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Síntese Unidade 1.4 Fernando Pessoa Mensagem.

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1 Síntese Unidade 1.4 Fernando Pessoa Mensagem

2 Síntese Mensagem Fernando Pessoa, Mensagem
«livro de poemas, formando realmente um só poema», organizado em torno dos números do brasão de Portugal, sobretudo o 5 das quinas Símbolos como tema e como processo Imagens-chave da história Nomes dos heróis Cifras heráldicas do brasão Palavras da língua portuguesa Fundamentos identificadores do «ser português»

3 Evolução do Império Português
Síntese Fernando Pessoa, Mensagem Estrutura simbólica Mensagem Brasão Mar Português O Encoberto Evolução do Império Português Idade do Pai Idade do Filho Idade do Espírito Os fundadores da nação portuguesa Os que deram continuidade ao Pai e alargaram o Império Idade ainda não concretizada, mas já anunciada As fases da existência Nascimento/ génese Realização (vida) Morte e Renascimento

4 Mito gerado à volta da figura do rei D. Sebastião
Síntese Fernando Pessoa, Mensagem O Sebastianismo Mito gerado à volta da figura do rei D. Sebastião 1.º Crença do povo no seu regresso, após a derrota em Alcácer Quibir (D. Sebastião, ente histórico: o «ser que houve», símbolo da decadência), como salvador da pátria: a possibilidade teórica do regresso físico do rei ajudou a criar a auréola de mito. 2.º O regresso iminente do Encoberto foi garante de sobrevivência política, seja porque congregou sob o mesmo pendão do sonho a Nação destroçada, seja porque estimulou o instinto de conservação nacional, seja ainda porque foi o lugar do refúgio contra uma morte anunciada. 3.º Mito messiânico que se funda na esperança da vinda de um Salvador, que virá salvar e libertar o povo e restaurar o prestígio nacional. Alonso Sánchez Coello, D. Sebastião, 1575.

5 Síntese Fernando Pessoa, Mensagem O Sebastianismo Mito do Encoberto
 D. Sebastião mítico surge, na moderna poesia portuguesa, como paradigma da loucura heroica, como potenciador da esperança no ressurgimento da Pátria adormecida. Mito do Encoberto  Espectro, ideia, símbolo, o «ser que há», que fecunda o sonho e a loucura – o verdadeiro mito nacional, núcleo do profetismo que impregna a Terceira Parte da Mensagem, impulsionador do homem e, consequentemente, da História. Lima de Freitas, Painel de azulejos da Estação do Rossio, Lisboa, D. Sebastião: o Encoberto, 1995.

6 Síntese Fernando Pessoa, Mensagem O Sebastianismo
Desejo latente de renovação nacional que promove o regresso de D. Sebastião. Espera inconsequente que acentua o nosso atraso. Procura da revitalização nacional, sob o estandarte de um sonho comum. É no inconsciente nacional que o mito do Encoberto se guarda, apresentando-se como um motor poderoso do processo histórico, torna-se o sonho pelo qual vale a pena viver.

7 Síntese Fernando Pessoa, Mensagem O Quinto Império
 Império construído na esfera de uma identidade cultural, um império que a vontade e a esperança transformadora hão de por força (re)criar contra a decadência presente, contra a Nação adormecida.  Império civilizacional, de paz universal, espiritual, tendo como centro Portugal, que pressupõe o regresso de um Messias: o D. Sebastião mítico, coordenada simbólica da sua edificação.  Representação mental, uma atitude perante a nação e a nossa própria existência: a procura do nosso ser no mundo, como indivíduos e como Povo historicamente predestinado a recuperar o prestígio perdido.

