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CORTICOSTERÓIDES TÓPICOS EM GINECOLOGIA

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Apresentação em tema: "CORTICOSTERÓIDES TÓPICOS EM GINECOLOGIA"— Transcrição da apresentação:

1 CORTICOSTERÓIDES TÓPICOS EM GINECOLOGIA
Nilma Antas Neves Universidade Federal da Bahia Centro Estadual de Oncologia

2 Informações básicas ACTH estimula as supra-renais Esteróides
Glicocorticoides Mineralocorticoides Esteróides (atividade andro e estrogênica)

3 Principais atividades
Anti-inflamatória Anti-proliferativa Anti-alérgica Imunossupressiva

4 AÇÕES DOS CORTICOSTERÓIDES
I - ANTIINFLAMATÓRIA ( inespecífica ) Fase Química Fase Celular Doenças Agudas e Crônicas Diminuição da Resistência à infecções ( PMN e Monócitos )

5 AÇÕES DOS CORTICOSTERÓIDES
II - IMUNOSSUPRESSORA Células Linfóides ( T e B ) Supressão de “Alergias” (Dermatites de Contato, vasculites alérgicas) Redução da Resposta Celular ( > susceptibilidade a vírus, fungos e infecções bacterianas crônicas )

6 AÇÕES DOS CORTICOSTERÓIDES
III - INIBIÇÃO DO DNA Células linfóides Pele Epiderme Derme Atrofia, estrias, telangiectasias, cicatrização retardada

7 AÇÕES DOS CORTICOSTERÓIDES
IV - AÇÃO VASO-CONSTRICTORA Melhora da Inflamação Testes de Vasoconstricção POTÊNCIA

8 Corticóide tópico em doença vulvar
Como usar: Aplicar uma camada fina Absorção em 30 minutos 1 vez ao dia (podendo ser até 2x/dia)

9 Aplicar camada fina

10 Formas de apresentação:
Pomada: maior poder de hidratação que os cremes, sendo prescritas para lesões secas, crônicas e também em fissuras. Creme: em lesões úmidas e agudas. Unguento: em regiões espessas com uso oclusivo, para aumentar a capacidade de penetração na pele. Gel e Loção: em áreas com pelo. Por possuírem álcool e propilenoglicol podem causar ardência e prurido.

11 QUE POTÊNCIA DE CORTICOSTERÓIDE DEVO UTILIZAR NO TRATAMENTO?

12 ANATOMIA DA REGIÃO VULVAR
Estrutura heterogênea Monte de Vênus e lábios maiores = axila e couro cabeludo

13 Glândulas Sudoríparas Cornificado ou Membrana Mucosa
Características Morfológicas da Vulva Estrutura Anatômica Tipo de Epitélio Glândulas Sudoríparas Glândulas Sebáceas Pêlos Terminais Monte de Vênus Cornificado + Lábio Maior (lateral) Lábio Maior (medial) -/+ Lábio Menor (lateral) - Lábio Menor (medial) Cornificado ou Membrana Mucosa Períneo + = Presente; /+ = Algumas vezes presente; = Não presente

14 PENETRAÇÃO DOS CORTICOSTERÓIDES
POTÊNCIA a) Tipo b) Concentração c) Veículo PENETRAÇÃO PERCUTÂNEA a) Integridade da pele b) Variação regional c) Hidratação d) Idade do paciente e) Metabolismo

15 Tabela da Penetração da Hidrocortisona Através
INTEGRIDADE DA PELE Tabela da Penetração da Hidrocortisona Através da Pele Modificada TRATAMENTO PENETRAÇÃO RELATIVA Nenhum Strip Oclusão (plástico por 10hs) Vesícula por Cantaridina Strip + Oclusão

16 Vulva é semelhante a face !
Variação Regional / Idade Absorção Percutânea de Hidrocortisona e Testosterona (Mulheres Pré X Pós-menopausadas; n= 20) Componentes Local Pré X Pós Absorção % Hidrocortisona Braços Pré 2.8 ± 2.4 Pós 1.6 ± 1.2 Vulva 8.1 ± 4.1 4.4 ± 2.8 Testosterona 20.2 ± 8.1 14.7 ± 4.2 25.2 ± 6.8 24.3 ± 5.4 Vulva é semelhante a face !

