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Uma Abordagem Geral sobre o Câncer e a Quimioterapia

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Apresentação em tema: "Uma Abordagem Geral sobre o Câncer e a Quimioterapia"— Transcrição da apresentação:

1 Uma Abordagem Geral sobre o Câncer e a Quimioterapia
Ciclo de Seminários Grupo PET-Química Uma Abordagem Geral sobre o Câncer e a Quimioterapia Marinalva Aparecida Alves

2 O que é o Câncer? Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Formação de Tumores – acúmulo de células cancerosas ou neoplasias malignas. Multiplicação acelerada das células. * Tumor benigno – massa localizada de células. Multiplicação vagarosa.

3 O que causa o câncer? Causas Externas – meio ambiente, hábitos ou costumes. Causas Internas – geneticamente pré-determinadas, ligadas à capacidade do organismo se defender das agressões externas. Obs.: 80 a 90% dos casos de câncer estão associados a fatores ambientais. *Ambiente: ambiente ocupacional; ambiente de consumo; ambiente social e cultural.

4 Fatores de Risco de Natureza Ambiental
Hábitos Alimentares Alguns tipos de alimentos, se consumidos regularmente durante longos períodos de tempo, parecem fornecer o tipo de ambiente que uma célula cancerosa necessita para crescer, se multiplicar e se disseminar. Exemplos: Alimentos ricos em gorduras (carnes vermelhas, frituras, leite integral e derivados, etc.). Nitritos – conservante – transformam-se em nitrosaminas no estômago. (picles, salsichas e alguns tipos de enlatados) Defumados e churrascos – alcatrão, proveniente da fumaça do carvão. Alimentos preservados em sal – carne-de-sol, charque e peixes salgados; Tipo de preparo do alimento – temperaturas muito elevadas favorecem a formação de compostos que aumentam o risco de câncer. Dieta pobre em fibras com altos teores de gorduras e calóricas.

5 Como prevenir-se através da alimentação
Algumas mudanças nos nossos hábitos alimentares podem nos ajudar a reduzir os riscos de desenvolvermos câncer. A adoção de simples regras para uma alimentação saudável contribui não só para a prevenção do câncer, mas também de doenças cardíacas, obesidade e outras enfermidades crônicas como diabetes. Fibras – redução da formação de substâncias cancerígenas no intestino grosso e diminuição da absorção de gorduras; Verduras, frutas, legumes e cereais ricos em vitaminas C, A, E e fibras – menor incidência de cânceres originários em epitélios de revestimento. A vitamina E diminui o risco de câncer. Obs.: Somente funciona como fator protetor.

6 Alcoolismo: Relação com o Câncer
A relação entre álcool e câncer tem sido avaliada, no Brasil, por meio de estudos de caso-controle, que estabeleceram a associação epidemiológica entre o consumo de álcool e cânceres da cavidade bucal e de esôfago. Combinado com o tabaco – faringe e laringe supraglótica. Está relacionado a 2 – 4% das mortes por câncer. Os estudos epidemiológicos têm demonstrado que o tipo de bebida (cerveja, vinho, cachaça etc.) é indiferente, pois parece ser o etanol, propriamente, o agente agressor.

7 Hábitos Sexuais Certas características de comportamento sexual aumentam a chance de exposição a vírus carcinogênicos sexualmente transmissíveis. Eis alguns tipos de vírus com potencial carcingênico que podem ser transmitidos sexualmente: • o herpesvírus tipo II e o papilomavírus (HPV) estão relacionados ao câncer do colo uterino; • o vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus), associado a outros tipos de vírus, como o citomegalovírus e os herpesvírus I e II, pode desencadear o aparecimento de sacoma de Kaposi, câncer de língua e de reto, respectivamente, em pacientes portadores de AIDS; • o vírus HTLV-I associa-se a leucemias e ao linfoma de linfócitos T; • o vírus da hepatite B relaciona-se ao câncer de fígado.

