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Espiritualidade: um olhar pessoal.

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Apresentação em tema: "Espiritualidade: um olhar pessoal."— Transcrição da apresentação:

1 Espiritualidade: um olhar pessoal

2 Objectivos específicos do portefólio
clarificar o conceito de espiritualidade e religiosidade; compreender o conceito de espiritualidade e as suas premissas; compreender a promoção da espiritualidade no âmbito dos cuidados de enfermagem.

3 O que é a espiritualidade ?
A espiritualidade depende dos olhos de quem a vê

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6 Para mim a espiritualidade é …
… uma página que vai sendo escrita ao ritmo da minha vida

7 Espiritualidade versus Religiosidade

8 Espiritualidade deriva do latim spiritultuãle – relativo a respiração, espiritual, imaterial. deriva também de uma palavra latina – spiritu – que significa sopro de ar, vento, ar aspirado, acto de respiração, alento, sopro sinónimo de vida, segurança, presunção, arrogância, orgulho, disposição do espírito, sopro criador, espírito poético, alma. (Machado, 1995).

9 Religiosidade Deriva da palavra latina religiõne que significa sentimento religioso, sentimento de respeito, veneração, culto. (Machado, 1995)

10 Considerações: Espiritualidade não é sinónimo de religiosidade;
Varia de cultura para cultura; A espiritualidade é uma noção complexa; A sua definição tem sido actualizada, de modo a acompanhar a evolução da sociedade.

11 Espiritualidade … tantas definições
“abrange um sentido de relação ou de ligação com a própria pessoa, os outros, a natureza e Deus, ou com um poder mais elevado, ao qual o indivíduo está ligado”. (Emblen, 1992; Miller, 1995; Reed, 1992 cit por Riper, 2005). releva a ligação da pessoa com: ela própria; o ambiente que a rodeia; a natureza; uma entidade religiosidade, de acordo com a crença da pessoa

12 “ (…) o desejo humano de alcançar o significado, a intenção, a ligação e a satisfação através das relações pessoais e das experiências de vida.” (Wright, 2005, p.14) Os enfermeiros têm de estar despertos e mais preparados, para atenderem à espiritualidade da pessoa que estão a cuidar  têm de reflectir sobre a sua própria espiritualidade. (Wright, 2005)

13 Espiritualidade, sofrimento e doença - o contributo de Wright

14 Propõe uma dicotomia entre a espiritualidade e o sofrimento;
Quando a pessoa está numa situação de sofrimento, “recorda-se” da sua dimensão espiritual. “O sofrimento leva uma pessoa ao domínio espiritual, à medida que as grandes questões da vida são enfrentadas”. (Wright et al, 1996, cit por Wright, 2005, p. 41)

15 Sofrimento Espiritualidade
Algo que é inerente à condição humana e está presente em todas as pessoas, das mais variadas culturas e faixas etárias. (Wright, 2005)

16 uma viagem pela nossa espiritualidade
Frequentemente, o enfermeiro pede informações ao cliente e pessoas significativas, relacionadas com a história clínica, exames, terapêutica, … Ao invés de se questionar sobre a história do sofrimento e as consequências que este tem no indivíduo, nas suas relações com o mundo. O que possibilitaria uma viagem pela espiritualidade do cliente este percebe o seu papel no mundo, a sua importância para as pessoas que o rodeiam. uma viagem pela nossa espiritualidade (Wright, 2005)

17 Um pouco de história… A enfermagem ao longo da sua evolução foi influenciada pela religião; Antes do aparecimento da Igreja Católica, os cuidados eram prestados por curandeiros, adivinhos  as mulheres detinham o conhecimento prático de como cuidar; Com a expansão do Catolicismo, as mulheres passaram a ter uma conotação menos positiva, algumas foram condenadas e acusadas de feitiçaria; Os cuidados davam primazia ao espírito, ao cuidado para uma vida que há-de vir a preparação do corpo caiu para segundo plano; Os cuidados ao corpo, eram dirigidos às pessoas que sofriam como suporte dos cuidados espirituais (Collière, 1999, p.66).

