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PSICOGRAFIA E DIREITO: (IN) COMPATIBILIDADES

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Apresentação em tema: "PSICOGRAFIA E DIREITO: (IN) COMPATIBILIDADES"— Transcrição da apresentação:

1 PSICOGRAFIA E DIREITO: (IN) COMPATIBILIDADES
RESUMO O que se pretende no presente trabalho não é um posicionamento a favor ou contra o uso de documento psicografado como meio de prova, se é prova documental, ilícita ou ilegítima, se afronta o Princípio do Contraditório e da Ampla Defesa e da laicidade do Estado Brasileiro. O que se deseja é trazer uma nova discussão que se abre no campo jurídico, ou seja, deve o Direito manter-se hermeticamente fechado a novas situações e conquistas do ser humano e da ciência ou acompanhar a evolução que corre a passos largos? É possível refutar a incompatibilidade do Direito com a Psicografia? Para a elaboração deste Trabalho foi realizada pesquisas a diversas fontes com trânsito desde a visão cientifica até a parte religiosa.

2 Periodicamente, a mídia anuncia um novo caso de psicografia envolvendo um fato criminoso, rumoroso, trazendo não raro, esclarecimentos para a sua solução. Levanta-se daí, o que é de se esperar, opiniões e posicionamentos de todos os matizes. Dos casos em que a Justiça concretamente se manifestou, temos em 1976, no judiciário goiano, dois processos criminais. Naquelas ocorrências o juiz foi o mesmo, Orimar de Barros, em 1980, no Mato Grosso do Sul. Nesses casos todos o médium foi Francisco Cândido Xavier, médium de ilibada reputação e integérrima honestidade.

3 Temos visto diariamente autoridades do judiciário nacional manifestando sua posição dizendo que o Poder Legislativo deveria equipar nosso o ordenamento jurídico em relação, por exemplo, ao Direito eletrônico, crimes cibernéticos ou “virtuais”, etc..., que, pela falta de legislação específica, hoje são analisados pelo Princípio de Direito da Analogia. Sendo o Direito o conjunto das leis e disposições que regulam obrigatoriamente, as relações da sociedade e que estas relações evoluem diariamente nada mais compreensível do que recepcioná-las no ordenamento jurídico proporcionando uma possibilidade de aplicação e auxiliando o magistrado no seu livre convencimento e ao operador do direito em fazer uso de forma segura quando de sua possibilidade.

4 PSICOGRAFIA E ESPIRITISMO
A Psicografia, como muitos acreditam, não é um dos atributos da Doutrina Espírita e a ela ligada de forma indissociável. Longe disso. Cabe aqui, então, esclarecer que a Psicografia é uma faculdade de todo o ser humano - isto é o médium, que não é necessariamente espírita, que faz a intermediação, comunicação entre os dois planos - e contida na Mediunidade, é mais um sentido ainda não estudado devidamente pela ciência, assim como temos a visão, a audição, o tato, olfato e o paladar, sentidos advindos da parte eminentemente somática e que nos permite manter contato e sensibilizarmo-nos com as coisas de ordem material, temos na mediunidade um sentido mais sutil e psíquico, inerente a todo ser humano, e que possibilita a percepção de energias extra-sensoriais.

5 A Psicografia, como já dito, não tem no Espiritismo a sua causa, mas impossível se torna falar dela sem nos reportarmos a ele. Assim como nem todo ser humano desenvolve integralmente seus cinco sentidos o mesmo se dá com a mediunidade. Nem todo homem efetiva a sua embora ela esteja a seu alcance quando, através de um estudo e trabalho metódico, sem preconceitos, o permita desenvolver sua sensibilidade. Há que se ter uma predisposição e é esta que deve ser estudada. Para um melhor entendimento temos uma definição de mediunidade:

6 Mediunidade [do latim medium + -idade] – 1
Mediunidade [do latim medium + -idade] – 1. Faculdade que a quase totalidade das pessoas possuem, umas mais outras menos, de sentirem a influência ou ensejarem a comunicação dos Espíritos. A mediunidade é um atributo biológico, acontece pelo funcionamento da pineal, que capta o campo eletromagnético, através do qual a espiritualidade interfere. Não só no espiritismo, mas em qualquer expressão de religiosidade, ativa se há mediunidade, que é uma ligação com o mundo espiritual.   

7 O MECANISMO E O PROCESSO DE PSICOGRAFIA

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14 CHACRA UMERAL - O chacra Umeral localiza-se entre as omoplatas, junto ao plexo braquial, que se estende até o ponto de ligação dos braços com o tronco. Comanda os movimentos dos braços, antebraços, mãos e dedos. - Este chacra, é o ponto de ligação de espírito comunicante para a psicografia automática. Psicografia automática é quando o sentido que o médium escreve não lhe passa pelo cérebro, sua ação se dá diretamente na mão e no braço. Após o transe mediúnico, é que o médium toma conhecimento daquilo que escreveu ou desenhou.

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23 OS CIENTISTAS E O ESPIRITISMO

24 WILLIAN CROOKES Coube a Willian Crookes, o célebre físico inglês, chamar a atenção de toda Europa racionalista para a realidade dos fatos espíritas. Muitos esperavam de suas investigações uma condenação irrevogável e humilhante. Todavia o veredicto do eminente sábio foi favorável. A Inglaterra cética assustou-se com as certezas obtidas dentro do mais severo método científico e cercadas de prudência extrema. Afinal, era preciso aceitá-las, porque Crookes pesquisou com frieza, observou pacientemente, fotografou, provou, contra provou e rendeu-se!

25 Diante da British Association at Bristol, na sua palestra presidencial, em 1989, ele declarou: «Trinta anos se passaram desde que eu publiquei um relatório de experiências, visando demonstrar que além do nosso conhecimento científico existe uma Força exercida por inteligência diferente da inteligência ordinária, comum aos mortais. Não tenho nada a retratar. Mantenho-me fiel às minhas afirmações já publicadas. Na realidade, eu poderia acrescentar muito mais, além disso». E numa entrevista na The International Psychic Gazette, em 1917, ele repetiu: Nunca tive jamais qualquer ocasião para modificar minhas idéias a respeito. Estou perfeitamente satisfeito com o que eu disse nos primeiros dias. É absolutamente verdadeiro que uma conexão foi estabelecida entre este mundo e o outro.» «O Espiritismo está cientificamente demonstrado.» E, respondendo a seus antagonistas, Crookes replicaria lacônica mas esmagadoramente: <<Eu não disse que esses fenômenos ERAM possíveis; o que disse e afirmo é que SÃO VERDADEIROS.>> Aí então «enterraram» o sábio e espalharam que ele estava gagá ...

26 A. RUSSEL WALLACE Russel Wallace, físico naturalista, considerado rival de Darwin, confessa: “Eu era um materialista tão convencido, que não admitia absolutamente a existência do mundo espiritual. Os fatos, porém, são coisas pertinazes. Eles me obrigam a aceitá-los como fatos”.

27   CROMWEL VARLEY Cromwel Varley, engenheiro, descobridor do condensador elétrico: “O ridículo que os espíritas têm sofrido não parte senão daqueles que não tem tido o interesse científico e a coragem de fazer algumas investigações antes de atacarem aquilo que ignoram.”

28 OLIVER LODGE Oliver Lodge, membro da Academia Real, físico responsável, declara: “Não viemos anunciar uma verdade extraordinária; nenhum novo meio de comunicação trazemos, apenas uma coleção de provas de identidade cuidadosamente colhidas. Digo “provas cuidadosamente colhidas”, pois que todos os estratagemas empregados para sua obtenção foram postas em prática e não fiquei com nenhuma dúvida da existência e sobrevivência da personalidade após a morte”.

29 : WILLIAN BARRET William Barrett, professor de física
“É evidente a existência de um mundo espiritual, a sobrevivência depois da morte e a comunicação ocasional dos que morreram. Ninguém, dos que ridicularizam o Espiritismo, lhe concedeu, que eu saiba, atenção refletida e paciente. Afirmo que toda pessoa de senso que consagrar o seu estudo, prudente e imparcial, tantos dias ou mesmo tantas horas, como muitos de nós tem consagrado anos, será constrangido a mudar de opinião.”

30 FREDERICO MYERS Frederico Myers, da sociedade Real de Londres:
“Pelas minhas experiências convenci-me de que os pretendidos mortos se podem comunicar conosco e penso que, para o futuro, eles poderão fazê-lo de modo mais completo”.

31 A. DE MORGAN A. de Morgan, presidente da Sociedade de Matemática de Londres: “Estou absolutamente convencido do que tenho visto e ouvido a respeito dos fenômenos chamados espíritas, em condições que tornam a incredulidade impossível”.

32 FREDERICO ZÖLLNER Astrônomo famoso e professor da Universidade de Leipzig, goza de grande reputação nos meios científicos. Após inúmeras experiências realizadas no campo da fenomenologia espírita, publicou os resultados dessas investigações no livro intitulado "Física Transcendental". "Adquiri a prova da existência de um mundo invisível que pode entrar em relação com a humanidade."