8 Medicamentos Apesar da valiosa contribuição para o controle de muitas doenças, a incorporação de medicamentos à pratica médica produz também efeitos indesejáveis, entre os quais a carcinogênese. Dentre alguns estudos, podem ser citados: O efeito carcinogênico indubitável da clornafazina e do melfalan. Supressores imunológicos, como a azatio-prina e prednisona, já foram relacionados com linfomas malignos e com o câncer de pele. Quando administrados a transplantados, aumentam, agudamente, em meses, o risco de desenvolver o linfoma linfocítico e outros tumores malignos nesses pacientes. A fenacetina tem sido responsabilizada por tumores da pelve renal. O uso de estrogênios conjugados, para o tratamento dos sintomas da menopausa, correlaciona-se com uma maior ocorrência do câncer de endométrio, e alguns estudos relacionaram o câncer de mama com o uso prolongado de contraceptivos, antes da primeira gravidez.

9 Locais Primários dos Tumores
Fatores Ocupacionais O câncer provocado por exposições ocupacionais geralmente atinge regiões do corpo que estão em contato direto com as substâncias cancerígenas, seja durante a fase de absorção (pele, aparelho respiratório) ou de excreção (aparelho urinário), o que explica a maior freqüência de câncer de pulmão, de pele e de bexiga nesse tipo de exposição. Ocupação Locais Primários dos Tumores Marceneiro Carcinoma de nariz e seios para-nasais Sapateiro Limpador de chaminé Carcinoma de pele, pulmão e bexiga Relacionada à sí Carcinoma de pulmão

10 Locais Primários dos Tumores
Substâncias Tóxicas Locais Primários dos Tumores Nitrito de acrílico Pulmão, cólon e próstata Alumínio e seus compostos Pulmão Arsênico Pulmão, pele e fígado Asbesto Pulmão, serosas, trato gastrointestinal e rim Aminas aromáticas Bexiga Benzeno Medula óssea (leucemia mielóide) Benzidina Berílio e seus compostos Cádmio Próstata Cromo e seus compostos Álcool isopropílico Seios para-nasais Borracha Medula óssea e bexiga Compostos de níquel Pulmão e seios para-nasais Pó de madeiras Radônio Tinturas de cabelo Material de pintura

11 Radiação Solar Exposição Excessiva
No Brasil, o câncer mais freqüente é o de pele, correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores diagnosticados em todas as regiões geográficas. A radiação ultra-violeta natural, proveniente do sol, é o seu maior agente etiológico. Raios UV-C Raios UV-A ( nm) Raios UV-B ( nm) Para a prevenção não só do câncer de pele como também das outras lesões provocadas pelos raios UV é necessário evitar a exposição ao sol sem proteção. É preciso incentivar o uso de chapéus, guarda-sóis, óculos escuros e filtros solares durante qualquer atividade ao ar livre e evitar a exposição em horários em que os raios ultravioleta são mais intensos, ou seja, das 10 às 16 horas.

12 Outras radiações Estima-se que menos de 3% dos cânceres resultem da exposição às radiações ionizantes. Estudos feitos entre os sobreviventes da explosão das bombas atômicas e entre pacientes que se submeteram à radioterapia, mostraram que o risco de câncer aumenta em proporção direta à dose de radiação recebida, e que os tecidos mais sensíveis às radiações ionizantes são o hematopoético, o tiroidiano, o mamário e o ósseo. As leucemias ocorrem entre 2 e 5 anos após a exposição, e os tumores sólidos surgem entre 5 e 10 anos.

13 Tabaco 90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de fumantes passivos); 30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero); As doenças cardiovasculares e o câncer são as principais causas de morte por doença no Brasil, sendo que o câncer de pulmão é a primeira causa de morte por câncer.

14 Hereditariedade retinoblastoma
retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor. Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar. São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. retinoblastoma

15 Como surge o Câncer?  Genes: arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo; DNA: informação genética; passam informações para o funcionamento da célula; Mutação genética: alterações no DNA dos genes; Protooncogenes: genes especiais, inativos em células normais; Oncogenes: protooncogenes ativados, responsáveis pela cancerização das células normais.

