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Ó Cristo
2
Ó Cristo, ensina aos meus olhos a perder-Te,
Ensina às minhas mão a reencontrar-Te
3
Que o meu corpo te anuncie na fronteira
Entre a palavra plena e o canto aberto
4
Ó cristo, dá à minha voz um poema para cantar.
Ó Cristo, visitador da noite e dos humildes, Empresta o meu desejo ao Teu desejo Ensina ao meu corpo as praias brancas do silêncio
5
Diz ao meu corpo dividido que hás-de vir
Acrescentar à minha sombra a claridade
6
Ó Cristo, que a tua palavra nos ensine o silêncio
E o gosto da viagem onde apenas se entra
7
Dá ao meu corpo a fortaleza desarmada
Dá aos meus olhos o Dom do discernimento
8
Que eu tenha a surpresa do canto por companheira
9
Ó Cristo, como dizer a minha errância,
10
Como dizer as marcas dos Teus passos
Como esperar- Te para além do que sabemos Como esperar –Te com palavras não pensadas
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Ó Cristo, ensina aos meus olhos a perder-Te,
Ensina às minhas mão a reencontrar-Te Que o meu corpo te anuncie na fronteira Entre a palavra plena e o canto aberto Ó cristo, dá à minha voz um poema para cantar. Ó Cristo, visitador da noite e dos humildes, Empresta o meu desejo ao Teu desejo Ensina ao meu corpo as praias brancas do silêncio Diz ao meu corpo dividido que hás-de vir Acrescentar à minha sombra a claridade Ó Cristo, que a tua palavra nos ensine o silêncio E o gosto da viagem onde apenas se entra Dá ao meu corpo a fortaleza desarmada Dá aos meus olhos o Dom do discernimento Que eu tenha a surpresa do canto por companheira Ó Cristo, como dizer a minha errância, Como dizer as marcas dos Teus passos Como esperar- Te para além do que sabemos Como esperar –Te com palavras não pensadas José Augusto Mourão
13
Ó Cristo Como…
14
S D E C Diocese do Porto
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