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QUALIDADE DO MEL DE ABELHAS SEM FERRÃO
LUÍS CARLOS MARCHINI
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INTRODUÇÃO Mel “(...) produto alimentício produzido pelas abelhas melíferas (...)”; (...) contribuição para a fiscalização de méis importados ou mesmo produzidos internamente. Importância do mel: Alimentar; Terapêutica; Econômica.
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TRANSFORMAÇÃO DO NÉCTAR EM MEL
VESÍCULA MELÍFERA TRANSFORMAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA TRANSFORMAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA
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Fatores PRODUÇÃO DE MEL ▪ Concentração de néctar
▪ Concentração de carboidratos ▪ Quantidade de flores ▪ No de dias de secreção Fatores
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ENORME Flora O BRASIL Potencial melífero Diversificada
Extensão territorial Variabilidade climática Diversificada
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QUALIDADE DO MEL
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Composição do mel AÇÚCARES, ÁGUA, ENZIMAS, AMINOÁCIDOS, ÁCIDOS, MINERAIS, VITAMINAS, PÓLEN, SUBSTÂNCIAS AROMÁTICAS.
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Qualidade do mel produzido Fiscalização dos produtos
IMPORTÂNCIA => Qualidade do mel produzido Subsídios: => Fiscalização dos produtos FRAUDES
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Mel Brasil (2000) → Estabelece a identidade e requisitos mínimos de qualidade para o mel destinado ao consumo humano ▪ Internacional ▪ Nacional Padrões oficiais Resultados físico-químicos
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MEL FATORES Origem botânica Espécie de abelha Clima Época de produção
Solo Clima FATORES Estado fisiológico da colônia Época de produção Manejo CARACTERÍSTICAS DIFERENTES
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Diversidade / espécies abelhas nativas
Apis mellifera Considerada a principal espécie produtora de mel BRASIL Diversidade / espécies abelhas nativas
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MEL ASF Agradável aroma e sabor; Atribui-se propriedades medicinais;
Fonte de renda para pequenos produtores rurais; ASF contribui para a manutenção das comunidades vegetais e animais.
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CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS COLETA E CONSERVAÇÃO DO MEL DE ASF
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Determinação: Determinação de proteínas em méis (Silva e Queiroz, 2002) Hidroximetilfurfural (HMF) (A.O.A.C., 1990) Condutividade elétrica (Rendón, 1996) pH (Moraes e Teixeira, 1998) Acidez (Moraes e Teixeira, 1998) Índice de formol (Moraes, 1994) Cinzas (Pregnolato, 1985) Umidade (Atago Co. Ltda., 1988) Cor (Vidal e Fregosi, 1984) Açúcares redutores totais, açúcares redutores e sacarose (Copersucar, 1987, com modificações para o presente trabalho). Atividade diastásica (C.A.C., 1990) Minerais (Malavolta et al., 1989) Viscosidade (A.S.T.M., s.d.p.)
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Representatividade do Brasil
CARACTERIZAÇÃO PADRONIZAÇÃO AMOSTRAS Representatividade do Brasil
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Influenciada pela origem botânica, atividade da invertase, clima e solo.
AÇÚCARES Principalmente glicose, frutose e sacarose UMIDADE %; Influencia na viscosidade, maturidade, cristalização, conservação e sabor;
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FERMENTAÇÃO UMIDADE % <17,0 NÃO FERMENTÁVEL, INDEPENDENTE DO NÚMERO DE LEVEDURAS 17,1 - 18,0 NÃO FERMENTÁVEL, SE O NÚMERO DE LEVEDURAS FOR MENOR QUE 1,0x103 UFC/g 18,1 - 19,0 NÃO FERMENTÁVEL, SE O NÚMERO DE LEVEDURAS FOR MENOR 10,0 UFC/g 19,1 - 20,0 NÃO FERMENTÁVEL, SE O NÚMERO DE LEVEDURAS FOR MENOR QUE 1,0 UFC/g > SEMPRE FERMENTÁVEL Fonte: Crane, 1976
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HIDROXIMETILFURFURAL
DIASTASE Enzima α-amilase. HIDROXIMETILFURFURAL Méis escuros e de clima quente.
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PROTEÍNA CINZAS Albuminas, globulinas; 50 – 85 % é prolina.
Expressa o conteúdo de minerais no mel; Influenciado pelas abelhas, apicultor, clima, solo e origem botânica.
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ACIDEZ ÍNDICE DE FORMOL Glucônico;
Influenciada pela origem botânica; Contribui para a estabilidade do mel (microrganismos). ÍNDICE DE FORMOL Representa os componentes aminados. Comprova autenticidade do mel; Valor Baixo adulteração; Valor Alto alimentação artificial.
