METODOLOGIA DA PESQUISA

METODOLOGIA DA PESQUISA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO E MBA

Profa. Martha Izaura do Nascimento
Psicóloga graduada pela Universidade Santa Úrsula(1977), especialista em psicopedagogia institucional e clínica; Mestre em Educação na área de ensino-aprendizagem, desenvolveu atividade de pesquisa (1989 a 1994) na Universidade Estácio de Sá; Apresentou pesquisa no Congresso Brasileiro de Psicopedagogia e no Encontro de Pesquisa Educacional do Rio de Janeiro; Desenvolve atividades na área de psicologia clínica com crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem e desempenha atividade docente em Cursos de Pós-Graduação em Psicopedagogia e em cursos de reciclagem com educadores. Neuropsicóloga, Especialista em Gestão de Recursos Humanos e Especialista na Abordagem Transdisciplinar Holística.

Profa. Martha Izaura do Nascimento - Pesquisas
1991 – O Ato de Aprender Campo pesquisado: alunos multirepetentes de escolas públicas do Rio de Janeiro, que freqüentavam o Núcleo de Apoio à Alfabetização. 1993 – Aspectos Psicopedagógicos na Construção de Conhecimento Campo pesquisado: contexto psicopedagógico de ex-alunos do curso de pós-graduação e de professores que atuavam em cursos de alfabetização e de 1a a 4a séries das redes pública e particular de ensino do Rio de Janeiro. 1994 – Uma Didática Psicopedagógica Campo pesquisado: contexto pedagógico de disciplinas ministradas no curso de pós-graduação da Universidade Estácio de Sá. 1995/1997 – Entraves e Desafios na Produção do Conhecimento Campo pesquisado: alunos do curso de pós-graduação em Psicopedagogia.

ÍNDICE Objetivos da Disciplina Trabalhos Científicos
Qualidade e Estrutura dos Trabalhos exigidos nos Cursos de Pós – Graduação Fases do Trabalho Monográfico ou TCC Redação do Trabalho Monográfico ou TCC Referências

“Dê um peixe a um homem e você o alimentará por um dia; ensine-o a pescar e o alimentará pelo resto da vida”. “Desenvolva professores de pesca e elevará toda a sociedade”. (Covey, 1999, p.267).

OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Orientar os alunos quanto à PRODUÇÃO DE TRABALHOS escritos eficazes e eficientes (QUALIDADE), assim indicando-lhes caminhos e MÉTODOS, sempre tendo como foco um embasamento CIENTÍFICO para a elaboração do trabalho de conclusão de curso. Informar aos alunos, quanto à obrigatoriedade em seguir a padronização para elaboração de trabalhos científicos, segundo as normas da ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT: “Entidade que determina os elementos constitutivos das produções científicas”.

OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Favorecer o processo de produção escrita do aluno, através da interação professor-orientador e aluno, visando a confecção de trabalhos monográficos que qualifiquem o Curso de MBA, bem como propiciem um diferencial no histórico escolar do aluno. Disponibilizar material bibliográfico referente à elaboração de trabalhos científicos.

TRABALHOS CIENTÍFICOS
FORMAS DE TRABALHOS CIENTÍFICOS: trabalho de conclusão de curso (TCC). monografia;. dissertação de mestrado. tese de doutorado. “O que diferencia um texto de outro é o nível de pesquisa. Para a maioria dos autores em Metodologia da Pesquisa, existe a monografia para obtenção do grau de doutor, a monografia para obtenção de grau de mestre e a monografia para obtenção de conclusão de curso de pós-graduação”. Medeiros (2000, p.189).

Qualquer trabalho científico é DISSERTATIVO e MONOGRÁFICO. O TCC deve ter dissertação objetiva, pois encerra o conteúdo de um tema específico da área do curso concluído. OBRIGATORIEDADE LEGAL: Nos cursos de Pós - Graduação Lato Sensu, nos MBA’s ou equivalentes, de acordo com a resolução CNE/CES no 1, de 3 de abril de 2001, o aluno deve optar por elaborar uma Monografia ou um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

Essa exigência tem por finalidade legitimar a universidade como campo de produção de conhecimento, capaz de intervir de forma qualitativa na sociedade. A universidade tem como compromisso primeiro a tríade ENSINO, EXTENSÃO E PESQUISA. Tratando-se de cursos, no sentido moderno de capacity building sua estruturação básica deverá estar consonante com as exigências do mercado propiciando ao aluno a construção do conhecimento alicerçado sobre uma tríplice competência: Competência Técnico-profissional Competência Científica Competência Política

O Trabalho Acadêmico, segundo Martins e Pinto (2001, p.13) deve ser produto de uma construção intelectual do aluno-autor que revela sua leitura, reflexão e interpretação de um tema da realidade. O valor de um trabalho dessa natureza é reconhecido pelo enfoque diferenciado, escolhido pela lógica que orienta a exposição do referencial teórico e, particularmente, pela riqueza das análises, sínteses, interpretações, comentários e pontos de vista relatados. Trata-se de um exercício de crescimento intelectual e profissional de busca de conhecimento sobre a realidade;

PARA QUE SERVE A NORMALIZAÇÃO DO TCC? Facilitar a comunicação e o intercâmbio da informação. Limitar o espaço de divagações em relação ao tema abordado.

