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SOCIOLOGIA Profª MÁRCIA FABIANI AULA 03

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Apresentação em tema: "SOCIOLOGIA Profª MÁRCIA FABIANI AULA 03"— Transcrição da apresentação:

1 SOCIOLOGIA Profª MÁRCIA FABIANI AULA 03
COLÉGIO CAESP – EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Almirante Barroso, – Fone/Fax (045) – CEP Foz do Iguaçu – PR – Brasil SOCIOLOGIA Profª MÁRCIA FABIANI AULA 03

2 Surgimento da Sociologia: contexto histórico.
Pensadores como Saint-Simon e Auguste Comte dão os primeiros contornos da sociologia na França. E o simpático Saint-Simon (1760 – 1825) Auguste Comte

3 Transição : Séculos XVI, XVI e XVIII
FATORES SOCIOCULTURAIS FLORESTAN FERNANDES FATORES INTELECTUAIS FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA

4 Fatores sócio-culturais:
Transição Fatores sócio-culturais: Ascensão da Burguesia Formação do Estado Nacional Descoberta do Novo Mundo Revolução Comercial Reforma Protestante REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

5 Transição: Fatores Sócio-culturais
Ascensão da Burguesia Rompimento com a formação social da Idade Média,constituída de sacerdotes, senhores feudais e servos, apresentando um novo quadro social, com a emergência de uma nova classe social.

6 Transição: Fatores Sócio-culturais
Formação do Estado Nacional Pacto da Burguesia com o Rei, quebrando o poder dos senhores feudais com o aparecimento de um poder central

7 Transição: Fatores Sócio-culturais
Descoberta do Novo Mundo Abertura para uma nova realidade, diferente do mundo europeu, com novos modos de pensar e de organização social.

8 Transição : Fatores Sócio-culturais
Revolução Comercial Formação de grandes potências nacionais, grandes companhias de navegação e desenvolvimento do mercantilismo.

9 Transição : Fatores Sócio-culturais
Reforma Protestante Ruptura da unidade católica do Ocidente, rompendo com a concepção passiva do homem, entregue unicamente aos desígnios divinos

10 Transição : Fatores Sócio-culturais
Sec. XVIII Revolução Industrial Desagregação da sociedade feudal consolidação da sociedade capitalista, com mudanças na ordem tecnológica, econômica e social, com um novo modo de produção e novas relações de produção

11 Revolução Industrial Consequências:
a produção agrícola destinada ao abastecimento de matérias primas Consequências: fluxo migratório para as cidades industriais, expulsão dos camponeses, Inchaço urbano,miséria,mendicância,prostituição, alcoolismo, promiscuidade, epidemias,

12 Revolução Industrial Consequências:
o aparecimento de uma nova camada social, o operariado, a consciência de classe, Consequências: a formação de associações e sindicatos, o enriquecimento da burguesia.

13 Separação entre fé e razão
Transição : Fatores Intelectuais Nos modos de conhecer a natureza e a sociedade Mudanças nas formas de pensar Elaboração de um novo tipo de conhecimento baseado na objetividade e no realismo Separação entre fé e razão

14 Transição : Fatores Intelectuais
1. O Renascimento 2. O Utopismo 3. O Racionalismo 4. A Filosofia da História 5. O Iluminismo 6. A REVOLUÇÃO FRANCESA

15 Transição : Fatores Intelectuais
DO TEOCENTRISMO PARA O ANTROPOCENTRISMO VALORIZAÇÃO DO CORPO Renasci-mento VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E NÃO DO ÓCIO SUPERAÇÃO DA RELIGIÃO QUE PROMETIA O PARAÍSO NO CÉU (CATOLICISMO) POR OUTRA QUE CONSIDERAVA A RIQUEZA TERRENA UMA BÊNÇÃO (PROTESTANTISMO).

16 Transição : Fatores Intelectuais
O Renascimento inspirou-se no Humanismo , movimento de artistas e intelectuais que defendia o estudo da cultura greco-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do homem.