16 Como se comportam as células cancerosas?
Multiplicam-se de maneira descontrolada; Têm capacidade para formar novos vasos sanguíneos que as nutrirão e manterão as atividades de crescimento descontrolado; O acúmulo dessas células forma os tumores malignos; Adquirem a capacidade de se desprender do tumor e de migrar; Chegam ao interior de um vaso sangüíneo ou linfático e, através desses, disseminam-se, chegando a órgãos distantes do local onde o tumor se iniciou, formando as metástases; Menos especializadas nas suas funções do que as suas correspondentes normais.

17 Como é o precesso de carcinogênise?
Estágio de iniciação As células sofrem o efeito dos agentes cancerígenos ou carcinógenos. Nesta fase as células se encontram, geneticamente alteradas, porém ainda não é possível se detectar um tumor clinicamente.

18 Como é o precesso de carcinogênise?
Estágio de promoção Sofrem o efeito dos agentes cancerígenos classificados como oncopromotores. A célula iniciada é transformada em célula maligna, de forma lenta e gradual. A suspensão do contato com agentes promotores muitas vezes interrompe o processo nesse estágio.

19 Como é o precesso de carcinogênise?
Estágio de progressão Caracteriza-se pela multiplicação descontrolada e irreversível das células alteradas. Nesse estágio o câncer já está instalado. Os fatores que promovem a iniciação ou progressão da carcinogênese são chamados agentes oncoaceleradores ou carcinógenos. O fumo é um agente carcinógeno completo, pois possui componentes que atuam nos três estágios da carcinogênese.

20 Tipos de Câncer Linfomas É denominado linfoma todo tipo de câncer que afeta o sistema linfático. O sistema linfático é constituído por gânglios interligados pelos vasos linfáticos que atuam na defesa do organismo contra infecções. Ex.: pescoço, axilas e virilha; amídalas, fígado e baço. O tumor tem início quando há uma multiplicação desordenada das células do sangue relacionadas ao sistema imunológico (linfócitos). Principais Sintomas: • Aumento progressivo e indolor do abdome; • Aumento progressivo e indolor dos gânglios (ínguas); • Febre persistente sem evidência de infecção; • Suor noturno abundante; • Perda de peso relevante; • Coceiras pelo corpo; • Cansaço.

21 Tipos de Câncer Leucemias A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos), de origem, na maioria das vezes, não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens (blásticas) anormais (Fig. 1) na medula óssea que substituem as células sanguíneas normais. A presença das células anormais prejudica ou impede a formação na medula, dos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas. O tipo de leucemia mais freqüente na criança é a leucemia linfóide aguda (ou linfoblástica). A leucemia mielóide aguda é mais freqüente no adulto. • Falta de apetite; • Comprometimento das ínguas; • Aumento do baço e fígado; • Dor nos ossos ou nas articulações; • Palidez; • Manchas arroxeadas; • Sangramentos não ligados a traumas e febre; • Febre.

22 Neuroblastoma (tumor de gânglios simpáticos)
Tipos de Câncer Neuroblastoma (tumor de gânglios simpáticos) Os neuroblastomas se originam de células responsáveis pela formação de partes do sistema nervoso. Pode ocorrer em diversos áreas do organismo, desde a região do cérebro até a área mais inferior da coluna, incluindo todo abdômen. Tumor de Wilms (tumor renal) É o tumor renal mais comum em crianças correspondendo a 94,7% dos casos de câncer renal em crianças com menos de 15 anos. Normalmente, o tumor somente se desenvolve em um rim, mas em um pequeno número de casos, pode atingir os dois rins. O primeiro sinal, normalmente, é a presença de uma massa no abdômen lisa e firme, não dolorosa. Também pode ser comum apresentar sintomas como dor no estômago, febre, sangue na urina ou pressão arterial alta.

23 Retinoblastoma (tumor da retina do olho)
Tipos de Câncer Retinoblastoma (tumor da retina do olho) Tumor que se desenvolve na retina, decorrente da mutação de um gene. O sintoma mais frequente é a leucocoria, um reflexo branco amarelado na pupila causado pelo tumor localizado atrás das lentes, conhecido mais popularmente como "olho de gato". Osteossarcoma (tumor ósseo) O osteossarcoma é o mais comum dos tumores malignos primários dos ossos, costumam atingir as extremidades dos ossos longos, na maioria das vezes acomete o úmero e a tíbia proximais e o fêmur distal. Os sintomas mais comuns são dor localizada e inchaço do local. As metástases ocorrem principalmente para pulmões e outros ossos e geralmente dão pequenos sintomas desde um estágio precoce da doença.