33 ERNESTO BOZZANO Ernesto Bozzano, que por mais de trinta anos se dedicou aos estudos psíquicos:
“Afirmo, sem receio de erro, que, fora da hipótese espírita, não existe nenhuma outra capaz de explicar os casos análogos ao que acabo de expor”.

34 OCHOROWICZ : Ochorowicz, professor de Psicologia da Universidade de Lemberg
“Quando me recordo de que, numa certa época, eu me admirava da coragem de Willian Crookes em sustentar a realidade dos fenômenos espíritas; quando reflito, sobretudo, que li suas obras com o sorriso estúpido que iluminava sempre a fisionomia de seus colegas, ao simples enunciado destas coisas, eu coro de vergonha por mim próprio e pelos outros.”

35 William James ( ) Reitor da Universidade de Harvard e filósofo mundialmente conhecido, nasceu a 11 de janeiro de 1842 em New York e faleceu a 26 de agosto de 1910 em Chocorua. Colou grau de doutor em medicina na Lawrence Scientific School, em Harvard. Acompanhou Agassiz em sua expedição ao Amazonas, seguindo logo depois para a Alemanha, a fim de aperfeiçoar seus conhecimentos médicos. Sua primeira grande obra data de 1890: Princípios de Psicologia. Em 1898, na Universidade da Califórnia, formulou a teoria do pragmatismo. Suas obras principais são: "Imortalidade Humana", "As variedades de Experiência Religiosa", "Universo Pluralístico", "O Significado da Verdade", "Ensaios sobre o Empirismo Radical". Publicou ainda a obra "Etudes et Reflexions d’un Psychiste", na qual afirma que, na Inglaterra, cerca de um adulto sobre dez vê fantasmas. Nessa mesma obra, diz ele:

36 "Quando uma teoria vem, sem cessar, à discussão, todas as vezes que a crítica ortodoxa a enterra, ela reaparece cada vez mais sólida e mais dura de acutilar, e podereis estar certo de que nela há uma parte de verdade..." "Muitas vezes a ciência matou os Espíritos, como uma das muitas superstições populares e, entretanto, nunca nos falaram deles com tanta abundância nem com tão grande aparência de autenticidade."

37 Roberto Dale Owen (1801-1877) Estadista americano
Dedicou-se ao estudo do Espiritismo visando provar a seu pai o grave erro em que ele incorria ao se interessar pelos fenômenos supranormais. E o resultado de suas investigações foi render-se à evidência dos fatos por ele verificados. Publicou várias obras nas quais declara sua convicção na sobrevivência do Espírito.

38 EUGÊNE OSTY Foi médico neurologista de fama internacional. Exerceu, por muito tempo, a diretoria do Instituto Metapsíquico da França. Além de notável médico, realizou importantes trabalhos de pesquisas no campo experimental da fenomenologia espírita, tendo declarado, em sua obra "La Connaissance Supranormale", o seguinte:  "Impõe-se a evidência de que estamos diante de um foco dínamo-psíquico, donde emanam manifestações de ilimitado poder. Além do consciente, encontra-se a propriedade de transformar a matéria viva, de torná-la amorfa, de exteriorizá-la e de fazer dela novas formas vivas. Além do consciente, encontra-se a propriedade de perceber o imperceptível, de conhecer o ignorado.

39 “Desconhecem-se, ainda, limitadamente, no fundo do ser humano, os atributos de que os filósofos ornaram o conceito divino – potência criadora, fora do tempo e do espaço. E ninguém está autorizado a presumir o que a investigação precisa, metódica, progressiva, poderá ainda descobrir." Como se vê, o Dr. Osty foi um dos que mais se preocuparam com a pesquisa dos fenômenos espíritas abordando-os sob o aspecto puramente científico

40 BARÃO CARL DU PREL Foi um dos grandes pensadores do século passado, tendo participado, em companhia dos professores Lombroso, Ermácora,  Richet,   Aksakof,  Schiaparelli, Chiaia e outros, das experiências realizadas em Milão, em 1892. No prefácio do seu livro "O Outro Lado da Vida", diz ele: "Enquanto o homem permanecer na dúvida se é uma criatura física e imortal ou um ser metafísico imortal, não terá o direito de gabar-se da sua consciência pessoal, nem de limitar-se a ter a morte como um salto nas trevas. Isso não convém, sobretudo, a um filósofo, cujo primeiro dever, segundo Sócrates, é o de conhecer-se a si mesmo."

41 Como escritor eminente publicou "A Doutrina Monística da Alma", "A Psicologia Mágica", "O Espiritismo", "Lucidez e Ação à Distância", "A Descoberta da Alma", "História da Evolução do Universo", e outras.

42 ALEXANDRE AKSAKOF Este gigante da literatura espírita nasceu em Ripievka, Rússia, no dia 27 de maio de 1832, e desencarnou em 4 de janeiro de Foi diplomata e conselheiro privado do Imperador Alexandre III, Czar da Rússia. Começou a estudar os fenômenos espíritas em 1855, quando se encontrava na Alemanha, em missão diplomática. Foi colaborador de William Crookes nas experiências de materializações do Espírito de Katie King; fez parte da Comissão de Milão para investigação dos fenômenos produzidos por Eusápia Paladino. Escreveu o livro "Animismo e Espiritismo", que foi publicado em 1890 e traduzido para várias línguas, inclusive para o português. Homem de ciência e de uma convicção inabalável, jamais temeu a crítica. Dizia ele: "Não tenho outra coisa a fazer senão afirmar publicamente o que tenho visto, entendido e ouvido."

43 THOMAZ EDISON Eletricista americano, realizou vários inventos, inclusive o fonógrafo. Por ocasião do Congresso de Investigações Psíquicas, celebrado em Chicago, disse: "O Congresso será, sem dúvida, proveitoso para o interesse do Espiritismo, porque dele resultará a distinção entre o falso e o verdadeiro, contribuindo por igual a fazer luz no assunto. Será salutar para os espíritas, porque sua insuperável filosofia tornar-se-á patente."

44 BENJAMIN FRANKLIN Nós somos estúpidos.
Célebre estadista americano, colaborou nos trabalhos de elaboração da Constituição dos Estados Unidos. Foi o inventor do pára-raios. Sobre o Espiritismo, declarou:  "O homem só nasce completamente depois que morre. Por que então atormentarmo-nos por ter uma criança nascido entre os mortais? Nós somos estúpidos. A cedência de corpos por empréstimo, enquanto eles nos podem proporcionar alegria, ajuda-nos a adquirir conhecimentos ou contribuir para fazer o bem aos nossos semelhantes, é um ato bondoso e benevolente de Deus"...

45 Juiz Edmonds Primeiro magistrado do Supremo Tribunal do Distrito de New York, onde foi eleito membro do corpo legislativo e nomeado presidente do Senado. Sua conversão ao novo espiritualismo fez grande rumor na União, e atraiu contra si uma multidão de invectivas das folhas evangélicas e dos jornais profanos. O juiz Edmonds respondeu-lhes com um livro intitulado: "Spirit Manifestation", que produziu nos Estados Unidos profunda sensação, e, graças ao auxílio de alguns homens de ciência, cujas experiências vieram confirmar suas asserções, os quinze mil signatários da petição dirigida ao Congresso viram o seu número elevar-se a alguns milhões

46 João W. Edmonds, 1° Juiz do Tribunal Supremo, de New York, foi um habilíssimo magistrado, homem muito benquisto pela sua honorabilidade. Ocupou nos últimos tempos os mais elevados cargos judiciais com talento, perspicácia e valor. Referindo-se aos trabalhos do Juiz Edmonds, o grande sábio Alfred Russel Wallace escreveu: Os trabalhos do Juiz Edmonds são provas convincentes de fatos resultantes das experiências desse magistrado. Sua própria filha tornou-se médium, e pôs-se a falar línguas estrangeiras que lhe eram totalmente desconhecidas. Ele exprime-se do seguinte modo sobre o assunto: "Ela não sabia outro idioma além do seu, salvo um ligeiro conhecimento de francês, aprendido na escola. Não obstante isso, tem conversado freqüentemente em nove ou doze idiomas diferentes, muitas vezes durante uma hora, com a segurança e a facilidade de uma pessoa falando sua própria língua. Não é raro que estrangeiros se entretenham, por seu intermédio com seus amigos espirituais e em seu próprio idioma. Cumpre-nos dizer como se passou tal fato em uma das circunstâncias. Vários outros casos são conhecidos e está averiguado que essa jovem tem falado as línguas espanhola, francesa, grega, italiana, portuguesa, latina, húngara, hindu, assim como em outras que eram desconhecidas das pessoas presentes. Esses idiomas eram falados em nome de pessoas falecidas que conversavam com os seus parentes e conhecidos presentes. A conversão do Juiz Edmonds, materialista que rira da crença nos Espíritos, (...) pasmaram a todos os norte-americanos, aumentando ainda mais o interesse pelas manifestações inteligentes.

47 Arthur Conan Doyle Escritor, criador de Sherlock Holmes, autor de “A Nova Revelação”, “Devaneios de um Espiritualista”, “As Fronteiras do Desconhecido” e “A História do Espiritismo”.

