariedade por semelhanças. Solidariedade característica das sociedades primitivas, em que existe pouca ou nenhuma divisão do trabalho (na maior parte das vezes encontra-se apenas uma divisão sexual). ORGÂNICA Solidariedade baseada no consenso. É a solidariedade característica das sociedades avançadas (Europa industrializada do século XIX). Tais sociedades são marcadas por uma intensa divisão do trabalho social, que produz uma intensa especialização das funções, capaz de levar o indivíduo a vincular-se à coletividade - criando coesão e integração social - porque depende das partes que a compõem.

7 Coesão, solidariedade e os dois tipos de consciência
A “solidariedade social”, para Durkheim, é formada pelos laços que ligam os indivíduos, membros de uma sociedade, uns aos outros formando a coesão social. Há dois tipos diferentes de solidariedade social. Esses tipos têm relação com o “espaço” ocupado na mentalidade dos membros da sociedade pela consciência coletiva e pela consciência individual.

8 Fato Social e Consciência Coletiva
Consciência Coletiva: “conjunto de crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado com vida própria”. (A consciência coletiva é diferente da consciência particular dos indivíduos e não corresponde à soma destas. De uma certa forma, a consciência coletiva é a própria sociedade). São as crenças, os costumes, as idéias que todos que vivem em um mesmo grupo compartilham uns com os outros. A “consciência coletiva” é adquirida mediante os processos de socialização aos quais somos submetidos ao longo da nossa vida na sociedade. Como por exemplo: a educação. Consciência Individual é aquilo que é próprio do indivíduo, que o faz diferente dos demais. São crenças, hábitos, pensamentos, vontades que não são compartilhados pela coletividade, mas que são especificamente individuais.

9 As Regras do Método Sociológico
O Método Durkheimiano Regras do Método Sociológico: estudar o fato social como “coisa” (os fenômenos podem ser observados e medidos de forma objetiva). A questão da neutralidade científica. Morfologia Social: método comparativo / Classificação das diferentes formas de sociedade. O método sociológico durkheimiano flerta com alguns modelos da biologia, tal qual aponta a idéia de “organismo social”. Para Durkheim, a Sociologia não só explica a sociedade como deve encontrar remédios para a vida social. O pesquisador social deve manter uma distância do objeto de estudo. Só é possível com a separação entre objeto (coisa) e sujeito de estudo. Ex: o crime e o criminoso.

10 A sociedade, como todo organismo, apresentaria estados normais (saudáveis) e patológicos (doentios).
Estado Normal: é o fato que não extrapola os limites dos acontecimentos mais gerais de uma determinada sociedade e que reflete os valores e as condutas aceitas pela maior parte da população (consenso entre os indivíduos). Estado Patológico: é aquele que se encontra fora dos limites permitidos pela ordem social e pela moral (ruptura do consenso-anomia).

11 A tradição durkheimiana
Importante A tradição durkheimiana É da tradição durkheimiana que surgem as formulações funcionalistas, como as idéias de “função” e “totalidade” (interconexão entre o todo e as partes, as partes e o todo), que depois deram origem às abordagens sistêmicas. Até certo ponto toda sociologia que dá mais ênfase ao organismo social (à sociedade) do que à ação social dos indivíduos tem algum nível de relação com a tradição durkheimiana. Durkheim discordava das idéias socialistas pois acreditava que os problemas da sociedade são muito mais morais do que econômicos.

12 Principais Obras: Da divisão do trabalho social; As regras do método sociológico; O suicídio; Formas elementares da vida religiosa, Educação e Sociologia.

13 TEORIAS SOCIOLÓGICAS Max Weber

14 MAX WEBER Alemanha ( ) Sociólogo alemão, nasceu em21/04/1864 em Erfurt e morreu em 14/06/1920, em Munique, vítima de pneumonia aguda; Período histórico em que viveu: Unificação alemã com Bismarck (1871), I Guerra Mundial ( ). Principais Livros: A ética protestante e o espírito do capitalismo; Economia e sociedade; além de inúmeros ensaios publicados em coletâneas sobre o autor. De Família alemã; burgueses liberais e protestantes.

