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Aulas 8 e 9 – Modos de Produção e Formações Sociais

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Apresentação em tema: "Aulas 8 e 9 – Modos de Produção e Formações Sociais"— Transcrição da apresentação:

1 Aulas 8 e 9 – Modos de Produção e Formações Sociais

2 Introdução O principal objetivo agora será compreender como se dá o trabalho numa sociedade capitalista. Vamos acompanhar Marx então em sua investigação sobre o capitalismo industrial.

3 A necessidade do trabalho
Trabalho e Produção - Acumulação de recursos - Desenvolvimento - Satisfação de Necessidades - Garantia de Sobrevivência

4 A luta de classes move a história
A história de todas as sociedades até o presente é a história das lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor feudal e servo, membro de corporação e oficial-artesão, em síntese, opressores e oprimidos estiveram em constante oposição uns aos outros, travaram uma luta ininterrupta, ora dissimulada, ora aberta, que a cada vez terminava com uma reconfiguração revolucionária de toda a sociedade ou com a derrocada comum das classes em luta. A nossa época, a época da burguesia, caracteriza-se, contudo, pelo fato de ter simplificado os antagonismos de classes. A sociedade toda cinde-se, mais e mais, em dois grandes campos inimigos, em duas grandes classes diretamente confrontadas: burguesia e proletariado. MARX, K; ENGELS, M. Manifesto do Partido Comunista.

5 Para compreender a organização do trabalho no capitalismo, temos de saber quem são as classes em luta. Burgueses e Proletários Interessa então compreender o papel destas classes no chamado modo de produção capitalista. Vamos então construir o conceito mais geral de modo de produção. Mas antes vamos dar uma olhada neste cenário de que Marx irá falar. O clássico Tempos Modernos de Chaplin continua uma boa pedida.

6 Construindo o conceito: Modo de Produção
 Meios de Produção Utensílios ou recursos naturais dos quais o homem dispõe na natureza para utilização. Podem ser distribuídos de acordo com diferentes formas de propriedade.  Força de trabalho Utilização da energia humana individual ou coletiva na transformação da natureza.

7  Forças Produtivas Produto do emprego da força de trabalho sobre os meios de produção. Corresponde ao desenvolvimento técnico de uma sociedade.  Relações de Produção Organização dos indivíduos numa determinada sociedade em função da divisão do trabalho e das formas de propriedade.

8 Como isso tudo se articula no Capitalismo?
Meios de Produção (Propriedade Privada da burguesia) Forças Produtivas Relações de Produção (dominação da burguesia sobre o proletariado) Força de Trabalho (Proletariado: vende a sua força de trabalho como uma mercadoria) Modo de Produção Escravista Feudalista Capitalista Socialista

9 Passagens dos modos de produção
Capitalismo Luta de classes entre burguesia (classe dominante detentora dos meios de produção) e proletariado (vende sua força de trabalho) Socialismo Proletariado assume o poder estatal: ditadura do proletariado (preserva-se a burocracia o aparelho jurídico e repressivo). Supressão da propriedade privada dos meios de produção Comunismo Supressão da luta de classes e desaparecimento do Estado "De cada um segundo suas capacidades, , a cada um, segundo suas necessidades"

10 A mercadoria: valor de uso e valor de troca.
Capitalismo: modo de produção em que são produzidas mercadorias para serem trocadas no mercado, processo cujo objetivo é o lucro. A mercadoria é, antes de mais nada um objeto útil, algo que responde a alguma necessidade. Possui portanto um valor de uso: qual a utilidade que um objeto tem. Objetos que possuem valor de uso podem ser trocados. Assim, existe também um valor de troca: Elemento que torna equivalente coisas que são distintas Relação quantitativa entre objetos com diferentes valores de uso. Mas de onde vem estes objetos úteis que são trocados? Eles são produtos do trabalho humano. Há trabalho em todos estes objetos; podemos então chamar este “trabalho geral” de trabalho humano abstrato. Este trabalho se acumula nos produtos e lhes confere valor.

11 Como encontrar o valor de troca das mercadorias?
Medindo o trabalho, ou melhor, o tempo de trabalho socialmente necessário para produzir uma mercadoria: “aquele requerido para produzir um valor de uso qualquer sob as condições normais para uma dada sociedade e com o grau social médio de destreza e intensidade do trabalho”. Mercadoria vendida pelo operário ao proprietário dos meios de produção Força de trabalho Fornece às mercadorias o seu valor Tempo de trabalho socialmente necessário Logo, uma mercadoria não deveria custar o preço que o trabalho custa?

