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pcc2540 Durabilidade O edifício e o Ambiente Prof. Vanderley John

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Apresentação em tema: "pcc2540 Durabilidade O edifício e o Ambiente Prof. Vanderley John"— Transcrição da apresentação:

1 pcc2540 Durabilidade O edifício e o Ambiente Prof. Vanderley John
ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO O edifício e o Ambiente Prof. Vanderley John Durabilidade pcc2540 Bruno Lenita Pimentel Paula Carolina Coyado Rafael Renata Sandoli

2 Durabilidade Objetivos da apresentação
Apresentar os conceitos de durabilidade, os parâmetros que devem ser considerados durante o projeto visando a otimização da vida útil dos materiais; mostrar três tipos de materiais de natureza diferentes: concreto, madeira e aço, suas características e soluções de projeto frente ao problema, e, por fim, como tratar do tema aplicado a edifícios escolares.

3 Durabilidade Conteúdo da apresentação I – Considerações Gerais:
A - Durabilidade B – Manutenção C – O papel do projeto D – ISO 15686 II – Materiais – Características, Degradação e Soluções de Projeto A – Concreto B – Aço C – Madeira III – A durabilidade nas Escolas: A - Fachadas B - Esquadrias C - Coberturas D - Revestimentos E - Instalações F - Pintura IV – Conclusão do Grupo – Análise Crítica Durabilidade

4 Considerações Gerais Durabilidade
A durabilidade de um produto pode ser descrita pela variação do desempenho ao longo do tempo, ou seja, como a capacidade do produto em atender às necessidades dos usuários varia ao longo do tempo Durabilidade não é uma propriedade do material. Ela é o resultado da interação entre o material e o ambiente que o cerca. A durabilidade de um material depende, fundamentalmente: - ambiente em que ele está inserido - do projeto - da manutenção. A vida útil é o período durante o qual um produto tem desempenho igual ou superior ao mínimo requerido, ou seja, as necessidades dos usuários são atendidas. A vida útil é, portanto, uma quantificação da durabilidade em determinadas condições. Considerações Gerais

5 Considerações Gerais Durabilidade e a sustentabilidade
A durabilidade é um dos aspectos fundamentais do conceito de construção sustentável, já que uma maneira de otimizar a utilização dos recursos é estendendo a vida útil dos seus produtos. A extensão da vida útil evita que novos recursos sejam utilizados além de diminuir a quantidade de resíduos gerados na manutenção/reposição de produtos.

6 Considerações Gerais Manutenção
Manutenção = repor a capacidade do edifício de atender as necessidades dos usuários. O que gera a necessidade da manutenção? a degradação natural do edifício, o que faz com que este perca a capacidade de atender as exigências dos usuários obsolescência e incorporação no mercado de novas tecnologias = novas exigências dos usuários manifestações patológicas = defeitos não previstos ou problemas de projeto/execução A manutenção de um edifício tradicinal custa em media, de 0,7 a 2% do seu custo de suprodução a cada ano. Considerações Gerais

7 Considerações Gerais O papel do projeto
O projeto tem papel decisivo nos custos e atividades de manutenção. É preciso pensar na manutenção do edifício quando materiais e soluções construtivas são adotadas. Durante a formulação do projeto, é preciso que os projetistas tenham respostas a uma série de perguntas (JONH, 1989) Como vai ser possível realizar a limpeza? Ex: utilização de iluminação zenital, caixas d’ água, calhas, grandes panos de vidro. Como podem ser reparadas ou substituídas as partes da edificação? Componentes Estruturais COMPONENTES DE DIFÍCIL SUBSTITUIÇÃO (a um custo viável), portanto, sua vida util delimita a vida útil da estrutura = Durabilidade e manutenção criticas. Componentes não estruturais PODEM SER REMOVIDOS (a um custo viável), portanto, sua durabilidade pode ser menor que a do edifício desde que existam formas previstas de sua substituição. Considerações Gerais

