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CURSO 3 – VACINAS Tipos de Vacina Prof. Carlos R. Zanetti.

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1 CURSO 3 – VACINAS Tipos de Vacina Prof. Carlos R. Zanetti

2 Passiva ANTICORPO TIPOS DE IMUNIZAÇÃO Ativa ANTÍGENO

3 Ac HOMÓLOGOS IMUNIZAÇÃO PASSIVA Ac HETERÓLOGOS

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6 TIPOS DE VACINAS

7 Macromoléculas purificadas
TIPOS DE VACINAS Organismos inteiros Macromoléculas purificadas

8 TIPOS DE VACINAS Organismos inteiros Atenuadas Inativadas

9 Vacinas atenuadas são constituídas de microrganismos obtidos através da seleção de cepas naturais (selvagens) e atenuadas através de passagens em meios de cultura especiais, ou em diversos hospedeiros, ou por manipulação genética. Provocam infecção similar à natural e por isso têm, em geral, grande capacidade protetora com apenas uma dose e conferem imunidade a longo prazo, possivelmente por toda a vida.

10 VACINAS ATENUADAS

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13 Vacinas atenuadas e inativadas têm características diferentes.
As vacinas atenuadas, em geral, promovem proteção mais completa e duradoura com menor número de doses. Podem causar doença em pacientes imunocomprometidos.

14 Diferenças entre vacinas atenuadas e inativadas

15 Vacinas atenuadas X Vacinas inativadas

16 VACINAS ATENUADAS As vacinas atenuadas de que dispomos hoje são: Vacina contra a tuberculose (BCG) Vacina oral contra a poliomielite (tipo Sabin) Vacina contra o sarampo Vacina contra a rubéola Vacina contra a caxumba Vacina tríplice viral (contra sarampo/ caxumba/ rubéola) Vacina dupla viral (contra sarampo/ rubéola) Vacina contra a catapora (varicela) Vacina contra a varíola Vacina contra a febre amarela

17 BCG Bacilo de Calmete-Guérin (M. bovis)
13 anos de atenuação, através de 231 passagens em meio de cultura. 1921 – início dos ensaios clínicos 1927 – liberado para uso humano 1929 – 72 mortes após vacinação (n=250) Vacina humana mais antiga em uso

18 BCG Composição: - bacilos vivos atenuados de Mycobacterium bovis e glutamato de sódio. (X 5.000)

19 Contra-indicações A vacina BCG além de ser contra-indicado para os imunodeficientes e imunocomprometidos. Não deve ser administrada em crianças com peso inferior a 2 kg, pois elas apresentam maior índice de complicações locais. Também é contra-indicada quando a criança apresenta lesões ativas extensas na pele. Nessas situações, existe o risco da bactéria contida na vacina infectar as lesões de pele.

20 VACINAS CONTRA POLIO Franklin Delano Roosevelt

21 POLIOMIELITE Enterovirus (RNA) Três sorotipos: 1, 2, 3
Patogênese: - O vírus entra através da boca e aloja-se no intestino - Replica-se na laringe e trato GI e migra para linfonodos - Migra via vasos linfáticos e sangüíneos para o SNC - Espalha-se para as fibras nervosas Estatísticas clínicas: Período de incubação: 6-20 dias 95% são assintomáticos 4%-8% sintomas menores não específicos 1%-2% meningite asséptica não paralítica Enterovirus (RNA) Três sorotipos: 1, 2, 3 Imunidade heterotrópica mínima entre sorotipos

22 Segundo a OMS, 1 em cada 200 infecções leva à paralisia irreversível (normalmente de membros inferiores). Dentre estes casos, 5%-10% morrem por paralisia dos músculos respiratórios. Pulmão de ferro

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24 Há dois tipos de vacinas disponíveis contra o vírus da poliomielite: inativada e atenuada
Albert B. Sabin Jonas Salk

25 John Enders – Prêmio Nobel em 1954 Desenvolveu método de cultivo do vírus da polio em células não neurais, possibilitando a produção de vírus em cultura, posteriormente inativado por Jonas Salk ou atenuado por Albert Sabin.