24 Tipos de Câncer Sarcomas (tumores de partes moles)
Em geral, os sarcomas de partes moles recebem o nome do tecido onde se originam, o mais comum é o Rabdomiossarcoma, o sarcoma do tecido muscular estriado. A maioria dos tumores localizam-se na região da cabeça e pescoço, seguido da região genito-urinário e extremidades. A primeira manifestação da doença se dá pela presença de um tumor e os sintomas decorrem da sua localização.

25 Ordem de Incidência de Câncer no Brasil*:
Entre mulheres  1º Pele 2ª Mama 3º Colo do útero 4º Colón e reto 5º Estômago Entre homens  1º Pele 2º Próstata 3º Pulmão 4ª Estômago 5º Cólon e reto * Fonte: Instituto Nacional de Câncer

26 Quimioterapia A quimioterapia é o método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.

27 Histórico O primeiro quimioterápico antineoplásico foi desenvolvido a partir do gás mostarda, usado nas duas Guerras Mundiais como arma química. Após a exposição de soldados a este agente, observou-se que eles desenvolveram hipoplasia medular e linfóide, o que levou ao seu uso no tratamento dos linfomas malignos. *mostardas nitrogenadas (metil-di(2-cloroetil)amina e tri(-2-cloroetil)amina) – efeitos sobre tecidos em estado de rápido crescimento. Nas décadas de 60 e 70 inicia-se a era da quimioterapia científica, com o conhecimento da cinética celular e da ação farmacológica das drogas. Introdução da poliquimioterapia.

28 Mecanismos de ação afetam tanto as células normais como as neoplásicas; maior dano às células malignas; diferenças quantitativas entre os processos metabólicos dessas duas populações celulares; crescimento das células malignas e os das células normais; ação nas enzimas, que são responsáveis pela maioria das funções celulares; afeta a função e a proliferação tanto das células normais como das neoplásicas.

29 Classificação das drogas antineoplásicas
• Ciclo-inespecíficos - Aqueles que atuam nas células que estão ou não no ciclo proliferativo, como, por exemplo, a mostarda nitrogenada. • Ciclo-específicos - atuam somente nas células que se encontram em proliferação, como é o caso da ciclofosfamida. • Fase-específicos - Aqueles que atuam em determinadas fases do ciclo celular

30 Tipos e finalidades da quimioterapia
• Curativa - quando é usada com o objetivo de se conseguir o controle completo do tumor • Adjuvante - quando se segue à cirurgia curativa, tendo o objetivo de esterilizar células residuais locais ou circulantes, diminuindo a incidência de metástases à distância. • Neoadjuvante ou prévia - quando indicada para se obter a redução parcial do tumor, visando a permitir uma complementação terapêutica com a cirurgia e/ou radioterapia. • Paliativa - não tem finalidade curativa. Usada com a finalidade de melhorar a qualidade da sobrevida do paciente.

31 Como a quimioterapia pode ser aplicada?
          Das seguintes maneiras: Intramuscular: Injeção no músculo. Subcutânea: Injeção sob a pele. Intralesional: Injeção diretamente na área cancerosa. Intratecal: Injeção dentro do canal espinhal. Intravenosa: Injeção na veia. Uso tópico: Aplicada na pele. Via oral: Pílulas, cápsulas ou líquidos.

32 Toxicidade dos quimioterápicos
Afetam estruturas normais que se renovam constantemente, como a medula óssea, os pêlos e a mucosa do tubo digestivo. As células normais apresentam um tempo de recuperação previsível, sendo possível que a quimioterapia seja aplicada repetidamente, desde que observado o intervalo de tempo necessário para a recuperação da medula óssea e da mucosa do tubo digestivo. (ciclos periódicos) A toxicidade é variável para os diversos tecidos e depende da droga utilizada.

33 Toxicidade dos quimioterápicos
Efeitos tóxicos dos quimioterápicos, conforme a época em que se manifestam após a aplicação.