8 Considerações Gerais O papel do projeto
Como vai ocorrer a deterioração? Quais as conseqüências? Para o projeto, é fundamental conhecer as transformações que os materiais sofrem e que afetam a sua durabilidade, que é a capacidade de o edifício e suas partes manterem o seu desempenho ao longo do tempo.(Desempenho = capacidade de um produto de cumprir a função para a qual ele foi projetado) A degradação de um material depende de vários fatores: Fatores de degradação que agem no local onde o material está empregado Da natureza físico–química do material De detalhes de projeto, dispositivos de proteção Eficiência da manutenção. Considerações Gerais (SATO in Coleção Habitare)

9 Considerações Gerais O papel do projeto
A degradação dos materiais e medidas de projeto para o seu controle. (Jonh, 1989)

10 Considerações Gerais O papel do projeto
Como podem evoluir as necessidade dos usuários? Pensar na incorporação de novos equipamentos, o que aumenta a demanda de energia elétrica. O usuário pode arcar com a manutenção da solução proposta? Custos elevados de manutenção faz com que esta não consiga ser realizada da forma que deveria. Exemplo, a existência de elevadores em conjuntos habitacionais. Existe alternativa mais adequada? Analise de custo global de cada solução. Considerações Gerais

11 Considerações Gerais ISO 15686
A importância do estudo da durabilidade vem da década de 70, onde em uma comissão hoje denominada CIB W080/RILEM TC 140 (Prediction of Service Life of Building Materials and Components) criou uma metodologia genérica para lidar com o problema de forma sistemática. A série de normas ISO – Buildings and Constructed Assets – Service Life Planning. apresenta metodologia para previsão de vida útil de componentes da construção Considerações Gerais (SATO in Coleção Habitare)

12 Materiais – Concreto armado
Concreto armado: projeto e concepção Materiais – Concreto armado Em estruturas ordinarias em concreto armado é o aço o elemento débil, que comanda a ruptura, por rações de custo. Além disso, no projeto o concreto é calculado e dimensionado com um coeficiente de segurança de 1,4/1,6, então 40-60% mais do que realmente precisaria, enquanto o aço tem coeficiente de 1,15, portanto sò 15% mais do que precisaria. Isso é devido ao melhor conhecimento deste material e ao comportamento dùtil a ruptura. O perigo maior pela estabilidade das estruturas em concreto armado seria a degradação das armaduras.

13 Materiais – Concreto armado
Mecanismo de corrosão eletrolítica simplificado Deve existir um eletrólito: água Quando o aço está submerso numa solução, parte dos atomos de ferro tende a passar à mesma (oxidação), trasformando-se em cátions ferro (Fe++). Este comporta a formação de uma diferencia de potencial local na armadura e de um fluxo de elétrons. Em presença de oxigênio, o processo (pilha de corrosão eletroquímica) pode fechar por redução do oxigênio combinado com água e criar ferrugem segundo a redox seguinte (elementar): 4Fe + 3O2 + 6H2O Fe(OH)3 (ferrugem) A eventual presença de agentes agressivos pode acelerar o processo por catalisação. N.B. as reações na realidade são mais complexas, e a ferrugem é uma gama de óxidos e hidróxidos de ferro Materiais – Concreto armado Teores de humidade de equilíbrio no concreto normal, a 25°: humidade relativa do ambiente humidade de equilìbrio 40 % 3 % l/m3 65% 4% l/m3 95% 8% l/m3

14 Materiais – Concreto armado
Soluções alternativas ao papel de cobrimento suficiente: Galvanização: imersao do aço num banho de zinco fuso. O zinco protege o aço atuando como ánodo de sacrifìcio Inibidores químicos: cortam a continuidade do circúito eletroquímico formado pela célula de corrosão Impregnação da superfìcie do concreto: aplicação de um revestimento imperveável sobre a superfície do concreto para obsticulizar o ingresso de água

15 Materiais – Concreto armado
Papel de cobrimento Proteção fìsica: um bom cobrimento, sem fissuras e com alta compacidade, protege as armaduras do contato contra os agentes agressivos do meio ambiente. Proteção química: em ambiente fortemente alcalino è formada uma pelìcula protetora de caràter passivo no aço; a formação desta película è devida ao hidróxido de cálcio Ca(OH)2 presente desde o processo de hidrataçao de concretagem; essa base forte (pH = 12,6) se dessolve em água, se distribue no concreto e o aumento geral do pH proporciona uma passivação do aço (garantida até pH de 11,5). A função do papel è portanto manter a estabilidade quìmica desta película e protegê-la contra danos mecanicos. Materiais – Concreto armado

