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PublicouLetícia Martel Alterado mais de 11 anos atrás
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Segurança na Utilização de Produtos Fitofarmacêuticos
Redução do risco para o consumidor e para o ambiente na aplicação de produtos fitofarmacêuticos
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Segurança na Utilização de Produtos Fitofarmacêuticos
A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor O consumidor exige: Alimentos de qualidade Seguros para ele e família Alimentos saudáveis Boa apresentação Alimentos baratos
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor A segurança alimentar pressupõe, entre outros assuntos, que os resíduos de produtos fitofarmacêuticos no alimento não constitua perigo para quem consumir esse alimento.
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Segurança na Utilização de Produtos Fitofarmacêuticos
A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor Que são resíduos A utilização de produtos fitofarmacêuticos na protecção das culturas pode dar origem a resíduos nos produtos agrícolas no momento da colheita, após o tratamento em armazém, ou nos produtos transformados, devendo a concentração desses resíduos, quando existentes, ser aceitável para os consumidores. A avaliação do risco que o uso do produto fitofarmacêutico pode acarretar para os consumidores é realizada pela EFSA (European Food Safety Authority), antes do estabelecimento comunitário do respectivo LMR.
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor No que se refere à utilização de produtos fitofarmacêuticos a legislação protege o consumidor ao definir os LMR (Limites Máximos de Resíduos)
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor Que são os LMRs Limite Máximo de Resíduos (LMR), é definido para cada binómio produto agrícola/substância activa e encontra-se publicado em legislação Comunitária, devendo ser respeitado pelos agentes económicos envolvidos no processo de produção e comercialização de produtos agrícolas.
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Limite Máximo de Resíduos (LMR)
A venda de um produto fitofarmacêutico só é autorizada pelas entidades oficiais se os resíduos nos alimentos tratados com esse produto se encontrarem a um nível definido como seguro para o Homem. A legislação existente, não apenas em Portugal mas praticamente em todo o mundo, protege o consumidor ao definir os LMR (Limites Máximos de Resíduos). Esses valores encontram-se publicados em Diário da República, bem como no sítio da DGADR - http//
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor
Os produtos agrícolas destinados ao consumo em Portugal, incluindo os produtos importados, deverão estar em conformidade com os LMR estabelecidos na lei. No caso da produção agrícola interna essa conformidade é conseguida através do cumprimento das condições de utilização constantes do rótulo ou emanadas pelos serviços oficiais.
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor Os LMR cumprem-se: Aplicando os produtos fitofarmacêuticos de acordo com as indicações do rótulo!
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor Os LMR cumprem-se respeitando: Doses de utilização Intervalo de segurança (IS) Quando existentes, o nº de aplicações e o intervalo entre aplicações.
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Intervalo de segurança (IS)
O Intervalo de Segurança representa o período de espera que decorre entre a última aplicação de um produto e a colheita. É determinado para as culturas em que é autorizada a utilização do produto e encontra-se definido no rótulo da embalagem. Intervalo de Segurança que é o período de tempo mínimo que deve decorrer entre a última aplicação do produto fitofarmacêutico na cultura e a colheita do correspondente produto agrícola de modo a garantir que, na altura da colheita, a concentração de resíduos nesse produto agrícola não ponha em risco a saúde do consumidor. Número máximo de aplicações e intervalo entre aplicações Quando existe, esta informação vem expressa nos rótulos dos produtos. A utilização de produtos fitofarmacêuticos de acordo com as boas práticas agrícolas garante a produção de alimentos de qualidade e níveis de resíduos à data da colheita, sem riscos para a saúde do consumidor.
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor Cumprimento das indicações do rótulo As doses de aplicação A dose correcta está indicada no rótulo e deverá ser rigorosamente respeitada pelo agricultor.
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor Cumprimento das indicações do rótulo Intervalo de segurança (IS) O Intervalo de Segurança representa o período de espera que decorre entre a última aplicação de um produto e a colheita. É determinado para as culturas em que é autorizada a utilização do produto e encontra-se definido no rótulo da embalagem. Intervalo de Segurança que é o período de tempo mínimo que deve decorrer entre a última aplicação do produto fitofarmacêutico na cultura e a colheita do correspondente produto agrícola de modo a garantir que, na altura da colheita, a concentração de resíduos nesse produto agrícola não ponha em risco a saúde do consumidor. .
