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A NATUREZA SISTÊMICA DOS GRUPOS

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Apresentação em tema: "A NATUREZA SISTÊMICA DOS GRUPOS"— Transcrição da apresentação:

1 A NATUREZA SISTÊMICA DOS GRUPOS
Psic. Suely do Rocio Pinto Pucci PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

2 HORA DO REENCONTRO COM A EMOÇÃO
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO CIENTÍFICO Nos últimos 4 séculos houve o TRIUNFO DA RAZÃO: especialização do conheci- mento, polarização, divisão para conquistar, lógica do ou/ou. VIOLÊNCIA CORRUPÇÃO CINISMO IRRESPONSABILIDADE CIÊNCIA DECADÊNCIA ÉTICA MITO DA OBJETIVIDADE SUJEITO-OBJETO MATÉRIA-ESPÍRITO TECNOLOGIA-ÉTICA CIÊNCIA-HUMANISMO ECONOMIA-SOCIEDADE HORA DO REENCONTRO COM A EMOÇÃO PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

3 A PERSPECTIVA TRANSDISCIPLINAR
Um avanço qualitativo e uma necessidade frente aos objetos complexos. Nas ciências humanas, é o encontro em torno da temática do Humano. Recuperação do vínculo amoroso com a Totalidade – a Ecologia Total. O restabelecimento da aliança entre Ciência e Consciência. Integração do Pensar – Sentir - Agir face à ameaça de auto-destruição. Abertura dialógica entre as diferentes “escolas” em busca de um modelo novo. Aprendizado de convivência com a diversidade imposto pela abertura mundial. Necessidade de aprender a trabalhar e viver coletivamente. Construir PONTES e não CERCAS. PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

4 PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas
AS TENDÊNCIAS BÁSICAS Cada ser humano é um HÓLON num sistema de relações. JANO que vê uma história à qual pertence ANTES e DEPOIS de si. Nessa REDE duas TENDÊNCIAS atuam sobre cada hólon: AUTO-AFIRMATIVA: autonomia, independência, diferenciação. INTEGRATIVA: dependência, homogeneização. Cristalização na Auto-Afirmação: individualismo, competitividade destrutiva, genocídio ecológico, isolamento alienante. Cristalização na Fusão: indiferenciação, simbiose, homogeneização, loucura. PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

5 RUPTURA DO PARADIGMA NEWTONIANO-CARTESIANO
LAMARCK (XIX): evolução das formas mais simples para mais complexas. DARWIN (XIX): Teoria da Evolução das Espécies por adaptação ao meio. EINSTEIN (XX): Massa e Energia como “matérias” permutáveis. Relatividade. MAX PLANCK (XX): Teoria Quântica. PRIGOGINE (XX): papel criativo da instabilidade; probabilidade x certeza. BOHN (XX): universo como totalidade indivisível em holomovimento. HEISENBERG (XX): a realidade é um tecido de eventos onde as conexões se alternam, se sobrepõem ou combinam, e o resultado é sempre indeterminado. PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

6 PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas
O Universo não é mais uma máquina composta por uma infinidade de objetos, mas um todo dinâmico e indivisível de eventos interconectados que só podem ser compreendidos profundamente levando em conta o movimento cósmico como um todo. Já dizia MARTIN BUBER que o princípio da vida humana é definido pelo duplo movimento de Separação – Relação, e que a Relação Autêntica só ocorre quando se compreende a relação EU – TU como uma relação dialógica, de união e distância. O Pensamento Sistêmico é mais uma abordagem que uma “Teoria”, mais um Quadro-de-Referência que um “modelo”. PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

7 PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas
O TODO POSSUI QUALIDADES QUE NÃO EXISTEM NAS PARTES ISOLADAMENTE EDGARD MORIN SÓ PODEMOS COMPREENDER O TODO PELAS PARTES E AS PARTES PELO TODO NUM RACIOCÍNIO CIRCULAR. O TODO INFLUENCIA NAS PARTES CAPACIDADES QUE REFLUEM SOBRE ELE OS SISTEMAS ACOPLAM-SE ESTRUTURALMENTE AO MEIO E NÃO SÃO “DETERMINADOS” POR ELE. PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