26 Vacina oral atenuada Contém os 3 sorotipes Cultivada em células Vero
Contém neomicina e estreptomicina Vírus vacinal liberado nas fezes por até 6 semanas Altamente eficaz em induzir imunidade: 50% imune após 1 dose 95% imune após 3 doses

27 VACINA ORAL ATENUADA Pontos positivos 1- sem injeções 2- gera imunidade no sangue e no intestino 3- gera dispersão do vírus vacinal na natureza 4- gera imunidade de longa duração (provavelmente vida toda)

28 VACINA ORAL ATENUADA Pontos negativos 1- reversão do vírus para a forma selvagem 2- perigosa para imunocromprometidos

29 Contra indicações a) crianças imunodeprimidas (com deficiência imunológica congênita ou adquirida) b) crianças filhas de mãe HIV+ antes da definição diagnóstica. c) recém nascidos que permaneçam internados em unidade neonatal por ocasião de idade de vacinação. d) crianças que estejam em contato domiciliar ou hospitalar com pessoa imunodeprimida. e) pessoas submetidas a transplante de medula óssea ou órgãos sólidos. f) história de complicação paralítica (paralisia flácida) após dose anterior de vacina oral contra poliomielite - VOP.

30 MMR- tríplice viral (Sarampo/Caxumba/Rubéola)

31 SARAMPO RUBÉOLA CAXUMBA

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33 Síndrome associada à Rubéola
Microencefalia Catarata

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35 Vacina contra Febre amarela

36 Vacina contra Febre amarela
A vacina contra a febre amarela (17D) é elaborada com o vírus vivo atenuado, produzida no Brasil. Em 95% das pessoas o efeito protetor ocorre uma semana após a aplicação. Confere imunidade por, pelo menos, 10 anos (provavelmente por toda a vida). Pode ser utilizada a partir dos 9 meses de idade. É aplicada por via subcutânea na região deltóidea (braço).

37 Vacina contra Febre amarela
Composição A vacina contra a febre amarela é constituída de vírus vivos atenuados, derivados da linhagem 17D, cultivados em ovos embrionados de galinha. No Brasil, utiliza-se a vacina produzida na Fundação Oswaldo Cruz – Bio Manguinhos, que contém, além da linhagem vacinal atenuada, sacarose e glutamato como estabilizadores e eritromicina.

38 Vacina contra Febre amarela
Indicação: - Crianças com mais de 9 meses de idade, residindo e/ou viajando para áreas endêmicas(AP, TO, MA, MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF) OBS: em situações de epidemia ou surtos pode-se antecipar a idade da vacinação para 6 meses. - Pessoal de laboratório suscetível à exposição de vírus amarílico selvagem.

39 Vacina contra Febre amarela
Contra-indicações Crianças com 4 meses ou menos de idade, devido ao risco de encefalite viral (contra-indicação absoluta). Gestantes, em razão de um possível risco de infecção para o feto. Pessoas com  imunodeficiências associadas à doenças ou a terapêutica:  infecção pelo HIV,  neoplasias em geral (incluindo leucemias e  linfomas), Aids, corticoterapia, quimioterapia ou radioterapia. Pessoas que tenham alergia a ovos. Pessoas com alergia a eritromicina. Pessoas com antecedentes de reação alérgica a dose prévia da vacina anti-amarílica.

40 VACINAS INATIVADAS são obtidas de diversos modos:
1. microorganismos inteiros e inativados por meios físicos ou químicos, geralmente o formaldeído, de tal modo que perdem sua capacidade infecciosa, mas mantêm suas propriedades protetoras. 2. Produtos tóxicos dos microrganismos inativados. 3. Vacinas de Subunidades ou de fragmentos de microorganismos.

41 VACINAS INATIVADAS 4. Vacinas obtidas por engenharia genética.
5. Vacinas glico-conjugadas, em que os componentes polissacarídeos citados são conjugados a proteínas (toxóides) criando-se um complexo capaz de provocar resposta imunológica.

42 As vacinas inativadas de que dispomos hoje são: Vacina contra polio (tipo Salk)
Vacina tríplice bacteriana (Difteria, Tétano e Coqueluche) Vacina Dupla (contra Difteria, Tétano) Vacina contra hepatite A Vacina contra hepatite B Vacina combinada contra as hepatites A e B Vacina contra o Haemophilus influenza b Vacina contra a doença meningocócica Vacinas contra a doença pneumocócica Vacina contra a Gripe (vírus influenza) .

43 Macromoléculas purificadas
VACINAS INATIVADAS Organismos inteiros Macromoléculas purificadas Toxóides Polissacarídeos capsulares Antígenos recombinantes

44 Vacina Polio Inativada
Contém os 3 sorotipos de vírus Cultivada em células Vero Inativada com formaldeído Contém 2-fenoxietanol, neomicina, estreptomicina e polimixina B Administrada pela via intra-muscular. altamente eficaz em produzir imunidade: 90% imune após 2 doses 99% imune após 3 doses

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46 VACINA CONTRA INFLUENZA
                                                 São conhecidos 3 tipos de vírus da influenza: A, B e C. Os tipos A e B causam maior morbidade e mortalidade.