48   ROBERT DALE OWEN Estadista americano e membro da Convenção Constitucional Indiana. Dedicou-se ao estudo do Espiritismo visando provar a seu pai o grave erro em que ele incorria ao se interessar pelos fenômenos supranormais. E o resultado de suas investigações foi render-se à evidência dos fatos por ele verificados. Publicou várias obras nas quais declara sua convicção na sobrevivência do Espírito.

49 CÉSAR LOMBROSO Nasceu em 6 novembro de 1835 e desencarnou em 18 de novembro de 1909. Cientista universalmente conhecido pelos importantes trabalhos realizados no campo jurídico, desde muito cedo dedicou-se às letras. Aos doze anos de idade, escreveu a obra intitulada "Grandeza e Decadência de Roma", que teve grande repercussão nos meios intelectuais de então. Sobre a obra de Mazolo, grande psicólogo italiano, escreveu um artigo, que foi publicado num dos jornais italianos. Mazolo leu esse artigo e convidou Lombroso para ir à sua casa, pois desejava conhecer o novo escritor. Diante do menino, que contava apenas quatorze anos, ficou surpreendido, dada a sua inteligência precoce. Lombroso converteu-se ao Espiritismo depois de haver realizado experiências sobre a mediunidade de Eusápia Paladino, que lhe fora apresentada pelo professor Chiaia, de Nápoles.

50 Em uma das sessões com esta médium, assistiu à materialização do Espírito de sua própria mãe.
Daí por diante, Lombroso não teve dúvidas quanto à sobrevivência e a comunicabilidade dos Espíritos. (...) ATÉ o ano de 1890, não teve o Espiritualismo adversário mais tenaz e obstinado do que eu. Minha resposta invariável, aos que me incitavam a ocupar-me do estudo dos chamados fenômenos espíritas, era que falar dos Espíritos, das mesas e cadeiras que se movem, era o cúmulo do absurdo; que toda manifestação de força sem matéria ou de função sem órgão não podia ser tomada a sério(...).

51 Um belo dia o conde Chiaia pediu a Lom­broso que examinasse, com a sua autoridade de cientista, os fenômenos espíritas, a fim de que «desmascarasse o embuste». Lombroso fêz algumas exigências e aceitou. Afirmaria mais tarde: «Quando vi, à plena luz, uma mesa levantar-se e uma pequena trombeta voar como uma flecha da cama à mesa e desta à cama, meu cepticismo recebeu um choque». E, afinal, quando muitos esperavam o desmascaramento do Espiritismo, César Lombroso viria a público para corajosamente sentenciar:   «Estou muito envergonhado e desgostoso por haver combatido com tanta persistência a possibilidade dos fatos chamados espíritas. Os fatos existem, e eu deles me orgulho de ser escravo». «Se houve um indivíduo, por educação científica, contrário ao Espiritismo, este indivíduo fui eu, eu que escarneci por tantos anos e que havia consagrado a vida à tese que diz ser toda força uma propriedade da matéria e a alma uma emanação do cérebro! Mas, se sempre tive grande paixão pela minha bandeira científica, encontrei outra ainda mais fervorosa: a adoração da verdade, a constatação do fato.»

52 CHARLES RICHET Houve até quem fundou, uma nova ciência, com o objetivo exclusivo de verificar a autenticidade dos fatos supranormais. Este homem foi Charles Richet, criador da metapsíquica. São dele as seguintes palavras: “Temos lido e relido, estudado e analisado as obras que foram escritas sobre o assunto, e declaramos enormemente inverossímel e mesmo impossível que homens ilustres e probos como W. James, Schiaparelli, Meyrs, Zollner, de Rochas, Ochorowicz, Morselli, William Barrett, Gurney, Flammarion e tantos outros se tenham deixado, todos, por cem vezes diferentes, apesar de sua ciência, apesar de sua vigilante atenção, enganar por fraudadores e que fossem vítimas de uma espantosa credulidade. Eles não poderiam ser todos e sempre bastante cegos, para não se aperceberem de fraudes que deveriam ser grosseiras; bastante imprudentes para concluir, quando nenhuma conclusão era legítima; bastante inábeis para nunca, nem uns nem outros, fazerem uma só experiência irreprochável. “ A priori”, suas experiências merecem ser meditadas seriamente.”

53 GELEY Quem vai agora depor é Geley, diretor do Instituto Metapsíquico de Paris, cientista exigente e poderosa inteligência: “É preciso confessar que os espiritistas dispõem de argumentos formidáveis. O espiritismo só admite fatos experimentais com as deduções que eles comportam.” “Os fenômenos espíritas estão solidamente estabelecidos pelo testemunho concordante de milhares e milhares de pesquisadores. Foram fiscalizados, com todo rigor dos métodos experimentais, por sábios ilustres de todos os países. Sua negação pura e simples equivale hoje a uma declaração de falência”. Finalmente Geley dá este admirável testemunho de estudioso honesto: “Notemos imediatamente que não há exemplo de uma sábio que tenha negado a realidade dos fenômenos depois de estudo um tanto aprofundado. Ao contrário, numerosos são aqueles que, partindo de completo ceticismo, chegam à afirmação entusiástica.”

54 PAUL GIBIER Paul Gibier, antes de aceitar o Espiritismo, era um cético declarado. Mas a obstinação dos fatos acabou por quebrar-lhe o negativismo: “Declaramos abertamente que, no começo dessas pesquisas, tínhamos a convicção íntima de que nos achávamos em face de uma colossal mistificação, que era preciso desmascarar. E foi preciso tempo para que nos desfizéssemos desta idéia.”

55 E acrescenta:  “Não mais se permitem a censura e a zombaria fácil em tão grave assunto”.  Sobre os fenômenos espíritas, por ele observados, diz em sua obra "Análise das Coisas" que:  "podemos ter provas materiais da existência da alma. Este fato não deixa dúvida alguma no meu Espírito: a ciência poderá estudar d’ora em diante, quando quiser, o terceiro elemento constitutivo do Macrocosmo, como estuda outros dois elementos, que ela compreende então muito melhor, isto é, a matéria e a energia".

56 FLAMMARION Flammarion, o grande astrônomo, autor de tantas obras notáveis e respeitado como uma das maiores cerebrações da França no século passado, trouxe igualmente, o seu depoimento insuspeito: “A negação dos céticos nada prova, senão que os negadores não observaram os fenômenos.” "Não hesito em dizer que aquele que declara os fenômenos Espíritas contrários à ciência, não sabe do que fala. Com efeito, na natureza, não há nada de sobrenatural; há o desconhecido, mas o desconhecido de ontem torna-se a realidade de amanhã”.

57 Um grande número de homens sofrem de verdadeira miopia intelectual e, segundo a imagem precisa de Lemierre, tomam o seu horizonte pelos limites do mundo. Os fatos novos, as idéias novas os ofuscam, os horripilam. Não querem ver mudança alguma na marcha costumeira das coisas. A história do progresso dos conhecimentos humanos é para eles letra morta. Camille Flammarion

58 GABRIEL DELANNE Engenheiro francês especializado eletricidade, questiona: "Seria razoável negar sem ter estudado ou Seria mais prudente de submeter-se aos que hão verdadeiramente estudado com a prudência necessária ?

59 Frederico Zollner Notável físico alemão, utilizou-se, em 1877, de outro grande médium do passado, Henry Slade e, agindo como verdadeiro homem de ciência, que era, conseguiu extraordinários fenômenos de materialização, de transporte, de levitação e de escrita_direta. Para explicar fenômenos de penetração da matéria pela matéria, imaginou uma quarta dimensão, característica dos seres que habitam o mundo invisível, ou dos Espíritos.

60 Willian Crawford É outro nome da Ciência, professor do Instituto Técnico e da Universidade de Belfast, que a história das pesquisas psíquicas apontará, um dia, como dos seus mais destacados e competentes cultores. A levitação de objetos foi estudada por ele com extremos cuidados e, graças aos componentes do “Círculo Goligher”, grupo de médiuns de que se destacava a senhorita Kathlen Goligher, pôde comprovar a formação de uma alavanca formada por ectoplasma – o cantilever, de que se valeriam os Espíritos para fazer levitarem objetos pesados (mesas etc.). (3) Depois de estafantes experiências realizadas entre 1916 e 1920, Crawford, diz René Sudre, “suicidou-se no dia 30 de julho de 1920, durante um acesso de febre cerebral, devido ao esgotamento profissional e às condições criadas pela guerra”.

61 Thomas Edison Evidenciou a "insuperável filosofia espírita" ao aderir publicamente ao "Congresso de Investigações Psíquicas" celebrado em Chicago, escreveu ao seu presidente, Dr. Cones, entre outras coisas, o seguinte: "O Congresso será, sem dúvida, proveitoso para o interesse do Espiritismo, porque dele resultará a distinção entre o falso e o verdadeiro, contribuindo por igual a fazer luz no assunto. Será salutar para os espíritas, porque sua insuperável filosofia tornar-se-á patente." Em publicação datada de 30 de outubro de 1920, na revista Forbes, Edison substanciou detalhes em artigo apresentado anteriormente pelo Scientific American, enfatizando suas opiniões sobre a possibilidade de vida após a morte.