17 Transição : Fatores Intelectuais
Utopismo O florescimento de utopias (descrições de sociedades ideais aqui na terra). Exemplo : A Utopia, de Thomas Morus (1478/1535).

18 IDEIAS DE THOMAS MORUS Busca do mundo ideal;
Reflexões sobre injustiças e desigualdades; UTOPIA: ilha imaginária; Princípios de justiça e igualdade; Sabedoria humana; HENRIQUE VIII mandou prender e executá-lo;

19 Transição : Fatores Intelectuais
Racionalismo O emprego sistemático da razão, como consequência de sua autonomia diante da fé. O Príncipe, de Maquiavel (1469/1527), estudo sobre a origem do poder.

20 IDEIAS DE NICOLAU MAQUIAVEL
Defender a Unificação Italiana; Como conquistar e manter-se no poder; O bom príncipe é aquele que consegue reunir o povo em torno de si e se manifeste assim; Defende o governo republicano como ideal, sendo, este alcançado após a estabilidade obtida com o poder absoluto;

21 SIMPLIFICANDO

22 Transição : Fatores Intelectuais
O Leviatã, de Thomas Hobbes (1588/1679) que sustenta a necessidade de um poder absoluto para manter os homens em sociedade e que impeça que eles se destruam mutuamente.

23 IDEIAS: Para a preservação da vida o ser humano renuncia a seu direito a todas as coisas em favor de um soberano ou de uma assembleia de governantes com poderes ilimitados; Haveria um contrato ou pacto de intenções entre governantes e governados em que os primeiros são submissos aos segundos; TEORIA CONTRATUALISTA: acredita que a sociedade é formada por meio de um pacto, mas não é um liberal, pois defende um governo absoluto.

24 Transição : Fatores Intelectuais
Novum Organum, de Francis Bacon ( ), que apresenta um novo método de conhecimento, baseado na experimentação.

25 Transição : Fatores Intelectuais
Discurso sobre o método, de Descartes (1596/1650), afirmando que para conhecer a verdade é preciso inicialmente colocarmos todos os nossos conhecimento em dúvida: se eu duvido, eu penso, se eu penso, logo existo.

26 Transição : Fatores Intelectuais
Filosofia da História: A ideia geral de progresso dos filósofos da Historia influiu na concepção que o homem começou a ter do tempo: é o homem que produz a história

27 Transição : Fatores Intelectuais
SÉCULO XVIII – SÉCULO DAS LUZES Iluminismo OS FILÓSOFOS PRETENDIAM NÃO SOMENTE TRANSFORMAR AS FORMAS DE PENSAMENTO MAS A PRÓPRIA SOCIEDADE AFIRMAVAM QUE À LUZ DA RAZÃO É POSSÍVEL MODIFICAR A ESTRUTURA DA VELHA SOCIEDADE FEUDAL.

28 Transição : Fatores Intelectuais
Condorcet (1772/1794) queria aplicar os estudos matemáticos ao estudos dos fenômenos sociais.

29 Montesquieu (1689/1755), em O Espírito das Leis, defendia a separação dos poderes do Estado, definia a idéia geral de lei (uma relação necessária que decorre da natureza das coisas) e afirmava que os fenômenos políticos estavam sujeitos às leis naturais, invariáveis

30 Transição: Fatores Intelectuais
Rousseau (1712/1778), em O Contrato Social, expunha a teoria de que o soberano deve conduzir o Estado segundo a vontade geral de seu povo, tendo em vista o bem comum.

31 Adam Smith (1723/1790), em A Riqueza das Nações, criticou o mercantilismo, afirmando que a economia deveria ser dirigida pelo jogo livre da oferta e da procura.

32 JOHN LOCKE CONTRATUALISTA;
O ESTADO só adquire legitimidade caso haja um consenso de sua existência; O estado deve submeter-se à vontade da sociedade;

33 Transição : Fatores Intelectuais
Revolução Francesa (1789): mudanças na estrutura política.

34 novas relações de poder
democracia liberdade, igualdade, fraternidade. CONSEQUÊNCIAS cidadania, poder político à burguesia, Destruição dos fundamentos da sociedade feudal.