QUALIDADE E ESTRUTURA DOS TRABALHOS EXIGIDOS NOS CURSOS DE PÓS - GRADUAÇÃO

QUALIDADE E ESTRUTURA DOS TRABALHOS NOS CURSOS DE PG
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS “Preliminarmente todas as produções científicas têm em comum a necessária procedência de um trabalho de pesquisa e de reflexão que seja pessoal, autônomo, criativo e rigoroso”. Severino (2002, p.145) Pessoal: O pesquisador deve estar envolvido com seu objeto de investigação. A temática deve realmente ser uma problemática vivenciada pelo pesquisador. Autônomo: A produção deve ser fruto do esforço do próprio investigador.

CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS Criativo: Salto de qualidade das informações veiculadas durante o curso, das leituras realizadas. Não se trata de conhecimento acumulado, mas sim fazer avançar este conhecimento aplicando instrumental da ciência aos objetos e situações observados, buscando-se seu desvendamento e explicação. Rigoroso: O rigor exigido ao TCC, não se opõe à criatividade. Não há espaço, neste nível, para o espontaneísmo, para o diletantismo, para o senso comum e para a mediocridade. Desse modo a realização de um trabalho de pós-graduação, exigirá muita dedicação ao estudo, à reflexão e à investigação.

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS Capa Folha de rosto Folha de avaliação Dedicatória (opcional) Agradecimentos (opcional) Relação de Quadros e Tabelas Sumário Elementos pré-textuais

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS Introdução Desenvolvimento Conclusão-discussão dos resultados Elementos textuais Anexos Referências Elementos pós-textuais

ELEMENTOS CONSTITUTIVOS FORMATAÇÃO: Aspectos Estéticos. Padrões e Normas da Apresentação Gráfica.

ESTRUTURA DA MONOGRAFIA Todo trabalho científico é, de alguma forma, monográfico, dissertativo, original, inédito, uma tese que será submetida a uma banca examinadora ou a algum processo de controle de qualidade através de uma avaliação crítica. Cabe ressaltar que nos trabalhos monográficos de conclusão de curso fica a critério da instituição, incluir também a apresentação oral do trabalho.

ESTRUTURA DA MONOGRAFIA “A fragmentação do trabalho científico em monografia (graduação), dissertação (mestrado), e tese (doutorado), tem apenas caráter acadêmico para distinguir o nível de profundidade exigido de cada um” (Medeiros, 1999). De acordo com a ABNT, O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser estruturado, como já mencionado anteriormente, em três partes: elementos de pré-texto, texto e pós-texto.

FASES DO TRABALHO MONOGRÁFICO OU TCC

ETAPAS ESTABELECIMENTO DO PROBLEMA: Escolha do tema (assunto), definição e delimitação do problema, revisão bibliográfica pertinente ao tema. OBS: Temas que abordam assuntos com bibliografia insuficiente ou “inexistente” devem ser abandonados. A revisão bibliográfica é uma coletânea preliminar do que existe de publicações sobre o assunto escolhido. ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA: Hipóteses de trabalho, objetivos da pesquisa, justificativa, metodologia.

ETAPAS EXECUÇÃO DA PESQUISA DE CAMPO: Técnica de coleta de dados, universo da pesquisa ou população, amostra, local da pesquisa, quadro teórico de referência e análise dos resultados. REDAÇÃO: Apresentação escrita de toda a pesquisa dentro as normas da ABNT.

PLANO DE TRABALHO Quais são as contribuições esperadas? O que fazer? Como fazer?

PLANO DE TRABALHO O roteiro de pesquisa serve para definir os passos e procedimentos a serem seguidos pelo aluno-pesquisador. Sua função maior é ser um corpo de idéias, princípios e fundamentos que orientem o trabalho científico. A pesquisa começa pela delimitação do problema de pesquisa. O problema é a razão maior pela qual se executa um projeto de pesquisa. O tema não é necessariamente o título do trabalho. O tema tem a função de delimitar e abrigar o problema da pesquisa.

PLANO DE TRABALHO O tema é o cenário onde se localiza a situação problema. Por outro lado, o problema é indicador de que algo não está funcionando no cenário (tema). A definição do que está impedindo o cenário de funcionar bem, é o problema. Com a descrição, a caracterização e a delimitação do problema inicia-se o trabalho de pesquisa científica. Delimitação do problema - é o foco da investigação. Hipóteses de trabalho - respostas teóricas e objetivas ao problema da pesquisa. Direcionam o roteiro a ser perseguido na confecção da tese; deve ficar claro aonde se quer chegar, que proposta se quer defender, que inovação explorar, que polêmicas serão enfrentadas e que conclusões pode-se obter.

PLANO DE TRABALHO Toda monografia científica, de caráter dissertativo, terá sempre a forma lógica de demonstração de uma tese proposta hipoteticamente para solucionar um problema. Não se deve confundir hipótese com pressuposto teórico. Obviamente, a formulação da(s) hipótese(s) leva em conta o quadro teórico em que se funda o raciocínio. Proposições já evidentes no âmbito do referencial teórico ou metodológico são constatações, já não há nada a se demonstrar. Objetivos da pesquisa - o que ela vai investigar, mensurar, quantificar ou qualificar.