62 LÉON DENIS Filósofo espírita, autoditada, conferencista, declara:
"Para todos os que estudam os fenômenos espíritas com imparcialidade e sabem extrair as leis, estes fenômenos são realizados por entidades independentes, pelos espíritos mortos"

63 ALLAN KARDEC Foi pedagogo e escritor francês. Falava corretamente o alemão, o inglês, o italiano, o espanhol e o holandês. Tinha amplo conhecimento sobre Física, Química, Astronomia e Fisiologia. Era membro de diversas Sociedades Científicas e da Academia Real. Declara: Ouvi, pela primeira vez, falar das mesas girantes em 1854 através do meu amigo Sr. Fortier e disse a ele: “Que eu só acreditarei quando ver e quando me tiverem provado que uma mesa tem cérebro para pensar e nervos para sentir. Até lá, permita-me que só veja nisso uma história para provocar o sono”. Somente em maio de 1855 assistiu pela primeira vez , os fenômenos das "mesas girantes", a convite de outro amigo, o Sr. Pâtier. Rivail impressiona-se com os fenômenos, que se verificavam em condições que não deixavam lugar para qualquer dúvida e declara: Rendo-me à evidência dos fatos.

64 Eu entrevia naquelas aparentes futilidades [
Eu entrevia naquelas aparentes futilidades [...] qualquer coisa de sério, como que a revelação de uma nova lei, que tomei a mim estudar a fundo. Continua Hyppolite: "Era, em suma, toda uma revolução nas idéias e nas crenças; fazia-se mister, portanto, andar com a maiorcircunspeção, e não levianamente; ser positivista e não idealista, para não me deixar iludir". Assim nasceu a Doutrina Espírita ou Espiritismo. Item XIII da Introdução de O Livro dos Espíritos, Kardec diz: “Anos são precisos para forma-se um médico medíocre e três quartas partes da vida para chegar-se a ser um sábio. Como pretender-se em algumas horas adquirir a Ciência do Infinito?   Ninguém, pois, se iluda:  o estudo do Espiritismo é imenso; interessa a todas as questões da metafísica e da ordem social; é um mundo que se abre diante de nós. Será de admirar que o efetuá-lo demande tempo, muito tempo mesmo?”

65 que, se pensa nestes, não cogita de se comunicar com eles;
Pedimos aos incrédulos que nos provem, não por simples negativas, visto que suas opiniões pessoais não podem constituir lei, mas expendendo razões peremptórias, que tal coisa não pode dar-se. Colocando-nos no terreno em que eles se colocam, uma vez que entendem de apreciar os fatos espíritas com o auxílio das leis da matéria, que tirem desse arsenal qualquer demonstração matemática, física, química, mecânica, fisiológica e provem por a mais b, partindo sempre do principio da existência e da sobrevivência da alma: que o ser pensante, que existe em nós durante a vida, não mais pensa depois da morte; que, se continua a pensar, está inibido de pensar naqueles a quem amou; que, se pensa nestes, não cogita de se comunicar com eles; que, podendo estar em toda parte, não pode estar ao nosso lado; que, podendo estar ao nosso lado, não pode comunicar-se conosco; que não pode, por meio do seu envoltório fluídico, atuar sobre a matéria inerte; que, sendo-lhe possível atuar sobre a matéria inerte, não pode atuar sobre um ser animado; que, tendo a possibilidade de atuar sobre um ser animado, não lhe pode dirigir a mão para fazê-lo escrever; que, podendo fazê-lo escrever, não lhe pode responder às perguntas, nem lhe transmitir seus pensamentos. Quando os adversários do Espiritismo nos provarem que isto é impossível, aduzindo razões tão patentes quais as com que Galileu demonstrou que o Sol não é que gira em torno da Terra, então poderemos considerar-lhes fundadas as dúvidas. Infelizmente, até hoje, toda a argumentação a que recorrem se resume nestas palavras: Não creio, logo isto é impossível. Dir-nos-ão, com certeza, que nos cabe a nós provar a realidade das manifestações. Ora, nós lhes damos, pelos fatos e pelo raciocínio, a prova de que elas são reais. Mas, se não admitem nem uma, nem outra coisa, se chegam mesmo a negar o que vêem, toca-lhes a eles provar que o nosso raciocínio é falso e que os fatos são impossíveis. O Livro dos Médiuns ALLAN KARDEC Espiritismo Experimental Primeira Parte Noções preliminares CAPÍTULO I Há Espíritos? Itens 5 e 6.

66 A SERIEDADE DA DOUTRINA (e do seu Estudo)
[...] Há um fato constante: os adversários do Espiritismo consumiram mil vezes mais forças para o abater, sem o conseguir, do que seus partidários para o propagar. Ele avança, por assim dizer, só, semelhante a um curso d’água que se infiltra através das terras, abre uma passagem à direita, se o barram à esquerda, e pouco a pouco mina as pedras mais duras, acabando por fazer desabarem montanhas. [...] Revista Espírita Jornal de Estudos Psicológicos ANO X JANEIRO DE 1867 No 1 A SERIEDADE DA DOUTRINA (e do seu Estudo) Acrescentamos que o estudo de uma doutrina, como a Doutrina Espírita, que nos lança de repente e em cheio numa ordem de coisas tão novas e grandiosas, somente pode ser feito por homens sérios, perseverantes, isentos de prevenções e movidos por uma firme e sincera vontade de chegar a um resultado esclarecedor. Não podem ser considerados assim os que julgam, a priori20, levianamente e sem ter visto tudo; que não dão a seus estudos nem a seqüência, nem a regularidade, nem a cautela necessária; e muito menos certas pessoas que, para não perder a pose de sua reputação de homens de espírito21, se empenham em encontrar um lado ridículo nas coisas mais verdadeiras, ou assim julgadas, por pessoas cujo saber, caráter e convicções fazem jus ao respeito de quem se tem na conta de ser bem-educado. Aqueles que não julgarem os fatos espíritas dignos de si e de sua atenção que se calem; ninguém tenciona violentar sua crença, mas que saibam respeitar a dos outros.  O que caracteriza um estudo sério é a seqüência que se dá a esse estudo.

67 São chegados os tempos em que os ensinamentos do Cristo devem receber o seu complemento; em que o véu lançado intencionalmente sobre algumas partes dos ensinos deve ser levantado; em que a Ciência, deixando de ser exclusivamente materialista, deve levar em conta o elemento espiritual; e em que a Religião, deixando de desconhecer as leis orgânicas e imutáveis da matéria, essas duas forças, apoiando-se mutuamente e caminhando juntas, sirvam uma de apoio para a outra. Então a Religião, não mais desmentida pela Ciência, adquirirá uma potência indestrutível, porque estará de acordo com a razão e não se lhe poderá opor a lógica irresistível dos fatos" Allan KardecCáp. I - O Evangelho Segundo o Espiritismo Tradução de J. Herculano Pires (FEESP)  “Quando uma coisa é verdadeira e o tempo de sua eclosão é chegado, ela caminha, suceda o que suceder. O poder de ação do Espiritismo é atestado por sua expansão persistente, malgrado os poucos esforços que faz para se espalhar. É fato indubitável que os adversários do Espiritismo consumiram mil vezes mais forças para abatê-lo, sem o conseguir, do que seus partidários empregaram para propagá-lo. Ele avança, por assim dizer, sozinho, semelhante a um curso d’água que se infiltra pelas terras, abre caminho à direita se o retêm à esquerda, e pouco a pouco mina as rochas mais duras e acaba por abater montanhas." “Um fato notório é que, em seu conjunto, a marcha do Espiritismo não sofreu nenhuma interrupção. Ela pode ser entravada, comprimida, retardada em algumas localidades, por influências contrárias; mas, como disse­mos, a corrente, barrada num ponto, abre passagem por cem outros; em vez de fluir volumosa, divide-se numa porção de filetes. (“Revista Espírita’, 1861, p. 3.)” (Pág. 289.)

68 O preconceito contra o Espiritismo e' algo secular
O preconceito contra o Espiritismo e' algo secular. De nada adiantou que Crookes TOCASSE, TIRASSE PULSACOES e CONVERSASSE com um ESPIRITO materializado durante semanas pois os cientistas da época ironizaram o grande cientista inglês como ja' haviam feito com Darwin. E que dizer dos experimentos memoráveis de Richet, Bozzano, Aksakoff, Schrenck-Nochtzing e Zollner? Por acaso a classe científica como um todo se deu ao trabalho de verificar se o que estes respeitaveis cientistas estavam observando era algo verdadeiro? Nao, eles preferiram acreditar no relato dos magicos ou mesmo ignorar totalmente a possibilidade da existencia de fenômenos desta natureza. Podem-se queimar os livros, mas não se queimam as idéias; as chamas das fogueiras as super-excitam em lugar de abafá-las. As idéias, aliás, estão no ar, e não há Pirineos bastante altos para detê-las; e quando uma idéia é grande e generosa, ela encontra milhares de peitos prontos para aspirá-la AUTO-DE-FE DE BARCELONA Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever, entre suas máximas: Não é inabalável, senão a fé que pode encarar de frente a razão em todas as épocas da Humanidade.

