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Metodologia Científica

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Apresentação em tema: "Metodologia Científica"— Transcrição da apresentação:

1 Metodologia Científica

2 1.1 – O Conhecimento e seus Níveis
O homem não age diretamente sobre as coisas. Sempre há um intermediário, um instrumento entre ele e seus atos. Isto também acontece quando faz ciência, quando investiga cientificamente. Ora, não é possível fazer trabalho científico, sem conhecer os instrumentos.

3 Se a apropriação é física, sensível, por exemplo, a representação de uma onda luminosa, de um som, o que acarreta uma modificação de um órgão corporal do sujeito cognoscente, tem-se um conhecimento sensível.   •Se a representação não é sensível, o que ocorre com realidades tais como conceitos, verdades, princípios e leis, tem-se então um conhecimento intelectual.

4 Esta complexidade do real, objeto de conhecimento, ditará, necessariamente, formas diferentes de apropriação por parte do sujeito cognoscente. Estas formas darão os diversos níveis de conhecimento segundo o grau de penetração do conhecimento e conseqüente posse, mais ou menos eficaz, da realidade, levando ainda em conta a área ou estrutura considerada.

5 Tem-se, então, conforme o caso: - conhecimento empírico,
Têm-se, assim, quatro espécies de considerações sobre a mesma realidade, o homem, e consequentemente o pesquisador está se movendo dentro de quatro níveis diferentes de conhecimento. O mesmo pode ser feito com outros objetos de investigação. Tem-se, então, conforme o caso: -         conhecimento empírico, -         conhecimento científico, -         conhecimento filosófico, -         conhecimento teológico.

6 Conhecimento Empírico
Conhecimento empírico, também chamado vulgar, é o conhecimento do povo, obtido ao acaso, após inúmeras tentativas. É ametódico e assistemático. O homem comum, sem formação, tem conhecimento do mundo material exterior.

7 Pelo conhecimento empírico, o homem simples conhece o fato e sua ordem aparente, tem explicações concernentes às razões de ser das coisas e dos homens e tudo isso obtido pelas experiências feitas ao acaso,

8     O Conhecimento Científico
O conhecimento científico vai além do empírico: por meio dele, além do fenômeno, conhecem- se suas causas e leis que o regem. É metódico. “Conhecer verdadeiramente, é conhecer pelas causas”, diz Bacon. Assim, saber que um corpo abandonado a si cai, que a água sobe num tubo em que se fez vácuo, etc., não constitui conhecimento científico; só o será se explicar estes fenômenos, relacionando-os com a sua causa e com sua lei.

9      Conhecemos uma coisa de maneira absoluta, diz Aristóteles, quando sabemos qual é a causa que a produz e o motivo porque não pode ser de outro modo; isto é saber por demonstração; por isso a ciência reduz-se à demonstração.

10  Daí as características do conhecimento científico:
1)  é certo, porque sabe explicar os motivos de sua certeza, o que não ocorre com o empírico; 2) é geral, isto é, conhece no real o que há de mais universal, válido para todos os casos da mesma espécie. A ciência, partido do indivíduo procura o que nele há de comum com os demais da mesma espécie; 3) é metódico, sistemático. O sábio não ignora que os seres e os fatos estão ligados entre si por certas relações. O seu objetivo é encontrar e reproduzir este encadeamento. Alcança-o por meio do conhecimento das leis e princípios. Por isso, toda a ciência constitui um sistema

11 Conhecimento Filosófico
 O conhecimento filosófico distingue-se do científico pelo objeto de investigação e pelo método. O objeto das ciências são os dados próximos, imediatos, perceptíveis pelos sentidos ou por instrumentos, pois, sendo de ordem material e física, são por isso suscetíveis de experimentação (método científico = experimentação). O objeto da filosofia é constituído de realidades imediatas, não perceptíveis pelos sentidos e por serem de ordem supra-sensível ultrapassam a experiência (método racional). Filosofar é interrogar

12 O Conhecimento Teológico
Duas são as atitudes que se podem tomar diante do mistério. A primeira é tentar penetrar nele com o esforço pessoal da inteligência. Mediante a reflexão e o auxílio de instrumentos, procura-se obter o conhecimento que será científico ou filosófico. A segunda atitude consistirá em aceitar explicações de alguém que já tenha desvendado o mistério. Implicará sempre numa atitude de fé diante de um conhecimento revelado.