PLANO DE TRABALHO Justificativa - é a relevância do tema escolhido, é a relação custo/benefício. É a contribuição do estudo para a ciência, a vida acadêmica e a coletividade. Metodologia - é a estratégia ou caminho a ser seguido. Trata-se do como fazer. Nesta fase do projeto, bem caracterizada a natureza do problema, o autor deve anunciar o tipo de pesquisa que realizará. Cabe explicitar aqui se trata de pesquisa empírica, com trabalho de campo ou de laboratório, de pesquisa teórica ou de pesquisa histórica e ainda um trabalho que combinará, e até que ponto, as várias formas de pesquisa.

PLANO DE TRABALHO Entende-se por métodos os procedimentos mais amplos de raciocínio, enquanto técnicas são procedimentos mais restritos que operacionalizam os métodos, mediante emprego de instrumentos adequados. É o problema de pesquisa e o nível de decisão a ser tomada na sua solução que irão determinar a escolha do método. Cabe aqui explicitar que os instrumentos de pesquisa (roteiro de observação, questionário, formulário, testes, escalas etc..) devem ser avaliados, previamente, por profissionais de Metodologia Científica.

PLANO DE TRABALHO Técnica de coleta de dados - é a ação tática operacional, trata-se do como fazer: Bibliográfica: levantamento bibliográfico, dados secundários e dados históricos Qualitativa: discussão em grupo ou entrevista com uso de roteiro e foco no informante Quantitativa: entrevista pessoal com questionário estruturado; envio de questionário pelo correio; internet; entrevistas por telefone com abordagem superficial e foco na informação. Uso de instrumentos nas pesquisas de laboratórios Universo ou população - definir o tamanho da população (no TCC a população ideal é entre 10 e 30 pessoas ou 2 a 3 empresas).

PLANO DE TRABALHO Amostra - definir o tamanho, o tipo, as características, se é ou não probabilística e projetar para o universo a margem de erro, se for quantitativa e as possíveis limitações técnicas. Local da pesquisa - onde serão coletados os dados. Citar o nome da empresa, localidade etc... Objetivos do pesquisador - como serão usados os resultados. Quadro teórico de referência - indicará a linha teórica que orientará e dará credibilidade científica à pesquisa. Ex: autor, teoria de base, modelos teóricos, métodos de pesquisa e técnica de análise.

PLANO DE TRABALHO O quadro teórico constitui o universo de princípios, categorias e conceitos, formando sistematicamente um conjunto logicamente coerente, dentro do qual o trabalho do pesquisador se fundamenta e se desenvolve. É importante frisar que este quadro teórico precisa ser coerente e consistente, ou seja, compatível com o tratamento do problema e com o raciocínio desenvolvido. Definição dos Termos - trata-se do esclarecimento dos termos ou conceitos utilizados, dando a definição correta ou o ponto de vista adotado. Formas de apresentação dos resultados finais - produção escrita, oral, datashow, etc.

PLANO DE TRABALHO Referências - livros, documentos, publicações técnicas, dissertações, teses, artigos, ensaios, Internet etc... Organização dos anexos - modelo de questionário usado, compilação dos questionários, modelo do roteiro de entrevista, modelo do roteiro de observação, tabelas e outros que o pesquisador julgar relevantes. OBS: Esse roteiro foi adaptado do exposto por Claudionor dos Santos Oliveira (vide bibliografia).

Tema Fonte: OLIVEIRA, Claudionor dos Santos. Metodologia Científica, Planejamento e Técnicas de Pesquisa: uma visão holística de conhecimento humano. São Paulo: LTr, 2000. ESSÊNCIA DO MÉTODO CIENTÍFICO Problema Hipóteses Variáveis Objetivo (O que?) Método e Técnica Justificativa (Por que)? Observar, Coletar, Acumular e Tabular Dados Deduzir (Levar para Fora) Analisar Decompor o todo em partes Induzir (Levar para Dentro) Sintetizar Reconstituir o todo através das partes Generalizar (Extrapolar) Concluir Solucionar o problema Tese/Teoria/Lei