35 A CRISE DAS EXPLICAÇÕES RELIGIOSAS
Anticlericalismo O processo de secularização A Igreja como objeto de pesquisa Razão Separada da Fé A sacralização da ciência

36 GALILEU GALILEI HELIOCENTRISMO

37 Não foi Deus que criou o homem mas o homem que criou Deus
FEURBACH O cristianismo é uma religião de escravos. Deus está morto NIETZSCHE

38 A CONSOLIDAÇÃO DA INDÚSTRIA
CAPITALISMO INDUSTRIAL; INGLATERRA – 1750; 1ª FASE: COMERCIAL OU MERCANTIL; 2ª FASE: INDUSTRIAL; (1ª, 2ª E 3ª ETAPAS) 3ª FASE: FINANCEIRO OU MONOPOLISTA;

39 CONSEQUÊNCIAS CLASSES: burgueses e proletários; TRABALHO;
Alienação do trabalhador; Concentração de riqueza; MOVIMENTOS REIVINDICATÓRIOS: LUDISMO (NED LUDLAM); CARTISMO: CARTA DO POVO; SINDICALISMO: proletários do mundo uni-vos; (trade unions);

40 Surgimento da Sociologia: contexto histórico.
Em seu surgimento, a sociologia tem o interesse de explicar os fenômenos sociais no sentido de dar ordem ao estado de coisas deixado pela revolução francesa. Esta ciência deve ser como uma “física social” e explicar as regras que regem as sociedades, com o interesse de garantir o progresso sem que se abale a ordem. De certo modo, ambos consideram o pensamento científico um caminho seguro para a explicação e a ordenação da sociedade. Comte inclusive propunha com o positivismo um modo de pensar em que as ciências assumiriam o valor da religião como forma de explicação do mundo.

41 Quem vêm primeiro o indivíduo ou o coletivo?
Indivíduo ou Coletivo? Quem vêm primeiro o indivíduo ou o coletivo? . Podemos dizer que indivíduo e coletivo estão entrelaçados: um existe e se modifica por conta do outro, afinal todo indivíduo nasce em algum tipo de coletivo e o coletivo é produto dos indivíduos.

42 Indivíduo ou Coletivo? A noção de indivíduo é uma construção recente, ou ainda, um produto da modernidade. Em sociedades tradicionais a identidade de cada um, suas práticas, seu modo de pensar e agir, se define em especial pelo grupo (o coletivo) do qual faz parte. Pense por exemplo no mundo de O Senhor dos Aneis. Cada indivíduo tem um identidade muito forte em relação ao grupo (ou a raça) a qual faz parte. Inclusive o filme mostra diversas vezes alguns conflitos entre diferentes grupos, como uma certa rivalidade entre anões e elfos por exemplo. Nossos amigos aí do lado não se orgulham muito de serem hobbits? Essa noção de pertencimento a um coletivo é por vezes exaltada na obra.

43 Indivíduo ou Coletivo? Eventos como a Reforma Protestante (séc. XVI), o iluminismo, o desenvolvimento do pensamento liberal e a ascensão do capitalismo (séc. XVIII) contribuíram para essa ascensão da noção de indivíduo, ou seja, considerar uma pessoa como alguém singular, particular e não apenas como parte de um grupo do qual faça parte. Pense contudo em como o coletivo interfere em suas ações individuais? Quantas vezes você riu ou aplaudiu alguém pois outros estavam fazendo isso? Você já julgou alguém por conta de algo que seus familiares ou colegas de classe pensam? E o ato de votar, decisão individual, não é também fruto de nossa interação com os outros? E você, de quais coletivos faz parte e como isso influência a sua individualidade?