15 Importante lembrar para entender o pensamento de Weber...
A “Unificação Tardia” A Alemanha se unifica e se organiza como Estado nacional mais tardiamente que o conjunto das nações européias, o que atrasou seu ingresso na corrida industrial e imperialista da segunda metade do século XIX. A expansão econômica alemã se dá numa época de capitalismo concorrencial, no qual os países disputam os mercados mundiais, submetendo mais diferentes culturas, o que torna a especificidade das formações sociais uma evidência e um conceito da maior importância. Na Alemanha, o pensamento burguês se organiza tardiamente e quando o faz, já no século XIX, é sob influência de correntes filosóficas e da sistematização de outras ciências humanas, como a história e a antropologia.

16 Importante lembrar para entender o pensamento de Weber...
A “Unificação Tardia” Esse descompasso em relação às grandes potências vizinhas fez elevar no país o interesse pela história como ciência da integração, da memória e do nacionalismo. Por tudo isso, o pensamento alemão se volta para a diversidade, enquanto o francês e o inglês, para a universalidade. Devemos distinguir a preocupação com o estudo da diferença, característica de sua formação política e de seu desenvolvimento econômico. Acresce a isso a herança puritana com seu apego à interpretação das escrituras e livros sagrados.

17 Características básicas
Uma das diferenças existentes entre o positivismo/evolucionismo (FRANCÊS e INGLÊS) e o idealismo (ALEMÃO) é a importância que o segundo dá à história. Weber é defensor do IDEALISMO. Weber conseguiu desenvolver a perspectiva histórica e sociológica e tornou-se o sistematizador da sociologia na Alemanha. Para Weber a pesquisa histórica é essencial para a compreensão das sociedades. O conhecimento vem da experiência (vivência histórica). O papel do sociólogo não é entender, ou estabelecer uma relação de causa e efeito como nas exatas, e sim compreender.

18 Sociologia Compreensiva
A realidade social não é única como no Positivismo. Devemos ter uma perspectiva histórica das sociedades a serem analisadas (cada sociedade é particular). Devemos compreender o que é valioso aos integrantes da sociedade (Cultura). A objetividade é impossível nas ciências sociais.

19 Ação Social Objeto de estudo; é a conduta humana, pública ou não; o homem dá sentido à sua ação social: estabelece conexão entre o motivo da ação, a ação e os seus efeitos. É uma ação com sentido. O sociólogo deve compreender o sentido que um sujeito atribui à sua ação e seu significado social. MOTIVO → AÇÃO. Segundo Weber, cada indivíduo age levado por quatro motivos que resultam da influência da tradição dos interesses racionais e da emotividade

20 Tipos puros de ações sociais
Ação tradicional: motivada por costume ou hábito arraigado; existe e não é contestada (pai sobre o filho). Ação afetiva ou emocional: motivada por sentimentos (momentânea). Ação carismática: o líder possui um magnetismo sob os liderados (Ex: César e Napoleão). Ação racional: se estabelece a partir de um acordo (chefe-funcionário).

21 A ética protestante e o espírito do capitalismo
A ética protestante e o espírito do capitalismo é o trabalho mais conhecido de Weber. Relaciona o papel do protestantismo na formação do comportamento típico do capitalismo ocidental moderno.

22 Positivismo – Noel Rosa
A verdade, meu amor mora num poço É Pilatos lá na Bíblia quem nos diz E também faleceu por seu pescoço O autor da guilhotina de Paris A verdade, meu amor mora num poço É Pilatos lá na Bíblia quem nos diz E também faleceu por seu pescoço O infeliz autor da guilhotina de Paris Vai, orgulhosa querida Mas aceita esta lição No câmbio incerto da vida A libra sempre é o coração O amor vem por princípio, a ordem por base O progresso é que deve vir por fim Desprezastes esta lei de Augusto Comte E fostes ser feliz longe de mim O amor vem por princípio, a ordem por base O progresso é que deve vir por fim Desprezastes esta lei de Augusto Comte E fostes ser feliz longe de mim Vai, coração que não vibra Com teu juro exorbitante Transformar mais outra vida Em dívida flutuante A intriga nasce num café pequeno Que se toma pra ver quem vai pagar Para não sentir mais o teu veneno Foi que eu já resolvi me envenenar