REDAÇÃO DO TRABALHO MONOGRÁFICO OU TCC

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS Os trabalhos científicos, em geral, apresentam a mesma estrutura: introdução, desenvolvimento e conclusão. Pode haver diferença quanto ao material, o enfoque dado, a utilização deste ou daquele método ou técnica, mas não em relação à forma e a estrutura. A apresentação do TCC ou Trabalho Monográfico deve seguir os critérios exigidos pela comunidade científica não só no que tange ao conteúdo mas também quanto aos aspectos gráficos.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS A - ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS (varia de instituição) CAPA: no alto: o nome da instituição e a indicação do curso cujo grau se pretende obter, em letras maiúsculas. no centro: o título do trabalho, em letras maiúsculas. abaixo do título: à direita, o nome do aluno em letras maiúsculas com corpo menor do usado no título do trabalho. embaixo: loca l(cidade) e ano, em tipo e corpo iguais ao nome do autor.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS A - ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS FOLHA DE ROSTO: A folha de rosto é a primeira que vem logo após a capa. Deve conter: no alto e ao centro: O nome do autor. A seguir, ligeiramente à esquerda, o título completo do trabalho (que inclui o subtítulo). mais abaixo, à direita: coloca-se uma explanação referente à natureza do trabalho, a instituição a que se destina e o objetivo acadêmico. Em seguida o nome do orientador (do conteúdo).abaixo do título: à direita, o nome do aluno em letras maiúsculas com corpo menor do usado no título do trabalho; embaixo centralizado: cidade e ano.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS A - ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS FOLHA DE AVALIAÇÃO: Após a folha de rosto entra uma nova folha contendo do lado direito, abaixo do centro, o espaço para que os membros da banca assinem a monografia original. O nome da instituição, do curso, do título, do autor e outros dados pertinentes a essa folha estão exemplificados em anexo. AGRADECIMENTOS E DEDICATÓRIA: Após a folha para a assinatura da banca, costuma-se colocar os agradecimentos àqueles que colaboraram com o autor da monografia. Se o aluno quiser fazer uma dedicatória a familiares, também é permitido.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS A - ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS SUMÁRIO: Na seqüência da monografia, vem o sumário, também chamado de índice. É o esqueleto do trabalho indicando portanto o assunto e paginação. O sumário terá as mesmas medidas de entradas de margens que as da redação do trabalho. A diferença está no corpo da letra. Exemplo: 6. PRÁTICA PEDAGÓGICA E PRÁTICA DE PESQUISA (títulos primários são enumerados em ordem 1, 2, 3, 4, 5, 6...) 6.1 Desvelando Ações Vivenciadas no Processo de Ensino-Aprendizagem (os secundários enumeram-se 2.1.,2.2., 2.3., 2.4.,...) 6.1.1 O Cotidiano das Aulas: Vivendo o Paradigma Holístico (os terciários , , , ,...)

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS B - CORPO DA MONOGRAFIA (ELEMENTOS TEXTUAIS) INTRODUÇÃO: “Formulação clara e simples do tema de investigação; é a apresentação sintética da questão, sua justificativa, objeto e objetivos, sinalização da metodologia utilizada e rápida referência a trabalhos anteriores realizados sobre o mesmo assunto.” (Marconi e Lakatos, 2001). OBS: Os itens destacados no Projeto de Pesquisa (definição do tema, justificativa, propósitos do estudo, definição dos termos e indicação da metodologia) compõem a introdução.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS B - CORPO DA MONOGRAFIA (ELEMENTOS TEXTUAIS) DESENVOLVIMENTO: Fundamentação lógica do trabalho de pesquisa, cuja finalidade é expor e demonstrar as principais idéias: Explicação - é o ato pelo qual se faz explícito o implícito, claro o escuro, simples o complexo (Asti Vera, 1979). Explicar é apresentar o sentido de uma noção, é analisar e compreender, procurando suprimir o ambíguo ou obscuro Normalmente, este setor compreende a maior parte do conteúdo do texto. Situado entre a introdução e a conclusão, representa o “miolo” do trabalho Discussão - é o exame, a argumentação e a explicação da pesquisa: explica, discute, fundamenta e enuncia as proposições