13  O conhecimento revelado – relativo a Deus – aceito pela fé teológica, constitui o conhecimento teológico. É aquele conjunto de verdades a que os homens chegaram, não com o auxílio de sua inteligência, mas mediante a aceitação dos dados da revelação divina.

14   O Trinômio: Verdade – Evidência – Certeza Já foi visto que o problema do conhecimento é, em grande parte, enigmático. O Homem é cheio de limitações e a realidade que pretende conhecer e dominar é múltipla e complexa. Diante disto surge a questão: o homem pode conhecer a verdade? O que é verdade?

15 1.        - A Verdade Todos falam, discutem e querem estar com a verdade. Nenhum mortal, porém, é o dono da verdade. Isto porque o problema da verdade radica na finitude do homem de um lado, e na complexidade e ocultamento do ser da realidade, de outro lado. O ser das coisas e objetos que o homem pretende conhecer oculta-se e manifesta-se sob múltiplas formas. Aquilo que se manifesta, que parece em dado momento, não é, certamente a totalidade do objeto, da realidade investigada. ( INSTRUMENTOS..GALILEU )

16 A Evidência Tais afirmações erradas decorrem muito mais da atitude precipitada e ignorância do homem, com relação à natureza do ser que se oculta e se desvela fragmentariamente, do que da própria realidade. A verdade só resulta quando houver evidência. Evidência é manifestação clara, é transparência, é desocultamento e desvelamento do ser. A respeito daquilo que se manifesta do ser, pode-se dizer uma verdade. Mas como nem tudo se desvela de um ente, não se pode falar arbitrariamente sobre o que não se desvelou. A evidência, o desvelamento, a manifestação do ser é, pois, o critério da verdade.

17 A Certeza Finalmente, a certeza é o estado de espírito que consiste na adesão firme a uma verdade, sem temor de engano. Este estado de espírito se fundamenta na evidência, no desvelamento do ser. Relacionando o trinônimo, poder-se-ia concluir dizendo: havendo evidência, isto é, se o objeto se desvela ou se manifesta com suficiente clareza, pode- se afirmar com certeza, isto é, sem temor de engano, uma verdade.

18 Quando houver evidência ou suficiente manifestação do objeto.
O sujeito encontra-se em outros estados de espírito. São os casos: Ignorância (APANHAR SÉRGIO) Dúvida Opinião

19 1- vencível: quando pode ser superada;
Ignorância é um estado puramente negativo, que consiste na ausência de todo conhecimento relativo a qualquer objeto por falta total de desvelamento. A ignorância pode ser: 1-      vencível: quando pode ser superada; 2 -     invencível: quando não pode ser superada; 3 -    culpável: quando há obrigação de fazê-la desaparecer; 4- desculpável: quando não há obrigação de fazê-la desaparecer. ( DIREÇÃO E ALCOOL), CÉSIO ,SANGUE

20 A dúvida é um estado de equilíbrio entre a afirmação e a negação. A dúvida é espontânea, quando o equilíbrio entre afirmação e a negação resulta da falta do exame do pró e do contra. A dúvida refletida é o estado de equilíbrio que permanece após o exame das razões pró e contra. A dúvida metódica consiste na suspensão fictícia ou real, mas sempre provisória, do assentimento a uma asserção tida até então por certa, para lhe controlar o valor. A dúvida universal consiste em considerar toda asserção como incerta. É a dúvida dos céticos

21 A opinião se caracteriza pelo estado de espírito que afirma com temor de se enganar. Já se afirma, mas de tal maneira, que as razões em contrário não dão uma certeza. O valor da opinião depende da maior ou menor probabilidade das razões que fundamentam a afirmação

22 A opinião pode, às vezes, assumir as características da probabilidade matemática
Só haverá certeza quando o numerador se igualar ao denominador. A preocupação do cientista é chegar a verdades que possam ser afirmadas com certeza.