23 TEORIAS SOCIOLÓGICAS Karl Marx

24 KARL MARX Alemanha ( ) Marx nasceu numa família de classe média. Seus pais eram judeus que tiveram que se converter ao cristianismo em função das restrições impostas à presença de membros de etnia judaica no serviço público. Principais obras: Manuscritos econômico-filosóficos (Ökonomisch-philosophische Manuskripte), 1844; A Guerra Civil na França; Crítica da Filosofia do Direito de Hegel; A Sagrada Família (Die heilige Familie), 1845; A Ideologia Alemã (Die deutsche Ideologie), ; Miséria da Filosofia (Das Elend der Philosophie), 1847; Manifesto do Partido Comunista (Manifest der Kommunistischen Partei), 1848; ENTRE OUTROS.

25 Visão de Sociedade Crítica radical ao capitalismo: antagonismo, contradição e transitoriedade. Explicação da realidade na totalidade – macrosociologia Teoria ligada à prática/ciência ligada aos interesses de classe – Relação sujeito-objeto. Conhecimento = instrumento político para a transformação. Foco de pensamento: contradições do capitalismo a) luta de classes X harmonia b) divisão do trabalho gera exploração, antagonismo e alienação c) Burguesia X proletariado - dominação econômica (meios de produção) - dominação política (Estado) - dominação cultural ( ideologia, valores)

26 Luta de Classes e o Trabalho
De acordo com Marx, o motor da história é a eterna luta de classes, entre aqueles que detêm os modos de produção e aqueles que possuem apenas a força de trabalho para vender. De acordo com Marx, com o Capitalismo há o desvirtuamento do trabalho humano com a conseqüente servilização do proletário.

27 O Capitalismo O capitalismo, segundo o pensamento marxista, pode ser apontado como responsável pelo aumento das desigualdades sociais, à medida em que concentra os meios de produção e de aquisição de capital nas mãos de pouco, deixando uma grande massa de despossuídos que se vêem obrigados a vender sua força de trabalho para sobreviverem. Ou seja: “Quanto mais aumenta o capital produtivo, tanto mais se estendem a divisão do trabalho e o emprego da máquina, quanto mais a divisão do trabalho e o emprego do maquinismo aumentam, mais a concorrência entre os operários cresce e mais se contrai seu salário.” “A parte do capital, o lucro, sobe na mesma medida em que a parte do trabalho, o salário, baixa, e vice-versa.” Marx

28 Capitalismo e a Sociedade Civil
A sociedade civil é vista pela teoria marxista como uma construção cuja base é a economia. A organização da produção econômica é o fim da sociedade, que se concretiza por meio de instituições sociais, como a família, igrejas, escolas, polícia etc. Dentro do sistema capitalista, as instituições sociais são utilizadas como ideologia para a opressão dos trabalhadores.

29 Burguesia e Proletariado
“Por burguesia entende-se a classe de capitalistas modernos, proprietários dos meios de produção social, que empregam o trabalho assalariado. Por proletários compreende-se a classe dos trabalhadores assalariados modernos que, privados de meios de produção próprios, se vêem obrigados a vender sua força de trabalho para poder existir.” (Marx)

30 Revolução do Proletariado
A revolução proletária levaria a um regime intermediário e de caráter provisório, a ser conhecido como “ditadura do proletariado”. Nesse momento, passando de despossuídos a detentores do poder, o proletariado trataria de arrancar pouco a pouco o capital das mãos dos burgueses, centralizando os instrumentos de produção nas mãos do Estado para, enfim, chegar ao comunismo completo, em que os meios de produção serão repassadas a associações.