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS B - CORPO DA MONOGRAFIA (ELEMENTOS TEXTUAIS) Demonstração - é a dedução lógica do trabalho; implica o exercício do raciocínio. Demonstra que as proposições, para atingirem o objetivo formal do trabalho e não se afastarem tema, devem obedecer a uma seqüência lógica. (Marconi e Lakatos, 2001). Fazem parte do desenvolvimento: revisão da literatura, metodologia ou procedimentos metodológicos, construção dos argumentos, apresentação, análise e interpretação dos dados.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS B - CORPO DA MONOGRAFIA (ELEMENTOS TEXTUAIS) CONCLUSÃO: Fase final do trabalho de pesquisa que, assim como a introdução e o desenvolvimento, possui uma estrutura própria. Consiste no resumo completo, mas sintetizado, da argumentação dos dados e dos exemplos constantes das primeiras partes do trabalho. Alem desse resumo, que retoma e condensa o conteúdo anterior do texto, a conclusão deve expor claramente avaliação final do assunto discutido. Da conclusão deve constar a relação existente entre as diferentes partes da argumentação e a união das idéias e, ainda, conter o fecho da introdução ou síntese da toda a reflexão. Nesta parte, são feitas sugestões e prognósticos.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS C - ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS APÊNDICE E/OU ANEXOS: Tanto no caso do apêndice (material elaborado pelo autor) quanto do anexo (dados complementares de outra autoria), somente o que é essencial à compreensão do desenvolvimento do raciocínio e seu fundamento devem ser apresentados. Os apêndices e anexos devem aparecer após a Conclusão, mas antes da Bibliografia, começando nova folha, como se fosse mais um capítulo. GLOSSÁRIO: Dispensável quando na definição dos termos o autor explicitou os conceitos adotados.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS C - ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Constitui um conjunto de indicações precisas e minuciosas que permitem a identificação de publicações no todo ou em parte, bem como de materiais eletrônicos (CD-ROM), catálogos, mapas, gravações, filmes etc... A forma de referenciação a ser utilizada é regulada pel; ABNT, mas especificamente pela NBR 6.023/2000, que substituiu a NBR 6.023/1989. ÍNDICE REMISSIVO DE ASSUNTOS E/OU AUTORES: É opcional. Entretanto, facilita a pesquisa e utilização do conteúdo do trabalho por estudiosos.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS A - LINGUAGEM USADA NO TEXTO Aspectos gerais: A redação do trabalho científico consiste na expressão, por escrito, do processo de investigação.Trata-se de uma exposição bem fundamentada do material recolhido, estruturado, analisado, interpretado e elaborado de forma objetiva, clara e precisa. Supõe domínio do assunto e compromisso da linguagem usada pelo pesquisador para transmitir seus conhecimentos. Torna-se portanto importante conhecer as normas especiais da linguagem científica.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS A - LINGUAGEM USADA NO TEXTO Aspectos gerais: Há que se observar quatro aspectos: Estrutura - conjunto articulado das partes, formado pela reunião das mesmas em determinada ordem ou organização, tendo em vista o relacionamento entre elas, determinando a função do todo. Conteúdo - apresentação de idéias básicas e coerentes.; Expressão - forma e correção (enunciação do pensamento por meio da linguagem escrita). Adequação - correspondência ao tema proposto.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS A - LINGUAGEM USADA NO TEXTO Aspectos gerais: Outras características: Equilíbrio - apresentando senso de proporções. Coerência - ajustamento no emprego dos termos. Controle - obediência e rigor na organização. Interesse - despertando a atenção e o agrado. Persuasão - visando convencer sobre o assunto exposto. Sinceridade - valendo-se da franqueza e da honestidade. Unidade - significando uniformidade na disposição do assunto.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS A - LINGUAGEM USADA NO TEXTO Aspectos gerais: Defeitos a evitar: Períodos longos ou breves demais - os primeiros tornam o texto monótono e cansativo; os segundos prejudicam a clareza. O ideal seria a combinação dos dois. Repetição de palavras - o que denota pobreza de vocabulário. A solução será sempre a procura de sinônimos. Frases desconexas - períodos confusos, de difícil entendimento. Expressões vulgares - na redação científica, não se permite a gíria, e também expressões populares. Os assuntos são abordados com elegância.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS A - LINGUAGEM USADA NO TEXTO Aspectos gerais: Defeitos a Evitar: Chavões - são sentenças ou frases muito comuns, vulgarmente usadas. Eco - rima na prosa; hiato-sucessão de vogais iguais; cacofonia-repetição de sons desagradáveis; colisão-concorrência das mesmas consoantes.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS A - LINGUAGEM USADA NO TEXTO Aspectos gerais: Regras a Observar: saber o que vai escrever, para que e para quem. escrever sobre o que conhece. concatenar as idéias e informar de maneira lógica. respeitar as regras gramaticais. evitar repetição demasiadamente abstrata. usar vocabulário técnico quando necessário. evitar repetição de detalhes supérfluos. rever o que escreveu.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS B - MARGEM E ESPAÇAMENTO As orientações seguintes servem para a parte de desenvolvimento da monografia (capítulos), bem como para a introdução e a conclusão. A bibliografia terá a mesma medida de margeamento, porém comporta orientação especial que será mencionada posteriormente. O papel a ser usado é o A4 (21 cm x 29,7cm). A impressão é feita em um só lado da folha, (no anverso), usando-se a melhor definição de tinta que a impressora tiver.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS B - MARGEM E ESPAÇAMENTO O tipo de letra fica a critério do aluno. Os mais comuns são o Arial e o Times New Roman. Já o tamanho do corpo recomendado é o 12, com algumas exceções: por exemplo, exatamente o Times New Roman possui um formato menor e, por isso, ao utilizá-lo, deve-se escolher o corpo 14. As páginas devem obedecer às seguintes margens: superior: 3 cm inferior: 2 cm esquerda: 3,5 cm direita: 2 cm

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS B - MARGEM E ESPAÇAMENTO O espaçamento entre as linhas deve ser o duplo, para que a leitura fique mais clara e fluente. Pode-se, querendo, utilizar o espaçamento 1,5 para diminuir o número de folhas, sempre que se quiser evitar a abertura de um segundo volume. Mas não se deve usar o espaçamento simples, que só é usado no rodapé. O espaçamento em relação aos títulos dos capítulos, itens e subitens: Os capítulos novos sempre se iniciam em folha nova O título do capítulo entra ao alto da folha, antecedido pelo número, com 3 cm de margem esquerda. Todas as letras em maiúsculas, tamanho do corpo 14 e em negrito

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS B - MARGEM E ESPAÇAMENTO Após o título deixa-se o espaço correspondente a duas linhas em branco Os títulos do item e subitem são postos após duas linhas em branco, contadas do final do parágrafo anterior e com espaço de uma linha em branco em relação ao primeiro parágrafo A primeira linha do parágrafo após o título do capítulo com algarismo (p.ex: 5) começa com 1,25 cm à esquerda e as demais linhas vão alinhadas à direita e à esquerda nas margens

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS B - MARGEM E ESPAÇAMENTO A primeira linha do parágrafo após o item de dois algarismos (p.ex: 5.1) começa com 2,5 cm à esquerda, e as demais linhas vão alinhadas à direita e à esquerda nas margens. A primeira linha do parágrafo após o subitem de três algarismos (p.ex: 5.1.1) ou de quatro algarismos (p.ex: ) começa com 3,75 cm à esquerda, e as demais linhas vão alinhadas à direita e à esquerda nas margens. Entre um parágrafo e outro se deixa um espaço em branco. Vejamos o exemplo a seguir:

