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O drama de um alcoólatra
Psicografado por: Divaldo Pereira Franco Espírito: M....
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A garganta arde-me. Parece que são brasas queimando e queimando...
Tenho que tomar uma dose! Estou sóbrio. Necessito de um trago! Eu me recuso o nome de alcoólatra. Tomo somente aperitivos de fim de semana: sábado e domingo e nada mais.
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É claro que, durante a semana, eu tomo um pouco de estímulo aqui, uma dose ligeira ali, um coquetel à tarde, antes do jantar, mas não sou alcoólatra. Dizem que o alcoólatra é aquele que tem delirium tremens. Eu não cheguei a este ponto. Às vezes, fico é desvairado. Essas alucinações, porém, ocorrem porque eu ando adoentado, mas não é da bebida.
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Tenho amigos que bebem muito mais do que eu, e no entanto, não são alcoólatras.
Reconheço que tenho o organismo fraco; uma dose ligeira, às vezes, atordoa-me. É natural. Eu não espanco a esposa nem maltrato meus filhos. O que falam a este respeito é mentira. Devem ser salteadores que entram na minha casa, fazem isto por mim, e ela, depois, acusa-me.
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Necessito de uma dose urgente, porque estou a ponto de enlouquecer.
Ando também todo quebrado. Foi o acidente. Eu não vi direito o que ia acontecer.
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Tenho a impressão que era uma alucinação. Passei a ter tantas
Tenho a impressão que era uma alucinação. Passei a ter tantas! O baque foi surdo. Mas, ante aquele monstro crescendo na minha frente, fiquei petrificado. Passou por cima de mim, esmigalhando-me os ossos. Depois, foi aquele escuro, e a dor selvagem. Após, caí num túnel profundo. Não sei!
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Muitos fantasmas surgiram em volta de mim, querendo beber pela minha boca.
Eu também estou querendo beber! Tenho necessidade de ingerir um copo. Não é que eu seja viciado. É verdade que a bebida degrada o homem. Já fui internado. A mulher traiu-me; todavia, mesmo ali eu tomei até álcool. Não ia morrer abstêmio. Fiquei bom!
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Uma reunião social, um trabalho, e já surge o uísque
Uma reunião social, um trabalho, e já surge o uísque. Trata-se de uma bebida elegante que se usa, sem ser vício. É que hoje estou com mais sede. Ando procurando quem me sirva um gole. Então eu me acalmo, advém-me a lucidez e aí me dou conta de que estou no lugar em que não sei se é onde estou... Eu preciso de um trago para encontrar-me comigo mesmo. É isto que eu sofro, é o inferno.
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Eu tropeço com alcoólatras, mas eu não o sou; eles sim.
Estão delirando e gritam. Talvez, eu esteja internado novamente. Mas, é tão sombrio tudo isto; é muito sombrio aqui. É muito enigmático tudo isto; tudo é muito enigmático. Eu preciso de um trago para aplacar esta sede ou me tornarei violento.
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Eu o conseguirei de qualquer forma
Eu o conseguirei de qualquer forma. Se for necessário roubar e matar, pois, eu o farei. Necessito de acalmar esta sede que me devora, que arde em mim. Lá vem o caminhão! Salve-me alguém! Lá vem o caminhão outra vez. Isto é um delírio, certamente. Lá vem, olha o monstro! Vai engolir-me, vai engolir-me! M....
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Nota: Apesar de carinhosamente trazido à reunião, este espírito prosseguiu sofrendo, mesmo após o socorro de que foi alvo. Como não há violência nas Leis de Deus, tão logo ele se reconheceu melhor, não conseguindo vencer o vício que lhe instalara graves lesões no períspirito, deixou-se atrair ao sítio donde fora recolhido, retornando à aflição que o desarvora. Não obstante, periodicamente será assistido pelos Bons espíritos, até o momento em que consiga iniciar a sua reeducação.
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Montagem: Lucas Milagre E-mail: lucasmilagre@gmail.com
Música: Livre-Arbítrio – Nando Cordel 2012 Mensagem retirada do livro “Depois da Vida”, psicografado por Divaldo Franco, através de Espíritos Diversos.
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FIM
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