31 O Materialismo histórico-dialético
É a filosofia fundamentada por Karl Marx e Friedrich Engels ( ), que visa explicar como se formaram as classes sociais e, posteriormente, o Estado que possui dois momentos, a saber: 1º Momento: surge para evitar ou amenizar o conflito entre classes; 2º Momento: torna-se parcial, representando os interesses das classes dominantes e servindo como aparelho de coerção contra as classes dominadas. Em seguida, provar que a história da humanidade é uma história de luta de classes.

32 O Materialismo histórico-dialético
Opõe-se as concepções idealistas de Schelling, Fichte e principalmente, Hegel. ● Para os idealistas, em específico Hegel, o real é guia e fundamento do pensar na história e as contradições ocorrem naturalmente. ● Para Marx o real também é guia e fundamento do pensar, mas as contradições históricas não ocorrem naturalmente, elas são provocadas pela diferença econômica de classes.

33 O Materialismo histórico-dialético
A realidade imaterial: que se refere ao nível político-ideológico, comumente chamado de Superestrutura. É constituído: ● pela estrutura jurídico-política representada pelo Estado e pelo direito. ● pela estrutura ideológica referente às formas de pensamento, sentimento e consciência social, tais como: ▪ Filosofia; ▪ Literatura; ▪ Estética; ▪ Ciência; ▪ Religião; ▪ Moral; ▪ Arte; ▪ Educação; ▪ Música.

34 O Materialismo histórico-dialético
Modos de produção da vida material Refere-se a infra-estrutura, que é um composto de força produtivas e relações sociais de produção. Ou seja, é a maneira pela qual os homens obtêm seus meios necessários de existência material – comumente chamado por Marx de econômica. Ou... Refere-se a determinado estágio de desenvolvimento das forças produtivas, que por sua vez, determinam as relações sociais de produção em um dado momento histórico. Logo: Modo de produção = forças produtivas + relações sociais de produção = Infra-estrutura

35 O Materialismo histórico-dialético
Forças produtivas: é a relação do ser humano com a natureza no esforço de produzir a própria existência – isto é, relação dialética entre homem e natureza, que permite desenvolver instrumentos, ferramentas etc. Homem trabalho Natureza Trabalho: Ação humana transformadora da natureza que visa suprir as necessidades materiais. Relações sociais de produção: é a relação dos indivíduos entre si - isto é, é a relação dialética entre homem e homem, que pode ser de dois tipos: ● explorador-explorado; ● solidariedade e respeito recíproco. Formas de ação entre os indivíduos Homem um age sobre o outro Homem

36 O Materialismo histórico-dialético
Tipos de modo de produção: Comunismo ou sociedades primitivas: os seres humanos se unem para enfrentar os desafios da natureza hostil e dos animais ferozes. Os meios de produção, as áreas de caça, assim como os produtos, são propriedades comuns, isto é, pertencem a toda a sociedade. A base econômica determina certa maneira de pensar peculiar, em que não há sentimento de posse, uma vez que não existe propriedade privada. Aspectos fundamentais das sociedades primitivas: ▪ Não há sentimento de posse; ▪ A propriedade é comum. Continuação...

37 O Materialismo histórico-dialético
Tipos de modo de produção: O modo de produção patriarcal: surge quando se inicia a domesticação de animais e se desenvolve a agricultura graças ao uso de instrumentos de metal e à fabricação de vasilhas de barro, o que possibilita fazer reservas. Quais as conseqüências das modificações das forças produtivas? Alteram-se as relações de produção e o modo de produção: aparece uma forma específica de propriedade (a propriedade familiar); diferenciam-se funções de classe (autoridade do patriarca, pai de família); muda o direito hereditário, ao se substituir a filiação materna pela paterna. Aspectos fundamentais da produção patriarcal: ▪ Surge a classe como hierarquia social; ▪ Surge a propriedade familiar em sentido amplo; ▪ A produção é para subsistência. Continuação...