16 Materiais – Concreto armado
Meio ambiente e degradação: uma comparação A seguinte comparação se refere à velocidade de corrosão das armaduras para uma H.R. do ambiente maior que 75%. Atmosfera rural: se considera a atmosfera rural como exemplo de condiçoes não agressivas. Uma eventual corrosão das armaduras só será notavel depois 8 anos. Atmosfera urbana: a atmosfera de cidade contém normalmente impurezas (sulfatos e fuligem). A chuva ácida (pH < 4) promove a despassivação do aço. Atmosfera marinha: essa atmosfera contém íons sulfato, cloreto e magnésio, todos extremamente agressivos. A velocidade da corrosão das armaduras é vezes maior que em ambiente rural, e já depois 2 ou 3 meses serão visíveis sinais de corrosão. Atmosfera industrial: a mais agressiva, pode conter em grande quantidade todas as molecolas ácidas e agressivas. A velocidade de corrosão das armaduras pode ser vezes maior que em ambiente rural. Materiais – Concreto armado Teores médios no océano atlàntico (mg/l) SO4-- 2800 Cl- 20000 Mg++ 1400

17 Materiais – Concreto armado
Problemas principais e indicações gerais Problemas Soluçoes Alta porosidade Relaçao água-cimento reduzida Mix design correto Boa mescla Fissuração Uso adequado de armadura metálica Junta de pozolana Projeto de juntas de dilatação Penetração de líquidos Projeto de membranas e barreiras protetoras Materiais – Concreto armado

18 Materiais – Concreto armado
Causas de degradação Materiais – Concreto armado

19 Materiais – Concreto armado
Propriedades que mais influenciam a degradaçao Permeabilidade: determina a velocidade com que os agentes externos penetram no interno do concreto. Sua definição é deda pela lei de Darcy: v = kH/s Onde: k = permeabilidade v = velocidade de percolação da água H = pressão de contato s = espessura de concreto percolado pela água Integrando a equação no tempo, obtém-se t = s2/2kH pH: o pH do ambiente de serviço determina a velocidade de degradação do concreto armado; mais um ambiente é básico, melhor será a conservação. Normalmente se considera um ambiente com pH > 6 como não agressivo. Em ambiente ácido (águas agressivas) o equilíbrio químico entre a espessura de cobrimento de concreto e a película de passivação vem menos. Normalmente os responsáveis do baixamento do pH são CO2, SO22-, H+ Qualidade do concreto Permeabilidade k final boa 10^-10 cm/s normal 10^-8 cm/s deficiente 10^-6 cm/s Materiais – Concreto armado Para obter concretos com boa permeabilidade precisamos escolher uma adequada distribuição granulométrica e um cimento fino, como por exemplo pozolânico ou de escoria. A permeabilidade do concreto em relação a relação água-cimento é ilustrada no gráfico ao lado.

20 Materiais – Concreto armado
Carbonatação Nas superfìcies expostas das estruturas de concreto a alta alcalinidade devida à presença do hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) pode ser reduzida principalmente pela ação do CO2 presente na atmosfera, segundo a reação de carbonatação do concreto: Ca(OH)2 + CO CaCO3 + H2O O produto desta reação tem um pH de precipitação de cerca 9,4; então precipita facilmente e è transportado embora por dilavação, causando: Aumento de porosidade no concreto Baixamento do pH: risque de deterioração da pelìcula passiva risco de corrosão do aço Solução: utilização de aditivos anti-carbonatação, utilização de concreto pozolânico ou de escória, controle nos E.L.S. da fissuração Materiais - Madeira Materiais – Concreto armado Lei da profundidade de penetração da carbonatação: s = Kt1/n Onde: s = profundidade de penetração K = coeficiente caraterístico do concreto, depende da permeabilidade, alcalinidade, H.R. do àr (por concreto poroso è normalmente 10, por concreto fino 1) t = tempo n = 2 por concreto poroso, maior por concreto fino