23 Formação do Espírito Cientifico
Feita a distinção entre os níveis de conhecimento, esclarecidas as condições da verdade e do erro, e aprendidas as técnicas da investigação cientifica (veja mais adiante), ainda não será possível realizar um trabalho científico. É necessário, além disso, ter uma reserva de outras qualidades que são decisivas para desencadear a verdadeira pesquisa. Esta atmosfera de seriedade que envolve e perpassa todo o trabalho, só aparece e transparece se o autor estiver imbuído de espírito científico.

24     Natureza do Espírito Científico
O espírito científico é, antes de mais nada, uma atitude ou disposição subjetiva do pesquisador que busca soluções sérias, com métodos adequados, para o problema que enfrenta. Essa atitude não é inata na pessoa. É conquistada ao longo do tempo da vida, à custa de muitos esforços e exercícios. Pode e deve ser aprendida, nunca, porém, transmitida. ( Pais e filhos)‏

25 A objetividade do espírito científico não aceita meias soluções ou soluções apenas pessoais. O “eu acho”, o “creio ser assim” não satisfazem a objetividade do saber. Finalmente, o espírito científico age racionalmente. As únicas razões explicativas de uma questão só podem ser intelectuais ou racionais. As “razões” que a razão desconhece, as “razões” da arbitrariedade, do sentimento e do coração nada explicam nem justificam no campo da ciência. (intuição  pode e deve se desenvolver  tem que provar)‏

26 Qualidades do Espírito Científico
Como virtude intelectual ele se traduz no senso de observação, no gosto pela precisão e pelas idéias claras, na imaginação ousada, mas regida pela necessidade da prova, na curiosidade que leva a aprofundar os problemas, na sagacidade e poder de discernimento. Moralmente, o espírito científico assume a atitude de humildade e de reconhecimento de suas limitações, da possibilidade de certos erros e enganos. É imparcial. Não torce os fatos. Respeita escrupulosamente a verdade. O possuidor do verdadeiro espírito científico cultiva a honestidade. Evita o plágio. Não colhe como seu o que outros plantaram. Tem horror às acomodações. É corajoso para enfrentar os obstáculos e os perigos que uma pesquisa possa oferecer.

27 Importância do Espírito Científico
Não é adquirir conhecimentos científicos feitos, fórmulas mágicas para todos os males, mas sim hábitos, consciência e espírito preparado no emprego dos instrumentos que levarão a soluções de problemas. Estas sempre se apresentarão, na carreira profissional, com novos matizes, de tal forma que as soluções feitas, porventura aprendidas na Universidade, serão inadequadas. Urge então apelar para o espírito de criatividade e de iniciativa que, aliadas ao espírito científico, adquirido ao longo dos estudos universitários, irão achar a solução mais indicada que as circunstâncias exigem. Aqui vale o ditado: ao pobre que bater à porta não se dá o peixe, mas a linha e o anzol. O peixe resolve a situação presente, mas a linha e o anzol poderão resolver o problema, em definitivo.

28 Paradigmas de Pesquisa
A pesquisa investiga o mundo em que o homem vive e o próprio homem. Para esta atividade, o investigador recorre à observação e à reflexão que faz sobre os problemas que enfrenta, e à experiência passada e atual dos homens na solução destes problemas, a fim de munir-se dos instrumentos mais adequados à sua ação e intervir no seu mundo para construí-lo adequado à sua vida. ( celulares, refrigerante de 2 litros)‏ .

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