69 PESQUISADORES DA IMORTALIDADE
a) Inglaterra e Estados Unidos Cormwell Fleetwood Varley – Engenheiro notável, descobridor do Condensador Elétrico, membro da Sociedade Real de Londres, responsável pela comunicação por meio de cabos submarinos entre os continentes. Responsável pela construção dos aparelhos científicos que serviram a Crookes em suas pesquisas psíquicas. William Fletcher Barret, Sir – Professor de Física do Royal College of Science for Dublin, assistente do professor Tyndall, Membro da Real Sociedade de Londres, fundador da Sociedade for Psychical Reserches. Publicou 3 obras sobre pesquisas psíquicas entre elas “Nos Umbrais do Invisível”.

70 Oliver Lodge, Sir – Doutor em Ciências, professor de Física da Universidade de Londres, professor catedrático de Física da Universidade de Liverpool, Reitor da Universidade de Birmingham, membro da Academia Real de Londres, presidente da Associação Britânica de Cientistas e da Sociedade de Física, bem como da Sociedade de Pesquisas Psíquicas. Escreveu 30 obras das quais 14 são de fundo espírita, destacam-se; “Why I Believe in Personal Immortality”, “The Reality of Spiritual World” e “Raymond, or Life and Death”. James Hervey Hyslop – Professor de Lógica e Ética da Universidade de Colúmbia, em Nova York. Escreveu 6 obras e entre elas “A Ciência e a Vida Futura”. Robert Dale Owen – Estadista, Congressista, membro da Convenção Constitucional da Indiana, Ministro no estrangeiro. Publicou 3 livros podendo ser encontrada a tradução de um deles: “Religião em litígio entre dois mundos”.

71 George Sexton – Professor, profundo adversário das idéias não físicas; mudando sua maneira de pensar publicou 3 livros em defesa destas idéias, após 15 anos de pesquisas. W. J. Crawford – Doutor em Ciências, professor de Mecânica Aplicada do Instituto Técnico e da Universidade de Belfast. Autor de 6 livros sendo que dois deles traduzidos. O mais conhecido é “Mecânica Psíquica”. Frederic W. Myers – Professor da Universidade de Cambridge. Publicou “A Personalidade Humana” e foi co-autor de “Fantasmas dos Vivos”. Frank Podmore – Professor da Universidade de Cambridge. Autor de “Modern Spiritualism” e foi c-autor de “Fantasmas dos Vivos”. E. Gurney – Professor da Universidade de Cambridge, co-autor de “Fantasma dos Vivos”. Thomas Edison – Eletricista e notável inventor americano.

72 Robert Hare – Notável químico, professor da Universidade de Pensilvânia, escreveu “Experimental Investigations of the Spiritual Manifestations” onde comprova a existência e manifestação dos espíritos. Iniciou suas pesquisas tentando deter “a onda de demência que se pronunciava com o nome de espiritismo”. Teve conhecimento dos trabalhos de Faraday sobre as mesas girantes (pesquisas que assinalaremos mais adiante) e acreditou que o sábio químico localizara a verdadeira explicação; mas, repetindo suas experiências, reconheceu que elas eram insuficientes e mandou fabricar, para completá-las, aparelhos novos. Dr. Mapes – Professor de Química da Academia Nacional dos Estados Unidos, que iniciou as pesquisas tentando provar a existência de fraudes, terminou convencendo-se das realidades não-físicas.

73 Juiz Edmonds – Primeiro magistrado do Supremo Tribunal do Distrito de New York, onde foi eleito membro do corpo legislativo e nomeado presidente do Senado. Sua conversão ao novo espiritualismo fez grande rumor na União, e atraiu contra si uma multidão de invectivas das folhas evangélicas e dos jornais profanos. O juiz Edmonds respondeu-lhes com um livro intitulado: "Spirit Manifestation", que produziu nos Estados Unidos profunda sensação, e, graças ao auxílio de alguns homens de ciência, cujas experiências vieram confirmar suas asserções, os quinze mil signatários da petição dirigida ao Congresso viram o seu número elevar-se a alguns milhões.    (Ver: Relato do Espírito Peckam)

74 Herbert Maio, Dr. – Professor de Anatomia Comparada no Real Colégio de Cirurgiões de Londres escreveu “Letters on the Truth Contained in Popular Superstitions”. Wiliam Stainton Moses (Dr. Oxon) – Professor da Universidade de Oxford, escreveu “Spirit Identity, Psychografy” e a obra traduzida “Ensinos Espiritualistas”. Dr. P. Barkas – Professor de Geologia em New Castle e membro da Sociedade Geológica da mesma cidade, era colaborador do Spiritual Magazine e escreveu “Outlines of Investigations into Modern Spiritualism”. Dr. Chalis – Professor de Astronomia da Universidade de Cambridge. Dr. Nassan W. Sênior – Professor de Economia da Universidade de Oxford e chefe da chancelaria. Escreveu “Historical and Philosophical Essais”. Benjamim Franklin – Notável inventor. August de Morgan – Professor, presidente da Sociedade de Matemática de Londres e secretário da Real Sociedade. (Ver: Relato do Espírito Horace Abraham Ackley)

75 William Stead – Estadista, da Conferência de Haya, diretor da Review of Reviews. Publicou três livros e dente eles Carta de Júlia. Arthur Findlay – Membro de Glasgow Stock Exchange, diretor do Dominion and General Trust, autor de obras de Economia e Finanças, presidente do Instituto Internacional de Pesquisas Psíquicas, presidente do London Spiritualist Alliance, presidente da Psychic e de Light. Autor de “Uma Investigação dos Fenômenos Psíquicos” e do “No Limiar do Etéreo”. Dr. James Gully – Médico e acatada autoridade inglesa. Arthur Conan Doyle – Escritor, criador de Sherlock Holmes, autor de “A Nova Revelação”, “Devaneios de um Espiritualista”, “As Fronteiras do Desconhecido” e “A História do Espiritismo”. Epes Sargent – Foi jornalista, poeta, dramaturgo, novelista, educador e editor americano. Seu trabalho mais difundido é “Bases Científicas do Espiritismo”.

76 Aldous Huxley – Conhecido escritor inglês
Aldous Huxley – Conhecido escritor inglês. Autor de vários livros sobre percepção extra-sensorial. Upton Sinclair – Novelista, e autor de cerca de noventa livros, dos quais a novela “The Jungle”. Autor de, dentro outros, “O Rádio Mental”. Curt John Ducasse – Professor de Filosofia da Universidade Brown, em Providence, Rhode Island. Escreveu “Crença em uma Vida após a Morte”. Era membro da Sociedade Americana de Pesquisas Psíquicas. William James – Doutor em Medicina, professor de Psicologia e Filosofia. Lecionou na Universidade da Califórnia e na Universidade Stanford. Fundador da Sociedade Americana de Estudos Psíquicos e membro da Sociedade de Pesquisas Físicas, de Londres. Considerado um marco divisório na pesquisa psíquica. Autor de inúmeros livros, artigos e conferências.

77 Dr. Richard Hodgson – Advogado
Dr. Richard Hodgson – Advogado. Pesquisou, juntamente com William James a sensitiva Sra. Piper. Membro da Sociedade Americana de Pesquisas Psíquicas e editor de jornais de pesquisas psíquicas. Prof. Joseph Banks Rhine – Professor de Psicologia da Duke University. Considerado o Pai da Parapsicologia. Autor de “O novo Mundo da Mente”, “O Alcance do Espírito”, “Fenômenos Psi e Psiquiatria”, “O Novo Mundo do Espírito”, dentre outros. Whately Carington – Professor da Universidade de Cambridge. Desenvolveu pesquisas sobre telepatia e desenvolveu as primeiras pesquisas sobre precognição. Harry Price – Professor catedrático de Lógica da Universidade de Oxford, sustentou a mesma tese de Carington. Prof. Soal – Da Universidade de Londres, desenvolveu pesquisas sobre o fenômeno de Voz direta. Dr. Raymond A. Moody Jr. – Doutor em Filosofia, médico, autor de livros de estudos sobre morte clínica e sobrevivência da alma, como “Vida depois da Vida” e “Reflexões sobre a Vida depois da Vida”.

78 Ian Stevenson – Professor da Universidade da Virgínia, pesquisador mundialmente conhecido no campo da reencarnação, e autor de “20 Casos Sugestivos de Reencarnação”. Peter Bander – Psicólogo e editor. Autor do livro “Os Espíritos se Comunicam por Gravadores”. Russel Wallace – Naturalista, colaborador de Darwin. Publicou “Les Miracles et le Modern Spiritualisme”. William_Crookes – Físico e químico famoso, descobridor do tálio e da matéria radiante, pesquisador renomado. Pesquisou as materializações de Kate King. Escreveu “Fatos Espíritas”.

