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Quinhentismo 1500 a 1601.

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1 Quinhentismo 1500 a 1601

2 Contexto histórico Século XVI – chegada dos portugueses ao Brasil, organização em capitanias hereditárias,, chegada dos negros e dos jesuítas. O que encontraram? - Hostilidade e riqueza; - Terra fértil, litoral abundante e sol gracioso; - Não havia vida social organizada; - Terra habitada por índios nus; - Desenvolvimento do capitalismo mercantil; - Ruptura na igreja (Reforma, contrarreforma e inquisição); - O auge do Renascimento.

3 Era literárias no Brasil
Contexto histórico Era literárias no Brasil Manifestações literárias (XVI a meados do séc. XVIII) *Literaturas de Informação e Jesuítica Configuração do sistema literário (XVIII a meados do séc. XIX) Consolidação do sistema literário (XIX até hoje)

4 Literatura de informação
Exaltavam a terra recém-descoberta; Textos descritivos; Documentos foram produzidos nesta época; Surgiram também textos de cunho moralizante e religioso/doutrinário. Marco inicial: Carta, de Pero Vaz de Caminha (escrivão que acompanhou Pedro Álvares Cabral em 1500).

5 Linguagem quinhentista
Assunto: exploração de riquezas humanas e materiais; Pessoas degradadas moralmente e jesuítas vieram para o Brasil;

6 Textos A Carta, de Pero Vaz de Caminha Senhor, posto que o Capitão-mor desta Vossa frota, e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a notícia do achamento desta Vossa terra nova, que se agora nesta navegação achou, não deixarei de também dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ainda que -- para o bem contar e falar -- o saiba pior que todos fazer!

7 Todavia tome Vossa Alteza minha ignorância por boa vontade, a qual bem certo creia que, para aformosentar nem afear, aqui não há de pôr mais do que aquilo que vi e me pareceu. Da marinhagem e das singraduras do caminho não darei aqui conta a Vossa Alteza -- porque o não saberei fazer -- e os pilotos devem ter este cuidado. E portanto, Senhor, do que hei de falar começo:

8 A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência. Ambos traziam o beiço de baixo furado e metido nele um osso verdadeiro, de comprimento de uma mão travessa, e da grossura de um fuso de algodão, agudo na ponta como um furador.

9 Metem-nos pela parte de dentro do beiço; e a parte que lhes fica entre o beiço e os dentes é feita a modo de roque de xadrez. E trazem-no ali encaixado de sorte que não os magoa, nem lhes põe estorvo no falar, nem no comer e beber.

10 O Capitão mandou a dois degredados e a Diogo Dias que fossem lá à aldeia (e a outras, se houvessem novas delas) e que, em toda a maneira, não viessem dormir às naus, ainda que eles os mandassem. E assim se foram. Enquanto andávamos nessa mata a cortar lenha, atravessavam alguns papagaios por essas árvores, deles verdes e outros pardos, grandes e pequenos, de maneira que me parece que haverá muitos nesta terra. Porém eu não veria mais que até nove ou dez.

11 Outras aves então não vimos, somente algumas pombas-seixas, e pareceram-me bastante maiores que as de Portugal. Alguns diziam que viram rolas; eu não as vi. Mas, segundo os arvoredos são mui muitos e grandes, e de infindas maneiras, não duvido que por esse sertão haja muitas aves! Cerca da noite nos volvemos para as naus com nossa lenha. Eu creio, Senhor, que ainda não dei conta aqui a Vossa Alteza da feição de seus arcos e setas. Os arcos são pretos e compridos, as setas também compridas e os ferros delas de canas aparadas, segundo Vossa Alteza verá por alguns que – eu creio -- o Capitão a Ela há de enviar. Disponível em:< >. Acesso em: Abril de 2012.

12 Texto de Padre José de Anchieta
Já te espera, se não segues a bandeira da cruz, sobre a qual morreu Jesus para que tua morte morra. Deus te envia esta mensagem com amor, a mim que sou seu Temor me convém declarar o que contém para que temas ao Senhor. Pecador, sorves com grande sabor o pecado, e não ficas afogado com teus males! E tuas chagas mortais não sentes, desventurado! O inferno como seu fogo sempiterno,

13 Pecador, como te entregas tão sem freio ao vício extremo
Pecador, como te entregas tão sem freio ao vício extremo? Dos vícios de que estás cheios engolindo tão às cegas a culpa, com seu veneno. Veneno de maldição tragas sem nenhum temor, e sem sentir sua dor, deleites da carnação sorves com grande sabor.

14 Será o sabor do pecado muito mais doce que o mel, mas o inferno cruel depois te dará um bocado bem mais amargo que o fel Fel beberás sem medida, pecador desatinado, tua alma em chamas ardida. Esta será a saída do deleite do pecado.


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