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“Não sei quantas almas tenho”
O EU FRAGMENTADO “Não sei quantas almas tenho”
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O EU FRAGMENTADO Fernando Pessoa: um ser perdido no labirinto de si mesmo, não encontrando o fio de Ariadne que conduz à saída. - Tendência para a multiplicidade, segundo Jacinto do Prado Coelho: 1ª 2ª 3ª A constituição psíquica do autor, instável e falho de vontade A qualidade do poeta de tipo superior: maximamente despersonalizado A qualidade de português: o bom português é várias pessoas 4ª 5ª 6ª Uma nova fase de civilização: a despersonalização do “Eu” de carácter histórico-sociológico A resposta a um estado colectivo de crise: a busca de um equilíbrio interior A necessidade de suprir a carência de personalidades superiores (heteronímia)
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O EU FRAGMENTADO Fragmentação em múltiplos “eus”
Um quarto com múltiplos espelhos A sucessiva mudança leva-o a ser estranho de si mesmo: Robert Bréchon chamou-lhe um “Estranho Estrangeiro”; Georges Guntert chamou-lhe um “Eu Estranho”. A auto-análise é uma constante em F. Pessoa possível pendor narcisista
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