8 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DE UM SISTEMA
Globalidade As partes de um sistema estão relacionadas de tal modo que a mudança de uma provoca mudanças no conjunto. Eqüifinalidade O mesmo estado final pode ser atingido partindo de diferentes condições iniciais. Retroalimentação Há uma interação constante entre o sistema e seus ambientes, tanto interno quanto externo. Não-somatividade Um sistema é simultaneamente maior e menor do que a soma de suas partes. Autopoiese Um sistema é auto-regulado, buscando reproduzir-se mesmo quando varia seu meio. A estrutura de um sistema pode variar, mas sua organização permanece constante. PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

9 GRUPO – UM SISTEMA COMPLEXO
Pensamento Contextualizado, Processual e Relacional. Ressonância de Percepções, Sentimentos, Emoções e Pensamentos. Coexistência de 3 dimensões: Necessidades Interpessoais Inclusão Controle Abertura Manutenção do Pensamento no Contexto no Processo na Relação Pressupostos Complexidade Novo-Paradigmáticos Instabilidade Intersubjetividade PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

10 GRUPO – UM SISTEMA COMPLEXO
Percepções Ressonâncias Sentimentos Pensamentos Coordenador/Observador Dinâmica dos Grupos Grupo Relações PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

11 GRUPO – UM SISTEMA COMPLEXO
ESTOU CONSIDERANDO QUE UM OBJETO É UM SISTEMA SEMPRE QUE: Todos os elementos e eventos nesse objeto existem somente como resultado da interação. Não surgem do nada, inteiramente formados. Há uma mútua dependência entre a parte e o todo; sem um todo não faz sentido falar das partes e sem as partes não existe o todo. Qualquer coisa que exista e tenha uma identidade apenas existe dentro da rede de relações. Não existe nenhum fenômeno com uma identidade independente dessa rede. PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

12 GRUPO – UM SISTEMA COMPLEXO
ESTOU CONSIDERANDO QUE UM SISTEMA É UM SISTEMA COMPLEXO SEMPRE QUE: O consideramos como um conjunto que inclui aspectos complementares, antagônicos e inclusive contraditórios. Toda ação dentro desse conjunto implica um feedback. Todo feedback resulta em novas ações. O conjunto é constituído por círculos dinâmicos de feedback, e não por linhas estáticas de causa-efeito imediato. PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

13 GRUPO – UM SISTEMA COMPLEXO
O PENSAMENTO SISTÊMICO A COMUNICAÇÃO AS NECESSIDADES INTERPESSOAIS A CONSTITUIÇÃO NO PROCESSO AS 3 DIMENSÕES Inclusão – controle - abertura Recursividade Contexto Fronteiras: Acoplamento estrutural PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

14 PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas
P A R A D I G M A S FUNCIONAM COMO FILTROS: VEMOS O MUNDO POR MEIO DE NOSSOS PARADIGMAS. SELECIONAM O QUE PERCEBEMOS E RECONHECEMOS. FORMAS COMO PERCEBEMOS E ATUAMOS NO MUNDO: MODELOS, PADRÕES. INFLUENCIAM NOSSAS PERCEPÇÕES E AÇÕES. NOS LEVAM A OFERECER RESISTÊNCIA A NOVAS IDÉIAS. ORIENTAM O FOCO DE NOSSA ATENÇÃO. ESTRUTURAM NOSSA VISÃO DE MUNDO. PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

15 MUDANÇA DE P A R A D I G M A S “A mudança de paradigma é difícil e lenta, pois a mudança de premissas implica o colapso de toda uma estrutura de idéias”. (Edgard Morin). Ocorrem por meio de vivências, experiências, de evidências que nos colocam frente-a-frente com os limites do nosso paradigma atual. Possuímos “pontos cegos”: não vemos que não vemos não percebemos que ignoramos quando saímos de um contexto e nos permitimos refletir, vemos quantas relações tomamos como garantidas. TEORIA:regras e padrões da prática científica. É intradisciplinar PARADIGMA: crenças e valores subjacentes à prática científica. É transdisciplinar. KUHN: antes que o cientista aprenda a pesquisar e usar teorias, precisa aprender uma visão de mundo específica, aprender um paradigma. PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