38 O Materialismo histórico-dialético
Tipos de modo de produção: O modo de produção escravista: decorre do aumento da produção além do necessário para a subsistência, o que exige o recurso de novas forças de trabalho, conseguidas geralmente entre prisioneiros de guerra, transformados em escravos. Com isso surge a propriedade priva dos meios de produção, e a contradição entre senhores e escravos, como exemplo da primeira forma de exploração humana. Aspectos fundamentais da produção escravista: ▪ Surge, pela primeira vez na história, a classe como modo de exploração humana; ▪ Surge a propriedade privada, devido a produção excedente; ▪ Ocorre a separação entre trabalho intelectual e trabalho manual. Continuação...

39 O Materialismo histórico-dialético
Tipos de modo de produção: O modo de produção feudal: a base econômica é a propriedade dos modos de produção pelo senhor feudal. O servo trabalha um tempo para si e outro para o senhor, o qual, além de se apropriar de parte da produção do servo, ainda lhe cobra impostos pelo uso comum do moinho, do lagar etc. Aspectos fundamentais da produção feudal: ▪ Permanece a classe como modo de exploração humana; ▪ Permanece a propriedade privada, devido a produção excedente; ▪ Surge o burguês, habitante dos burgos, isto é, dos arredores das cidades, que dentre os servos são os que se dedicam ao artesanato e ao comércio, e que consegue aos poucos a liberdade pessoal e a das cidades. Continuação...

40 O Materialismo histórico-dialético
Tipos de modo de produção: O modo de produção capitalista: é a nova síntese que surge das ruínas do sistema feudal, ou seja, da contradição entre a tese (senhor feudal) e a antítese (servo). Neste contexto, para Marx, o movimento dialético pelo qual a história se faz tem um motor: a luta de classes. Chama-se luta de classes ao confronto entre duas classes antagônicas quando lutam por seus interesses de classe. No modo de produção capitalista, a relação antitética se faz entre o burguês, que é o detentor do capital, e o proletário, que nada possui e só vive porque vende sua força de trabalho.

41 Aspectos fundamentais da produção capitalista:
▪ Permanece a classe como modo de exploração humana; ▪ Permanece a propriedade privada, devido a produção excedente; ▪ Ocorre a consolidação do Estado moderno ou burguês (Estado-nação), como aparelho coercitivo; ▪ Cria-se a alienação na produção, que é o estranhamento [o produtor deixa de se reconhecer no que produz] do trabalhador diante da mercadoria que ele produziu – a esse processo Marx chama fetichismo da mercadoria; ▪ Intensifica-se a mais-valia.

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43 O Samba da Mais-valia Síntese de muitas determinações
A realidade social é feita de contradições Mas a árvore não pode esconder o arvoredo Vem o grande analista, revela o segredo da acumulação de capital É mais-valia pra cá, É mais-valia pra lá. Capitalismo é selvagem, É global. É mais-valia pra cá, É mais-valia pra lá, Tempo roubado do trabalho social. Mercadoria é alienação, Trabalho, salário: a danação A grana diz ‘trabalho sozinha’, A fórmula é DMD’. A realidade brasileira é feita de contradições Mas o grande analista indicou o caminho Ninguém pode vencer essa luta sozinho. É luta de classes e coração. Tem a novela, meu bem E tem a Xuxa, também. Proselitismo tem no Jornal Nacional. Tem desemprego, meu bem E tem a dengue, também. Desigualdade e tortura federal No Brasil todo foi um ti-ti-ti Todo mundo pensando Do Oiapoque ao Chuí Mas agora é a hora da transformação, O carnaval traz nossa revolução. Síntese de muitas determinações A realidade social é feita de contradições Mas a árvore não pode esconder o arvoredo Vem o grande analista, revela o segredo da acumulação de capital. O manifesto falou, o comunismo escutou: Tem que seguir o movimento popular. O grande mestre mostrou, A grande escola ensinou: Dizer o samba no pé, se revoltar Lá no rio vermelho, Na Filosofia Descobrir o pandeiro, a cuíca, a magia. Mas agora é a hora da transformação: O carnaval traz nossa revolução


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