34 Avaliação da capacidade funcional
Critérios para aplicação da quimioterapia Condições gerais do paciente: • menos de 10% de perda do peso corporal desde o início da doença; • ausência de contra-indicações clínicas para as drogas selecionadas; • ausência de infecção ou infecção presente, mas sob controle; • capacidade funcional correspondente aos três primeiros níveis, segundo os índices propostos por Zubrod e Karnofsky. Níveis Critérios ZUBROD KARNOFSKY 100-90% Paciente assintomático ou com sintomas mínimos 1 89-70% Paciente sintomático, mas com capacidade para o atendimento ambulatorial 2 69-50% Paciente permanece no leito menos da metade do dia 3 49-30% Paciente permanece no leito mais da metade do dia 4 29-10% Paciente acamado, necessitando de cuidados constantes Avaliação da capacidade funcional

35 Critérios para aplicação da quimioterapia
Contagem das células do sangue e dosagem de hemoglobina. (Os valores exigidos para aplicação da quimioterapia em crianças são menores.): Leucócitos > 4.000/mm³ Neutrófilos > 2.000/mm³ Plaquetas > /mm³ Hemoglobina > 10 g/dl Dosagens séricas: Uréia < 50 mg/dl Creatinina < 1,5 mg/dl Bilirrubina total < 3,0 mg/dl Ácido Úrico < 5,0 mg/dl Transferasses (transaminases) < 50 Ul/ml

36 Resistência aos quimioterápicos
populações celulares desenvolvem nova codificação genética (mutação); são estimuladas a desenvolver tipos celulares resistentes ao serem expostas às drogas, enveredando por vias metabólicas alternativas, através da síntese de novas enzimas; o tratamento é descontinuado, quando a população tumoral é ainda sensível às drogas; é aplicada a intervalos irregulares; doses inadequadas são administradas; "resistência a múltiplas drogas“, está relacionado à diminuição da concentração intracelular do quimioterápico e a presença da glicoproteína 170-P. Deve-se iniciar a quimioterapia quando a população tumoral é pequena, a fração de crescimento é grande e a probabilidade de resistência por parte das células com potencial mutagênico é mínima.

37 Alquilantes Antimetabólitos
Principais drogas utilizadas no tratamento do câncer Alquilantes Capazes de substituir em outra molécula um átomo de hidrogênio por um radical alquil. Eles se ligam ao ADN de modo a impedir a separação dos dois filamentos do ADN na dupla hélice espiralar, fenômeno este indispensável para a replicação. Os alquilantes afetam as células em todas as fases do ciclo celular de modo inespecífico. Ex.: mostarda nitrogenada, a mostarda fenil-alanina, a ciclofosfamida, o bussulfam, as nitrosuréias, a cisplatina e o seu análago carboplatina, e a ifosfamida. Antimetabólitos Afetam as células inibindo a biossíntese dos componentes essenciais do ADN e do ARN. Deste modo, impedem a multiplicação e função normais da célula.

38 Antibióticos Inibidores mitóticos
Principais drogas utilizadas no tratamento do câncer Antibióticos Estrutura química variada, possuem em comum anéis insaturados que permitem a incorporação de excesso de elétrons e a conseqüente produção de radicais livres reativos. Podem apresentar outro grupo funcional que lhes acrescenta novos mecanismos de ação, como alquilação, inibição enzimática, ou inibição da função do ADN por intercalação. Inibidores mitóticos Podem paralisar a mitose na metáfase. Os cromossomos, durante a metáfase, ficam impedidos de migrar, ocorrendo a interrupção da divisão celular. Devem ser associados a outros agentes para maior efetividade da quimioterapia.

39 Outros agentes Principais drogas utilizadas no tratamento do câncer
Algumas drogas não podem ser agrupadas em uma determinada classe de ação farmacológica. Ex.: dacarbazina - melanoma avançado, sarcomas de partes moles e linfomas; procarbazina - doença de Hodgkin; L-asparaginase, que hidrolisa a L-asparagina e impede a síntese protéica, utilizada no tratamento da leucemia linfocítica aguda.

40 Referências Greenstein, J.P. – BIOQUIMICA DEL CANCER. Revista de Occidente. Madrid


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