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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

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Apresentação em tema: "PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO"— Transcrição da apresentação:

1 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
GERALDO MAGELA DE PAULA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CAMPOS BELOS

2 ÁREAS DA PSICOLOGIA AS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO FORAM CONSTRUÍDAS A PARTIR DAS OBSERVAÇÕES E PESQUISAS COM DIFERENTES GRUPOS DE INDIVÍDUOS EM DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS OU EM DIFERENTES CULTURAS, ESTUDOS DE CASOS CLÍNICOS, ACOMPANHAMENTO DE INDIVÍDUO DESDE O NASCIMENTO ATÉ A IDADE ADULTA. DESTAQUE PARA JEAN PIAGET ( ). PSICÓLOGO E BIÓLOGO SUÍÇO, PELA PRODUÇÃO CONTÍNUA DE PESQUISAS, PELO RIGOR CIENTÍFICO DE SUA PRODUÇÃO TEÓRICA E PELAS IMPLICAÇÕES PRÁTICAS DE SUA TEORIA, PRINCIPALMENTE NO CAMPO DA EDUCAÇÃO.

3 O DESENVOLVIMENTO HUMANO
O desenvolvimento humano refere-se ao desenvolvimento mental e ao crescimento orgânico. O desenvolvimento mental é uma construção contínua. Algumas dessas estruturas mentais permanecem ao longo de toda a vida. Importância do estudo do desenvolvimento humano:  Estudar o desenvolvimento humano significa conhecer as características comuns de cada faixa etária, permitindo conhecer as individualidades, o que nos torna mais aptos para a observação e interpretação dos comportamentos, o que facilita planejar o que e como ensinar e saber quem é o nosso educando.

4 Fatores que influenciam o desenvolvimento humano
Hereditariedade – a carga genética estabelece o potencial do indivíduo, que pode ou não desenvolver-se. A inteligência pode desenvolver-se de acordo com as condições do meio em que se encontra.  Crescimento orgânico – refere-se ao aspecto físico. O aumento da altura e a estabilização do esqueleto. Maturação neurofisiológica – é o que torna possível determinado padrão de comportamento. A alfabetização das crianças por exemplo, depende dessa maturação. Observe como você segura um lápis e compare com uma criança de 2 ou 3 anos. Meio – o conjunto de influências e estimulações ambientais altera os padrões de comportamento do indivíduo. 

5 Aspectos do desenvolvimento humano
- Aspecto físico-motor - refere-se ao crescimento orgânico, à maturação neurofisiológica. Ex.: A criança que leva a chupeta à boca.  - Aspecto intelectual – é a capacidade de pensamento, raciocínio. Ex.: A criança de 2 anos que usa um cabo de vassoura para puxar um brinquedo que está em baixo de um móvel.  - Aspecto afetivo-emocional – é o modo particular de o indivíduo integrar as suas experiências. A sexualidade faz parte desse aspecto. Ex.: A vergonha que sentimos em algumas situações, o medo entre outras. - Aspecto social – é a maneira como o indivíduo reage diante das situações que envolvem outras pessoas. Ex.: Quando em um grupo há uma criança que permanece sozinha.  Não é possível encontrar um exemplo “puro”, porque todos estes aspectos relacionam-se permanentemente. 

6 As etapas do desenvolvimento humano
Segundo Pikunas (1991) as fases do Desenvolvimento podem ser divididas em : Pré-natal ou  Zigoto, 0 a 2 semanas Embrião 2 semanas a 2 meses Feto 2 a 9 meses  Neonatal (início da primeira infância) Nascimento Primeira Infância (intermediária) 2 a 15 meses  Fase Final da 1ª Infância :15  a  30 meses  Início da 2ª  Infância 2 ½ a 6 anos 2ª  Infância (Intermediária) 6 a 9 ou 10 anos Fase final da 2ª  Infância (pré - adolescência):  meninas 9 a 11 ½ anos - meninos 10 a 12 ½ anos Puberdade (início da adolescência) meninas 11 ½ a 14 anos - meninos 12 ½ a 15 ½ anos Adolescência ( intermediária ) meninas 14 a 16 anos - meninos 15 ½ a 18 anos Final da adolescência moças 16 a 20 anos - rapazes 18 a 22 anos Início da fase adulta mulheres 20 a 30 anos - homens 22 a 35 anos Fase adulta intermediária mulheres 30 a 45 anos - homens 35 a 50 anos Final da fase adulta mulheres 45 a 60 anos - homens 50 a 65 anos Senescência mulheres 60 anos até a morte - homens 65 anos até a morte