12 A Mais Valia Duas perguntas 1 - Como medir quanto custa o trabalho? 2 - Por que as mercadorias não custam o que o trabalho custa? O preço da mercadoria trabalho. Calculado pelo tempo de trabalho socialmente necessário para produzir as mercadorias necessárias a um trabalhador para que este recomponha sua força de trabalho Quanto tempo é necessário para se produzir tudo aquilo que um indivíduo usa para sobreviver. Ou seja...

13 Agora pense num trabalhador de uma fábrica de camisetas, o Carlito!
Os artigos que Carlito precisa para sobreviver são produzidos em 6 horas médias de trabalho por dia. Assim trabalhando 6 horas por dia, Carlito receberá o que precisa para comprar esses produtos. Vamos supor o seguinte: 6 horas de trabalho = 30 Reais. Carlito, ao trabalhar, incorpora esse valor nas camisetas que serão vendidas. Daí vem o seu salário, que é o pagamento pela sua força de trabalho. Mas o capitalista compra a jornada de trabalho de Carlito, e pode muito bem fazê-lo trabalhar por 8 horas.

14 6 horas de trabalho = 30 reais 8 horas de trabalho = X
Faça a conta... 6 horas de trabalho = 30 reais 8 horas de trabalho = X 6x = 240  X = 40 Reais Diferença = 10 Reais Para o capitalista. Esta mais valia é que compõe o lucro. Ela corresponde a um tempo em que se trabalha sem receber. Para onde vai esse valor a mais produzido por Carlito nestas 2 horas a mais de trabalho?

15 E o trabalhador, ora, tem que trabalhar...
Logo, quanto mais o trabalhador produzir em sua jornada, mais o patrão irá lucrar. E o trabalhador, ora, tem que trabalhar... Não à toa Marx diz: Entende-se por si, desde logo, que o trabalhador, durante toda a sua existência, nada mais é que força de trabalho e que, por isso, todo o seu tempo disponível é por natureza e por direito tempo de trabalho, portanto, pertencente à autovalorização do capital. A produção capitalista, que é essencialmente produção de mais-valia, absorção de mais-trabalho, produz, portanto, com o prolongamento da jornada de trabalho não apenas a atrofia da força de trabalho, a qual é roubada de suas condições normais, morais e físicas, de desenvolvimento e atividade. Ela produz a exaustão prematura e o aniquilamento da própria força de trabalho. Ela prolonga o tempo de produção do trabalhador num prazo determinado mediante o encurtamento de seu tempo de vida. MARX, K. O Capital São Paulo: Abril Cultural, v.1, p , apud TOMAZI, N. Sociologia para o Ensino Médio. São Paulo: Saraiva, p. 46 e 47.

16 (Forças Produtivas e Relações de Produção)
Base e superestrutura Marx entende que a sociedade se divide em dois grandes campos de organização: a base e a superestrutura. SUPERESTRUTURA BASE ou ESTRUTURA Economia (Forças Produtivas e Relações de Produção) A base econômica determina as demais atividades sociais, que por sua vez reafirmam o que está na base Política Educação Mídia Direito Religião

17 Que diz o autor? Na produção social da própria existência os homens entram em relações determinadas, necessárias, independentes de sua vontade; estas relações de produção correspondem a um grau determinado de desenvolvimento de suas forças produtivas materiais. O conjunto dessas relações de produção constitui a estrutura econômica da sociedade, a base real sobre a qual se eleva uma superestrutura jurídica e política a qual correspondem formas sociais determinadas de consciência. O modo de produção da vida material condiciona o processo de vida social, política e intelectual. Não é a consciência dos homens que determina a realidade; ao contrário, é a realidade social que determina a sua consciência. MARX, K. Para a Crítica da Economia Política

18 É fácil não pensar em tudo isso quando vamos às compras.

19 Ou quando acharmos que estamos de fato criticando alguma coisa.

20 O operário via as casas E dentro das estruturas Via coisas, objetos Produtos, manufaturas. Via tudo o que fazia O lucro do seu patrão E em cada coisa que via Misteriosamente havia A marca de sua mão. E o operário disse: Não! - Loucura! - gritou o patrão Não vês o que te dou eu? - Mentira! - disse o operário Não podes dar-me o que é meu. Operário em Construção


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