21 Materiais – Concreto armado

22 Materiais – Concreto armado
Ataque por sulfatos, sulfuros e cloruros Quando no concreto a quantidade dessas moléculas for maior que 0,5%, o concreto está sofrendo o processo de degradação por formação de etringita a partir das reações com os aluminados e o hidróxido de cálcio. A molécula de etringita tende a se expandir, provocando destacamento do cobrimento das armaduras e fissuração. Materiais – Concreto armado Solução: utilizar concreto com baixa permeabilidade e baixa relaçao água-cimento (A/C < 0,5), escolher um cimento com quantidade de C3A < 5%

23 Materiais – Concreto armado
Reação álcali-agregado Quando o cimento tem um alto percentual de álcalis Na+ ou K+ e fica submerso num ambiente com humidade relativa maior que 80%, os agregados, normalmente formados por silice amorfa e criptocristalina, formam um gel expansivo, que provoca fissuração geral no concreto. Quando se cria uma fissura é possível ver o gel, que rapidamente se carbonata. Materiais – Concreto armado Solução: utilizar cimento com menos que 0,6-1,5% entre Na2O e K2O, utilizar agregados especiais

24 Materiais – Concreto armado
Incêndio: método do fator de redução crítico No projeto, as estruturas são calculadas e dimensionadas com uma boa margem de segurança. A resistência ultima ao fogo é calculada tirando todos os margens, como o seguinte: kcrit = ηfi x (γmfi/γm) x (σreal/σmax) onde: ηfi = fator de redução das cargas (γmfi/γm) = fator de redução dos coeficientes de segurança dos materiais (σreale/σmax) = fator de redução por excesso de material Materiais – Concreto armado Distribuição de temperaturas numa seção plana com fogo do baixo (lei de fourier)

25 Materiais – Concreto armado
Incêndio: comportamento do aço e concreto Agora este fator crítico tem que ser comparado com a efetiva perda de resistência do material em estudo, até resulte menor. O aço tem uma resistência à altas temperaturas muito menor do que o concreto: este processo pode dimensionar a espessura do cobrimento do concreto. Quanto maior o cobrimento, menos o aço perde resistência. Materiais – Concreto armado Perda de resistencia percentual do aço (kp por aço armònico, ks1 por aço puxado, ks2 por empurrado) Perda de resistencia percentual do concreto (kct por concreto puxado, kc por empurrado)

26 Materiais – Concreto armado
Ciclos gelo-degelo Nos ambiente nos quais a temperatura pode descer a baixo de 0°C o concreto armado têm o problema da formação de gelo. A água, quando muda para o estado sólido, aumenta em volume de 8%. Toda a água contida no concreto, portanto, se espande, provocando a fissuraçao do concreto. Materiais – Concreto armado Solução: utilizar no processo de concretagem aditivos aerantes que criam bolhas de ar no concreto. Aumenta a porosidade, mas a água pode procurar espaço para expandir-se sem criar esforços.

27 Materiais - Aço Estrutura do telescópico SOAR

28 Materiais - Aço Degradação A principla causa de degradação do aço é a:
Corrosão A corrosão pode ser definida como o ataque não-intencional que ocorre em um material por causa da reação deste com determinados componentes químicos contidos no meio em que está inserido. Nos Estados Unidos o custo anual da corrosão chega a 3,1% do PIB, o que totaliza US$ 276 bilhões, contra 3,5% no Brasil

29 Materiais - Aço Degradação
Os dois principais tipo de corrosão encontrados sao: Corrosão Atmosférica Ocorre quando os metais são expostos à ação climática. O maior ataque nos metais é atribuído aos ácidos inorgânicos e seus precursores presentes na atmosfera. Materiais - Aço Corrosão Galvânica Ocorre quando dois metais de potenciais eletroquímicos diferentes se encontram imersos em um mesmo eletrólito e mantém contato galvânico entre si.

30 Estes processos são de natureza espontânea, ou seja, fixado o material e o meio ambiente, este ocorrerá, com maior ou menor velocidade e maior ou menor intensidade. O objetivo é propor meios viáveis e de baixo custo para aumento da vida útil dos produtos finais. Materiais - Aço Para a proteção dos metais é tradicional o uso de tintas orgânicas, recobrimentos metálicos e não-metálicos, tais como as camadas galvanizadas, fosfatizadas, aluminizadas, anodizadas, etc. São, normalmente, eficazes contra o processo corrosivo, mas dependem de vários fatores: método de aplicação, meio ambiente, tempo de exposição à intempérie, entre outros. Um menor desempenho contra a corrosão do substrato protegido é quase sempre verificado em regiões de alta agressividade ambiental, em atmosferas marítimas e industriais.