7 A teoria do desenvolvimento humano segundo Jean Piaget – (períodos)
Piaget e o desenvolvimento cognitivo 1º período – sensório-motor – 0 a 2 anos 2º período – pré-operatório – 2 a 7 anos 3º período – operações concretas - 7 a 11 ou 12 anos 4º período – operações formais – 11 ou 12 anos em diante

8 1º período - sensório-motor 0 a 2 anos
Ao nascer a criança dispõem de um conjunto de reflexos, sendo a sucção um deles. O reflexo existe, porém só se revela na presença do estímulo que o consolida e exige o seu funcionamento. Quando a criança alcança o seio da mãe, o reflexo da sucção obtém seu estímulo adequado. Mais tarde, levará todo o tipo de objetos à boca (generalização do reflexo). Neste estágio a criança desenvolve a sua motricidade e os seus mecanismo sensoriais, ou seja, ela desenvolve os mecanismos locomotores ( gatinhar e andar) e de apreensão que lhe permitiram explorar o meio em que se encontra, ao mesmo tempo que desenvolve a visão, a audição, o tato etc.  Com cerca de 6 meses o bebê já é capaz de procurar os objetos escondidos. Com um ano de idade a criança experimenta ativamente novos comportamentos. Tendo atirado um boneco que tinha na mão, ao chão, a criança repete várias vezes e em várias posições esse mesmo comportamento para verificar e feito obtido.

9 2º período – pré-operatório – 2 a 7 anos
Neste período, o que de mais importante acontece é o aparecimento da linguagem. Como decorrência do aparecimento da linguagem, o desenvolvimento do pensamento se acelera. A interação e a comunicação entre os indivíduos são as conseqüências mais evidentes da linguagem. Um dos mais relevantes é o respeito que a criança nutre pelos indivíduos que julga superiores a ela. Neste período, a maturação neurofisiológica completa-se, permitindo o desenvolvimento de novas habilidades, como a coordenação motora fina – pegar pequenos objetos com as pontas dos dedos, segurar o lápis corretamente e conseguir fazer os delicados movimentos exigidos pela escrita. 

10 3º Período – operações concretas (a infância propriamente dita – 7 a 11 ou 12 anos)
Nessa faixa etária a criança está pronta para iniciar um processo de aprendizagem sistemática. A criança adquire uma autonomia crescente em relação ao adulto, passando a organizar seus próprios valores morais. A grupalização com o sexo oposto diminui. A criança, que no início do período ainda considerava bastante as opiniões e idéias dos adultos, no final passa a enfrentá-los. 

11 4º período das operações formais (a adolescência – 11 ou 12 anos em diante)
É capaz de lidar com conceitos como liberdade, justiça, etc. É capaz de tirar conclusões de puras hipóteses. O alvo de sua reflexão é a sociedade, sempre analisada como possível de ser reformada e transformada. No aspecto afetivo, o adolescente vive conflitos. 

12 Juventude: projeto de vida
A personalidade começa a se formar no final da infância, entre 8 a 12 anos. Na idade adulta não surge nenhuma nova estrutura mental, e o indivíduo caminha então para um aumento gradual do desenvolvimento cognitivo. 

13 PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO SEGUNDO FREUD
Freud e o desenvolvimento psicossexual: Segundo Freud, o nosso aparelho psíquico ou estrutura da personalidade, é formado por 3 componentes ou sistemas motivacionais, também designados por instâncias do eu ou instâncias de personalidade, são elas o id, o ego e o superego Toda a teoria de Freud desenvolve-se à roda do conceito de energia psicossexual ou líbido, cuja proveniência são as pulsões biológicas e instintivas do id. Freud defende que o desejo ou busca do prazer psicossexual surge no indivíduo antes da puberdade, logo a partir do nascimento.

14 Freud defende que o desejo ou busca do prazer psicossexual surge no indivíduo antes da puberdade, logo a partir do nascimento. A criança atravessa uma série de estágios, cada um dos quais se associa a sensações de prazer ligadas a uma zona erógena específica. O controle destas sensações origina conflitos cuja resolução influencia a formação da personalidade adulta, pelo que para alcançar a maturidade psicológica, o indivíduo deve resolver positivamente os conflitos próprios de cada etapa. O termo prazer psicossexual é usado por Freud num sentido muito amplo, que inclui as sensações agradáveis resultantes da estimulação de diversas áreas do corpo e considera que a energia psicossexual ou líbido deriva de processos metabólicos. Os órgãos envolvidos na digestão e procriação, fundamentais para a sobrevivência do indivíduo e da espécie, são zonas erógenas, ou seja, fontes instintivas de prazer sexual.