17 HIDRATAÇÃO / OCLUSÃO > PENETRAÇÃO OCLUSÃO UMIDADE ( TEWL)
PREGAS CUTÃNEAS ROUPAS TECIDOS ABSORVENTES Contato: Urina + Secreções Vaginais OCLUSÃO UMIDADE ( TEWL) > PENETRAÇÃO

18 Contato com secreções Vaginais / Urina
HIDRATAÇÃO / OCLUSÃO Características Topográficas da Pele Vulvar: Estrutura Anatômica Oclusão Pele / Pele Pele / Roupa Contato com secreções Vaginais / Urina Monte de Vênus - + Lábio Maio (lateral) (+) Lábio Maior (medial) Lábio Menor (lateral) Lábio Menor (medial) Períneo + = Presente; (+ ) = Possível; = Improvável

19 HIDRATAÇÃO / OCLUSÃO Parâmetros biofísicos do Antebraço e grandes lábios em Mulheres pré-menopausadas (n=9) Antebraços Lábios Maiores P TEWL, g-m-2-h-1 Capacitancia, u.a. Fluxo sanguíneo, u.a. 4.7 ± 0.5 82.1 ± 2.1 22.0 ± 3.0 19.7 ± 4.6 104.6 ± 8.2 59.5 ± 7.4 < 0.05 < 0.001 TEWL (Evaporimeter); Capacitância, (Corneometer) e Fluxo Sangüíneo (Laser Doppler); u.a.= Unidades arbitrárias; P= probabilidade de erro no “T”

20 Corticóide tópico em doença vulvar
POTÊNCIA Padronizada pelo vasoconstrictor. Quanto maior a potência, mais efeitos colaterais. Influenciada por: veículo, tempo e modo de uso

21 Corticóide tópico em doença vulvar
A potência depende: Fórmula do corticóide Concentração do esteróide Veículo Frequência e quantidade de aplicação Tempo de utilização

22 CLASSIFICAÇÃO DOS CORTICOSTERÓIDES TÓPICOS

23

24

25 Proprionato Clobetasol 0,05%
Corticóides Tópicos Creme ou Pomada Proprionato Clobetasol 0,05% Clob-X Therapsor Psorex Diproprionato Betametasona 0,05% Dermovate Diprosone Valerato Betametasona 0,1% Betaderm Furoato Mometasona 0,1% Elocon Topison Hidrocortisona 1% Berlison

26 CORTICÓIDE TÓPICO Efeitos Colaterais Atrofia da epiderme
Atrofia da derme (formação de estrias) Teleangiectasias Dermatite de rebote

27 Corticóide em doença vulvar Contra-indicações sistêmicas:
Úlcera péptica Diabetes Tuberculose Hipertensão Insuficiência renal Tromboses Osteoporose

28 Corticóide em doença vulvar Outras contra-indicações:
Micoses Impetigo bacteriano Acne Viroses Urticária crônica

29 Qual o melhor corticóide?
DEPENDE: Condição a ser tratada Idade da paciente Tempo necessário para o tratamento Possíveis efeitos colaterais

30 Líquen crônico simplex
DOENÇAS VULVARES Líquen escleroso Psoríase Líquen crônico simplex Líquen plano Dermatite / Eczema Doenças bolhosas

31 Usar o corticosteróide de melhor potência efetiva
Não necessariamente o mais Alto ou mais Baixo Prevenção de Taquifilaxia Dermatose alérgica e/ou irritativas; Pruridos inespecíficos - Líquens P. Média / Baixa P. Muito Alta / Alta

32 LÍQUENS VULVARES Idade: > 12 anos em bula
- Propionato de Clobetasol em crianças Idade: > 12 anos em bula Ciclo de 3 meses, uso off label Manter com baixa frequência J Am Acad Dermatol. 2001;44:803–806 Obstet Gynecol. 2001;98:588–591. Arch Dermatol. 1999;135:525–528 Arch Dermatol. 2004;140:702–706.

33 RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
Planejar o uso: processo agudo ou crônico? Escolher o corticosteróide de melhor potência efetiva. Nos tratamentos longos: monitorar os efeitos colaterais, taquifilaxia e alternar com outras alternativas terapêuticas. Evitar o uso prolongado em áreas sensíveis. Cuidado com a oclusão!

34 Corticóide em doença vulvar
LEMBRE-SE: Corticóide tópico não é “a cura”. É controle... Use a mais baixa potência que controle a doença. Doenças crônicas requerem tratamento longo. Esteróides tópicos podem potencializar infecções: (Cândida, Tínea, bactéria e escabiose)

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