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS B - MARGEM E ESPAÇAMENTO 5. NONONONONONONONONON (1 espaço em branco) Nononono nononononnono onononono nonononono nononon nononono nonononon ononononono (2 espaços em branco) 5.1 Nonononononononono Nonononononoo nononononono nonononononononono nononononono nonononononononononononononononon 5.1.1 Nonononononono Nononono nonononononnon onononnonononononononon onononono nonononono nononononononononono

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS C - NUMERAÇÃO DOS TÍTULOS Há pelos menos duas formas usuais de se numerarem capítulos, itens e subitens: a que mistura algarismo romano com arábico a que somente utiliza arábico Na primeira, usa-se o algarismo romano para designar o capítulo e o arábico para itens e subitens. Por exemplo: III. O TIPO DE MONOGRAFIA III.1 Monografia de Compilação

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS C - NUMERAÇÃO DOS TÍTULOS O outro modelo é o da utilização apenas do arábico. Por exemplo: 3.0 O TIPO DE MONOGRAFIA 3.1 Monografia de Compilação O segundo modelo é mais usual. É permitida a abertura de subitens, por exemplo: etc, porém não se deve passar de quatro algarismos.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS C - NUMERAÇÃO DOS TÍTULOS Exemplo correto: 3.2 3.2.1 (quatro algarismos)

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS C - NUMERAÇÃO DOS TÍTULOS Se o trabalho comportar várias subdivisões e existir necessidade da quinta divisão, deve-se recorrer a letras: a), b), c) etc.; ou, então, coloca-se o título em romano e recomeça-se no subtítulo com arábico, pois assim se ganha uma casa. Exemplo: II. A CIÊNCIA DO DIREITO 2. A Ciência 2.1 xxxxxxxxxx 2.1.1 xxxxxxxxxx xxxxxxxxx

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS C - NUMERAÇÃO DOS TÍTULOS De qualquer maneira deve-se evitar uma subdivisão maior do que as tratadas. É necessário um esforço de imaginação nesse sentido. As entradas da numeração e dos títulos dos capítulos, dos itens e dos subitens são iguais às do sumário. Além disso, no título dos capítulos usam-se maiúsculas. No título dos itens começa-se apenas com a primeira letra maiúscula e as demais minúsculas (com exceção, claro, das palavras que devem iniciar com letras maiúsculas).

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS C - NUMERAÇÃO DOS TÍTULOS Se houver uma segunda e terceira subdivisão (p.ex: 3.2 e ), o título de cada divisão poderá ter um modelo e tamanho de letra diferente. Vale lembrar que nos títulos, itens e subitens o formato e tamanho do corpo da letra podem ser diferentes da utilizada no texto da redação. As opções são muitas e a escolha pode ficar a critério do estudante ou do digitador profissional. O que não se pode esquecer é que tanto no título do capítulo como em todos os itens e subitens o negrito se faz necessário para dar um destaque melhor.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS C - NUMERAÇÃO DOS TÍTULOS Exemplos de tipos de letras mais utilizadas para títulos: Arial; Avalon; Bahamas; France; Nebraska.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS D - NUMERAÇÃO DE PÁGINAS São admitidos dois sistemas de paginação A numeração é em algarismos arábicos grafados no canto superior direito da página, à altura do limite da margem direita, a 2 cm da borda superior, com o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha; A segunda opção é utilizada especialmente nos casos que apresentem um conjunto longo de páginas pré-textuais. Estas páginas recebem a numeração em algarismos romanos. OBS: Caso se opte por numerar os elementos pré-textuais, a página que contém o capítulo da introdução recebe o número 1.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS D - NUMERAÇÃO DE PÁGINAS As folhas onde se localizam o início dos capítulos, apesar de contadas, não são enumeradas, ou seja, não mostram os números. Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser enumeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento à do texto principal.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS E – CITAÇÕES “As citações ou transcrições de documentos bibliográficos servem para fortalecer e apoiar a tese do pesquisados ou para documentar sua interpretação”. (Barros, 2000, p. 107) Conforme a NBR 10520, as citações devem obedecer aos seguintes critérios: As citações de até cinco linhas (citações curtas) devem estar entre aspas duplas; as aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação; as citações curtas entram no alinhamento normal do texto, como parte de um parágrafo;