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CONDUTIVIDADE ELÉTRICA
Influenciada: conteúdo de cinzas, ácidos orgânicos, sais minerais e proteínas; Contribui para determinação da origem botânica. VISCOSIDADE Depende da composição do mel (açúcares e água); Varia com a temperatura.
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COR Influenciada pela origem botânica, clima, temperatura, processamento e armazenamento;
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MINERAIS ENCONTRADOS NO MEL
MINERAIS (ppm.) MEL CLARO MEL ESCURO POTÁSSIO CLORO ENXOFRE SÓDIO CÁLCIO FÓSFORO MAGNÉSIO SÍLICA (S1O2) FERRO MANGANÊS COBRE 205 52 58 18 49 35 19 9 2,4 0,3 0,29 1676 113 100 76 51 47 35 14 9,4 4,1 0,6 Fonte: Whitte, 1963
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De quase incolor a pardo escuro
Especificações estabelecidas / normas brasileiras e internacional para mel Brasileira Internacional Parâmetros Brasil (1985) Brasil (1997) Brasil (2000) Mercosul (1999) Açúcares redutores (%) Mínimo 72 Mínimo 65 Sacarose (%) Máximo 10 Máximo 5 Máximo 6 Açúcares redutores totais (%) Umidade (%) Máximo 20 Número de diastase (Gothe) * Mínimo 8 HMF (mg.kg–1) Máximo 40 Máximo 60 Proteínas (%) Cinzas (%) Máximo 0,6 pH M 3,3 – 4,6 Acidez (meq.kg–1) Máximo 50 Índice de formol (mL.kg–1) M 4,5 – 15 Condutividade elétrica (mS.cm–1) M Viscosidade (mPa.s) Cor De quase incolor a pardo escuro * Tolera-se 3 se o HMF for menor que 15 mg.kg-1
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Açúcares redutores (%) min 65,0 min 50,0 57,00 – 82,01
Tabela 1. Características físico-químicas estabelecidas para controle de qualidade do mel presentes na Legislação brasileira (2000), e propostas para méis de Melipona spp. (Vit, 2004) e Meliponinae (Villas-Bôas & Malaspina, 2005). Parâmetro Apis mellifera (Brasil, 2000) Melipona spp. (Vit, 2004) Meliponinae (Villas-Bôas & Malaspina, 2005) Mel de ASF no Brasil Açúcares redutores (%) min 65,0 min 50,0 57,00 – 82,01 Atividade diastásica (EG) min 8,0 min 3,0 17,90 – 27,35 Umidade (%) max 20,0 max 30,0 max 35,0 16,72 – 45,00 Sacarose (%) max 6,0 1,13 – 11,98 Sólidos insolúveis (%) max 0,1 - max 0,4 Cinzas (%) max 0,6 max 0,5 0,01 – 1,18 Acidez (meq.kg-1) max 50,0 max 70,0 max 85,0 8,88 – 112,80 HMF (mg.kg-1) max 60,0 max 40,0 0,38 – 31,60 Adaptado de Villas-Bôas & Malaspina (2005)
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Parâmetros físico-químicos de méis coletadas em 12 estados brasileiros
RESULTADOS Parâmetros físico-químicos de méis coletadas em 12 estados brasileiros
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Classificação Desclassificação
ENQUADRAMENTO Classificação Desclassificação Méis brasileiros Porcentagem de amostras que não se enquadram nas normas brasileiras para os parâmetros analisados
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REPRESENTATIVIDADE DO BRASIL
ENFOQUE DA COLETA REPRESENTATIVIDADE DO BRASIL SUBSÍDIOS CARACTERIZAÇÃO
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COLETA Influencia na qualidade do produto
Mel “verde” teor de umidade FERMENTAÇÃO Higiene
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MICRORGANISMOS Fontes primárias - elaboração do mel
Pólen, trato digestivo da abelha, poeira, ar e flores Fonte secundária Homem, equipamentos, recipientes, vento, poeira, insetos, animais e água
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ACONDICIONAMENTO Geralmente em geladeira ou ambiente abaixo de 10ºC
Recipientes previamente higienizado e hermeticamente fechado
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CONSERVAÇÃO / PRESERVAÇÃO
Manter durante o maior espaço de tempo possível suas qualidades sanitárias, organolépticas e nutricionais Dentre estas: Desumidificação Pasteurização Refrigeração
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Poucos informações científicos sobre as características físico-químicas, conservação e armazenamento do mel ASF Necessidade de estudos para criação de padrões de qualidade adequados para mel ASF
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COMPOSIÇÃO DO MEL BRASILEIRO
? COMPOSIÇÃO DO MEL BRASILEIRO PRODUÇÃO CIENTÍFICA 2000 4 30 9 40 14 21 11 15 < >
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