31 Materiais - Aço Soluções: Aço Patinável
O que distingue o novo produto dos aços carbono, no que diz respeito à resistência à corrosão, era o fato de que, sob certas condições ambientais de exposição, ele pode desenvolver em sua superfície uma película de óxidos aderente e protetora, chamada de pátina, que atua reduzindo a velocidade do ataque dos agentes corrosivos presentes no meio ambiente. A Figura 1 mostra as curvas típicas de avaliação da resistência à corrosão de um aço patinável e de um aço carbono comum expostos às atmosferas industrial, urbana, rural e marinha.                                                                                                                                                                       Materiais - Aço Fonte: CBCA

32 Materiais - Aço Soluções: Pintura Características de tintas
Recomenda-se a pintura da estrutura metálica afim de aumentar sua durabilidade Características de tintas Tintas a base de epóxi Termofixa – Resistente à abrasão e agentes químicos Susceptível à UV Poliuretano Excelente resistência à maresia, à água, à corrosao e à abrasão Grande dureza Elevada durabilidade Materiais - Aço Eflorescência Descoloração Preseça de bolhas Saponificação Fissuras Fungos Eficiência da Pintura Qualidade Tipo de Tinta Aplicação Substrato EVITAM

33 Materiais - Aço Soluções de projeto
As frestas devem ser vedadas com solda ou outro produto afim de evitar retenção de líquidos A retenção de água e poeira em membros estruturais deve ser prevenida pela incorporação de furos de drenagem ou reversão dos membros As juntas de canto devem ser projetadas de forma a evitar o acúmulo de poeira e permitir livre circulação de ar, facilitando a secagem rápida. Ao nível dos pisos junto ao solo as condições de umidade são particularmente elevadas, criando condições favoráveis a corrosão. Nestes casos deve-se aplicar uma proteção adicional como, por exemplo, um revestimento de concreto pois a pintura não é suficiente Num projeto sempre deve ser previstas condições de acesso para manutenção Durante a construção medidas devem ser tomadas no sentido de minimizar possível corrosão dos componentes estruturais. Assim, por exemplo, os perfis devem ser empilhados sobre calços de madeira a uma boa distância do solo Materiais - Aço

34 Materiais - Madeira Características material natural (anisotrópico)
orgânico heterogêneo diversas condições de desempenho variação estética

35 Características Materiais - Madeira

36 Materiais - Madeira Degradação Mecanismos de degradação:
agentes biológicos apodrecimento destruição da estrutura interna deterioração da estrutura química superficial Materiais - Madeira Agentes de degradação: fungos apodrecedores bactérias Insetos xilófagos umidade / chuva radiação ultravioleta Desempenho depende de: (recomendações de projeto) seleção de espécies adequadas / mais resistentes desdobro em épocas apropriadas (teor de seiva) condições de beneficiamento secagem tratamentos de preservação (inseticida e/ou fungicida) tratamento superficial (pintura e hidrorepelentes) uso / detalhes de projeto / condições de exposição ensaios em campos de apodrecimento – permite avaliar o desempenho da madeira em serviço e o seu potencial de utilização natural ou preservada Ex. pinus – sem tratamento – duração menor que 1 ano com tratamento – em torno de 20 anos

37 Materiais - Madeira Soluções de Projeto
Cuidados com detalhes construtivos: prever componentes especiais nas áreas de contato com o solo prever encaixes e conexões adequadas juntas e superfícies de contato Casa Hélio Olga – Marcos Acayaba

38 Materiais - Madeira Soluções de Projeto
Cuidados com detalhes construtivos: abrigar / proteger superfícies expostas às intempéries (pintura, outros componentes) usar madeira preservada uso de espécies / componentes / tipos – adequados à função peças com diferentes condições de processamento tipo de acabamento superficial resistentes espessuras dureza das peças painéis de fachada componentes estruturais revestimentos esquadrias Casa Acayaba - Marcos Acayaba