44 Auguste Comte ( ) Nasceu em Montpellier, França, de uma família católica e monarquista; Devotou estudos à filosofia positivista, considerada por ele uma religião, da qual era o pregador. Segundo sua filosofia política, existiam na história três estados: um teológico, outro metafísico e finalmente o positivo. Sobre as ciências, distinguia as abstratas das concretas, sendo a sociologia a ciência mais complexa e profunda, batizando-a em sua obra Curso de Filosofia Positiva, publicada em seis volumes (1830 e 1842);

45 SIMPLIFICANDO

46 A LEI DOS TRÊS ESTADOS Os três estados, de acordo com a história humana, são: Teológico: o estado onde Deus está presente em tudo, as coisas acontecem por causa da vontade dele. As coisas sem explicação são explicadas pura e simplesmente por Deus. Esse estado tem outras três divisões: - Animismo: as coisas da natureza tem sua própria “animação”, acontecem porque desejam isto, não por fatores externos, têm vida própria. - Politeísmo: os desejos dos deuses são colocados em objetos, animais ou coisas. - Monoteísmo: os desejos do Deus (único), são expostos em coisas, acontecimentos.

47 Metafísico: no qual a ignorância da realidade e a descrença num Deus todo poderoso levam a crer em relações misteriosas entre as coisas, nos espíritos, como exemplo. O pensamento abstrato é substituído pela vontade pessoal. Positivo: a humanidade busca respostas científicas todas as coisas. Este estado ficou conhecido como Positivismo. A busca pelo conhecimento absoluto, esclarecimento sobre a natureza e seus fatos. É o resultado da soma dos dois estágios anteriores.

48 O termo positivo foi empregado por Comte exatamente por carregar em seu significado a ideia de ser útil, preciso, certo, real. Assim, essa nova ciência somente se ocuparia de estudos positivos, obtidos em fatos comprovados, ou seja, reais e precisos. Comte sugeriu a adoção de aspectos como observação e comprovação de fatos, embora não se tenha exatamente empenhado nisso. Ele foi responsável por criar o nome e propagar a nova ciência específica para o estudo do social.

49 Comte batizou de sociologia o estudo do social;
Comte trouxe uma interpretação do desenvolvimento da sociedade; Ele acreditava que a sociedade se reordenaria a partir do momento em que os indivíduos passassem a compreender a realidade por intermédio dos princípios científicos, abandonando os religiosos como a fé.

50 O darwinismo social Atuação dos europeus sobre os colonizados;
a obrigação moral de civilizá-las, de retirá-las do atraso em que viviam; o mais alto grau de civilização a que o homem poderia chegar — seria a sociedade industrial europeia do século XIX; Para Darwin, as diversas espécies de seres vivos se transformam continuamente com a finalidade de se aperfeiçoar e garantir a sobrevivência.

51 darwinismo social, isto é, o princípio de que as sociedades se modificam e se desenvolvem num mesmo sentido e que tais transformações representariam sempre a passagem de um estágio inferior para outro superior, em que o organismo social se mostraria mais evoluído, mais adaptado e mais complexo. Esse tipo de mudança garantiria a sobrevivência dos organismos — sociedades e indivíduos — mais fortes e mais evoluídos.

52 as sociedades tradicionais encontradas na África, na Ásia, na América e na Oceania não eram senão “fósseis vivos”, exemplares de estágios anteriores, “primitivos”, do passado da humanidade. Essa transposição serviu entretanto como justificativa de uma ação política e econômica que nem sequer avaliava efetivamente aquilo que representaria o “mais forte” ou mais evoluído. A regra darwinista da competição e da sobrevivência do mais forte é aplicada às leis de mercado, principalmente pela doutrina do liberalismo econômico.

53 Pressupõe-se que competitividade seja o princípio natural — e portanto universal e exterior ao homem — que assegura a sobrevivência do melhor, do mais forte e do mais adaptado. É preciso lembrar que o mercado, como outros elementos da cultura humana, obedece a leis de organização social essencialmente humana — e, portanto, históricas —, resultantes do desenvolvimento das relações entre os homens e entre as sociedades.


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