A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

A dignidade e a cultura do trabalho

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "A dignidade e a cultura do trabalho"— Transcrição da apresentação:

1 A dignidade e a cultura do trabalho
Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo. Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza. Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

2 A dignidade e a cultura do trabalho
Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo. Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza. Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

3 A dignidade e a cultura do trabalho
Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo. Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza. Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

4 A dignidade e a cultura do trabalho
Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo. Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza. Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

5 A dignidade e a cultura do trabalho
Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo. Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza. Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

6 A dignidade e a cultura do trabalho
Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo. Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza. Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

7 A dignidade e a cultura do trabalho
Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo. Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza. Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

8 A dignidade e a cultura do trabalho
Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo. Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza. Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

9 A dignidade e a cultura do trabalho
Nada causa à sociedade atual tanto terror quanto a ameaça do desemprego. Não poder trabalhar assusta não só pela ameaça da miséria, mas também pelo estigma moral que o ócio gera já que, na sociedade, ser trabalhador é visto como atestado de dignidade, o que revela uma cultura retrógrada fundamentada em relações de trabalho ainda medievais. Na atualidade, por não mais fazerem sentido as leis religiosas e políticas que regiam o trabalho medieval, não mais faz sentido a associação entre o emprego de alguém e a moral dessa pessoa. Ao contrário da moral, o trabalho é vendável, e — assim como não se julga um indivíduo pelo que ele vende ou pelo que ele pode vender — julgar moral ou imoral uma pessoa por seu trabalho é julgá-la pela capacidade de fazer bem a ela própria, o que em nada se relaciona à sua dignidade ou à sua honestidade. Ainda assim, a máscara do “sou trabalhador” ainda engana o a sociedade com sua aparência de imaculada abnegação, que oculta tanto igualmente imaculada honestidade, quanto manchadas reputações, e tratar o trabalhador por sua máscara traz prejuízos a ele mesmo. Tanto governos, quanto sociedades têm atitudes erradas ante à pessoa. Por desrespeito do governo, escravos – ou quase escravos – são ainda mantidos, por exemplo, sob o poder dos patrões tiranos, já que esses servos não encontram segurança ou amparo legal para si e para suas famílias sob os braços do Estado, como no caso dos trabalhadores colombianos descobertos em 2011 na cidade de São Paulo produzindo, em regime de escravidão, roupas para a marca Zara. Por incompreensão da sociedade — não bastasse a ausência do governo —, esses e outros trabalhadores, pelo desejo de serem morais e dignos ante os olhos das pessoas, se mantêm presos ao serviço que os dignifica, mas os escraviza. Se entendida como o respeito que se pode inspirar aos outros, a dignidade que emana do trabalho ao trabalhador não é mais que obra do preconceito herdado de outras eras. Todas as vantagens que se pode tirar do trabalho, próprio ou alheio, são como outras quaisquer vantagens comerciais: medidores frios do sucesso em qualquer condição do esforço individual, mas nunca — embora fontes de admiração — fontes de respeito, ou indicadores de moralidade.

10 Redação para o ENEM CASDVest 2013 – Pré-CASD

11 FALTAM 03 SEMANAS PARA O ENEM

12 critérios de correção (200 pontos cada)
Competência Traduzindo... Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua escrita. Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo argumentativo em prosa. Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Domínio da variante culta utilizada Adequação ao tema e à forma Argumentação e coerência Coesão Proposta de resolução 1 2 3 4 5

13 domínio da variante culta
Critérios de correção •Nota máxima = poucos desvios não reincidentes •Desvios muito graves (2012): • falhas triviais de concordância verbal • quebras sintáticas • graves problemas de pontuação • desvios graves de grafia e de acentuação •uso de maiúsculas e minúsculas 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução

14 Critérios de correção Às vezes, repetir palavras é necessário! Poupe a formalidade: Não use termos que não sejam de seu pleno domínio 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução

15 adequação ao tema e à forma
Critérios de correção TEMA • Coletânea • dois textos verbais • um texto com imagem • Frase-tema CUIDADO! •O tema vem da frase e dos textos • use o mais restrito dos textos 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução

16 análise de tema – ENEM 2011 Tema na prova: Critérios de correção
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO, apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução

17 VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO
Critérios de correção VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução No Guia do Participante: • Expectativa sobre o desenvolvimento do tema da redação Para desenvolver adequadamente o tema, o participante deveria elaborar um texto posicionando-se diante da questão da privacidade nas redes sociais (...). • O que é tangenciar o tema? (...) se a redação abordar outros aspectos relacionados à inserção da informática na vida cotidiana, (...) poderá ser considerada como fuga parcial ao tema (...).

18 VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO
Critérios de correção VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução Os textos: Liberdade sem fio A ONU acaba de declarar o acesso à rede um direito fundamental do ser humano – assim como saúde, moradia e educação. No mundo todo, pessoas começam a abrir seus sinais privados de wi-fi, organizações e governos se mobilizam para expandir a rede para espaços públicos e regiões aonde ela ainda não chega, com acesso livre e gratuito. ROSA, G.; SANTOS, P. Galileu. Nº 240, jul (fragmento). A internet tem ouvidos e memória (...) As redes sociais são ótimas para disseminar ideias, tornar alguém popular e também arruinar reputações. Um dos maiores desafios dos usuários de internet é saber ponderar o que se publica nela. Especialistas recomendam que não se deve publicar o que não se fala em público (...) Disponível em: Acesso em: 30 jun (adaptado).