39 Materiais - Madeira Soluções de Projeto
1 conj. Habitacional – Eslovênia Ofis Arhitkti 2 casa na Barra do Sahy – Lua e Pedro Nitsche

40 Materiais - Madeira Soluções de Projeto Ateliê Acaia – Uma Arquitetos
Escola de educação infantil

41 Materiais - Madeira Soluções de Projeto
Projeto desenvolvido pelo labProj FAUUSP Prof. Alessandro Ventura Módulo escolar em madeira industrializado Estrutura: perfis em madeira laminada Conexões metálicas Vedações ainda em fase de estudo

42 Durabilidade em Escolas
Exigências Gerais - evitar elementos pontiagudos, escorregadios ou agressivos o prédio de uma escola deve ser flexível para atender futuras modificações de seu layout as pisos, componentes e mobiliário no geral devem ser extremamente resistentes pelo uso excessivo durabilidade com relação ao usuário = vandalismo realizar com antecedência projetos de manutenção, mas diminuir a necessidade desta Durabilidade em Escolas Subsistemas do Edifício Instalações eletro-mecânicas Instalações hidro-sanitárias Estrutura e Fachada Vãos – caixilharia vedos Cobertura Problemas relacionados à durabilidade Recomendações de Projeto

43 Durabilidade em Escolas
Fachadas Área mais vulnerável da edificação exposição permanente às intempéries Principal problema = umidade sobretudo pela ação das águas pluviais (chuva interação com o vento) Durabilidade em Escolas O que considerar em projeto direção preferencial dos ventos = mais agressiva quanto à incidência da chuva = fachada mais vulnerável quanto maior a altura, maior a velocidade do vento e incidência da chuva = pontos mais altos da fachada são regiões de maior agressividade Soluções de Projeto abrigar e proteger fachadas mais vulneráveis alteração aerodinâmica da edificação = elementos protuberantes para proteção de regiões próximas pingadeiras proteger pontos vulneráveis como as juntas Laboratórios universitários – Curitiba, Paraná Manoel Coelho Arquitetura e Design Vista do corredor externo, que tem cobertura metálica com fechamento transparente

44 Durabilidade em Escolas
Fachadas - alvenarias Principais Mecanismos de Degradação Recomendações tratar alvenarias aparentes = hidrofugantes à base de siloxano e silano ou verniz acrílico puro base solvente prever drenos no caso de possibilidade de estocagem de água controlar a qualidade na execução das juntas Utilizar blocos o menos porosos possíveis Eflorescência = cristalização de sais, junto a superfície, derivados da argamassa ou do bloco Expansão / Retração = movimentações dimensionais devido à variações de umidade e temperatura Manchas = desenvolvimento de microorganismos e deposição de partículas oriundas da poluição Durabilidade em Escolas Escola Móbile – São Paulo Arq. Paulo sophia Podemos obsevar a fachada em alvenaria aparente devidamente tratada. Além disso, é interessante reparar que as paredes divisórias entre as salas foram executadas com painéis acústicos, possibilitando a alteração do layout sempre que necessário

45 Durabilidade em Escolas
Fachadas – elementos de concreto Principais Mecanismos de Degradação Recomendações utilizar concreto o menos poroso possível = usar o menor fator água/ cimento possível utilizar sistema de impermeabilização vertical = hidrofugantes à base de silano ou verniz de poliuretano alifático, bi-componente, base solvente executar projeto de juntas entre painéis pré-moldados proteger os elementos de concreto com outros elementos = brises e apliques, garantindo uma baixa porosidade dos mesmos cuidados específicos com o intuíto de evitar a corrosão de armaduras (cobrimento, porosidade, proteção superficial) Eflorescência Carbonatação Lixiviação = dissolução da pasta em função de águas ácidas Manchas Escuras = microorganismos e poluentes atmosféricos Corrosão de armaduras Durabilidade em Escolas Escola em São Caetano do Sul Arq. Ana Carolina Penna Podemos observar que parte da estrutura de concreto é protegida por brises metálicos e que o pátio interno também é uma forma de proteger as fachadas.