18 As necessidades espirituais tinham como premissa o sofrimento para a salvação da alma, perdendo-se toda a necessidade de promoção do bem-estar e de alívio do sofrimento. No final do séc. XIX – ocorreu a Revolução Industrial  desenvolvimento da medicina e outras ciências o que fez com que o desejo de diagnosticar e descobrir a cura e consequentemente, os cuidados do corpo assumissem extrema relevância. A concepção dos cuidados é, assim totalmente modificada. O campo das actividades médica amplia-se e utiliza técnicas cada vez mais elaboradas, a ponto de ser necessário, ao médico delegar a pouco e pouco as tarefas de rotina que tinha o costume de praticar (Collière, 1999, p.77).

19 Actualmente, no nosso país existem outras religiões e culturas, exigindo do profissional flexibilidade e abertura às novas filosofias de vida.

20 Para se diminuir o sofrimento, as enfermeiras terão de enfrentar o sofrimento com os doentes e as suas famílias. Dedicação e o sofrimento são aspectos essenciais de um cuidar responsável” (Schultz e Carnevale, 1996 cit por Wright, 2005, p.45).

21 A criação de momentos onde possa ocorrer a partilha de sentimentos, ajuda a:
Compreender as emoções do cliente; Identificar de que forma é possível ajudá-lo no alívio do sofrimento Só é possível com o estabelecimento de uma relação de ajuda e terapêutica.

22 As enfermeiras devem ter como objectivo principal a criação de um ambiente para aliviar e/ou curar o sofrimento emocional, físico e espiritual” (Wright, 1997, 1999 e Wright et al, 1996 cit por Wright, 2005, p. 47). Os investigadores em enfermagem, têm por isso o privilégio de descobrir/identificar novas estratégias e intervenções, que permitem o alívio do sofrimento, e que possam ser adoptadas na prática de cuidados

23 A dimensão religiosa dos cuidados integra actualmente, um conceito mais alargado – o de espiritualidade, marcando também presença nos sistemas de classificação da prática de enfermagem, como a NANDA e a CIPE.

24 Os cuidados de enfermagem não devem procurar distinguir a espiritualidade de religião, pelo contrário, devem aliar-se de modo, a conferir o máximo de espiritualidade – o máximo de bem-estar ao cliente e sua família (pessoas significativas). (Wright, 2005)

25 “ (…) as enfermeiras providenciam cuidados espirituais que estão embutidos em outras práticas de cuidados e, por isso, menos visíveis e mais implícitos. Ajudar a tornar visível o que está implícito, através de estudos sobre as experiências vividas na prática, pode contribuir para a capacidade das enfermeiras articularem e, em última análise, tornarem mais fortes as suas práticas de cuidado espiritual”. (Wright, 2005, p.64).

26 Modelo Trinitário Sofrimento Espiritualidade Crenças
Modelo proposto por Wright (2005) Sofrimento Espiritualidade Crenças

27 tem como princípio basilar a relação indissociável entre as crenças, a espiritualidade e o sofrimento. “(…) a correlação e uma interligação entre os três conceitos (…) na confluência ou intersecção destes três conceitos que o sentido e o objectivo da vida são postos em causa, questionados, fundamentados, afirmados ou contestados. Estes três conceitos têm de ser investigados, explorados e examinados no cuidar de pessoas e famílias que vivem com doenças graves, deficiência, perda ou trauma” (Wright, 2005, p.74).

28 Conversação terapêutica
A verbalização sobre o sofrimento, funciona como fio condutor para aceder a uma dimensão espiritual. É importante identificar o sofrimento e colocar questões que ajudem a clarificar as crenças do cliente, distinguindo as limitadoras – que podem aumentar o sofrimento- e as crenças facilitadoras, que possibilitam a mudança, o crescimento e o alívio do sofrimento. “O papel mais importante que temos enquanto enfermeiras é ser ouvintes e testemunhas do sofrimento dos outros.” (Wright, 2005, p.90)

29 As conversações terapêuticas ajudam o enfermeiro a perceber como os familiares se compadecem e que esforços fazem para aliviar o sofrimento, devem por isso explorar as crenças religiosas e espirituais no seu trabalho clínico com as famílias (Wright, 2005).

30 Fim “Os cuidados espirituais começam no enfermeiro (…) ele tem primeiro de promover a sua espiritualidade, preservando o equilíbrio mente-corpo-espírito, para depois conseguir promover a do cliente.” (Riley, 2005, p.221).


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