19 Critérios de correção No ENEM, a redação deve discutir um problema social atual. O problema a ser discutido é apresentado nos textos da coletânea. 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução

20 argumentação e coerência
Critérios de correção • Argumentação simples • tópicos frasais • não use ideias da coletânea • Avaliar o problema levantado • causas • situação atual • Recomendado: • interdisciplinaridade • fatos atuais como exemplos 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução

21 Parágrafos – ENEM 2007 Critérios de correção 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução De acordo com a Teoria da Educação das Espécies, o que possibilita a formação do mundo como conhecemos hoje foi a sobrevivência dos mais aptos ao ambiente. (...) Se no âmbito Biológico as variações são imprescindíveis à vida, no sociológico não é diferente. Uma vez todos iguais, seríamos atingidos pelos mesmos problemas sem perspectiva de resolução, já que todas as ideias seriam semelhantes.

22 proposta de resolução Formas de avaliação: Detalhada:
Critérios de correção 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução Formas de avaliação: • Presença da proposta x Ausência de proposta • Meios de realização detalhados x Meios de realização não detalhados Detalhada: • Relacionada à tese do texto • Considerar a argumentação • Quem pode implementá-la? • Como se pode implementá-la?

23 proposta de resolução • Proposta de resolução em redação nota 1000:
Critérios de correção • Proposta de resolução em redação nota 1000: Assim, com a finalidade de preparar a sociedade e a economia brasileiras para a chegada dos novos imigrantes, (...) O Estado deve oferecer incentivos às empresas que empregarem os recém-chegados; elas, por sua vez, devem prepará-los para o mercado brasileiro, oferecendo treinamentos adequados e cursos de Língua Portuguesa e, ainda, garantir seus direitos trabalhistas. (...) • Como o INEP avaliou: Conclui com uma proposta ampla e abrangente de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos(...). A proposta é coerente com as ideias desenvolvidas no texto. 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução

24 proposta de resolução Use palavras chave Tese: Proposta de resolução:
Critérios de correção Tese: (...) as redes sociais na internet adquirem extrema importância, visto que são os principais meios através dos quais as pessoas se relacionam diariamente. Proposta de resolução: (...) é importantíssimo que os governos incluam na agenda da universalização do acesso às redes, também ações educativas – palestras ou cursos – a fim de orientar os cidadãos sobre como funciona esse novo palco de relações. Atitudes como essa é que vão garantir, com dignidade, o acesso ao mundo virtual de relações. Use palavras chave 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução

25 proposta de resolução Use palavras chave • da tese Tese:
Critérios de correção Tese: (...) as redes sociais na internet adquirem extrema importância, visto que são os principais meios através dos quais as pessoas se relacionam diariamente. Proposta de resolução: (...) é importantíssimo que os governos incluam na agenda da universalização do acesso às redes, também ações educativas – palestras ou cursos – a fim de orientar os cidadãos sobre como funciona esse novo palco de relações. Atitudes como essa é que vão garantir, com dignidade, o acesso ao mundo virtual de relações. Use palavras chave • da tese 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução

26 proposta de resolução Use palavras chave • da tese Tese:
Critérios de correção Tese: (...) as redes sociais na internet adquirem extrema importância, visto que são os principais meios através dos quais as pessoas se relacionam diariamente. Proposta de resolução: (...) é importantíssimo que os governos incluam na agenda da universalização do acesso às redes, também ações educativas – palestras ou cursos – a fim de orientar os cidadãos sobre como funciona esse novo palco de relações. Atitudes como essa é que vão garantir, com dignidade, o acesso ao mundo virtual de relações. Use palavras chave • da tese • genéricas • “direitos humanos” • “educação” • “sociedade” 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução

27 O Estado pode e o povo tem poder!
proposta de resolução Critérios de correção Tese: (...) as redes sociais na internet adquirem extrema importância, visto que são os principais meios através dos quais as pessoas se relacionam diariamente. Proposta de resolução: (...) é importantíssimo que os governos incluam na agenda da universalização do acesso às redes, também ações educativas – palestras ou cursos – a fim de orientar os cidadãos sobre como funciona esse novo palco de relações. Atitudes como essa é que vão garantir, com dignidade, o acesso ao mundo virtual de relações. Use palavras chave • da tese • genéricas • “direitos humanos” • “educação” • “sociedade” O Estado pode e o povo tem poder! 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução

28 proposta de resolução Use palavras chave • da tese
Critérios de correção Tese: (...) as redes sociais na internet adquirem extrema importância, visto que são os principais meios através dos quais as pessoas se relacionam diariamente. Proposta de resolução: (...) é importantíssimo que os governos incluam na agenda da universalização do acesso às redes, também ações educativas – palestras ou cursos – a fim de orientar os cidadãos sobre como funciona esse novo palco de relações. Atitudes como essa é que vão garantir, com dignidade, o acesso ao mundo virtual de relações. Use palavras chave • da tese • genéricas • “direitos humanos” • “educação” • “sociedade” O Estado pode e o povo tem poder! As palavras chave são para o texto todo. 1) Domínio da variante culta utilizada 2) Adequação ao tema e à forma 3) Argumentação e coerência 4) Coesão 5) Proposta de resolução

29 sugestão de estrutura 1º parágrafo: Tese: apresente um problema Interdisciplinaridade 2º parágrafo: Causa do problema 3º parágrafo: Situação do problema OU O futuro sem o problema 4º parágrafo: Resolução para o problema Palavras-chave

30 DÚVIDAS?


Carregar ppt "A dignidade e a cultura do trabalho"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google