46 Durabilidade em Escolas
Fachadas – elementos de revestimento Principais Mecanismos de Degradação Recomendações verificar compatibilidade e adequabilidade dos materiais de revestimento entre si e com o substrato procurar utilizar revestimentos com grande capacidade de deformação executar projeto de juntas entre painéis tomar cuidados especiais quanto ao controle de fluxo de águas superficiais = drenos, pingadeiras atenção às juntas (de dilatação de um revestimento cerâmico, e juntas estruturais) cuidado com cores muito escuras = absorção do calor = excessiva expansão/retração cuidado com as interfaces entre diferentes tipos de revestimento Os mecanismos de degradação são específicos dos materiais e do substrato de cada caso Eflorescência = quando depositada entre o substrato e o revestimento pode causar descolamentos Lixiviação = pode causar desagregação superficial do revestimento Expansão / Retração = pode gerar fissuração Deslocamentos = devido à deformações e movimentação do substrato Durabilidade em Escolas Escola em Campinas Una Arquitetos A proposta tira partido das juntas aparentes dos painéis de vedação

47 Durabilidade em Escolas
Esquadrias – Janelas e Portas Principais Mecanismos de Degradação Recomendações o projeto das esquadrias deve ser também concebido em função da estanqueidade à chuva utilizar drenos e dispositivos específicos para assegurar um bom desempenho pode-se fazer o ensaio de estanqueidade de modo a ter uma avaliação direta do componente proteger os pontos vulneráveis da ação do fluxo de água superficial Não colocar a esquadria no mesmo plano da fachada = usar recuos utilizar materiais duráveis e resistentes (tanto em portas quanto janelas) Penetração de água chuva nas juntas das esquadrias = oxidação falta de detalhamentos em projeto: proteções, pingadeiras e etc... dificuldade de limpeza e manutenção Vandalismo Durabilidade em Escolas Escola em São paulo Ubyrajara Gilioli Podemos observar que as esquadrias ficam sempre recuadas para que a própria estrutura (e cobertura do último pavimento) as proteja

48 Durabilidade em Escolas
Coberturas Principais Mecanismos de Degradação Recomendações coberturas em laje plana = atenção ao caimento e à captação de águas pluviais se houver iluminação zenital, prever mecanismos de manutenção em projeto realizar coberturas auto-drenantes evitar encontro de águas que acumulem água e sujeira prever acessos, em projeto, para manutenções periódicas Infiltrações devido ao acúmulo de águas de chuva e falta de declividade suficiente acúmulo de sujeira e poluentes em domus transparentes curta durabilidade (apenas 5 anos) de alguns impermeabilizantes de laje plana falta de mecanismos que permitam a manutenção Durabilidade em Escolas Escola do SESI, Campo Grande-MS A+L arquitetura O telhado é estruturado por treliças metálicas que, em conjunto com as lajes de concreto armado, formam um ático, capaz de amenizar o calor da região.

49 Durabilidade em Escolas
Revestimentos Internos - Forros Principais Mecanismos de Degradação Recomendações especificar forro com resistência adequada e isolamento termo-acústico adequado especificar forro com sistema de fixação eficiente manutenção permanente modulação padronizada com luminárias e outros pontos necessários Infiltrações empenamento, quebra e queda das placas devido à má fixação falta de mecanismos que permitam a manutenção Ação de micro-organismos Durabilidade em Escolas Universidade, São Paulo-SP Sérgio Assumpção Podemos observar que os forros são modulados para facilitar a troca de componentes e a manutenção de elétrica e ar condicionados. Além disso, facilita a localização das luminárias de modo ordenado

50 Durabilidade em Escolas
Revestimentos Internos - Pisos Principais Mecanismos de Degradação Recomendações usar pisos com elevado coeficiente de atrito para evitar escorregões (pisos antiderrapantes) fazer juntas necessárias utilizar pisos com pequena absorção de água, com baixa expansão por umidade e com boa resistência ao manchamento e ataque químico utilizar pisos PEI 4 ou 5 pisos vinílicos e cerâmicos podem ser uma boa opção Desgaste abrasivo Riscos Umidade tráfego intenso Durabilidade em Escolas Colégio A. Liessin Scholem Aleichem, Rio de Janeiro-RJ Arq. Paulo Sophia Podemos observar o piso vinílico utilizado na sala pela sua grande versatilidade e resistência Colégio Santa Catarina, São Paulo-SP Siegbert Zanettini Nesta foto podemos reparar piso e meia-parede revestidos por cerâmica, forro acústico e portas em laminado melamínico com visor