16 E P I S T E M O L O G I A DOIS SENTIDOS DO TERMO
PERGUNTAS SOBRE O CONHECER RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS (PERGUNTAS EPISTEMOLÓGICAS) SOBRE SER E CONHECER. E OU PERGUNTAS SOBRE O SER PRESSUPOSTOS EXPLÍCITOS (ONTOLÓGICAS) QUE CONFIGURAM A VISÃO DE MUNDO. É construída a partir das experiências e comunicações que a pessoa vai recebendo e organizando. É como aprendemos a aprender (regras, comunicação) e esse processo vai oportunizando uma visão de mundo, de trabalho científico, de uma nova concepção de conhecimento que está implícita na atividade científica – em suas teorias e em suas práticas. MUDANÇA PARADIGMÁTICA equivale a MUDANÇA EPISTEMOLÓGICA PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

17 PARADIGMA TRADICIONAL DA CIÊNCIA (séc. XVII)
SIMPLIFICA O UNIVERSO PARA CONHECER COMO FUNCIONAL. ACREDITA SABER TAL COMO É NA REALIDADE. SIMPLICIDADE: separa em partes (ou/ou); atomiza; classifica; reduz o objeto e o saber; busca relação causal linear. ESTABILIDADE: mundo como regularidade e ordem; prevê para controlar; realidade como mecanismo; equilíbrio e determinação; reversibilidade. OBJETIVIDADE: conhecimento é reprodução fiel da realidade objetiva; a objetividade do observador é a meta; critério de certeza = registro de diversos observadores; o mito da “neutralidade” ideológica. PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

18 NOVO PARADIGMA DA CIÊNCIA
A COMPLEXIDADE SÓ PODE SER COMPREENDIDA EM SI MESMA COMPLEXIDADE (contradições): contextualização dos fenômenos; causalidade recursiva; não separa as partes (e/e). INSTABILIDADE (desordem): indeterminação e imprevisibilidade; mundo como um “vir a ser”; mudança e renascimento; irreversibilidade e incontrolabilidade. INTERSUBJETIVIDADE (incerteza): não há realidade independente do observador; a subjetividade deve ser considerada como parte da observação; múltiplas versões da realidade; critério do conhecimento (não certeza) é a intersubjetividade. PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

19 TEORIA DA COMPLEXIDADE
“Complexus” é o que está tecido em conjunto, como uma tapeçaria. Refere-se ao conjunto cujos constituintes heterogêneos estão inseparavelmente associados e integrados, sendo ao mesmo tempo uno e múltiplo (Morin, 1990). Para pensar complexamente é preciso mudar crenças básicas e contextualizar. Contextualizar é ampliar o foco, considerar o sistema mais amplo de relações. Contextualizar é o contrário de reduzir. As relações examinadas formam uma figura, mas o fundo está sempre presente. Ampliando o foco novas interconexões vão aparecendo. Distinção é a operação lógica de separar sem dissociar. Conjunção é a operação lógica de articular, de interrelacionar. Integração é a operação lógica de ver a parte no todo e o todo na parte. A consideração e/e integra, articula sem reduzir e sem eliminar as diferenças. ESSES PASSOS REALIZAM.... PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

20 PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas
... O PRINCÍPIO DIALÓGICO ADMITE QUE: É impossível chegar a um princípio único ou a uma solução monista. É fundamental manter a dualidade no seio da unidade sem pretender uma síntese dialética. Quando há duas alternativas, não é necessário optar por uma e excluir a outra. É possível considerar simultaneamente conceitos que sejam racionalmente antagônicos. O Sistema é simultaneamente MAIS que a soma de suas partes e MENOS que a soma de suas partes. POR ISSO: Focaliza a necessidade de relação entre as disciplinas diversas pois só essa visão se aproxima da explicação dos fenômenos complexos . PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)

21 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
CAPRA, F. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. 6.ed. São Paulo: Cultrix, 2001. MATURANA, H. A árvore do conhecimento – as bases biológicas do co- nhecimento humano. São Paulo: Ed. Palas Athena, 2004. MORIN, E. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. _________ Educação e Complexidade. São Paulo: Ed. Cortez, 1ª ed., 1996. PRIGOGINE, Ilya. Do ser ao devir. São Paulo: Editora UNESP, 2002. VASCONCELOS, M.J.E. Pensamento sistêmico – o novo paradigma da ci- ência. São Paulo: Papirus Editora, 3ª ed., 2003. PUCCI Consultoria e Desenvolvimento de Pessoas (41) – (41)


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