8 Síntese Fernando Pessoa, Mensagem Exaltação patriótica Pátria = nação
conjunto humano unido por instituições comuns, tradições históricas e, acima de tudo, uma língua comum. Intenção do poeta:  transformação da sua pátria (decadente, incapaz de agir coletivamente e virada para um passado glorioso) em «nação criadora de civilização» através do poder do sonho. Processo:  evocação, com os olhos postos no futuro, dos heróis passados de Portugal, exemplos da vontade de mudança e da capacidade de ação, de modo a influenciar os portugueses do presente, transformando-os em agentes de construção do Portugal futuro.

9 Síntese Mensagem Fernando Pessoa, Mensagem Exaltação patriótica
«Brasão» «Mar Português» «O Encoberto» Envolto em nevoeiro, mas símbolo do espírito do homem das descobertas que cada português encerra em si. A origem predestinada e o património divino a defender. A capacidade criadora de Portugal.

10 Dimensão simbólica do herói Aspeto comum aos heróis:
Síntese Fernando Pessoa, Mensagem Dimensão simbólica do herói aquele que se eleva acima da medida humana comum na defesa de um ideal, pela sua energia, coragem e sabedoria. Herói Dois tipos de herói:  o que age por instinto sem apresentar consciência do alcance dos seus atos no futuro.  voluntário, consciente dos seus atos e de ter cumprido um dever contra o Destino. Aspeto comum aos heróis:  encontram-se envoltos por um misticismo de algo a cumprir, existem em função do futuro que nebulosamente prenunciam.

11 Dimensão simbólica do herói
Síntese Fernando Pessoa, Mensagem Dimensão simbólica do herói conjunto de valores que não tem tempo nem espaço, contrariamente ao facto histórico concreto, e que tipifica uma situação existencial comum a um povo. Mito  Transformação do mito em História: o modo como recria e sonha a vida de um grupo (Ulisses transformou-se em História para os portugueses por aquilo que representa na sua vivência interior; D. Sebastião permanece vivo na nossa memória coletiva como exemplo, como alma representativa de um conjunto de valores essenciais à construção do futuro).  Reconhecimento de um povo nos seus mitos: contributo para a construção de uma memória coletiva e de uma identidade própria, aspetos que prefiguram também um futuro comum.

12 Natureza épico-lírica da obra
Síntese Fernando Pessoa, Mensagem Natureza épico-lírica da obra Poesia épica sui generis – epo-lírica  A poesia da Mensagem é uma poesia epo-lírica, não só pela forma fragmentária como pela atitude introspetiva, de contemplação no espelho da alma, e pelo tom menor adequado.  Integra a matéria épica na corrente subjetiva, reduzindo-a a imagens simbólicas pelas quais o poeta liricamente se exprime.  Há assim na Mensagem uma dupla face de tédio e ansiedade, de cética lucidez e intuição divinatória.

13 Natureza épico-lírica da obra
Síntese Fernando Pessoa, Mensagem Natureza épico-lírica da obra Discurso épico: Passado histórico: exaltação de acontecimentos memoráveis e extraordinários, que veiculam uma visão heroica do mundo, protagonizados por figuras de alta estirpe (social e moral) que se impõem como seres superiores, de qualidades excecionais, capazes de executarem feitos extraordinários, gloriosos e singulares. Presente: resultado consequente desse passado remoto e mítico que se projeta no futuro. Recurso ao maravilhoso: confere grandeza à ação e transpõe a verdade histórica para a dimensão do mito. Uso narrativo da terceira pessoa.

14 Natureza épico-lírica da obra
Síntese Fernando Pessoa, Mensagem Natureza épico-lírica da obra Discurso lírico:  brevidade dos poemas, que encerram um valor próprio e isolado dos demais;  interiorização, mentalização da matéria épica que é reduzida a imagens simbólicas através das quais o sujeito poético se exprime;  expressão da subjetividade: presença «dominante» da primeira pessoa do presente;  confluência íntima entre o eu e o mundo, o tempo e o espaço.