15 ESTAGIO ORAL O Estágio oral decorre desde o nascimento até aos 12/18 meses. Durante este período a boca é a principal fonte de prazer, tornando-se numa zona erógena, dado que não se presta apenas à satisfação das necessidades alimentares do bebé, como também se constitui como fonte de prazer sensual, pelo que nesta fase, seja ou não alimento, tudo o que a criança agarra é levado à boca. O seio materno é então fonte de grande satisfação que lhe permite estabelecer uma relação afetiva de proximidade com a mãe, cuja natureza marca o modo como futuramente se relacionará com o mundo. No início deste estágio, a criança vive um estado de indiferenciação eu-mundo com o qual contacta fundamentalmente através da boca e é por isso que durante alguns meses se limita a mamar no seio ou na chupeta passivamente. Posteriormente, ela própria procura agarrar qualquer objeto, chegando a mordê-lo, de acordo com o desenvolvimento de uma oralidade mais agressiva, para a qual contribui o aparecimento de dentição. Segundo Freud, a fixação neste estádio conduz à tendência exagerada para comportamentos de gratificação oral, como por exemplo, comer, beber, beijar e fumar. Neste período, começa-se a estruturar a personalidade, desenvolvendo-se algumas características com dimensões bipolares, de acordo com o excesso de satisfação ou de desprazer

16 ESTÁGIO ANAL decorre dos 12/18 meses aos 3 anos
ESTÁGIO ANAL decorre dos 12/18 meses aos 3 anos. Neste período, mais especificamente aos 2 anos, a criança começa a desenvolver o controle muscular ligado à defecação, sendo que a descarga reflexa produzida pela pressão nos músculos do esfínter anal, torna-se agradável. Deste modo, tanto reter, como expulsar fezes torna-se numa fonte de prazer, constituindo a região anal como a zona erógena desta fase. Também por esta altura, os pais preocupam-se com a criação de hábitos de higiene. Se a exigência dos pais for demasiado rígida a criança tende a reter as fezes ou a expulsá-las nos momentos mais inoportunos. Segundo Freud, a educação do asseio demasiado restritiva ou tolerante pode determinar 2 tipos de personalidade adulta: No retentivo-anal, verificam-se características como avareza, obstinação, meticulosidade, ordem compulsiva. No expulsivo-anal, verifica-se a tolerância, a submissão, a generosidade excessiva e desordem

17 No ESTÁGIO FÁLICO, a criança encontra-se dos 3 aos 5/6 anos, cujo objeto da líbido são os órgãos genitais. Isto porque é nesta fase que a criança descobre que o corpo dos meninos e das meninas são diferentes, pelo que a criança obtém prazer ao tocar nos órgãos genitais. Se os pais ensinam aos filhos que isso é vergonhoso, os rapazes podem contrair o medo da castração e as raparigas a “inveja do pénis”. Rapazes ou raparigas podem apresentar, futuramente, dificuldades de relacionamento sexual. Nesta fase, as crianças vivem a primeira experiência de amor heterossexual. O rapaz nutre uma atração especial pela mãe, ao mesmo tempo que desenvolve uma agressão competitiva em relação ao pai; contudo, procura imitá-lo para conquistar a mãe, desenvolvendo assim o conceito de masculinidade. Freud designou esta vivência “complexo de Édipo”. No caso da rapariga, esta sente-se atraída pelo pai, vendo a mãe como um obstáculo à realização dos seus desejos, embora procure parecer-se com ela, de forma a seduzir o pai, construindo o conceito de feminilidade; esta vivência é designada “complexo de Electra”. Quando estes complexos não são bem resolvidos, quer porque as fantasias sexuais infantis são satisfeitas por defeito ou por excesso, pode ocorrer uma fixação nesta fase, da qual resultam dimensões bipolares de personalidade: orgulho-humildade; sedução-retraimento; promiscuidade-castidade. Narcisismo é caracterizado desde a Grécia antiga como o amor do indivíduo por si próprio.

18 ESTÁGIO DE LATÊNCIA– dos 5/6 anos aos 12/13 anos
ESTÁGIO DE LATÊNCIA– dos 5/6 anos aos 12/13 anos. Nesta fase, os desejos sexuais estão praticamente ausentes. Esta situação de apaziguamento das pulsões sexuais deve-se à amnésia infantil, processo pelo qual a criança reprime no inconsciente as experiências fortes do estágio fálico. A criança canaliza a energia psíquica para atividades de outro tipo. A curiosidade sexual cede lugar à curiosidade intelectual que a entrada na escola ajuda a desenvolver, também na medida em que afasta a criança do mundo familiar carregado de afetividade e portanto a exploração, a descoberta, a procura e a invenção ocupam a criança num sem- número de atividades de acordo com os seus gostos ou metas a atingir. Durante este período de acalmia sexual, a criança procura tornar-se numa espécie de “criança-modelo” bem comportada e apreciada pelos pais, professores e amigos. O aparelho psíquico constituído pelas 3 instâncias,- id, ego, superego- está completamente organizada nesta fase, pelo que a estrutura da personalidade se encontra praticamente formada. No estágio seguinte, o desenvolvimento psicossexual está terminado