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS E – CITAÇÕES As citações com mais de cinco linhas (citações longas) devem ser destacadas do parágrafo (três espaços simples dos parágrafos anterior e posterior), adentradas mais ou menos 2,5 m da margem esquerda), sem recuo de parágrafo, digitadas em espaço simples com tipo de letra menor e sem aspas. Tem que ser mencionado ao final o sobrenome do autor, ano da publicação e página(s) da fonte, entre parênteses e separados por vírgula.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS E – CITAÇÕES Além das Citações Curtas e Longas, pode-se optar também por: Citações Diretas - Consistem na transcrição literal das palavras do autor, respeitando todas as suas características. Devem ser transcritas sempre entre aspas e seguidas pelo sobrenome do autor, data de publicação e páginas da fonte em que foram retiradas, separados por vírgula e entre parênteses. Essa citação bibliográfica remete para a referência completa, que figura no final do trabalho Citações Indiretas - Texto redigido pelo autor do trabalho, mas que mantém fielmente a(s) idéia(s) de outro(s) autor(es). É escrita sem aspas, com o mesmo espaçamento e o mesmo tipo de letra adotado no texto onde está sendo utilizada.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS E – CITAÇÕES Observações: deve ser evitado o excesso de citações. toda citação deve constar o nome do autor e do ano da publicação da referida idéia. caso o nome do autor esteja entre parênteses, junto com o ano, deve ser escrito em caixa-alta. caso apareçam no texto citado componentes ou itens que não sejam de interesse reproduzir, esses itens serão omitidos, porém indicados com reticências (...). Se o autor do TCC fizer comentários em torno de uma citação, as palavras serão colocadas entre colchetes. Quanto às citações feitas dentro de citações, usam-se as expres-sões latinas denominadas convencional e literalmente in ou apud.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS E – CITAÇÕES Exemplo 1: “A historiografia tradicional da Educação Brasileira tem trazido poucas contribuições para a superação de antigas controvérsias.” (NUNES, 1993, p.87) Exemplo 2: Ele [Jacquer Deleors] afirma que

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS A teleconferência permite ao indivíduo participar de um encontro nacional ou regional sem a necessidade de deixar seu lugar de origem. Tipos comuns de teleconferência incluem o uso da da televisão, telefone...... . (NICHOLS, 1993, p.181) Margem à esquerda

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS E – CITAÇÕES Exemplo 4: (John Dewey. Apud RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica,P.23.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS F – REFERÊNCIAS (...) as referências bibliográficas são fontes de consulta ou inspirações utilizadas na construção do texto, que apareçam como citações ou não. Exemplo 1: LIVROS ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es). Título da Obra: Subtítulo. Número da Edição. Cidade da publicação: Editora, ano da publicação. Número de páginas, Volumes. MARTINS, Maria Helena. O que é Leitura. 17a edição. São Paulo: Ed. Atlas, p.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS F – REFERÊNCIAS Exemplo 2: REVISTAS (ARTIGOS) ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome e demais sobrenomes do(s) autor(es) do artigo. Título da Revista, Cidade da Publicação, número do volume ou ano, número do fascículo, número da página inicial-página final do artigo, mês e ano de publicação do fascículo. TOURINHO NETO, F.C. Dano Ambiental. Consultex - Revista Jurídica. Brasília, DF, ano 1, n. 1, p , fev

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS F – REFERÊNCIAS Exemplo 3: INTERNET Quando se tratar de obras consultadas on line são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico, apresentado entre os sinais <>, precedido da expressão “Acesso em:”. SILVA, M.ML. Crimes da Era Digital. .Net, Rio de Janeiro, nov Seção Ponto de Vista. Disponível em: < Acesso em: 28 nov

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS F – REFERÊNCIAS Exemplo 4: CD-ROM Autor, título do trabalho, evento, local, data. LEHFELD, Neide. Municipalização e a política de proteção ao adolescente. In: II Congresso Americanistas. Halle, 1998/ Abstrats on CD-ROM, 1998.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS F – REFERÊNCIAS Exemplo 5: REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS Leis, Decretos e Portarias Seqüência: entrada pelo nome do local (país, estado ou cidade); título (especificação da legislação, número e data); ementa; indicação da publicação oficial. BRASIL. Decreto lei no 2.423, de 7 de abril de Estabelece critérios para pagamento de gratificações e vantagens pecuniárias aos titulares de cargos e empregos da Administração Federal direta e autárquica e dá outras providências. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, v. 126, n. 66, p. 6009, 8 abr

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS F – REFERÊNCIAS Exemplo 5: REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS Acórdãos, Decisões e Sentenças das Cortes ou Tribunais Seqüência: local (país, estado ou cidade); nome da Corte ou Tribunal; Ementa ou Acórdão; tipo do recurso (agravo de instrumento, agravo de petição, apelação civil, apelação criminal etc...); partes litigantes; nome do relator precedido da palavra Relator; data do acórdão, sempre que houver; indicação da publicação que divulgou o acórdão, sentença etc.. BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição n Estados Unidos da América e José Clemente. Relator : Ministro Alberto Medeiros. 20 de março de Revista Trimestral da Jurisprudência, Brasília, v. 109, p , set

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS F – REFERÊNCIAS Exemplo 6: ENTREVISTAS Não publicadas - ENTREVISTADO. Título, Local, data.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS G – EXPRESSÕES LATINAS E ABREVIATURAS Nas referências bibliográficas, quando utilizarmos expressões latinas ou abreviaturas, estas não devem aparecer sublinhadas ou em grifo. A seguir relacionamos algumas expressões e seus significados. Apud – “citado por”. Quando o pesquisador não tem acesso a determinada obra, mas cita trechos dela por meio de consulta a outras. Não se deve abusar do “apud”. Exemplo: SELLTIZ, C. Métodos de Pesquisa nas Relações Sociais. São Paulo: Helder, p.155. Apud MARCONI, Marina de Andrade, LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1990.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS G – EXPRESSÕES LATINAS E ABREVIATURAS c. – “capítulo” ed. – “edição” et al. (et alli) – “e outros” Exemplo: SELLTIZ, C. et al. Métodos de Pesquisa nas Relações Humanas. (...) Atlas, 1990. ibidem = id. – “na mesma obra”. Utilizar quando a mesma obra estiver sendo citada outra vez no mesmo trabalho