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48 acúmulo de mutações epidemia branda
Antigenic drift acúmulo de mutações epidemia branda

49 Troca de material genético novo vírus – grande epidemia
Antigenic shift Troca de material genético novo vírus – grande epidemia

50 Já existe uma vacina atenuada administrada por via nasal
Vacina contra a gripe Vacina contém duas amostras inativadas de Influenza A e um tipo de Influenza B Já existe uma vacina atenuada administrada por via nasal

51 Macromoléculas purificadas
VACINAS INATIVADAS Organismos inteiros Macromoléculas purificadas Toxóides Polissacarídeos capsulares Antígenos recombinantes

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53 Difteria (Corynebacterium diphtheriae)
Toxóides Difteria (Corynebacterium diphtheriae) Coqueluche/tosse comprida (Bordetella pertussis) Tétano (Clostridium tetani )

54 Clostridium tetani

55 Corynebacterium diphtheriae

56 Bordetella pertussis

57 ESQUEMA DE PRODUÇÃO DE TOXÓIDES
                                                                                          Crescimento da bactéria em meio de cultura Isolamento e purificação das toxinas                                             

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59                                                                                          Adição de adjuvantes                                             

60 Vacina tríplice bacteriana
DPT Aplicada em crianças até seis anos e 11 meses (depois - dT) Recomenda-se uma dose de reforço a cada 10 anos. Apesar de ser eficaz, provoca requentes eventos adversos, geralmente atribuídos ao componente pertussis. Os eventos adversos sistêmicos são: - febre alta - choro persistente - convulsão - síndrome hipotônico-hiporresponsiva - encefalopatia - choque anafilático

61 São contra-indicações à vacina da coqueluche:
idade acima de 7 anos; ocorrência de manifestações neurológicas (convulsão, no prazo de 3 dias, ou encefalopatia, até 7 dias após a vacinação) - esses eventos são muito raros e devem ser excluídas outras causas; colapso ou choque (quadro em que a criança fica muito pálida, perde a consciência e não reage a estímulos, que geralmente ocorre em crianças que têm febre alta após a vacina DPT; apesar de assustador, o quadro tem evolução benigna e não deixa sequelas) dentro de 48 horas após a administração da vacina contra a coqueluche.

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63 TIPOS DE VACINAS Toxóides Antígenos recombinantes
Macromoléculas purificadas Toxóides Antígenos recombinantes Polissacarídeos capsulares

64 Hepatite B ~ 350 milhões de portadores do HBV no mundo Cada ano mortes devidas à cirrose e câncer de fígado Vírus contraído através de contato com sangue contaminado e contato sexual. Infecção com freqüência elevada entre usuários de drogas injetáveis e homossexuais masculinos

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66 Vacina recombinante contra Hepatitis B Saccharomyces cerevisiae
Recombinant antigen Vaccine

67 TIPOS DE VACINAS Toxóides Antígenos recombinantes
Macromoléculas purificadas Toxóides Antígenos recombinantes Polissacarídeos capsulares

68 Haemophilus influenza tipo B (Hib)
bactéria capsulada Antes da vacinação, Hib era o agente que mais comumente causava meningite bacteriana (600 mortes ano/EUA), além de outras seqüelas como surdez, retardo mental e ataque epilético.

69 É uma vacina liofilizada do polissacarídeo capsular poliribosil-ribitol fosfato (PRP) purificado de Hib, covalentemente ligado ao toxóide tetânico. O polissacarídeo de Hib é preparado a partir do Hib, cepa e, após ativação com brometo de cianogênio e extração com um separador adípico de hidrazida, é combinado ao toxóide tetânico através de condensação com carbodimida. Após a purificação, o conjugado é liofilizado em presença de lactose como estabilizador. É indicada para imunização ativa de todos os bebês a partir de 2 meses de idade, contra a doença causada por Haemophilus influenzae tipo b.

70 Contra indicações NÃO DEVE SER ADMINISTRADA A INDIVÍDUOS COM CONHECIDA HIPERSENSIBILIDADE A QUALQUER COMPONENTE DA VACINA, OU A INDIVÍDUOS TENDO APRESENTADO SINAIS DE HIPERSENSIBILIDADE APÓS ADMINISTRAÇÃO PRÉVIA DE VACINAS Hib.

71 http://portal. saude. gov. br/portal/svs/visualizar_texto. cfm
atenuadas inativadas

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