19 ESTÁGIO GENITAL, desencadeado depois da puberdade
ESTÁGIO GENITAL, desencadeado depois da puberdade. Nesta fase, a sexualidade desperta de novo e com grande intensidade, fato explicável pela maturação orgânica e aos impulsos desencadeados pela consequente produção de hormonios sexuais. Este estágio torna-se assim uma repetição dos períodos precedentes, pelo que se reativam os conflitos vividos na infância. O complexo de Édipo é revivido pelo adolescente de uma forma muito especial, o amor vivido no período fálico em relação ao progenitor do sexo oposto é agora canalizado para uma atração heterossexual por pessoas alheias ao universo familiar. A satisfação dos impulsos da líbido é procurada pela prática de atividades sexuais de natureza genital. Os jovens que atingem este estágio após terem resolvido os conflitos inerentes às fases anteriores, estão preparados para o exercício de atos ligados à reprodução, bem como para assumir as responsabilidades da idade adulta. Não há fixação neste período, visto ser a última etapa desenvolvimento psicossexual.

20 Explique as relações entre id, ego e superego.
Qual a função das estruturas ( o id, o ego e o superego) da personalidade? Explique as relações entre id, ego e superego. Dê um exemplo dos seguintes mecanismos de defesa: projeção, negação, racionalização, repressão e formação reativa. Faça a distinção entre Complexo de Édipo e Complexo de Elektra. Dê o conceito de narcisismo. Cite as fases do desenvolvimento da sexualidade infantil, caracterizando-as.

21 Erikson e a Teoria Psicossocial do Desenvolvimento
Erikson propõe uma concepção de desenvolvimento em oito estágios psicossociais, perspectivados por sua vez em oito idades que decorrem desde o nascimento até à morte, pertencendo as quatro primeiras ao período de bebê e de infância, e as três últimas aos anos adultos e à velhice. Cada estágio é atravessado por uma crise psicossocial entre uma vertente positiva e uma negativa. Erikson dá especial importância ao período da adolescência, devido ao fato ser a transição entre a infância e a idade adulta, em que se verificam acontecimentos relevantes para a personalidade adulta. Fonte: Teoria Psicossocial do Desenvolvimento em Erik Erikson - Desenvolvimento Humano - Psicologia Geral - Psicologado Artigos  erikson#ixzz1e5FNXBUi

22 Erikson dá especial importância ao período da adolescência, por ser a transição entre a infância e a idade adulta, em que se verificam acontecimentos relevantes para a personalidade adulta. Cada estágio contribui para a formação da personalidade total, sendo por isso todos importantes mesmo depois de se os atravessar. O núcleo de cada estágio é uma crise básica, que existe não só durante aquele estágio específico, mas também nos posteriores a nível de consequências.

23 Esquema de Desenvolvimento de Erik Erickson
1.Confiança  X  Desconfiança   (até um ano de idade) Durante o primeiro ano de vida a criança é substancialmente dependente das pessoas que cuidam dela, requerendo cuidado quanto à alimentação, higiene, locomoção, aprendizado de palavras e seus significados, bem como estimulação para perceber que existe um mundo em movimento ao seu redor. O amadurecimento ocorrerá de forma equilibrada se a criança sentir que tem segurança e afeto, adquirindo confiança nas pessoas e no mundo.  2. Autonomia  X  Vergonha e Dúvida   (segundo e terceiro ano) Neste período a criança passa a ter controle de suas necessidades fisiológicas e responder por sua higiene pessoal, o que dá a ela grande autonomia, confiança e liberdade para tentar novas coisas sem medo de errar. Se, no entanto, for criticada ou ridicularizada desenvolverá vergonha e dúvida quanto a sua capacidade de ser autônoma, provocando uma volta ao estágio anterior, ou seja, a dependência.

24 VAMOS VER ALGUMAS ILUSÕES ÓTICAS – PERCEPÇÕES – GESTALT

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31 O que você vê na foto acima. Um casal de idosos apaixonados
O que você vê na foto acima? Um casal de idosos apaixonados? Olhe mais atentamente e verá duas pessoas sentadas, e uma está tocando violão.


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