79 b) França Charles_Richet – Médico, fisiologista, professor da Sorbonne, prêmio Nobel de Publicou dezenas de livros. Os traduzidos são: “A Grande Esperança”, “O Sexto Sentido” e a “Porta do Mistério”, esse em co-autoria com Léon Cherrevil. Dr. J. Maxwell – Membro da Academia de Medicina, professor da Faculdade de Medicina de Paris, procurador geral da Corte de Bordeaux. Publicou “La Magie e Lês Phênomènes Psychiques”. Prof. Cesar de Vesme – Laureado pela Academia de Ciências de Paris, historiador, publicou diversas obras dentre elas “Visões Grandiosas na Terra e no Ar”, traduzida. Dr. Eugene Osty – Neurologista de fama internacional, diretor do Instituto Metapsíquico. Participou das mais célebres pesquisas psíquicas e publicou diversos livros.

80 Dr. Paul Gibier – Médico eminente, discípulo de Pasteur, interno do Hospital de Paris, naturalista do Museu de História Natural, cientista convidado do governo Americano. Autor de “Psicologia Experimental” e “Análise das Coisas” e outras não traduzidas. Dr. Gustave Geley – Médico em Nancy, ex-diretor do Instituto de Metapsíquica. Morto em desastre de avião previsto 28 meses antes por dois sensitivos: Pascal Forthuny e Mad Peyroutet. Nesta viagem, trazia importantes documentos sobre pesquisas realizadas. Deixou diversas obras, já traduzidas. Dr. Gabriel Delanne – Cientista, homem de letras, foi um dos mais fecundos defensores dos fenômenos espíritas legando à humanidade diversas obras de preciso valor, tais como: “Evolução Anímica”, “A Alma é Imortal”, “O Espiritismo Perante a Ciência”, “A Reencarnação”, etc.

81 Camille_Flammarion – Astrônomo conhecido mundialmente e cujas obras iluminaram os séculos XIX e XX, deixou dezenas de obras nos diversos campos do conhecimento. Nas pesquisas psíquicas pode-se ressaltar: “A Morte e seus Mistérios”, “Deus na Natureza” e “O inconsciente e os Problemas Psíquicos”, etc. Eugene Auguste Albert de Rochas D’Aiglun – Engenheiro, professor, diretor da Escola Politécnica de Paris. Conhecido pesquisador da Hipnose, escreveu vários livros que logo se esgotavam, dentre eles: “A Levitação”. Léon Denis – Jornalista e escritor, legou à humanidade diversos livros de vital importância à continuidade das idéias espíritas no mundo, tais como: “No Invisível”, “O Porque da Vida”, “Joanna D’Arc – Médium”, etc. Jules Thiebault – Escreveu “L’Ami Disparu”. Louis Jacolliot – O famoso orientalista, escreveu diversos livros sobre o espiritismo. Traduzidos pode-se encontrar os títulos: “O Espiritismo na Índia” e “As Ações dos Defuntos”. Barão de Guldenstubbé – Responsável pela introdução do fenômeno de escrita direta nos gabinetes da Europa. Durante treze anos de pesquisa o Barão reuniu mais de duas mil provas de escrita direta.

82 Dr. Joseph Ageorge – Escritor católico, defensor dos fatos espíritas, especialistas em previsões, assunto sobre o qual publicou 2 livros. Theodoro Fournoy – Professor de Psicologia da Universidade de Genebra, tornou-se um dos mais importantes pesquisadores do fato espírita. Autor de 3 livros. Léon Chevreuil – Autor do “O Espiritismo na Igreja”, “A Porta do Mistério” (este em co-autoria com Charles Richet) e outros não traduzidos. Abre um dos capítulos de seu livro “Le Spiritisme Incompris” com as palavras de Sir Oliver Lodge: “Lanço um desafio a meus adversários; sustento que há provas da sobrevivência e que as há perfeitamente sólidas”. Prof. Julien Ochorowicz – Professor de Psicologia da Universidade de Lemberg, autor de “De la Sugestion Mentale” e pesquisador de notória seriedade em assuntos psíquicos. Alfred Erny – Médico, autor de “O Psiquismo Experimental”. Elisabete D’Esperance – Autora de “No País das Sombras”, médium.

83 Paul Bodier – Autor de “A Vida e a Morte” e “Como Desenvolver a Mediunidade”.
Victor Hugo – Escritor conhecido mundialmente, na casa do qual realizavam-se experiências psíquicas. Victorien Sardou – Excelente médium desenhista. Theophile Gautier – O mavioso poeta era adepto dessas idéias. Maurice Lachâtre – Autor do grande dicionário, era também partidário destas idéias.

84 c) Alemanha Barão Karl Du Prel – Doutor em Filosofia pela Universidade de Tubingem. Participou de diversas comissões de pesquisas com variados sensitivos. Escreveu diversos livros. Barão de Schrenck Notzing – Médico, discípulo de Hartman e Du Prel, hipnotizador afamado, freqüentou as aulas de Bernheim, em Nancy. Foi um dos mais meticulosos e experientes pesquisadores alemães. Pelo seu gabinete de pesquisa passaram os maiores sábios de seu tempo. Escreveu diversos livros. Maximiliane Perty – Professor da Universidade de Berna, escreveu 3 livros. Prof. Rudolf Lambert – Escreveu obra crítica sobre os livros “Vidente de Prevost”.

85 J.K. Friedrich Zöllner – Professor de Astronomia e Física da Universidade de Leipzig, publicou “Provas Científicas da Sobrevivência” (trad.). Dr. Ubaldo Tartaruga – Autor de obras sobre os médiuns Megalis e Silbert. Dr. August Ludwig – Publicou “A História das Pesquisas Psíquicas, da Antiguidade aos nossos dias”. Dr. Gustav Pagentecher – Relata as experiências com a médium clarividente Sra. Reys no livro “Percepção Extra-sensorial”. Prof. Karl Blacker – Catedrático de Química de Viena, editou o “O Oculto sob o Ponto de Vista das Ciências Naturais”. Wilheim Wundt – Psicólogo alemão, pesquisador psíquico. W. Edward Weber – Fisiologista alemão, pesquisador psíquico. Karl G. Thiersch – Patologista, pesquisador psíquico. A. Heinrich Braune – Químico alemão, pesquisador. Gustav T.F. Fechner – Cientista alemão, pesquisador.

86 d) Itália Cesare_Lombroso – Criminologista, professor de Medicina de Turim, eminente pesquisador psíquico, dirigiu diversos grupos de pesquisa formados por eminentes sábios da época. Escreveu “Hipnotismo e Mediunidade”. Após atacar a veracidade das manifestações, encontrou-se com sua mãe, em espírito, numa reunião de materialização com a médium Eusápia Palladino. Dr. Eurico Morselli – Especialista em enfermidades nervosas e mentais, professor da Universidade de Gênova. Publicou 3 livros. Dr. Giovanni Schiapparelli – Diretor do Observatório Astronômico de Milão, sábio conhecido, fez parte da comissão que estudou Eusápia Palladino. Dr. Francesco Porro – Professor da Universidade de Gênova e diretor do Observatório de Buenos Aires, pesquisador. Pierre Curie – Descobridor do elemento químico rádio, pesquisador. Dr. Giuseppe Laponi – Médico, professor de Antropologia, médico dos papas Leão XIII e Pio X. Escreveu “Hipnotismo e Espiritismo”.

87 Dr. Ernesto_Bozzano – Professor da Universidade de Turim
Dr. Ernesto_Bozzano – Professor da Universidade de Turim. Tornou-se, sem dúvida, um cientista do espírito de alta nomeada e polemista sério tendo refutado obra de René Sudré. Um dos mais sérios divulgadores das idéias espíritas em sua essência. Possui obras de importante teor doutrinário e científico. Gino Trespioli – Advogado e professor da Universidade de Milão, escreveu diversas obras no campo espiritual ou profissional. Ditou obra mediúnica em 1946. Dr. Rocco Santoliquido – Professor universitário, diretor geral da Saúde Pública de Itália, Conselheiro de Estado, Presidente do Instituto Metapsíquico, pesquisador e escritor. Dr. Innocencio Calderone – Fundador da revista “Filosofia della Scienza”, publicou o resultado de pesquisa mundial que fez sobre a reencarnação. Ernesto Volpi – Diretor de “Vessilo Spiritista”. Leo Talamonti – Jornalista, especialista em divulgação científica. Publicou o livro “Universo Proibido”.

88 e) Outros Países Alexandre_Aksakof – Da Academia de Leipizig, Conselheiro de Estado da Rússia. Autor de diversas pesquisas e livros sobre alguns dos mais conhecidos sensitivos. Autor de “Um Caso de Desmaterialização” e “Animismo e Espiritismo” (refutação à obra de Hartman). Haraldur Nielson – Reverendo, professor de Teologia em Rekjavik e coadjutor da catedral da mesma cidade (Suécia). Escreveu o livro “O Espiritismo e a Igreja”. Nils O.Jacobson – Psiquiatra sueco, escreveu uma das mais sérias obras sobre parapsicologia dos tempos modernos (1971): “Vida sem Morte?”.