51 Durabilidade em Escolas
Revestimentos Internos - Pisos Recomendações Tabela de Coeficiente de Atrito Dinâmico para Pisos Durabilidade em Escolas Fonte: Norma de Desempenho – Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos internos Tabela de Resistência de Revestimentos quanto à Ataque Químico Ataque Químico Classificação Definição A Ótima resistência a produtos químicos B Ligeira alteração de aspecto C Alteração de aspecto bem definida Fonte: NBR Tabela de Resistência de Revestimentos quanto à Manchamento Manchamento Classificação Definição 5 Máxima facilidade de remoção de mancha 4 Mancha removível com produto de limpeza fraco 3 Mancha removível com produto de limpeza forte 2 Mancha removível com ácido clorídrico/acetona 1 Impossibilidade de remoção da mancha Fonte: NBR

52 Durabilidade em Escolas
Instalações Elétricas e Hidráulicas Principais Mecanismos de Degradação Recomendações Obsolescência dos materiais constituintes Mudanças de uso = Necessidade de novos pontos Vazamentos Fazer, de preferência instalações aparentes e de fácil manutenção Passar prumadas sempre em shafts de fácil acesso Utilizar forros sob instalações que devem ser de preferência não embutidas nas lajes Durabilidade em Escolas Universidade, São Paulo-SP Sérgio Assumpção Podemos observar as instalações elétricas descendo diretamente dos forros para as bancadas de laboratório e também descendo externamente às paredes

53 Durabilidade em Escolas
Pintura Principais Mecanismos de Degradação Recomendações Riscos, sujeira e degradação ação de micro-organismos infiltrações manchas devido à tintas escolares, canetinhas e etc... Realizar pintura com tinta resistente e com bom poder de cobertura Usar preferencialmente tinta acrílica e verificar a porcentagem de resina presente na constituição desta Se for utilizada tinta nas paredes de banheiros, especificar esmalte sintético (resina alquídica) ou resinas epoxídicas dar preferência às tintas laváveis cores fortes reduzem o vandalismo e tornam algumas sujeiras imperceptíveis projetar detalhes de proteção à pintura como tabeiras de madeira na altura da carteira escolar Durabilidade em Escolas Escola de Ensino Fundamental em Campinas – SP MMBB Arquitetos Podemos reparar o uso de cores fortes para delimitar espaços e aumentar a durabilidade

54 A Durabilidade de um material não depende só de sua constituição físico química, mas do meio onde ele está (intempéries e usuário) e do modo como ele se comporta perante à decisões de projeto. Nenhum material é eterno = nada dura para sempre No Brasil, a falta de edifícios projetados de forma a otimizar sua vida útil gera edificios condenados a uma reconstrução permanente, com enormes custos econômicos, sociais e ambientais. Decisões de projeto podem controlar a velocidade de obsolescência de um edifício, alem de permitir o desmonte e reuso dos equipamentos mais facilmente. A avaliação econômica de um edifício deve ser feita do ponto de vista do seu custo global, que é a soma no tempo, dos custos de produção, operação, manutenção e demolição. Assim, a solução de menor custo de produção pode não ser a mais econômica. Análise Crítica

55 Bibliografia Livros, Teses, Textos e Revistas Sites
Simões, João Roberto Leme – Patologias – Origens e Reflexos no desempenhos Técnico-Construtivo de Edifícios – Tese de Livre Docência – Junho de 2004 Bauer, Elton – “A degradação na mira do projeto” – Revista AU – dez 89/ jan 90 John, Vanderley – “O projeto e a manutenção de edifícios” – Revista AU – nov 89 Kesik, Ted - “Enclousure Durability” – Revista Canadian Architect – set 2002 Sato, Neide Matiko Nakata e Jonh, Vanderley. Coletânea Habitare Volume 07 – Construção e meio ambiente. Bibliografia Sites


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