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor Cumprimento das indicações do rótulo Intervalo de segurança (IS) Para produtos agrícolas armazenados, o Intervalo de Segurança é o período de tempo mínimo que deve decorrer entre o tratamento em armazém e o consumo ou venda desse produto, de modo a garantir que, na altura do consumo ou venda, a concentração de resíduos no produto agrícola tratado não ponha em risco a saúde do consumidor. .
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A utilização de produtos fitofarmacêuticos e o consumidor Cumprimento das indicações do rótulo . Número máximo de aplicações e intervalo entre aplicações Quando existe, esta informação vem expressa nos rótulos dos produtos.
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Períodos a respeitar Período de reentrada nas parcelas tratadas Todos os produtos que exijam um período de espera para reentrada, têm essa indicação no rótulo. Como medida preventiva é necessário identificar que o campo está tratado e que é proibida a entrada. Vinha tratada Proibida a entrada
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Leitura do rótulo O rótulo contém toda a informação sobre o produto, sua correcta utilização e recomendações; É obrigatório ler e seguir as suas instruções. Diferentes partes do rótulo:
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Impacte Ambiental Qualquer pessoa que utilize produtos fitossanitários é responsável pelos danos ambientais causados por estes produtos
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As contaminações ambientais com produtos foitofarmacêuticos resultam de: Negligência ou falta de conhecimento
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A contaminação ambiental pode ser devida a: Utilização de produtos de elevada acção residual (Cada vez existem menos) Uso continuado de produtos com efeitos nefastos sobre inimigos naturais das pragas ou doenças que se pretendem combater, ou sobre organismos úteis. Má utilização dos produtos no que se refere a doses, derrames na preparação da calda e enchimento do depósito, má aplicação (fora do alvo), incorrecta limpeza do equipamento de aplicação, mau armazenamento, e má gestão das embalagens vazias.
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A contaminação ambiental pode acontecer: Na água Águas superficiais Poços Canais Lagos / Lagoas Rios Águas subterrâneas No solo No ar Segurança na Utilização de Produtos Fitofarmacêuticos
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A contaminação da água Escorrimento Armazém Preparação da calda Lençol de água
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A contaminação da água Embalagens enterradas Aquífero Água contaminada
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Produto fitofarmacêutico Chuva Raios ultra violetas Fotodecomposição Metabolização Degradação microbiana Degradação fisico-química Absorção Fase Gasosa Fase Líquida Fase Sólida
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impacto dos produtos sobre as espécies não visadas A escolha criteriosa do produto fitofarmacêutico, e um sistema de protecção integrado, reduzem significativamente o impacto dos produtos sobre as espécies não visadas
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impacto dos produtos sobre as espécies não visadas Os efeitos indirectos da incorrecta utilização dos produtos fitofarmacêuticos faz-se sentir sobre espécies: Aves Organismos aquáticos Abelhas Organismos auxiliares Mamíferos
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impacto dos produtos sobre as espécies não visadas Aves Através da alimentação directa de sementes tratadas, no caso de granívoras, ou de insectos ou outros animais contaminados, no caso das aves insectívoras ou carnívoras, respectivamente. Contaminação das zonas de nidificação, quando existe deriva na aplicação dos produtos
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impacto dos produtos sobre as espécies não visadas Organismos aquáticos Os organismos aquáticos são extremamente interdependentes na cadeia alimentar. A simples perturbação das algas ou de um crustáceo pode afectar muitíssimo todas as outras espécies. A poluição acidental (derrame ou lavagem do pulverizador) de um curso de água pode ter consequências graves numa extensão de muitos quilómetros
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impacto dos produtos sobre as espécies não visadas Abelhas A polinização e a produção de mel são as duas razões fundamentais para o cuidado a ter com as abelhas quando se aplicam produtos fitofarmacêuticos. A escolha dos produtos e a época de tratamento são bastante importantes. Privilegiar produtos que não afectem as abelhas e não fazer tratamentos durante a floração com produtos prejudiciais às abelhas.
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impacto dos produtos sobre as espécies não visadas Organismos auxiliares Muitos organismos têm uma acção benéfica no combate às pragas das plantas pois exercem sobre estas algum controlo. A utilização continuada de produtos não selectivos destes organismos leva à sua eliminação e consequente proliferação das pragas que se querem combater
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impacto dos produtos sobre as espécies não visadas Mamíferos Independentemente do lugar que ocupam na cadeia alimentar, os mamíferos estão particularmente expostos à contaminação por pesticidas. Particular atenção deve dar-se à utilização de produtos fitofarmacêuticos em zonas onde abundam as espécies selvagens (parques, florestas..)
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