89 Friedrich Jüergenson – Pintor sueco, tem desenvolvido pesquisa na área de gravação de vozes em gravadores. Escreveu “Telefone Para o Além”. Konstantin Raudive – Pesquisador de vozes e das suas gravações, é psicólogo. Roberto Volterri – Especialista em eletrônica e autor do livro “Psicotrônica”. Casal Kirlian – Responsáveis pelo desenvolvimento das fotografias Kirlian. Hamedras Nat Banerje – Professor Universitário de Jaipur, Índia, pesquisador da reencarnação. Leonid Vassiliev – Professor da Universidade de Leningrado (URSS), pesquisador. (Fonte: Livro “Conversando Sobre a Morte; ou Epistemologia da Morte”, Álvaro Chrispino, Rio de Janeiro, Edições CELD, 1994, 1ª edição).

90 COMO FORAM RECEBIDAS AS DESCOBERTAS CIENTÍFICAS

91 Brevetados, patenteados, Enfeitados, condecorados e enterrados,
Um amigo de trinta anos de afetuosa camaradagem ede doce afinidade intelectual, Eugène Nus, escreveu em uma de suas obras, Chosesde l’Autre Monde: Aos manes dos sábios, Brevetados, patenteados, Enfeitados, condecorados e enterrados, Que repeliram A rotação da terra, Os meteoritos, O galvanismo, A circulação do sangue, A vacina, A ondulação da luz, O pára-raios, A daguerreotipia, O vapor, A hélice, Os paquetes, Os caminhos de ferro, A iluminação a gás, O magnetismo, E o resto; Aos que, vivos e por nascer, fazem o mesmo, No presente E o mesmo no futuro hão de fazer.

92 Assistia eu, certo dia, a uma sessão da Academia das Ciências, dia esse de hilariante recordação, em que o físico Du Moncel apresentou o fonógrafo de Édison à douta assembléia. Feita a apresentação, pôs-se o aparelho docilmente a recitar a frase registrada em seu respectivo cilindro. Viu-se então um acadêmico de idade madura, de espírito penetrado, saturado mesmo das tradições de sua cultura clássica, nobremente revoltar-se contra a audácia do inovador, precipitar-se sobre o representante de Édison e agarrá-lo pelo pescoço, gritando: “Miserável! nós não seremos ludibriados por um ventríloquo!” Senhor Bouillaud chamava-se este membro do Instituto. Foi isso a 11 de março de 1878.  Mais curioso ainda é que seis meses após, a 30 de setembro, em uma sessão análoga, sentiu-se ele muito satisfeito em declarar que, após maduro exame, não constatara no caso mais do que simples ventriloquia, mesmo porque “não se pode admitir que um vil metal possa substituir o nobre aparelho da fonação humana”. Segundo esse acadêmico, o fonógrafo não era mais do que uma “ilusão de acústica”. Camille Flammarion  O Desconhecido e os Problemas Psíquicos

93 Quando Lavoisier procedeu à análise do ar e descobriu que o mesmo se compõeprincipalmente de dois gases, o oxigênio e o azoto, essa descobertadesconcertou mais de um espírito positivo e equilibrado. Um membro da Academia das Ciências, o químico Baumé (inventor do areômetro), acreditando firmemente nos quatro elementos da ciência antiga,escrevia em tom doutoral: “Os elementos ou princípios dos corpos têm sido reconhecidose confirmados pelos físicos de todos os séculos e de todas as nações. Não é presumível que esses elementos, considerados como tais durante um lapso de doismil anos, sejam postos, em nossos dias, em o número das substâncias compostas,e que se possa dar como certos tais processos para decompor a água e o are tais raciocínios absurdos, para não dizer coisa pior, com que sepretende negar a existência do fogo e da terra. Camille Flammarion  O Desconhecido e os Problemas Psíquicos

94 No domínio do estudo científico não se deve desdenhar de coisa alguma.
Os professores peripatéticos do tempo de Galileu afirmaram de forma doutoral que o Sol não podia ter manchas. O espectro de Brocken, a Fata Morgana, a miragem foram negados por grande número de pessoas sensatas, enquanto não puderam ser explicados. Não há muito tempo ainda (1890) que a faísca elétrica era posta em dúvida em plena Academia das Ciências de Paris, por aquele mesmo dos membros do Instituto, que melhor devia conhecê-la. A história dos progressos da Ciência mostra-nos, a cada instante, que de observações simples e quase vulgares podem provir grandes e fecundos resultados. No domínio do estudo científico não se deve desdenhar de coisa alguma. Que maravilhosa transformação da vida moderna foi produzida pela eletricidade!Telégrafo, telefone, luz elétrica, motores ligeiros e rápidos, etc. Sem a eletricidade, as nações, as cidades, os costumes seriam bem outros. Sem ela, por exemplo, a locomotiva a vapor não teria experimentado tantos melhoramentos,porque se as estações não pudessem comunicar-se instantaneamente umas com as outras,os trens não poderiam circular com segurança em suas linhas. Camille Flammarion  O Desconhecido e os Problemas Psíquicos

95 Galvâni, deve-se a ele a descoberta que tem o seu nome: o galvanômetro (galvanômetro é um instrumento que pode medir corrente elétrica, correntes elétricas de baixa intensidade, ou a diferença de potencial elétrico entre dois pontos) , que deu origem, logo em seguida, à pilha de Volta (foi o primeiro gerador estático de energia elétrica a ser criado, tendo sido inventado por Alessandro Volta por volta de 1800), à galvanoplastia (consiste na transferência de ions a partir de um metal imerso em um substrato para outra superfície (metálica ou não), através da eletrólise), e a tantas outras aplicações da eletricidade. A observação do físico de Bolonha foi recebida com imensa explosão de riso, à exceção de alguns sábios circunspetos que lhe deram a merecida atenção. Entristeceu-se muito com isso o pobre inventor. “Sou atacado – escrevia ele em 1792 – por duas seitas perfeitamente opostas: a dos sábios e a dos ignorantes. Entretanto eu sei que descobri uma das forças da Natureza.” Não fora, pela mesma época, em absoluto negado o magnetismo humano, em Paris, pela Academia das Ciências e pela Faculdade de Medicina? Camille Flammarion  O Desconhecido e os Problemas Psíquicos

96 O mesmo aconteceu com a descoberta da circulação do sangue: Guy-Patin e a Faculdade não acicataram Harvey com os seus sarcasmos? Conheci em Turim, em 1873, um descendente, muito pobre, do marquês de Jouffroy, meu compatriota do Alto-Marne, inventor dos barcos a vapor, em Sabe-se que este engenheiro inventor esgotara todos os seus recursos em demonstrar a possibilidade de aplicar o vapor à navegação. Um primeiro barco deslizou sobre o rio Doubs, em Baume-les-Dames. Um outro subiu o Saôna, em Lião, até à ilha de Barbe. Para a exploração do seu invento, Jouffroy tentou fundar uma companhia: tornava-se-lhe necessário, porém, um privilégio.Submetida pelo governo a questão à Academia das Ciências, esta, sob a inspiração de Perier (o autor da bomba de incêndio de Chaillot), respondeu comum parecer desfavorável. Todo o mundo, ainda por cima, assediava o pobre marquês com zombarias por causa de sua pretensão de “querer conciliar o fogo com a água” e saudavam-no com o apelido de “Jouffroy da Bomba”. O infeliz inventor acabou por perder a coragem, emigrando em seguida por ocasião da Revolução, para retornar à França durante o Consulado, constatando então que Fulton, por sua vez, não era mais feliz com o primeiro cônsul do que ele mesmo tinha sido com o antigo regime. Por outro lado, Fulton não pôde convencer, de forma alguma, a Inglaterra, em 1804, e foi somente em 1807 que seu primeiro barco a vapor pôde ser lançado vitoriosamente no Hudson, em sua própria pátria que acabou por lhe fazer justiça, um pouco tardiamente. Camille Flammarion  O Desconhecido e os Problemas Psíquicos

97 Philippe Lebon, que inventou a iluminação a gás em 1797, morreu em 1804 (assassinado, segundo se diz, nos Campos Elíseos, em Paris) no dia da cerimônia do coroamento do imperador, sem ter visto sua idéia adotada pela pátria. Sobretudo objetava-seque uma lâmpada sem mecha não podia acender-se! A iluminação a gás foi aplica da em 1805 pela Inglaterra, em Birmingham; em 1813 em Londres; em 1818 em Paris.

