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O enoturismo no mediterrâneo: uma ferramenta para a reestruturação e o desenvolvimento.   C.Machael Hall / Richard Mitchell.

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Apresentação em tema: "O enoturismo no mediterrâneo: uma ferramenta para a reestruturação e o desenvolvimento.   C.Machael Hall / Richard Mitchell."— Transcrição da apresentação:

1 O enoturismo no mediterrâneo: uma ferramenta para a reestruturação e o desenvolvimento.   C.Machael Hall / Richard Mitchell

2 Enoturismo - Turismo do Vinho - é um segmento da atividade turística que se baseia na viagem motivada pela apreciação do sabor e aroma dos vinhos e nas tradições e cultura da localidades que produzem esta bebida. Segundo Hall a sua definição data da década de noventa, considerando-se que o Enoturismo integra as “visitas a vinhas, adegas, festivais vitivinícolas e eventos do vinho e da uva nos quais se prova o vinho e/ou se experienciam os atributos de uma região vitivinícola e que constituem os principais factores de motivação para os visitantes” (Hall: 1996).

3 O Enoturismo é uma actividade fortemente assente em tradições ancestrais, e num passado que nos define enquanto civilização ocidental, mas onde a inovação e a modernização de técnicas e tecnologias muitas vezes de ponta têm estado presentes. Ou seja, tem a particularidade de assentar em formas agrícolas dinâmicas e não só numa agricultura que tem sido fortemente subvencionada pela União Europeia. Temos por exemplo o programa LEADER para o desenvolvimento regional e local. Os financiamentos públicos ajudaram a sobreviver no passado, mas agora com a liberalização internacional representa uma grande ameaça para a sobrevivência. É necessário tomar medidas imediatas, dentro das quais a formação para aprender mais e actuar de modo a melhorar.

4 Viticultura + turismo = reestruturação > desenvolvimento
O Enoturismo revela-se um importante contributo para a estratégia de negócio vitivinícola fornecendo oportunidades de desenvolvimento de um negócio complementar mas reforçando também o negócio nuclear existente e a sua imagem global. O enoturismo surge como um novo fôlego, pois implica uma redefinição das funções e dinâmicas dos espaços e das suas economias. Implicou também um forte investimento em infra-estruturas, incluindo museus, centros de investigação, criação de rotas, restaurantes, alojamento, workshops, associações de produtores ou clubes de vinho, spa’s, entre outros. Viticultura + turismo = reestruturação > desenvolvimento

5 Problemas que o enoturismo enfrenta
Muitas das indústrias do vinho não reconhecem ainda o potencial do turismo para aumentar as vendas. O declínio no consumo do álcool no mediterrâneo. Solução: É necessário educar o produtor para reestrutar e inovar, assim como consumidor de modo a saber consumir com moderação, apreciando a qualidade e viver a experiência no próprio local, aliada à cultura local e tradição. Só assim teremos uma clientela satisfeita e fiel a longo prazo.

6 Globalização A globalização (abertura das fronteiras) aumenta a concorrência (preço e qualidade) com outros países, nomeadamente os dos “Novo Mundo”.   Os países do mediterrâneo e os do “Novo Mundo” possuem dinâmicas e dimensões distintas. Os primeiros assentam numa tradição ancestral, onde o enoturismo tem tido dificuldade em emplementarem-se. Os segundos, apesar de não possuirem uma tradição vinícola têm sabido afirmarem-se no mundo, aliando a vinicultura ao turismo com mestria. Solução para o Mediterrâneo: reestruturar/inovação para poder competir!

7 Países do “Novo Mundo” Estes territórios do Novo Mundo apresentam assim em termos temporais uma actividade bastante recente e com pouca tradição vitivinícola, mas com um grau de inovação considerável nas modalidades encontradas para o desenvolvimento da actividade enoturística associada ao vinho e à vinha que lhes possibilitam um volume de turismo interno e internacional francamente significativo.

8 Países do Mediterrâneo
Nestes países a realidade é relativamente distinta. Por exemplo, na Europa, o vinho surge como uma forma de expressão cultural de hoje e de sempre na cultura mediterrânica, à semelhança do pão e do azeite, e que actualmente se apresenta como uma das actividades mais dinâmicas do universo rural que tem sido fortemente subvencionada por fundos comunitários. Mas a actividade não se desenvolve da mesma forma em todos os países europeus. Na lista de maiores produtores em termos mundiais encontram-se em destaque a França, a Itália e a Espanha.

9 Inovar para competir Solução para os países do mediterrâneo: reestruturar/inovação para poder competir! O caso espanhol, ainda que possua algumas semelhanças com a França e Itália em termos de tradição e atractividade turística assente num passado histórico remoto e pleno de referências e edifícios históricos, encontram-se também regiões vitivinícolas onde o carácter de inovação se constituiu como a imagem de marca do sector e a sua maior aposta. Exemplo: A Rioja é um bom exemplo deste último caso, onde o binómio tradição/inovação encontra uma combinação perfeita, apresentando uma imagem bastante arrojada e futurista. Destaca-se nesta região o Hotel Marquês de Riscal concebido pelo arquitecto Frank Gehry. O seu restaurante possui uma estrela Michelin e também é detentor de um SPA em que todos os produtos utilizados são da marca francesa Caudalie que nasceu em Bordéus marca de produtos feitos à base de uva e de componentes retirados da grainha de uva, e tratamentos de Vinoterapia.

10 Hotel Marquês de Riscal

11 Portugal O nosso país tem uma herança patrimonial rica e diversificada ligada à vinha e à tradição. Exemplo: Vinho do Porto. No entanto as rotas de gastronomia e vinho (é fundamental esta articulação) que existem actualmente estão, em termos de produto turístico, pouco estruturadas. São poucas as adegas, caves, restaurantes com infraestruturas adequadas à actividade turística, nomeadamente horários de funcionamento, pessoal qualificado, espaços apropriados para provas, eventos, etc. No sector das viagens de gastronomia e vinho, a cadeia de produção de valor apresenta actualmente uma frágil estruturação, em consequência de vários factores (pequena dimensão das empresas, ausência de produtos ou experiências integrais, falta de colaboração entre os diversos empresários, ausência de pacotes turísticos, tours, ausência de sinalização informação (em várias línguas), insuficiente alojamento, transporte, postos de turismo, falta de preparação turística dos produtores de vinho (falta de formação), etc.

12 Conclusão Os países de tradição vínicula e gastronómica têm potencial para competirem com os países do “Novo Mundo”, se se interligarem ao turismo, reestrurando-se, inovando e promovendo o produto com a região e não fazê-lo isoladamente. Cecília Fernandes

13 Conclusão Os países de tradição vinícola e gastronómica têm potencial para competirem com os países do “Novo Mundo”, se se interligarem ao turismo, reestrurando-se, realçando a especificidade de cada um, inovando e promovendo o produto com a região e não fazê-lo isoladamente. De modo a ter retorno económico imediato, mas não só, também a longo prazo. Cecília Fernandes


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