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS G – EXPRESSÕES LATINAS E ABREVIATURAS ibidem = id. – “do mesmo autor” in – “em” Opus citatum = “Op. Cit.” - “obra citada” Exemplo: RUIZ, João Álvaro. Op.cit. p.179.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS H – NOTAS DE RODAPÉ As notas de rodapé visam primordialmente a: indicação de fontes de trechos citados. explanações complementares não cabíveis no texto. ocasionais remissões para outros capítulos ou partes da obra, de outras obras e autores relacionados com o assunto em pauta. Quanto à forma, as notas de rodapé devem: Ter a numeração das referências consecutiva, por artigos ou capítulos, evitando-se a numeração por página. ter o número da seqüência entre parênteses, ou acima da linha de texto, logo após a pontuação que fecha a citação. Não colocar o número depois do nome do autor, ou do verbo que introduziu a nota, ou da pontuação que a precede.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS H – NOTAS DE RODAPÉ As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando separadas do texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 3 cm, a partir da margem esquerda. Exemplo: “O estilo de Fialho vale quase uma estética.” (2) “O estilo de Fialho vale quase uma estética.”2

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS H – NOTAS DE RODAPÉ Havendo lista bibliográfica (no fim da obra ou do capítulo), a indicação, simplificada, das fontes pode também, ocasionalmente, ser feita no texto, entre parênteses, após o trecho citado. Substituindo-se as notas de rodapé. Exemplo: “O estilo de Fialho vale quase uma estética.” (PINPÃO, 1945: 213)

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS I – ABREVIATURAS E SIGLAS Quando aparecerem pela primeira vez no texto, deve-se colocar seu nome por extenso, acrescentando-se a abreviatura ou a sigla entre parênteses. Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS J – EQUAÇÕES E FÓRMULAS Aparecem destacadas no texto, de modo a facilitar sua leitura. Na seqüência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices e outros). Quando destacados do parágrafo são centralizadas e, se necessário, deve-se numerá-las. Quando fragmentadas em mais de uma linha, por falta de espaço, devem ser interrompidas antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação e divisão.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS J – ILUSTRAÇÕES Figuras: São consideradas figuras os seguintes elementos: quadros, lâminas, plantas, fotografias, gráficos, organogramas, fluxogramas, esquemas, desenhos entre outros, excetuando-se as tabelas. Sua identificação aparece na parte inferior precedida da palavra Figura, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto em algarismos arábicos, do respectivo título e da fonte, e devem ser inseridas, o mais próximo possível, do trecho a que se referem.

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS J – ILUSTRAÇÕES Tabelas: Elementos demonstrativos de síntese que constituem unidade autônoma. As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, conforme IBGE, Sua apresentação deve ter os seguintes critérios: numeração independente e consecutiva o título é colocado na parte superior, precedido da palavra Tabela e de seu número de ordem em algarismos arábicos as fontes citadas na construção de tabelas e notas eventuais aparecem no rodapé, após o fio de fechamento utilização de tabelas reproduzidas de outros documentos, a prévia autorização do autor se faz necessária, não sendo mencionada na mesma

ASPECTOS SIGNIFICATIVOS J – ILUSTRAÇÕES inserção o mais próximo possível, do trecho a que se referem se a tabela não couber em uma folha, deve ser continuada na folha seguinte e, nesse caso, não é delimitada por traço horizontal na parte inferior, sendo o título e o cabeçalho repetidos na folha seguinte As tabelas devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem

REFERÊNCIAS QUE VIABILIZARAM O MATERIAL DIDÁTICO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Makron Books, 2000. BARROS, Mauro; OLIVEIRA, Alexandre Alves de; Apostila de Apresentação de trabalhos Monográficos e de Conclusão de Curso: material didático para a disciplina Metodologia da Pesquisa. Rio de Janeiro: FUNCEFET, 2002. DEMO, Pedro. Metodologia do Conhecimento Científico. São Paulo: Atlas, 2000. DEMO, Pedro. Pesquisa e Construção de Conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994. FEITOSA, Vera Cristina. Redação de Textos Científicos. Campinas: Papirus, 1991. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI,Marina de Andrade; Metodologia do Trabalho Científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6.ed.- São Paulo : Atlas, 2001. MARTINS, Gilberto de Andrade; PINTO, Ricardo Lopes. Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. São Paulo: Atlas, 2001. OLIVEIRA, Claudionor dos Santos. Metodologia Científica, Planejamento e Técnicas de Pesquisa: uma visão holística de conhecimento humano. São Paulo: LTr, 2000. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez Editora, 2002.

METODOLOGIA DA PESQUISA

Apresentações semelhantes

Apresentação em tema: "METODOLOGIA DA PESQUISA"— Transcrição da apresentação:

Apresentações semelhantes

Sobre projeto

Feedback

Login

Autorizar-se através da rede social:

METODOLOGIA DA PESQUISA

Apresentações semelhantes

Apresentação em tema: "METODOLOGIA DA PESQUISA"— Transcrição da apresentação:

Apresentações semelhantes

Sobre projeto

Feedback