98 Vejamos, porém. Analisando os testemunhos de nossos sentidos, verificamos que eles nos enganam de um modo absoluto. Vemos o Sol, a Lua e as estrelas girarem em torno de nós: é falso. Sentimos a terra imóvel: é falso. Vemos o Sol levantar-se acima do horizonte: ele está abaixo do horizonte. Tocamos corpos sólidos: não há corpos sólidos. Ouvimos sons harmoniosos: o ar não transporta mais do que ondas em si mesmas silenciosas.Admiramos os efeitos da luz e das cores que fazem viver aos nossos olhos o esplêndido espetáculo da natureza: em realidade não há nem luz, nem cores, mas somente movimentos etéreos obscuros que, influenciando nosso nervo ótico, dão-nos as sensações luminosas. Queimamos o nosso pé ao fogo: é, sem o sabermos, em nosso cérebro somente que reside a sensação da queimadura. Falamos de calor e de frio: não há no Universo nem calor nem frio, mas somente movimento. Como se vê, os nossos sentidos nos enganam a respeito da realidade.Sensação e realidade são coisas distintas. Não é tudo. Além disso nossos pobres cincos entidos são insuficientes. Não nos deixam eles sentir mais do que pequeno número dos movimentos que constituem a vida do Universo. Para dar uma idéia do que afirmo, repetirei aqui o que escrevia em Lúmen, há um terço de século: “Desde a última sensação acústica percebida por nosso ouvido,resultante de vibrações por segundo, até a primeira sensação ótica percebida por nossos olhos e que é devida a de vibrações na mesma unidade de tempo, nada mais podemos perceber. Existe entre esses dois extremos um intervalo enorme, com o qual nenhum de nossos sentidos se põe em relação. Se tivéssemos outras cordas em nossa lira, dez, cem, mil, a harmonia da natureza se traduziria mais completamente, fazendo-as entrar em vibração.”De um lado, somos enganados pelos sentidos; de outro, incompleto é o seu testemunho. Não há, portanto, motivo para sermos tãoorgulhosos de nossos sentidos, nem para erigirmos em princípio uma pretensafilosofia positiva.

99 A PSICOGRAFIA À LUZ DA GRAFOSCOPIA
PONTOS DA PSICOGRAFIA: CULTURA GRÀFICA; CAUSAS MODIFICADORAS DO GRAFISMO; MAO AMPARADA; MAO GUIADA; PIVÔ`DA ESCRITA:

100 FASES DA PRODUÇÃO DO GRAFISMO E CULTURA GRÁFICA
 a) EVOCAÇÃO - que representa o chamamento da simbologia; b) IDEAÇÃO - que representa a criatividade, a personalização e a individualização da escrita (GÊNESE); c) EXECUÇÃO DA ESCRITA - ato de grafar.

101 CAUSAS DEFORMADORAS DOS GRAFISMOS
CAUSAS INTERNAS: aquelas que atuam sobre o organismo produzindo perturbações, tais como o álcool, a droga, o cansaço, a emoção exaltativa ou de­pressiva, moléstias em geral, enfim todos os tipos de patologias temporárias ou permanentes.  CAUSAS EXTERNAS: são causas transitórias ocasionadas pelo ambiente, tais como iluminação insu­ficiente, frio ou calor intenso; inadequabilidade do instrumento escritor ou do tipo do papel ou do suporte; e ainda, principalmente, a ocasionada pela mudança do pivô gráfico ou ponto de apoio da escrita, em decor­rência do mau posicionamento do próprio escritor.

102 A mão forçada só pode produzir uma escrita sob ação violenta, quando a vítima tem a mão segura por um agressor mais forte, que luta para obrigá-la a traçar um texto (Locard). Verificam-se então essas reações da vontade, que provocam traços desordenados e qua­se ilegíveis. A mão auxiliada é a que, para escrever, se socor­re de outrem, para reforçar a sua impotência funcional mais ou menos acentuada: é o caso da escrita senil, das lesões ou feridas no braço, ou doenças nervosas, etc.“ PIVÔ GRÁFICO Pivô gráfico é o chamado ponto de apoio do es­critor no ato de escrever. Destacam-se quatro tipos de apoio: a) apoio no dedo mínimo; b) apoio no pulso; c) apoio no antebraço; d) apoio no ombro. Quanto mais próximo estiver o Pivô Gráfico do instrumento escritor, maior será a restrição de movi­mentação; quanto mais distante, menor a restrição de deslocamentos, com maior liberdade de ação no ato de escrever.

103 EXAMES DE GRAFISMO EXAMES DE AUTENTICIDADE GRÁFICA; EXAMES DE AUTORIA GRÁFICA. GÊNESE GRÁFICA. SENTIDO GENÈTICO.

104 CONCLUSÃO: Assim, frente aos estudos realizados e comprovados por eminências da Ciência e a simpatia dos fenômenos de muitos outros pensadores em todas a áreas do conhecimento humano, pergunta-se: Por que a ciência jurídica se recusa aceitar estes fatos sem ao menos conhecê-los e estudá-los? O que diria um Magistrado, um Jurista, um Advogado se na década de 70 falássemos de processo eletrônico, teleconferência, ajuizamento de ações e peticionamento via internet? O que diriam estes respeitáveis Senhores se falássemos da policia técnica, como no Caso Isabela, em que uma determinada solução tem a capacidade de acusar, na ausência de luminosidade, a presença de Com tudo isto se pode concluir que o Direito deve andar de mãos dadas com a ciência e com a evolução do pensamento humano, pois se assim não o for, perderá a legitimidade perante esta mesma sociedade que exige hoje, dos meios jurídicos, soluções para questionamentos complexos que, no passado, não eram levantados por não existirem elementos para o seu esclarecimento que hoje, felizmente, os há, mas, infelizmente, não são considerados pois a justiça ainda permanece “cega” para o assunto. Parafraseando Albert Einstein, que do alto da sua mente oxigenada e despreconceituosa, séculos à frente dos homens de seu tempo e do nosso, afirmou: “a ciência sem religião é manca, a religião sem a ciência é cega” e se poderia acrescentar que o Direito sem ambos é natimorto. Embora todos os argumentos aqui desenvolvidos, ainda não existe uma manifestação concreta dos nossos Tribunais em termos de decisões que norteiem os operadores do direito, entretanto, torcemos para que a bússola do livre convencimento do juiz passe apontar ao norte da razão, vendo as provas psicográficas não como uma manifestação apenas de fundo religioso mas como mais um meio de prova a mais dentro do rol admitidos pela legislação; amparada na explicação da ciência, que se apresenta para resolver litígios tendo sua obtenção condicionada à ética, à analise e à honestidade do medianeiro e do conteúdo da mensagem. Dia virá, tenho certeza cabal, que isto se tornará tão normal como hoje se entrega um conjunto de peças processuais, áudio, vídeo, fotografia em um pendrive.

105 Todas vezes que angústia me visita.....
Todas as vezes que o desespero toma conta de mim...... Todas vezes que angústia me visita..... Todas as vezes que caio em desânimo... Todas as vezes que choro pelos que já partiram.... Todas as vezes que reclamo da vida...... Todas as vezes que digo não posso, não consigo não agüento mais..... Todas as vezes que mágoa e o ressentimento brotam em mim.. Todas as vezes que a ira do homem velho desperta em meu interior... Todas as vezes que a calúnia, ingratidão, despeito, inveja, incompreensão e intolerãncia me alcançam.... Todas as vezes que a solidão, a doença, o desamparo, a insegurança, o medo me invadem....  Todas as vezes que isso acontece ... eu penso e oro pelos miseráveis desta e da outra vida... Pelos suicidas, pelos sem alimento e abrigo... Pelos que agridem e perseguem... Pelos que caluniam, mentem... Pelos homicidas, corruptos e corruptores... Pelos que nascem com deficiências..... Pelos que se envenenam com o poder e a beleza física.... Pelos que naufragaram na arrogância Pelos que não têm um lar, uma família... Pelos infelizes dos infelizes; os que não tem fé e não se permitem te conhecer Jesus....  Todas as vezes que oro eu digo: Obrigado Senhor por tudo que me dás.  Obrigado Senhor CARLOS EDUARDO CENNERELLI

106 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, Código de Processo Penal. 8ª. Ed. São Paulo: Verbo Jurídico, 2007. BRASIL, Constituição (1988), 2ª. Ed. São Paulo,2006. CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. 6ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2001. COOKES, William, Fatos Espíritas, Tradução de Oscar D’Argornnel, 7[ Ed. Rio de Janeiro, Federação Espírita Brasileiro, 1983. DELLANE, Gabriel, O Espiritismo perante a Ciência, 5. Ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. ________________, O Fenômeno Espírita, 8ª Ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. IMBASSAHY, Carlos. A Mediunidade e a Lei. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, 64ª Ed. São Paulo: Editora Lake, 2004. ______________, O Livro dos Médiuns; 66. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2000. LOMBROSO, Cesare, Hipnotismo e Mediunidade. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira. PERANDRÉA, Carlos Augusto. A Psicografia à Luz da Grafoscopia. 1ª Ed. São Paulo: editora Jornalística Fé, 1991. Real, Miguel. Filosofia do Direito. 19ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 2000. TIMPONI, Miguel. A Psicografia ante os Tribunais: no seu tríplice aspecto: jurídico, cientifico, literário. 6ª. Ed. Rio de Janeiro: Federação EspÍrita Brasileira, 1999. ZÖLLNER, J. K. Friedrich. Provas Cientificas da sobrevivência – Física Trasncedental. 6ª. Ed. Editora Edicel, 1996. ELABORAÇÃO: CARLOS EDUARDO CENNERELLI S. DO LIVRAMENTO – RS - BRASIL


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