15 Estrutura estrófica, a métrica e a rima
Síntese Fernando Pessoa, Mensagem Estrutura estrófica, a métrica e a rima Mensagem: 44 poemas Número de estrofes Estrofes Versos Rima Monóstrofos (3 poemas) Duas estrofes (15 poemas) Três estrofes (18 poemas) Quatro estrofes (5 poemas) Cinco estrofes (2 poemas) Seis estrofes (1 poema) Monósticos, dísticos, tercetos, quadras e quartetos, quintilhas, sextilhas, sétimas, nonas e décimas. Apresentam uma vasta gama de ritmos, indo do dissílabo ao dodecassílabo, passando pelos versos de três, quatro, seis, sete, oito, nove e dez sílabas. Grande variedade, que vai dos versos brancos aos versos rimados, dividindo-se estes em emparelhados, cruzados, interpolados, misturados, e que vai da rima rica à rima pobre, da rima aguda à rima grave e esdrúxula.

16 Estrutura estrófica, a métrica e a rima Poema: «O dos Castelos»
Síntese Fernando Pessoa, Mensagem Estrutura estrófica, a métrica e a rima Exemplificação: Poema: «O dos Castelos» Estrutura estrófica Métrica Rima • quatro estrofes irregulares: par / ímpar / par / ímpar – quadra / quintilha / dístico / monóstico. • versos decassilábicos: «A Eu/ro/pa/ jaz/, pos/ta/ nos/ co/to/ve/los»; • último verso da primeira estrofe: verso hexassilábico – «O/lhos/ gre/ gos/, lem/bran/do». • rima cruzada: primeira e segunda estrofes; • versos soltos ou brancos: terceira e quarta estrofes.

17 Características da linguagem
Síntese Fernando Pessoa, Mensagem Linguagem e estilo Características da linguagem Exemplos •Adjetivo de características abrangentes. •Desnudo; ungido. •Adjetivo duplicado. •Com bruta e natural certeza. •Adjetivo nominalizado. •Ai dos felizes. •Adjetivo separado do nome e realçado entre vírgulas. •Que arcanjo teus sonhos veio / Velar, maternos, um dia? •Advérbio de modo repetido. •Assim vivi, assim morri. •Emprego típico do particípio. •À espada em tuas mãos achada. •Interjeição emotiva e apelativa. •Ai dos felizes; Ah, quando.

18 Características da linguagem
Síntese Fernando Pessoa, Mensagem Linguagem e estilo Características da linguagem Exemplos • Inversão da ordem habitual das frases. •Três impérios do chão lhe a sorte apanha. •Neologismos. •Almar; beira-mágoa; praiar. •Nomes conceituais. •Mito; brasão; mistério; vigília. •Repetição do verbo. •Baste, basta, bastar. •Verbo intransitivo empregado transitivamente. •Assim vivi, assim morri a vida. •Verbo nominalizado, de sabor latino, no infinitivo. •O querer; o ser; o saber; ter é tardar. •… •…

19 Síntese Fernando Pessoa, Mensagem Linguagem e estilo
Recursos expressivos Exemplos • Aliteração. • Formidável vulto; […] os medos do mar sem fundo. • Anáfora. • É o som […] / É a voz […]. • Anástrofe. • Que, da obra ousada, é minha a parte feita. • Antítese. • A vida é breve, a alma é vasta. • Apóstrofe. • Ó mar anterior a nós […]. • Comparação. • É rumor dos pinhais que, como um trigo / De império, ondulam sem se poder ver. • Enumeração. • A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte.

20 Síntese Fernando Pessoa, Mensagem Linguagem e estilo
Recursos expressivos Exemplos • Gradação. • Quando a nau se aproxima […] / Mais perto […] / E no desembarcar […]. • Interrogação retórica. • Inutilmente? Não, porque o cumpri. • Metáfora. • Em baixo, a vida, metade / De nada, morre. • Metonímia. • (D. Filipa): princesa do Santo Graal […]; Madrinha de Portugal! • Personificação. • A Europa jaz, posta nos cotovelos. •… •…


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